Este documento fornece instruções sobre técnicas de microscopia para estudantes de biologia celular. Detalha os métodos imediato e mediato para observação de células, incluindo exames à fresco diretos e indiretos e exames após coloração vital. Também descreve os passos para preparar lâminas histológicas, incluindo fixação, inclusão e impregnação de tecidos.
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Roteiro de aula prática de Biologia Celular
1. FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE BIOLOGIA CELULAR
PROFª ANA MARIA
ROTEIRO DE AULAS PRATICAS
RECIFE
2. Microscopia.
I. Introdução
Microscopia é uma ciência que vai adquirindo dia a dia maior importância. Utilizam-
na os principais ramos da atividade humana; a arte, a ciência, a agricultura, a indústria .
Ao iniciar o curso, o aluno devera levar em consideração que os microscópios
deste laboratório serão utilizados por este e pelos demais cursos ministrados pelos
professores deste Instituto de biologia.
Em face disto, solicitamos que sigam extritamente o roteiro de manuseio para
melhor conservação do mesmo.
O tipo de microscópio com o qual o aluno deverá manusear é o microscópio óptico
composto; instrumento que consta de um sistema de lentes objetivas e oculares.
II. Descrição do microscópio
O microscópio é um instrumento óptico e mecânico, cuja utilização merece atenção e
cuidados especiais. Ele é constituído por um sistema de lentes para ampliar as estruturas
visualizadas e um sistema mecânico que mantém as lentes em posição correta, facilitando a
sua focalização.
PARTE ÓPTICA
A parte óptica compreende :
- Sistema de ampliação : Lentes oculares
Lentes objetivas
- Sistema de iluminação : Fonte luminosa
Condensador
Diafragma
PARTE MECÂNICA
A parte mecânica compreende os mecanismos de suporte e de focalização que estão
representados por : Base ou pé
Coluna, braço ou estativo
Tubo ou canhão
Revolver
Mesa ou platina
Pinça ou presilha
"Charriot"
Parafuso macrométrico
Parafuso micrométrico.
A ampliação que as lentes oculares e objetivas formam é variável.
3. O poder de ampliação do sistema óptico ( P.A.S ) é o produto dos fatores da objetiva
e da ocular. Por exemplo, se a objetiva aumenta 40 vezes e a ocular 10 vezes, o poder de
ampliação do sistema ( P.A.S ) será 40 x 10 = 400x.
A distância acima ou abaixo do ponto focal do objeto, que ainda se pode mover sem
perceber modificações de foco é chamada profundidade de campo.
O limite de resolução depende criticamente do aumento empregado: chama-se
"limite de resolução" de um sistema óptico, a capacidade de separar detalhes, ou seja, é a
menor distância que deve existir entre dois pontos, para que eles apareçam individualizados.
Por exemplo, duas partículas separadas por 0,3 µm, aparecem individualizadas. Então, na
medida que aumentamos o poder de resolução e os aumentos empregados, a profundidade de
campo diminui.
O microscópio de campo claro é o utilizado com mais freqüência; No entanto, é
possível acrescentar diferentes acessórios ao M.O ( microscópio óptico ), que permitem outros
tipos de microscopia, tais como : campo escuro, contraste de fase, interferência,
fluorescência, polarização, quando se necessita analisar as estruturas celulares com mais
detalhes.
III. Objetivos
a) Identificar os componentes ópticos e mecânicos do microscópio óptico
b) Manusear corretamente as peças do microscópio composto
c) Determinar corretamente o aumento final fornecido pelos diferentes jogos de
objetivas/oculares
d) Iluminar adequadamente as diferentes preparações
e) Focar uma preparação permanente ou a fresco, corada ou sem coloração utilizando
as objetivas à seco.
f) Focar uma preparação histológica usando a objetiva de imersão em óleo.
IV. Material
1- Microscópio óptico
2- Lâminas e lamínulas
3- Água destilada
4- Recortes de jornais, usando as letras minúsculas.
