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Questões do ENEM e de vestibulares – Introdução à História
História/ 1º Bimestre – Professor José Knust
Estudante: _________________________________________ Turma:______
1. (Uem-pas 2015)
“Os sítios arqueológicos brasileiros são protegidos pela
Lei nº 3.924/61 e considerados bens patrimoniais da
União. Segundo sua importância científica ou
ambiental, porém, podem vir a ser tombados, o que
reforça as ações de preservação quanto à intervenção
humana”.
(PROENÇA, G. História da Arte, São Paulo: Ática,
2007, p. 14).
Esse tipo de legislação expressa uma preocupação
pública característica das sociedades modernas, a saber,
a percepção de que os processos acelerados de
urbanização e industrialização tendem a alterar
profundamente o meio ambiente e destruir os vestígios
das sociedades tradicionais. A esse respeito é correto
afirmar que
01) o Brasil foi o primeiro país ocidental a criar um
órgão governamental destinado a promover ações
coordenadas de preservação do patrimônio
histórico, inspirando legislações semelhantes em
vários países latinos, como a França e a Itália.
02) embora exista o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura,
que atua em todo o País, as leis brasileiras permitem
que políticas de proteção aos bens históricos e
artísticos também sejam propostas, aprovadas e
implementadas em níveis municipal e estadual.
04) a ideia de patrimônio cultural abrange uma grande
diversidade de expressões criativas, como o
folclore, a música popular, a culinária e os jogos, e
tende a ser contrastada com a ideia de bens culturais
industriais de massa.
08) a noção de patrimônio cultural adotada pela
legislação brasileira alcança apenas os bens
materiais, pois nunca se conseguiu que as
autoridades governamentais chegassem a um
acordo a respeito do valor e do conceito de bens
imateriais.
16) as ações de proteção ao patrimônio histórico estão
diretamente ligadas ao sentimento de que é preciso
impedir o desaparecimento dos traços do passado
das sociedades, mas há muito debate sobre o que
deve ser considerado objeto de cuidado ou
tombamento quando se trata de épocas recentes,
como o século XX.
2. (Enem 2014)
Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro
O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas
Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como
patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho
Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em
reunião do conselho realizada no Museu de Artes e
Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan e do
conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal
do queijo está “inserida na cultura do que é ser mineiro”.
Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.
Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o
que pertence à mesma categoria citada no texto está
representado em:
a)
b)
c)
d)
e)
3. (Uerj 2014)
É som de preto
de favelado
mas quando toca ninguém fica parado
(...)
O nosso som não tem idade, não tem raça
E não tem cor
Mas a sociedade pra gente não dá valor
Só querem nos criticar pensam que somos animais
Se existia o lado ruim hoje não existe mais
Porque o funkeiro de hoje em dia caiu na real
(...)
MC Amilcka
letras.mus.br
Projeto de lei 4124/2008
O movimento funk do Brasil constitui-se, hoje, em
atividade das mais relevantes. Consagrado como voz da
periferia, o funk põe em evidência, mais do que um
mero estilo musical, um modo de vida — a linguagem,
os signos e os emblemas — de uma parte da juventude
brasileira que até então foi praticamente invisível aos
olhos da nossa sociedade.
Adaptado de camara.gov.br.
A lei que transforma o funk em patrimônio cultural
imaterial do Rio de Janeiro foi aprovada em 2009.
A principal razão para esse reconhecimento legal está
associada à política de:
a) defesa de ritmos brasileiros
b) inclusão de grupos políticos
c) projeção de jovens intérpretes
d) valorização de manifestações populares
4. (Uern 2013)
Ao longo da história da humanidade, as pessoas têm
produzido objetos com as mais variadas intenções:
machados de pedra, roupas, utensílios domésticos, casas
etc. Nas mãos do historiador, esses e outros registros,
vistos como evidências históricas, são chamados de
documentos ou fontes históricas. Sobre as fontes
históricas, é correto afirmar que
a) as fontes não documentais perderam muito de sua
credibilidade após o advento da escrita, pois não são
consideradas oficiais.
b) só passam a ser consideradas fontes históricas
aquelas com comprovação científica em laboratórios,
no que diz respeito à datação e origem.
c) o patrimônio imaterial de uma sociedade também e
considerado como fonte histórica, uma vez que pode
retratar a própria essência dessa cultura.
d) os documentos oficiais, como inventários “post
mortem”, testamentos e certidões, têm maior respaldo
histórico, pois constituem conteúdo irrefutável.
5. (Enem 2012)
O que o projeto governamental tem em vista é poupar à
Nação o prejuízo irreparável do perecimento e da
evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio.
Grande parte das obras de arte até mais valiosas e dos
bens de maior interesse histórico, de que a coletividade
brasileira era depositária, têm desaparecido ou se
arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e
as relíquias da história de cada país não constituem o
seu patrimônio privado, e sim um patrimônio comum de
todos os povos.
ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e
histórico. O Jornal, 30 out. 1936. In: ALVES FILHO, I.
Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro:
Mauad, 1999 (adaptado).
A criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico
Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada
por ideias como as descritas no texto, que visavam
a) submeter a memória e o patrimônio nacional ao
controle dos órgãos públicos, de acordo com a
tendência autoritária do Estado Novo.
b) transferir para a iniciativa privada a responsabilidade
de preservação do patrimônio nacional, por meio de
leis de incentivo fiscal.
c) definir os fatos e personagens históricos a serem
cultuados pela sociedade brasileira, de acordo com o
interesse público.
d) resguardar da destruição as obras representativas da
cultura nacional, por meio de políticas públicas
preservacionistas.
e) determinar as responsabilidades pela destruição do
patrimônio nacional, de acordo com a legislação
brasileira.