5- Fios de cabelos de pessoas diferentes
6- óleo de imersão e lâminas histológicas (permanentes).
V. Procedimento
1. Ajustar o "Charriot" de modo a centralizar o orifício da platina na preparação
2. Colocar a lâmina, com o material a ser analisado, sobre a platina e sobre a lente
frontal do condensador
3. Começar as observações utilizando as objetivas de menor aumento
4. Ajustar o condensador, obtendo a iluminação uniforme
5. Olhar pela ocular, ao mesmo tempo em que se eleva lentamente a platina, girando-
se o parafuso macrométrico até a preparação aparecer focalizada
6. Se houver necessidade de efetuar observações com outras objetivas, girar o
revólver e encaixar a objetiva adequada. Se a focalização não for automática, fazer uso
unicamente do parafuso micrométrico
7. Deslocar a lâmina sobre a platina a fim de efetuar observações, em toda extensão,
utilizando o "Charriot"
4. 8. Ao efetuar a troca de objetivas, verificar se a iluminação permanece uniforme
9. Para usar a objetiva de imersão ou 100x, deslocar a lente de 40x, deixando livre o
eixo óptico sobre a lâmina, depois colocar apenas UMA GOTA de óleo de imersão; Colocar
no eixo óptico a lente de 100x e ajustar o foco no parafuso micrométrico
10. Ao terminar o uso do microscópio, girar o revólver de modo a deixar na objetiva
de menor aumento em posição, abaixar a platina com cuidado para que os dedos e o óleo não
sujem as lentes
11. Com o auxílio de uma gaze ou papel macio, LIMPAR A LENTE DE
IMERSÃO, desligando-se em seguida a tomada da corrente elétrica
VI. Recomendações com o uso do microscópio
a) Conservar o microscópio sempre limpo
b) Não deixar o microscópio ligado quando não estiver utilizando
c) Quando o microscópio for monocular, deve-se trabalhar com a vista ESQUERDA
e a direita deve ser educada para que fique aberta durante todo uso
d) Evitar molhar o microscópio ao usar as preparações temporárias feitas em água
e) As lentes do microscópio custam quase tanto como todas as partes juntas. Usar
sempre para limpá-las lenço de papel ou gaze
f) Jamais movimente o tubo da ocular para não prejudicar o alinhamento
óptico-mecânico
g) Ao transportar o microscópio segure-o pela coluna e a base com ambas as mãos,
nunca pelos parafusos de mecanismos macro ou micrométrico
h) Após o uso, recolocar sob o plástico para que não se encha de poeira
VII . Exercício
1)Colocar dois fios de cabelos, de pessoas e de cores diferentes, em cruz numa
lâmina.
Iluminar o aparelho e focalizar o material empregado com o procedimento
aprendido.
Observar os fios de cabelo, movimentando várias vezes o parafuso micrométrico,
para ter idéia da distância e da profundidade.
2) Recortar uma letra ( a menor ) de jornal e adicionar uma gota de água entre lâmina
e lamínula. Utilizar as lentes de pequeno, médio e grande aumentos.
VII. Questionário
1) Você percebe qual dos dois fios está por cima ?
2) Pode ajustar o foco para diferentes níveis ?
3) É possível distinguir variações nas tonalidade dos fios de cabelo ?
4) Explique as observações que conseguiu fazer
5) Conceitue poder de ampliação do sistema ( P. A. S )
6) Determine os P. A. S utilizados
7)Enumere as partes mecânicas do microscópio e diga as suas funções
8)explique as funções dos componentes do aparelho de iluminação
9) Identifique cada componente da parte óptica de formação de imagem do
microscópio óptico
5. 10) Cite os componentes do aparelho de ampliação
11) Conceitue profundidade de campo
12) Focalize no menor tempo que puder, uma preparação histológica, usando as
objetivas à seco
13) Calcule o aumento final em que a preparação está analisada
6. MÉTODO IMEDIATO
I. Introdução
O estudo microscópico das células é limitado tanto pelo microscópio, quanto pelo
modo de preparo do espécime para visualização. As células e tecidos vivos oferecem
dificuldades de serem vistos diretamente ao microscópio comum.