6. (Ufpb 2012)
De acordo com Artigo 216 da Constituição Brasileira, o
patrimônio cultural é composto pelos bens de natureza
material e imaterial que fazem referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos da sociedade
nacional. Com base nessa concepção de patrimônio, é
correto afirmar:
a) Os bens culturais de natureza material são a culinária,
as festas e as danças.
b) Os bens culturais de natureza imaterial são os
palácios, as igrejas e os casarões.
c) O patrimônio cultural é uma das formas de
preservação da memória social.
d) O patrimônio cultural limita-se aos bens e modos de
vida das elites sociais.
e) Os bens culturais de uma sociedade negam a
existência de identidades coletivas.
7. (Ufpa 2011)
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
“Além de mobilizar multidões nas ruas de Belém, no
Pará, o Círio de Nazaré, que já é patrimônio imaterial
do Brasil, está perto de alcançar outro grande feito. A
procissão pode se tornar Patrimônio Imaterial da
Humanidade. Até o fim de agosto de 2010, uma
comissão da UNESCO decidirá em Paris se a romaria
católica receberá o título. A indicação foi feita através
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN). Foram reunidas, entre outras coisas,
informações, fotografias e cartas de apoio de grupos
envolvidos na festividade e dossiês.”
(Círio de Nazaré deve se tornar Patrimônio imaterial
da Humanidade. Retirado de
http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/posts/2010/
07/23/cirio-de-nazare-deve-se-tornar-patrimonio-
imaterial-da-humanidade-310367.asp
Acessado em 26-10-2010. Texto adaptado).
A notícia anuncia a intenção de o Círio de Nazaré
tornar-se patrimônio imaterial da Humanidade. A
festividade Nazarena pleiteia esse registro mundial
junto a UNESCO e já possui o documento nacional
porque, para instituições como o IPHAN, o Círio de
Nazaré significaria uma manifestação
a) católica que agrega multidões cristãs e associa a
brasilidade à identidade religiosa católica do povo
paraense e brasileiro, por meio de uma festa
organizada por uma irmandade e vivida por católicos
do Brasil e do mundo;
b) regional paraense, marcada pela musicalidade típica
e pela identidade étnico e religiosa de tradição
católica e do candomblé, que se juntam em uma
comemoração ecumênica que dura cerca de um mês.
c) da identidade cultural paraense/brasileira,
representada pela religiosidade popular, pela
culinária e por práticas simbólicas como o arraial, os
brinquedos de miriti, as fitas, os ex-votos dos
promesseiros e as festas como a da Chiquita.
d) da cultura paraense, que passa pelas várias
procissões, pela corrida do Círio e pela venda
generalizada de produtos regionais como a maniçoba
e o churrasco de peru, típicos alimentos que fazem
parte do tradicional almoço do Círio.
e) ecumênica, que une católicos, protestantes e cultos
afro-brasileiros na comunhão de interesses religiosos
e de paz e que por simbolizar o espírito de união
paraense e brasileiro, incentiva o desenvolvimento da
solidariedade entre os cultos e crenças.
8. (Enem 2010)
As ruínas do povoado de Canudos, no sertão norte da
Bahia, além de significativas para a identidade cultural,
dessa região, são úteis às investigações sobre a Guerra
de Canudos e o modo de vida dos antigos revoltosos.
Essas ruínas foram reconhecidas como patrimônio
cultural material pelo Iphan (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional) porque reúnem um
conjunto de
a) objetos arqueológicos e paisagísticos.
b) acervos museológicos e bibliográficos.
c) núcleos urbanos e etnográficos
d) práticas e representações de uma sociedade.
e) expressões e técnicas de uma sociedade extinta.
9. (Enem simulado 2009)
A Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desenvolveu o
projeto “Comunidades Negras de Santa Catarina”, que
tem como objetivo preservar a memória do povo
afrodescendente no sul do País. A ancestralidade negra
é abordada em suas diversas dimensões: arqueológica,
arquitetônica, paisagística e imaterial. Em regiões como
a do Sertão de Valongo, na cidade de Porto Belo, a
fixação dos primeiros habitantes ocorreu imediatamente
após a abolição da escravidão no Brasil. O Iphan
identificou nessa região um total de 19 referências
culturais, como os conhecimentos tradicionais de ervas
de chá, o plantio agroecológico de bananas e os cultos
adventistas de adoração.
Disponível em:
<http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConte
udo.do?id=14256&sigla=Noticia&retorno=detalheNoti
cia>. Acesso em: 1 jun. 2009. (com adaptações).
O texto acima permite analisar a relação entre cultura e
memória, demonstrando que
a) as referências culturais da população afrodescendente
estiveram ausentes no sul do País, cuja composição
étnica se restringe aos brancos.
b) a preservação dos saberes das comunidades
afrodescendentes constitui importante elemento na
construção da identidade e da diversidade cultural do
País.
c) a sobrevivência da cultura negra está baseada no
isolamento das comunidades tradicionais, com
proibição de alterações em seus costumes.
d) os contatos com a sociedade nacional têm impedido
a conservação da memória e dos costumes dos
quilombolas em regiões como a do Sertão de
Valongo.
e) a permanência de referenciais culturais que
expressam a ancestralidade negra compromete o
desenvolvimento econômico da região.
10. (Enem cancelado 2009)
O Cafundó é um bairro rural situado no município de
Salto de Pirapora, a 150 km de São Paulo. Sua
população, predominantemente negra, divide-se em
duas parentelas: a dos Almeida Caetano e a dos Pires
Pedroso. Cerca de oitenta pessoas vivem no bairro.
Dessas, apenas nove detêm o título de proprietários
legais dos 7,75 alqueires de terra que constituem a
extensão do Cafundó, que foram doados a dois escravos,
ancestrais de seus habitantes atuais, pelo antigo senhor
e fazendeiro, pouco antes da Abolição, em 1888. Nessas
terras, seus moradores plantam milho, feijão e mandioca
e criam galinhas e porcos. Tudo em pequena escala. Sua
língua materna é o português, uma variação regional
que, sob muitos aspectos, poderia ser identificada como
dialeto caipira. Usam um léxico de origem banto,
quimbundo principalmente, cujo papel social é,
sobretudo, de representá-los como africanos no Brasil.