Uma célula viva entretanto, é sempre mais fascinante do que uma célula morta.
Várias partes da célula viva podem se salientar em nítidos contrastes, quando analisados em
instrumentos especiais, como é o caso do microscópio de contraste de fase, em que a luz
passando através dos cristais, salienta os detalhes das estruturas da célula estudada. Sob o
microscópio de campo claro ou convencional essa célula apareceria quase sem estruturas
visíveis. Entretanto, apenas um instrumento ou técnica não é usualmente suficiente, e vários
métodos são freqüentemente empregados antes que uma resposta possa ser encontrada para o
problema a ser investigado. Portanto, o citologista possui um grande e variado arsenal de
instrumentos a uma grande quantidade de recursos para fazer que a célula mostre seu
segredos.
Os métodos de observação das células podem ser classificados em dois grupos:
1- Métodos de observação após a morte ( após fixação ) ou mediatos;
2- Métodos de observação in vivo ou imediato, que por sua vez podem ser feitos em:
2.1) Exame à fresco : * Direto
* Indireto
2.2) Exame após coloração vital : * Intravital
* Supravital
O exame à fresco é o que se faz sem coloração e sem nenhum outro artifício de
técnica.
É direto quando efetuado em material transparente examinado diretamente ao
microscópio no organismo intacto.
É indireto quando feito em material vivo, mas retirado do organismo e observado
entre lâmina e lamínula.
O exame após coloração vital é aquele que se faz em células vivas coradas com
corantes diluídos, para não afetarem a vida celular. A coloração é dita intravital quando feita
em organismo íntegro e supravital quando em células ou tecidos vivos retirados do
organismo.
Os exames à fresco e após coloração vital são muito favoráveis ao estudo de
citofisiologia e histofisiologia, pois permitem observar diferentes tipos de movimento, aspecto
da ingestão e excreções de substâncias metabólicas, assim como aspectos da reprodução
celular, coleta de fluidos das estruturas glomerulares e tubulares do rim, etc.
II. Objetivos
a) Identificar protozoários pelo exame imediato à fresco direto
b) Identificar células epiteliais pelo método imediato à fresco indireto e pós
coloração.
7. III. Material
- Microscópio óptico
- Água estagnada
- Espátula de madeira
- Corante vital ( Azul de metileno )
- Água destilada
- Lâmina e lamínula
- Pipeta
IV. Procedimento
1) Colocar com a pipeta duas gotas de água estagnada sobre uma lâmina, cobrindo-a
com uma lamínula. Observar os protozoários existentes com as objetivas de 3.2x, 10x, 40x.
2) Com uma espátula de madeira, fazer uma raspagem da mucosa que reveste as
bochechas. Em seguida, espalhar sobre a lâmina e cobrir com a lamínula. Observar as células
epiteliais com as objetivas de 3.2x, 10x, 40x.
3) retirar a lâmina da preparação anterior e colocar duas gotas do corante vital.
Observar com as objetivas de 10x e 40x as células epiteliais com corante.
V. Exercício de Fixação
1) Definir o que é método imediato
2) Quais os tipos de exame do método imediato?
3) Conceituar o exame á fresco direto
4) Quando você observou as células epiteliais pelo exame indireto, quais os
componentes celulares que facilmente foram identificados ?
5) O exame à fresco indireto pode sofrer coloração ? Como ?
6) Qual a finalidade do uso numa preparação de um corante vital ?
7) Identificar em cada exame efetuado o tipo de método biológico utilizado.