Disponível em: <http://www.revista.iphan.gov.br>.
Acesso em: 6 abr. 2009 (adaptado).
O bairro de Cafundó integra o patrimônio cultural do
Brasil porque
a) possui terras herdadas de famílias antigas da região.
b) preservou o modo de falar de origem banto e
quimbundo.
c) tem origem no período anterior à abolição da
escravatura.
d) pertence a uma comunidade rural do interior do
estado de São Paulo.
e) possui moradores que são africanos do Brasil e
perderam o laço com sua origem.
11. (Uern 2015)
Leia os textos.
TEXTO 1
Quinta-feira, 9 de abril de 1992.
Dear Mimmy,
Não estou indo à escola. Nenhuma escola de Sarajevo
está funcionando. O perigo sobrevoa as colinas que nos
cercam. Apesar disso, tenho a sensação de que pouco a
pouco a calma está voltando. Já não se ouvem as fortes
explosões das granadas nem dos tiros. Só uma rajada de
vez em quando, depois o silêncio volta bem rápido [...].
Zlata.
(Disponível em:
http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/cla
udia_alencar/resumos/genero_diario.pdf.)
TEXTO 2
Umberto Eco é um intelectual que transita com rara
habilidade por áreas do pensamento que não se bicam.
Ele é um teórico respeitado no campo da semiótica e um
literato de mão-cheia. Veja parte de sua entrevista à
Revista Veja:
Veja – Na sua opinião, que impacto a internet vai ter na
cultura?
Eco – Pela primeira vez, a humanidade dispõe de uma
enorme quantidade de informação a um baixo custo. No
passado essa informação era custosa, implicava
comprar livros, explorar bibliotecas. Hoje, do centro da
África, se você estiver conectado, poderá ter acesso a
textos filosóficos em latim. É uma mudança e tanto.
(Disponível em:
http://veja.abril.com.br/especiais/digital4/entrevista.ht
ml.)
Em relação aos textos apresentados (um diário e uma
entrevista), e ao conceito de fonte histórica, é correto
afirmar que
a) o segundo texto não pode ser considerado fonte
histórica adequada, pois não contém comprovação
documental.
b) ambos são considerados fontes históricas e podem
servir como apoio e fundamentação para estudos
históricos.
c) o primeiro texto pode ser considerado uma fonte
fidedigna da história, pois está registrado num
documento escrito.
d) nenhum representa fontes históricas, pois estão
relacionados à cultura imaterial, referindo-se a relatos
orais e pessoais.
12. (Ufpb 2012)
A pintura é uma manifestação artística que pode ser
utilizada como fonte histórica, reforçando uma versão
da história. Nesse sentido, observe o quadro do pintor
paraibano Pedro Américo:
No campo da historiografia, essa imagem:
a) sintetiza o verdadeiro sentimento de toda a nação em
relação a Portugal.
b) expõe a luta de classes existente no país no período
da independência.
c) expressa o apoio popular ao processo de autonomia
política do Brasil.
d) representa uma visão heroica e romanceada da
separação política do país.
e) mostra a independência como anseio de grupos
subalternos.
13. (Ucs 2012)
O estudo e a escrita da História são realizados com base
em pesquisas documentais e interpretações de fatos
históricos. Como não é possível reconstruir o passado
tal como aconteceu, os historiadores utilizam fontes,
que podem ser interpretadas de maneiras diferentes, e,
por isso, existe uma grande diversidade de produções
historiográficas a respeito de um mesmo tema. No
decorrer do tempo, o conceito, o uso e o critério de
seleção das fontes históricas mudou.
Atualmente, é correto afirmar que
a) toda fonte histórica é necessariamente escrita, as
demais são consideradas fontes pré-históricas.
b) o historiador deve priorizar as fontes com notória
imparcialidade, tais como jornais e revistas, que
retratam o dia a dia de uma cidade, um estado ou
mesmo um país, da forma mais fiel possível.
c) filmes, obras literárias, histórias em quadrinho e
pinturas não podem ser consideradas fontes
históricas, pois não têm compromisso com a verdade.
d) as diversas manifestações artísticas, como escultura,
pintura ou uma canção, podem ser consideradas
fontes históricas, na medida em que retratam o
espírito de um tempo.
e) o documento escrito, de preferência o oficial,
imprime um caráter de seriedade ao trabalho do
historiador, evitando que ele trabalhe com mentiras e
falsificações.
14. (Ufpb 2007)
EM QUE SE DECLARA O MODO E A LINGUAGEM
DOS TUPINAMBÁS.
Ainda que os tupinambás se dividiram em bandos, e se
inimizaram uns com outros, todos falam uma língua que
é quase geral pela costa do Brasil, e todos têm uns
costumes em seu modo de viver e gentilidades; os quais
não adoram nenhuma coisa, nem têm nenhum
conhecimento da verdade, nem sabem mais que há
morrer e viver; e qualquer coisa que lhes digam, se lhes
mete na cabeça, e são mais bárbaros que quantas
criaturas Deus criou. Têm muita graça quando falam,
mormente as mulheres; são mui compendiosas na forma
da linguagem, e muito copiosos no seu orar; mas faltam-
lhes três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou
dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm
F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adorem;
nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos
padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor,
nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que
lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é
porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos
para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao
som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que
se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não
têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm
rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a
ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada
um vive ao som da sua vontade; para dizerem Francisco
dizem Pancico, para dizerem Lourenço dizem Rorenço,
para dizerem Rodrigo dizem Rodigo; e por este modo
pronunciam todos os vocábulos em que entram essas
três letras.
(SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do
Brasil em 1587 - Capítulo CL - Em que se declara o
modo e a linguagem dos tupinambás. In: VILLA, Marco
Antonio e OLIVIERI, Antonio Carlos. Cronistas do
Descobrimento. São Paulo: Ática, 1999, p. 144).
GLOSSÁRIO:
Gentilidades: paganismo, religião dos gentios.
Compendiosas: resumidas, sintéticas.
Copiosos: abundantes, grandes, extensos.
A obra de Gabriel Soares de Sousa constitui um dos
mais conhecidos exemplos de literatura dos
descobrimentos. Para os historiadores, trata-se de uma
FONTE HISTÓRICA.
No campo do conhecimento histórico, FONTE pode ser
conceituada como:
a) Documento verdadeiro, na medida em que é escrito
pelo historiador, um profissional especializado para
lidar com o passado.
b) Documento verdadeiro, pois há verdade histórica
apenas naquelas pessoas que testemunharam os fatos.
c) Tipo de vestígio ou registro de acontecimentos
humanos de uma determinada época, de que se valem
os historiadores, para construírem suas narrativas
históricas sobre essa época.
d) Documento verdadeiro porque é escrito, e o que
garante a verdade histórica é o desenvolvimento da
escrita.
e) Tipo de vestígio ou registro de acontecimentos
humanos de uma determinada época, a partir do qual
os historiadores constroem a verdadeira história
dessa mesma época.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
02 + 04 + 16 = 22.
[01] Incorreta. O Brasil não foi o primeiro país ocidental a criar uma legislação sobre o patrimônio cultural. A França
desde a Revolução Francesa já tinha esta preocupação e a Conferência de Atenas de 1931 elaborou o primeiro
documento sobre este tema.
[08] Incorreta. A legislação brasileira sobre o patrimônio cultural contempla também a arte imaterial.
Resposta da questão 2:
[C]
O único exemplo de patrimônio cultural imaterial que se relaciona com a produção do pão de queijo é o Ofício das
Paneleiras de Goiabeiras, no Espírito Santo. Os outros exemplos são materiais ou naturais.
Resposta da questão 3:
[D]
O texto destaca que a visão sobre o funk ultrapassa sua concepção musical ou elementos individuais como músicas ou
cantores, mas destaca sua origem e função social.
Resposta da questão 4:
[C]
A proposição [C] está correta. Os historiadores valorizam todos os registros históricos de uma civilização seja ele
escrito ou não. O patrimônio imaterial de uma sociedade como expressões culturais, músicas, saberes, festas, danças,
entre outros, são valorizados pelos historiadores como forma de expressão de uma determinada cultura. O Positivismo
do século XIX valorizava apenas documentos escritos, daí o termo Pré-História, ou seja, onde não há escrita não há
história. Porém a partir de 1950 com a Nova História tributária da Escola dos Analles ampliou-se a noção de
documento valorizando outras fontes históricas não escritas. As demais alternativas estão incorretas.
Resposta da questão 5:
[D]
Apesar de criada e desenvolvida durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, o discurso apresentado no texto não tem
um caráter autoritário, porém intervencionista e nacionalista; no entanto, tal política não é vista como uma agressão ou
ingerência do Estado sobre a vida privada e foi entendida de forma positiva pela sociedade.
Resposta da questão 6:
[C]
Tanto o patrimônio como a memória são realidades presentes. Vieram do passado, permanecem no presente, mas não
são o passado nem o presente. Podemos dizer que são marcas do passado no presente; estabelecem uma ponte entre a
fluidez do presente à inacessibilidade do passado. O patrimônio não é apenas monumentos ou obras artísticas, mas
qualquer produção humana no campo da cultura social, inclusive as manifestações não materiais.
Resposta da questão 7:
[C]
Festa tipicamente paraense, tornou-se conhecida em todo o país, reunindo o elemento religioso com práticas culturais
típicas da região.
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal, no Pará, foi Plácido José de Souza quem encontrou,
em 1700, às margens do igarapé Murutucú, a imagem de Nossa Senhora e em 1792, o Vaticano autorizou a realização
de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará.
Resposta da questão 8:
[A]
A questão permite uma dupla interpretação. O ENEM considera a alternativa “A” como correta, pois a preocupação do
Iphan foi preservar as ruínas, nas quais não se encontram elementos bibliográficos ou técnicos e não nos permite a
compreensão de questões étnicas. No entanto, a alternativa “D” também pode ser considerada, pois as ruínas das
construções de Canudos refletem o modo de vida da população daquela comunidade.
Resposta da questão 9:
[B]
Levando-se em conta as dimensões continentais do território brasileiro e a construção histórica da sociedade brasileira,
é natural a diversidade cultural existente no país. A preservação dos saberes de determinadas comunidades constitui-se
assim, em importante elemento de compreensão de aspectos socioculturais da história brasileira.
Resposta da questão 10:
[B]
As informações contidas no fragmento utilizado na questão e bem como a alternativa correta, sustentam a existência
de comunidades com características muito peculiares no interior paulista, no caso o bairro do Cafundó em Salto do
Pirapora, evidenciando-se assim a diversidade cultural existente no estado.
Resposta da questão 11:
[B]
Fonte Histórica: tudo aquilo que, produzido pelo homem ou trazendo traços de sua interferência, pode nos
proporcionar acesso à compreensão do passado humano.
Referência da citação: www.escritadahistoria.blogspot.com.br
A partir da definição apresentada acima, podemos concluir que os dois textos são fontes históricas e, logo, contribuem
para o estudo histórico.
Resposta da questão 12:
[D]
O quadro “Independência ou morte”, também conhecido como “o grito do Ipiranga”, foi produzido pelo pintor
brasileiro Pedro Américo, em Florença, encomendado por D. Pedro II e concluído em 1888. O imperador sempre foi
visto como grande incentivador da cultura e das artes e neste momento investia na Construção do Museu do Ipiranga,
hoje denominado Museu Paulista. É um quadro simbólico, que exalta um determinado evento, a proclamação da
Independência, destacando a figura do realizador no centro da tela.