8. MÉTODO MEDIATO
I. Introdução
O avanço do conhecimento no campo da biologia celular, dependeu e ainda depende
do progresso metodológico e instrumental. A célula viva só pode ser estudada com o
microscópio de luz, uma vez que as observações ao microscópio eletrônico são realizadas no
vácuo. Porém, nem todas as observações podem ser efetuadas em células vivas, uma vez que
os índices de refração de seus vários componentes são muito próximos entre si, o que dificulta
sua discriminação.
Indiferentemente aos instrumentos utilizados ou ao método de preparação das células
para o exame, as suas partes que estão sendo investigadas devem distinguir-se claramente das
regiões imediatamente circundantes. Costuma-se então fixá-las e a seguir submetê-las a
processos de coloração que melhor evidenciam sua subestrutura ou componentes.
A maior parte dos estudos citológicos é realizada em cortes de tecidos que são
conservados entre lâmina e lamínula, usualmente chamados de preparações histológicas ou
simplesmente lâmina. Para obtenção destas lâminas, segue-se uma seqüência ou etapas que se
inicia pela coleta e fixação dos tecidos em um líquido adequado.
FIXAÇÃO : é uma maneira que visa manter as estruturas biológicas de modo
definitivo, isto é, evita a deterioração dos tecidos durante os vários procedimentos que
permitem a realização de técnicas citológicas, necessárias para o estudo da célula ou tecido.
INCLUSÃO e IMPREGNAÇÃO : é a etapa que tem como finalidade impregnar os
tecidos com uma substância de consistência firme que permite em etapa posterior cortá-los em
fatias finas. A quase totalidade das inclusões é feita em parafina, por ser uma substância mais
simples e de bons resultados. A inclusão conta com duas fases : desidratação, diafanização e a
impregnação. Existem outras substâncias como a celoidina, ágar-ágar, goma arábica,
carbowax que fazem o mesmo papel. O carbowax é o nome comercial de uma cera sintética
hidrossolúvel.
MICROTOMIA : Uma das etapas mais importantes e, das mais difíceis da técnica
histológica. Consiste, em obter cortes sucessivos dos blocos de para fina contendo fragmento
de tecido, incluído num bloco.
Os cortes são feitos através de um aparelho especial - o micrótomo - que desloca o
bloco, contra uma lâmina de aço afiada, deixando uma fina fatia do órgão incluído.
É extremamente importante que a lâmina esteja muito bem afiada. O micrótomo tem
um botão que regula a espessura dos cortes, sendo que nesta técnica utilizamos corte de 5 a 7
µm.
Quando necessitamos cortes com urgência ou casos especiais, como os exames
realizados durante o ato cirúrgico, recorremos a técnica de congelação, que é um processo em
que o tecido é fixado ou não, é submetido a um já to de CO2 sob pressão, congelando
instantaneamente a água dos tecidos, dando consistência suficiente para serem cortados.
COLORAÇÃO : consiste em corar em diferentes cores, as estruturas celulares nos
cortes do tecido, utilizando-se corantes específicos, que não atingem os componentes
estruturais da célula e ou dos tecidos, de maneira que permite distinguí-los em cores
diferentes e contrastantes, devido a especificidade de cada estrutura em relação ao corante
utilizado. Em casos excepcionais um corante pode reagir no tecido, assumindo porém, uma
cor diferente da original, é o fenômeno ao qual chamamos de metacromasia.
Geralmente os corantes agem como bases ou ácidos, e a coloração é uma verdadeira
química entre o corante e os tecidos. Em outros casos, a causa da coloração não parece ser
9. química, mas física, dependendo da velocidade de absorção dos corantes à estrutura.
A grande maioria dos corantes são diluídos em água ou álcool fraco, neste caso há
necessidade de se retirar a parafina e hidratar os cortes. Este procedimento se faz mediante
uma série de banhos de xilol, álcool e água numa seqüência inversa à impregnação, que são :
desparafinização e hidratação dos cortes.
MONTAGEM: é uma etapa na qual iremos selar o corte entre lâmina e lamínula, que
consiste em colocar uma gota de resina líquida sobre o corte e cobri-lo com uma lamínula.
Após algum tempo a resina seca ( pode também ser feita em uma estufa ) e obtendo-se assim
um preparado permanente, que se for bem feito, durará dezenas de anos.
O método mediato em todo o seu procedimento, pode sofrer modificações, quando
da utilização de alguns tecidos como o sangüíneo, fazendo com que nem todas as etapas
sejam realizadas.
O método mediato em todo o seu procedimento, pode sofrer modificações quando da
utilização de alguns tecidos como o sangüíneo, fazendo com que nem todas as etapas sejam
realizadas.
II. Objetivos
a) Identificar as etapas do método mediato aplicadas na técnica de esfregaço
sangüíneo
b) Distinguir a função de cada substância aplicada nesta técnica
c) Identificar ao M.O as células sangüíneas fixadas e coradas.
III. Técnicas para esfregaço sangüíneo
MATERIAL
- Lâminas
- Lanceta
- Algodão
- Álcool
- Água destilada
- Corante Panótico Rápido
- Microscópio óptico
- Óleo de imersão
- Luvas cirúrgicas
IV. Procedimento
1) Fazer o puncionamento do dedo médio do paciente
2) Colocar uma gota de sangue, a 1-1,5cm da extremidade da lâmina
3) Colocar o lado estreito da lâmina, com o qual se faz o esfregaço, num ângulo de
45o
com a face superior da lâmina
4) Fazer com a lâmina um ligeiro movimento para trás até tocar na gota de sangue,
deixando então que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda a borda, por
capilaridade
5) Levar a lâmina para a frente, de forma que ela carregue a gota de sangue, que se
estenderá numa camada delgada e uniforme
6) Secar imediatamente o esfregaço, agitando a lâmina ao ar ou com o auxílio de um
Fixador – Metanol
I Corante – Xantenos
II Crorante - Thiazinas
10. ventilador
7) Mergulhar por 3 vezes a lâmina em cada um dos 3 componentes do kit, lembrando
de deixar escorrer o excesso pelas paredes do recipiente.
8) Cobrir a lâmina com água destilada e em seguida fazer uma mistura homogênea,
movimentando a lâmina
9) Lavar em água (que pode ser água de torneira em um Becker)
10) Observar ao M.O a lâmina preparada com as objetivas de 10x, 40x e 100x
V- Tipos celulares sanguíneos:
.a) Hemácias :
São os tipos celulares predominantes em seu esfregaço, podendo ser encontrados
em todas as regiões da lâmina.
b) Leucócitos ou glóbulos brancos:
Normalmente se concentram nos bordos do esfregaço e são de vários tipos:
1- Monócitos:
São os maiores da linhagem apresentando o núcleo tendendo a forma de rim.
2 – Linfócito-
Possuem núcleo grande e esférico ocupando praticamente todo o citoplasma.
3- Eosinófilo:
Seu núcleo é bilobulado, apresentando numerosas granulações em seu
citoplasma.
4- Neutrófilo:
Apresenta o núcleo polilobulado (2 a 5 lóbulos), apresentando também
granulações em seu citoplasma.
5- Basófilos:
Seu núcleo é de difícil visualização devido a grande quantidade de granulações
em seu citoplasma
Plaquetas:
Possuem diâmetro bem menor do que o das hemácias e comumente encontradas agrupadas.
VI. Exercício
1) Defina metacromasia
2) Em que método está incluída a técnica do esfregaço sangüíneo ?
3) Qual a importância da técnica de preparação definitiva ?
4) como você diferencia um monócito de um basófilo?
5) Faça desenhos dos vários campos ópticos observados, e identifique os vários tipos celulares
sanguíneos de acordo com as explicações dadas no item V.
6) Tente pesquisar em casa as devidas funções de cada célula sanguínea observada em
laboratório.
7) como você diferencia um eosinófilo de um neutrófilo?