Resposta da questão 13:
[D]
Somente a alternativa [D] está correta. A questão remete a historiografia Positivista e a Escola dos Analles. Para a
corrente Positivista que surgiu na segunda metade do século XIX só pode ser fonte documental quando há escrita, sem
escrita não há fonte histórica logo não há História. Daí surgiu a divisão entre Pré-História (sem História pois não há
fonte escrita) e a História que começou com a invenção da escrita. Na década de 1930 surgiu na França um grupo de
historiadores conhecido como a “Escola dos Analles” que rompeu com concepção Positivista de documento histórico.
Este grupo ampliou a noção de documento e manifestações artísticas em geral podem ser fonte documental na medida
em que retrata o espírito de um tempo. O grupo também começou a estudar outros temas como a história das festas, da
morte, da bruxaria, etc. com uma linguagem mais literária e menos acadêmica.
Resposta da questão 14:
[C]

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  • 1. Questões do ENEM e de vestibulares – Introdução à História História/ 1º Bimestre – Professor José Knust Estudante: _________________________________________ Turma:______ 1. (Uem-pas 2015) “Os sítios arqueológicos brasileiros são protegidos pela Lei nº 3.924/61 e considerados bens patrimoniais da União. Segundo sua importância científica ou ambiental, porém, podem vir a ser tombados, o que reforça as ações de preservação quanto à intervenção humana”. (PROENÇA, G. História da Arte, São Paulo: Ática, 2007, p. 14). Esse tipo de legislação expressa uma preocupação pública característica das sociedades modernas, a saber, a percepção de que os processos acelerados de urbanização e industrialização tendem a alterar profundamente o meio ambiente e destruir os vestígios das sociedades tradicionais. A esse respeito é correto afirmar que 01) o Brasil foi o primeiro país ocidental a criar um órgão governamental destinado a promover ações coordenadas de preservação do patrimônio histórico, inspirando legislações semelhantes em vários países latinos, como a França e a Itália. 02) embora exista o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura, que atua em todo o País, as leis brasileiras permitem que políticas de proteção aos bens históricos e artísticos também sejam propostas, aprovadas e implementadas em níveis municipal e estadual. 04) a ideia de patrimônio cultural abrange uma grande diversidade de expressões criativas, como o folclore, a música popular, a culinária e os jogos, e tende a ser contrastada com a ideia de bens culturais industriais de massa. 08) a noção de patrimônio cultural adotada pela legislação brasileira alcança apenas os bens materiais, pois nunca se conseguiu que as autoridades governamentais chegassem a um acordo a respeito do valor e do conceito de bens imateriais. 16) as ações de proteção ao patrimônio histórico estão diretamente ligadas ao sentimento de que é preciso impedir o desaparecimento dos traços do passado das sociedades, mas há muito debate sobre o que deve ser considerado objeto de cuidado ou tombamento quando se trata de épocas recentes, como o século XX. 2. (Enem 2014) Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na cultura do que é ser mineiro”. Folha de S. Paulo, 15 maio 2008. Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está representado em: a) b) c)
  • 2. d) e) 3. (Uerj 2014) É som de preto de favelado mas quando toca ninguém fica parado (...) O nosso som não tem idade, não tem raça E não tem cor Mas a sociedade pra gente não dá valor Só querem nos criticar pensam que somos animais Se existia o lado ruim hoje não existe mais Porque o funkeiro de hoje em dia caiu na real (...) MC Amilcka letras.mus.br Projeto de lei 4124/2008 O movimento funk do Brasil constitui-se, hoje, em atividade das mais relevantes. Consagrado como voz da periferia, o funk põe em evidência, mais do que um mero estilo musical, um modo de vida — a linguagem, os signos e os emblemas — de uma parte da juventude brasileira que até então foi praticamente invisível aos olhos da nossa sociedade. Adaptado de camara.gov.br. A lei que transforma o funk em patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro foi aprovada em 2009. A principal razão para esse reconhecimento legal está associada à política de: a) defesa de ritmos brasileiros b) inclusão de grupos políticos c) projeção de jovens intérpretes d) valorização de manifestações populares 4. (Uern 2013) Ao longo da história da humanidade, as pessoas têm produzido objetos com as mais variadas intenções: machados de pedra, roupas, utensílios domésticos, casas etc. Nas mãos do historiador, esses e outros registros, vistos como evidências históricas, são chamados de documentos ou fontes históricas. Sobre as fontes históricas, é correto afirmar que a) as fontes não documentais perderam muito de sua credibilidade após o advento da escrita, pois não são consideradas oficiais. b) só passam a ser consideradas fontes históricas aquelas com comprovação científica em laboratórios, no que diz respeito à datação e origem. c) o patrimônio imaterial de uma sociedade também e considerado como fonte histórica, uma vez que pode retratar a própria essência dessa cultura. d) os documentos oficiais, como inventários “post mortem”, testamentos e certidões, têm maior respaldo histórico, pois constituem conteúdo irrefutável. 5. (Enem 2012) O que o projeto governamental tem em vista é poupar à Nação o prejuízo irreparável do perecimento e da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio. Grande parte das obras de arte até mais valiosas e dos bens de maior interesse histórico, de que a coletividade brasileira era depositária, têm desaparecido ou se arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e as relíquias da história de cada país não constituem o seu patrimônio privado, e sim um patrimônio comum de todos os povos. ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. O Jornal, 30 out. 1936. In: ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado). A criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada por ideias como as descritas no texto, que visavam a) submeter a memória e o patrimônio nacional ao controle dos órgãos públicos, de acordo com a tendência autoritária do Estado Novo. b) transferir para a iniciativa privada a responsabilidade de preservação do patrimônio nacional, por meio de leis de incentivo fiscal. c) definir os fatos e personagens históricos a serem cultuados pela sociedade brasileira, de acordo com o interesse público. d) resguardar da destruição as obras representativas da cultura nacional, por meio de políticas públicas preservacionistas. e) determinar as responsabilidades pela destruição do patrimônio nacional, de acordo com a legislação brasileira.
  • 3. 6. (Ufpb 2012) De acordo com Artigo 216 da Constituição Brasileira, o patrimônio cultural é composto pelos bens de natureza material e imaterial que fazem referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos da sociedade nacional. Com base nessa concepção de patrimônio, é correto afirmar: a) Os bens culturais de natureza material são a culinária, as festas e as danças. b) Os bens culturais de natureza imaterial são os palácios, as igrejas e os casarões. c) O patrimônio cultural é uma das formas de preservação da memória social. d) O patrimônio cultural limita-se aos bens e modos de vida das elites sociais. e) Os bens culturais de uma sociedade negam a existência de identidades coletivas. 7. (Ufpa 2011) Leia o texto abaixo e responda à questão proposta. “Além de mobilizar multidões nas ruas de Belém, no Pará, o Círio de Nazaré, que já é patrimônio imaterial do Brasil, está perto de alcançar outro grande feito. A procissão pode se tornar Patrimônio Imaterial da Humanidade. Até o fim de agosto de 2010, uma comissão da UNESCO decidirá em Paris se a romaria católica receberá o título. A indicação foi feita através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Foram reunidas, entre outras coisas, informações, fotografias e cartas de apoio de grupos envolvidos na festividade e dossiês.” (Círio de Nazaré deve se tornar Patrimônio imaterial da Humanidade. Retirado de http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/posts/2010/ 07/23/cirio-de-nazare-deve-se-tornar-patrimonio- imaterial-da-humanidade-310367.asp Acessado em 26-10-2010. Texto adaptado). A notícia anuncia a intenção de o Círio de Nazaré tornar-se patrimônio imaterial da Humanidade. A festividade Nazarena pleiteia esse registro mundial junto a UNESCO e já possui o documento nacional porque, para instituições como o IPHAN, o Círio de Nazaré significaria uma manifestação a) católica que agrega multidões cristãs e associa a brasilidade à identidade religiosa católica do povo paraense e brasileiro, por meio de uma festa organizada por uma irmandade e vivida por católicos do Brasil e do mundo; b) regional paraense, marcada pela musicalidade típica e pela identidade étnico e religiosa de tradição católica e do candomblé, que se juntam em uma comemoração ecumênica que dura cerca de um mês. c) da identidade cultural paraense/brasileira, representada pela religiosidade popular, pela culinária e por práticas simbólicas como o arraial, os brinquedos de miriti, as fitas, os ex-votos dos promesseiros e as festas como a da Chiquita. d) da cultura paraense, que passa pelas várias procissões, pela corrida do Círio e pela venda generalizada de produtos regionais como a maniçoba e o churrasco de peru, típicos alimentos que fazem parte do tradicional almoço do Círio. e) ecumênica, que une católicos, protestantes e cultos afro-brasileiros na comunhão de interesses religiosos e de paz e que por simbolizar o espírito de união paraense e brasileiro, incentiva o desenvolvimento da solidariedade entre os cultos e crenças. 8. (Enem 2010) As ruínas do povoado de Canudos, no sertão norte da Bahia, além de significativas para a identidade cultural, dessa região, são úteis às investigações sobre a Guerra de Canudos e o modo de vida dos antigos revoltosos. Essas ruínas foram reconhecidas como patrimônio cultural material pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) porque reúnem um conjunto de a) objetos arqueológicos e paisagísticos. b) acervos museológicos e bibliográficos. c) núcleos urbanos e etnográficos d) práticas e representações de uma sociedade. e) expressões e técnicas de uma sociedade extinta. 9. (Enem simulado 2009) A Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desenvolveu o projeto “Comunidades Negras de Santa Catarina”, que tem como objetivo preservar a memória do povo afrodescendente no sul do País. A ancestralidade negra é abordada em suas diversas dimensões: arqueológica, arquitetônica, paisagística e imaterial. Em regiões como a do Sertão de Valongo, na cidade de Porto Belo, a fixação dos primeiros habitantes ocorreu imediatamente após a abolição da escravidão no Brasil. O Iphan identificou nessa região um total de 19 referências culturais, como os conhecimentos tradicionais de ervas de chá, o plantio agroecológico de bananas e os cultos adventistas de adoração. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConte udo.do?id=14256&sigla=Noticia&retorno=detalheNoti cia>. Acesso em: 1 jun. 2009. (com adaptações). O texto acima permite analisar a relação entre cultura e memória, demonstrando que a) as referências culturais da população afrodescendente estiveram ausentes no sul do País, cuja composição étnica se restringe aos brancos. b) a preservação dos saberes das comunidades afrodescendentes constitui importante elemento na construção da identidade e da diversidade cultural do País.