SUPERFÍCIE DE CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
11. I. Introdução
Os seres vivos procariontes incluem as Cianofíceas, Bactérias, Micoplasmas e
Rickettsias, seres muito simples do ponto de vista estrutural e de tamanho diminutos. No
entanto, apesar da simplicidade estrutural, bioquimicamente, as bactérias são bastante
complexas, adaptando-se as mais variadas condições climáticas.
As bactérias possuem tamanhos que variam de menos de 1 até 10 µm (micrômetros),
e de 0,2 a 1 µm (micrômetro) de largura. Existem umas bactérias semelhantes a bastões
(bacilos), esféricos (cocos) e formas espiraladas de bactérias (espiroquetas); e em grande parte
são as bactérias de formas unicelulares individuais, no entanto algumas são encontradas como
filamentos de células frouxamente agrupadas. As bactérias esféricas ocorrem em algumas
espécies em grupos de dois - diplococos, ex: gonococos, em cadeia longas - estreptococos, ou
em grupos irregulares, como um cacho de uva - estafilococos.
As bactérias e algas cianofíceas são envolvidas por uma membrana plasmática, e
esta, por uma parede de proteoglicanas, que confere proteção e controle osmótico. Além da
parede, as bactérias podem apresentar uma cápsula mucopolissacarídica, que confere à
bactéria poder patogênico.
Os seres eucarióticos incluem os animais, vegetais e fungos. São seres mais
complexos, cujas células apresentam riqueza de organelas em grande parte individualizadas
por membranas, que contribuem para melhor divisão funcional entre as células, tornando-as
mais eficientes. As células vegetais são envolvidas pela membrana e por uma parede
celulósica, bem visível ao M.O. A superfície das células animais é envolvida por uma
cobertura celular ou glicocálix.
II. Objetivos
- Diferenciar seres procariontes e eucariontes
- Reconhecer as características básicas de um ser procarionte e um ser eucarionte
- Identificar bactérias e sua morfologia ao M.O.
- Citar as estruturas formadoras dos envoltórios das células procariontes e
eucariontes.
III. Material
- Microscópio óptico
- Lâminas e lamínulas
- Lâminas permanentes com bactérias: cocus e bastonetes gram + e -
- Alface (raiz)
- Lâmina com secreção oro-faríngea
- Lâminas permanentes com células animais (cortes do intestino )
- Folhas de Elodea canadensis
- Pipeta
- Óleo de imersão
- Algodão e /ou gaze
12. IV. Procedimento
a) Lâmina de secreção oro-faríngea, analisar nas objetivas de 10x, 40x e 100x, para
observação das formas bacterianas.
b) Lâmina de corte do intestino para observação da cobertura celular , analisar nas
objetivas de 10x, 40x e 100x, para observação do glicocálice.
c) Lâmina para observação de protozoários, pingar uma gota da água estagnada,
sobre a lâmina, cobrir com a lamínula e observar possíveis protozoários, nas objetivas de
3,2x, 10x e 40x.
d) Lâmina com folhas de Elodea brasiliensis canadensis , para observação das células
vegetais, nas objetivas de 3,2x, 10x e 40x.
QUADRO PARA FIXAÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA
Lâmina material célula morfologia método desenho
V- Exercício de fixação:
1- Que envoltórios recobrem a membrana das células bacterianas?
2- Qual a composição do corante de Gram?
3- De acordo com a composição da parede bacteriana, discuta porque algumas são
denominadas Gram+ e outras Gram- e porque isso ocorre.
VI- Perguntas para preleção dialogada:
Turma A e turma B
13. MEMBRANA E TRANSPORTE
I. Introdução
A membrana plasmática ou plasmalema é uma película finíssima de cerca de
75 µm de espessura, elástica, regenerável, com semipermeabilidade seletiva, que reveste todas
as células, tanto eucariotas quanto procariotas. Sua tensão superficial é pequena e mantém a
composição química da célula com características específicas, diferente da do ambiente
extracelular.