  • 4. c) a sobrevivência da cultura negra está baseada no isolamento das comunidades tradicionais, com proibição de alterações em seus costumes. d) os contatos com a sociedade nacional têm impedido a conservação da memória e dos costumes dos quilombolas em regiões como a do Sertão de Valongo. e) a permanência de referenciais culturais que expressam a ancestralidade negra compromete o desenvolvimento econômico da região. 10. (Enem cancelado 2009) O Cafundó é um bairro rural situado no município de Salto de Pirapora, a 150 km de São Paulo. Sua população, predominantemente negra, divide-se em duas parentelas: a dos Almeida Caetano e a dos Pires Pedroso. Cerca de oitenta pessoas vivem no bairro. Dessas, apenas nove detêm o título de proprietários legais dos 7,75 alqueires de terra que constituem a extensão do Cafundó, que foram doados a dois escravos, ancestrais de seus habitantes atuais, pelo antigo senhor e fazendeiro, pouco antes da Abolição, em 1888. Nessas terras, seus moradores plantam milho, feijão e mandioca e criam galinhas e porcos. Tudo em pequena escala. Sua língua materna é o português, uma variação regional que, sob muitos aspectos, poderia ser identificada como dialeto caipira. Usam um léxico de origem banto, quimbundo principalmente, cujo papel social é, sobretudo, de representá-los como africanos no Brasil. Disponível em: <http://www.revista.iphan.gov.br>. Acesso em: 6 abr. 2009 (adaptado). O bairro de Cafundó integra o patrimônio cultural do Brasil porque a) possui terras herdadas de famílias antigas da região. b) preservou o modo de falar de origem banto e quimbundo. c) tem origem no período anterior à abolição da escravatura. d) pertence a uma comunidade rural do interior do estado de São Paulo. e) possui moradores que são africanos do Brasil e perderam o laço com sua origem. 11. (Uern 2015) Leia os textos. TEXTO 1 Quinta-feira, 9 de abril de 1992. Dear Mimmy, Não estou indo à escola. Nenhuma escola de Sarajevo está funcionando. O perigo sobrevoa as colinas que nos cercam. Apesar disso, tenho a sensação de que pouco a pouco a calma está voltando. Já não se ouvem as fortes explosões das granadas nem dos tiros. Só uma rajada de vez em quando, depois o silêncio volta bem rápido [...]. Zlata. (Disponível em: http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/cla udia_alencar/resumos/genero_diario.pdf.) TEXTO 2 Umberto Eco é um intelectual que transita com rara habilidade por áreas do pensamento que não se bicam. Ele é um teórico respeitado no campo da semiótica e um literato de mão-cheia. Veja parte de sua entrevista à Revista Veja: Veja – Na sua opinião, que impacto a internet vai ter na cultura? Eco – Pela primeira vez, a humanidade dispõe de uma enorme quantidade de informação a um baixo custo. No passado essa informação era custosa, implicava comprar livros, explorar bibliotecas. Hoje, do centro da África, se você estiver conectado, poderá ter acesso a textos filosóficos em latim. É uma mudança e tanto. (Disponível em: http://veja.abril.com.br/especiais/digital4/entrevista.ht ml.) Em relação aos textos apresentados (um diário e uma entrevista), e ao conceito de fonte histórica, é correto afirmar que a) o segundo texto não pode ser considerado fonte histórica adequada, pois não contém comprovação documental. b) ambos são considerados fontes históricas e podem servir como apoio e fundamentação para estudos históricos. c) o primeiro texto pode ser considerado uma fonte fidedigna da história, pois está registrado num documento escrito. d) nenhum representa fontes históricas, pois estão relacionados à cultura imaterial, referindo-se a relatos orais e pessoais. 12. (Ufpb 2012) A pintura é uma manifestação artística que pode ser utilizada como fonte histórica, reforçando uma versão da história. Nesse sentido, observe o quadro do pintor paraibano Pedro Américo:
  • 5. No campo da historiografia, essa imagem: a) sintetiza o verdadeiro sentimento de toda a nação em relação a Portugal. b) expõe a luta de classes existente no país no período da independência. c) expressa o apoio popular ao processo de autonomia política do Brasil. d) representa uma visão heroica e romanceada da separação política do país. e) mostra a independência como anseio de grupos subalternos. 13. (Ucs 2012) O estudo e a escrita da História são realizados com base em pesquisas documentais e interpretações de fatos históricos. Como não é possível reconstruir o passado tal como aconteceu, os historiadores utilizam fontes, que podem ser interpretadas de maneiras diferentes, e, por isso, existe uma grande diversidade de produções historiográficas a respeito de um mesmo tema. No decorrer do tempo, o conceito, o uso e o critério de seleção das fontes históricas mudou. Atualmente, é correto afirmar que a) toda fonte histórica é necessariamente escrita, as demais são consideradas fontes pré-históricas. b) o historiador deve priorizar as fontes com notória imparcialidade, tais como jornais e revistas, que retratam o dia a dia de uma cidade, um estado ou mesmo um país, da forma mais fiel possível. c) filmes, obras literárias, histórias em quadrinho e pinturas não podem ser consideradas fontes históricas, pois não têm compromisso com a verdade. d) as diversas manifestações artísticas, como escultura, pintura ou uma canção, podem ser consideradas fontes históricas, na medida em que retratam o espírito de um tempo. e) o documento escrito, de preferência o oficial, imprime um caráter de seriedade ao trabalho do historiador, evitando que ele trabalhe com mentiras e falsificações. 14. (Ufpb 2007) EM QUE SE DECLARA O MODO E A LINGUAGEM DOS TUPINAMBÁS. Ainda que os tupinambás se dividiram em bandos, e se inimizaram uns com outros, todos falam uma língua que é quase geral pela costa do Brasil, e todos têm uns costumes em seu modo de viver e gentilidades; os quais não adoram nenhuma coisa, nem têm nenhum conhecimento da verdade, nem sabem mais que há morrer e viver; e qualquer coisa que lhes digam, se lhes mete na cabeça, e são mais bárbaros que quantas criaturas Deus criou. Têm muita graça quando falam, mormente as mulheres; são mui compendiosas na forma da linguagem, e muito copiosos no seu orar; mas faltam- lhes três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adorem; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade; para dizerem Francisco dizem Pancico, para dizerem Lourenço dizem Rorenço, para dizerem Rodrigo dizem Rodigo; e por este modo pronunciam todos os vocábulos em que entram essas três letras. (SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil em 1587 - Capítulo CL - Em que se declara o modo e a linguagem dos tupinambás. In: VILLA, Marco Antonio e OLIVIERI, Antonio Carlos. Cronistas do Descobrimento. São Paulo: Ática, 1999, p. 144). GLOSSÁRIO: Gentilidades: paganismo, religião dos gentios. Compendiosas: resumidas, sintéticas. Copiosos: abundantes, grandes, extensos. A obra de Gabriel Soares de Sousa constitui um dos mais conhecidos exemplos de literatura dos descobrimentos. Para os historiadores, trata-se de uma FONTE HISTÓRICA. No campo do conhecimento histórico, FONTE pode ser conceituada como: a) Documento verdadeiro, na medida em que é escrito pelo historiador, um profissional especializado para lidar com o passado. b) Documento verdadeiro, pois há verdade histórica apenas naquelas pessoas que testemunharam os fatos. c) Tipo de vestígio ou registro de acontecimentos humanos de uma determinada época, de que se valem os historiadores, para construírem suas narrativas históricas sobre essa época. d) Documento verdadeiro porque é escrito, e o que garante a verdade histórica é o desenvolvimento da escrita. e) Tipo de vestígio ou registro de acontecimentos humanos de uma determinada época, a partir do qual os historiadores constroem a verdadeira história dessa mesma época.