A membrana serve como regulador das trocas entre a célula e o ambiente
extracelular. Essas trocas químicas podem ser por transporte passivo ou por transporte ativo.
No primeiro a membrana se deixa atravessar por moléculas e íons, sem ter gasto de energia,
ou seja, a favor do gradiente de concentração. No segundo, ocorre a passagem de íons e
partículas vão, de sua concentração menor para a maior e a célula por isso, gasta energia.
As substâncias lipídicas ( óleo e gorduras ) ou solúveis em lipídios atravessam
a membrana com maior velocidade que as demais substâncias, isto porque ela é
essencialmente fosfolipídica.
As células freqüentemente são hipotônicas com maior concentração de soluto
no seu interior, que o líquido que está em contato com elas. A água portanto, entra nelas
passivamente por osmose, é o fenômeno da desplasmólise.
O fenômeno inverso pode ser observado : como por exemplo em eritrócitos
humanos e em células vegetais, quando colocadas numa solução hipertônica, elas diminuem
de volume, a PLASMÓLISE, devido a perda de água para o meio externo.
A célula vegetal, diferente da animal, possui numa posição mais superficial à
membrana, a parede celular, estrutura semi-rígida, permeável e constituída de polissacarídeos
( lignina, substâncias pectíneas e celulósicas ) que confere proteção e apoio mecânico célula,
deformando-se e expandindo-se à medida que ela cresce e se diferencia. Não é porém uma
barreira impermeável, possui orifícios por onde passam pontes de citoplasma entre duas
células vizinhas, os PLASMODESMOS.
II. Objetivos
- Distinguir as diferenças morfológicas em células vegetais e animais, ocorridas
durante os fenômenos de desplasmólise e plasmólise.
III. Material
- Lâminas e lamínulas
- Microscópio óptico
- Tubos de ensaio
- Pipetas
- Soluções hipotônica, isotônica e hipertônica de KCl ou NaCl
- Folha de Elodea canadensis
- Eritrócitos humanos
14. IV. Procedimento
-Fazer a experiência para a observação através do M.O, da plasmólise e
desplasmólise, com células vegetais e eritrócitos humanos.
- Faça primeiramente a observação de uma folha de Elodea canadensis com
água potável (isotônica).
- Em seguida, adicione algumas gotas de solução salina a 1,5% (hipertônica)
- Em seguida, coloque água destilada na preparação, para retirar o excesso.
- Repita a operação com solução a 0,4% (hipotônica), observando as alterações
morfológicas nas células.
- Faça todo o processo de análise microscópica, utilizando uma mistura de
sangue humano com as soluções salinas.
- Registre na tabela o que foi analisado ao M.O.
Lâmina material célula morfologia soluções fenômeno desenho
celular salinas observado
V. Discussões
1) Que modificações você observou nas células após adicionar a solução de KCl ou
NaCl a 1,5% ?
2) Explique o fenômeno que você observou
3) Qual a modificação provocada pela solução a 0,4% de KCl ou NaCl ?
A parede celular sofreu alguma modificação ?
4) Explique o fenômeno observado
5) Como se comportam os eritrócitos com a mudança de salinidade ?
15. ORGANELAS E INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS
I. Introdução
O citoplasma das células eucarióticas está constituído por uma parte amorfa,
contínua a matriz citoplasmática, a qual se encontra repleta de diversos tipos de orgânulos, a
maioria dos quais fica bem diferenciada por sistema de membranas.
O poder de resolução do microscópio óptico de luz é muito pequeno para a
identificação de todas as estruturas citoplasmáticas.
As organelas citoplasmáticas - formações diversas com função parcialmente
conhecidas -, são dificilmente ou incompletamente observáveis ao microscópio óptico e foi
necessário o desenvolvimento da microscopia eletrônica para que o conhecimento de suas
subestruturas e correlações fisiológicas pudessem ser estabelecidas. Podem ser evidenciadas
ao M.O, com metodologia apropriada : Mitocôndrias, Lisossomos, Cloroplastos, Complexo
de Golgi e Retículo endoplasmático rugoso. Outras maneiras de análise dessas organelas,
podem ser realizadas utilizando o M.O de campo escuro e de contraste de fase, em células
vivas sem coloração.