  • 6. Gabarito: Resposta da questão 1: 02 + 04 + 16 = 22. [01] Incorreta. O Brasil não foi o primeiro país ocidental a criar uma legislação sobre o patrimônio cultural. A França desde a Revolução Francesa já tinha esta preocupação e a Conferência de Atenas de 1931 elaborou o primeiro documento sobre este tema. [08] Incorreta. A legislação brasileira sobre o patrimônio cultural contempla também a arte imaterial. Resposta da questão 2: [C] O único exemplo de patrimônio cultural imaterial que se relaciona com a produção do pão de queijo é o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras, no Espírito Santo. Os outros exemplos são materiais ou naturais. Resposta da questão 3: [D] O texto destaca que a visão sobre o funk ultrapassa sua concepção musical ou elementos individuais como músicas ou cantores, mas destaca sua origem e função social. Resposta da questão 4: [C] A proposição [C] está correta. Os historiadores valorizam todos os registros históricos de uma civilização seja ele escrito ou não. O patrimônio imaterial de uma sociedade como expressões culturais, músicas, saberes, festas, danças, entre outros, são valorizados pelos historiadores como forma de expressão de uma determinada cultura. O Positivismo do século XIX valorizava apenas documentos escritos, daí o termo Pré-História, ou seja, onde não há escrita não há história. Porém a partir de 1950 com a Nova História tributária da Escola dos Analles ampliou-se a noção de documento valorizando outras fontes históricas não escritas. As demais alternativas estão incorretas. Resposta da questão 5: [D] Apesar de criada e desenvolvida durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, o discurso apresentado no texto não tem um caráter autoritário, porém intervencionista e nacionalista; no entanto, tal política não é vista como uma agressão ou ingerência do Estado sobre a vida privada e foi entendida de forma positiva pela sociedade. Resposta da questão 6: [C] Tanto o patrimônio como a memória são realidades presentes. Vieram do passado, permanecem no presente, mas não são o passado nem o presente. Podemos dizer que são marcas do passado no presente; estabelecem uma ponte entre a fluidez do presente à inacessibilidade do passado. O patrimônio não é apenas monumentos ou obras artísticas, mas qualquer produção humana no campo da cultura social, inclusive as manifestações não materiais. Resposta da questão 7: [C] Festa tipicamente paraense, tornou-se conhecida em todo o país, reunindo o elemento religioso com práticas culturais típicas da região. A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal, no Pará, foi Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú, a imagem de Nossa Senhora e em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Resposta da questão 8: [A]
  • 7. A questão permite uma dupla interpretação. O ENEM considera a alternativa “A” como correta, pois a preocupação do Iphan foi preservar as ruínas, nas quais não se encontram elementos bibliográficos ou técnicos e não nos permite a compreensão de questões étnicas. No entanto, a alternativa “D” também pode ser considerada, pois as ruínas das construções de Canudos refletem o modo de vida da população daquela comunidade. Resposta da questão 9: [B] Levando-se em conta as dimensões continentais do território brasileiro e a construção histórica da sociedade brasileira, é natural a diversidade cultural existente no país. A preservação dos saberes de determinadas comunidades constitui-se assim, em importante elemento de compreensão de aspectos socioculturais da história brasileira. Resposta da questão 10: [B] As informações contidas no fragmento utilizado na questão e bem como a alternativa correta, sustentam a existência de comunidades com características muito peculiares no interior paulista, no caso o bairro do Cafundó em Salto do Pirapora, evidenciando-se assim a diversidade cultural existente no estado. Resposta da questão 11: [B] Fonte Histórica: tudo aquilo que, produzido pelo homem ou trazendo traços de sua interferência, pode nos proporcionar acesso à compreensão do passado humano. Referência da citação: www.escritadahistoria.blogspot.com.br A partir da definição apresentada acima, podemos concluir que os dois textos são fontes históricas e, logo, contribuem para o estudo histórico. Resposta da questão 12: [D] O quadro “Independência ou morte”, também conhecido como “o grito do Ipiranga”, foi produzido pelo pintor brasileiro Pedro Américo, em Florença, encomendado por D. Pedro II e concluído em 1888. O imperador sempre foi visto como grande incentivador da cultura e das artes e neste momento investia na Construção do Museu do Ipiranga, hoje denominado Museu Paulista. É um quadro simbólico, que exalta um determinado evento, a proclamação da Independência, destacando a figura do realizador no centro da tela. Resposta da questão 13: [D] Somente a alternativa [D] está correta. A questão remete a historiografia Positivista e a Escola dos Analles. Para a corrente Positivista que surgiu na segunda metade do século XIX só pode ser fonte documental quando há escrita, sem escrita não há fonte histórica logo não há História. Daí surgiu a divisão entre Pré-História (sem História pois não há fonte escrita) e a História que começou com a invenção da escrita. Na década de 1930 surgiu na França um grupo de historiadores conhecido como a “Escola dos Analles” que rompeu com concepção Positivista de documento histórico. Este grupo ampliou a noção de documento e manifestações artísticas em geral podem ser fonte documental na medida em que retrata o espírito de um tempo. O grupo também começou a estudar outros temas como a história das festas, da morte, da bruxaria, etc. com uma linguagem mais literária e menos acadêmica. Resposta da questão 14: [C]