Nas células de animais, como também vegetais, distinguem-se diferentes
frações que podem representar produtos do metabolismo, servindo como material de reserva
ou então são produtos do catabolismo, que ficam temporária ou definitivamente nos seus
citoplasmas.
Células vegetais processam e armazenam substâncias em organóides chamados
de plastos, delimitados por duas unidades de membrana, e dependendo do tipo de material
armazenado, isto é, com presença ou ausência de pigmentos, esses plastos podem ser
classificados em:
1- Cromoplastos: coloridos , contendo pigmentos como os carotenóides e a
clorofila., por exemplo xantoplasto- xantenos.
2- Leucoplastos: sem cor e não contendo pigmentos, por exemplo amiloplasto
- amido, oleoplasto - gordura e proteoplasto - proteínas.
Os pigmentos lipogênicos são encontrados em numerosas células e aumentam com a
idade. Acredita-se que esses pigmentos representam diversos graus de oxidação e
polimerização dos ácidos graxos. Por meio de técnica microscópica de fluorescência, podem
ser demonstrados em células nervosas, dois tipos de pigmentos: a lipofucsina e o ceróide.
Alterações rápidas na cor dos peixes, da rã, pelas quais se confundem com o
ambiente, resultam de respostas de células pigmentares, tais como melanóforos e eritróforos.
Dentro dessas células, grânulos de pigmento migram ao longo das vias delineadas por
microtúbulos, se dispersando por toda célula ou se concentrando em uma pequena área. A
pele e os pêlos humanos, como também da maioria dos mamíferos, possuem subjacentes
contra raios ultravioletas da luz solar. A melanina é produzida a partir da diidroxefanilalanina.
16. CLASSIFICAÇÃO DAS INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS EM CÉLULAS
ANIMAIS
Pigmentos: depósitos de substâncias de cor própria
Endógenos: sintetizados dentro do corpo, a partir de precursores
ex: melanina
Exógenos: fabricados fora do corpo e capturados pelas células
ex: cartoneis e tatuagens.
Substâncias de Ex; grânulos de glicogênio e gotículas de lipídio.
reserva energética.
II. Objetivos
- Identificar em preparações definitivas:
a) Lisossomos em neutrófilos e eosinófilos
b) Retículo endoplasmático rugoso pela preparação definitiva
- Identificar em preparações imediatas:
c) Mitocôndrias pelo método imediato após coloração vital
d) Cloroplastos pelo método à fresco direto
III. Material
- Microscópio óptico
- Lâminas e lamínulas
- Lâminas com esfregaço sangüíneo humano
- Lâminas de tecido nervoso
- Pinça
- Tesoura
- Espátula de madeira
- Óleo de cedro
- Papel de filtro
- Folhas de Elodea canadensis
- Corante Verde jânus
- Solução de Lugol
- Pipetas
- Pedaços de frutas: maçã e banana
- Bisturi
- Lâminas permanentes de escama de peixe
IV. Procedimento
a) Preparar lâminas com uma folha de Elodea, colocar duas gotas de água e cobrir
com lamínula. Analisar os cloroplastos bem visíveis no citoplasma celular, nas objetivas de
3,2x, 10x e 40x.
b) Preparar lâminas com raspagem da cavidade oral, acrescentar duas gotas do
17. corante Verde janus, esperar por três minutos, colocar a lamínula e analisar as mitocôndrias
ao M.O, com objetivas de 10x, 40x, 100x
c) Analisar os esfregaços sangüíneos com objetiva de 100x, e identificar os
leucócitos granulócitos polimorfonucleares. Nos seus citoplasmas, identificar os lisossomos
d) Analisar a célula nervosa com objetivas de 40x e 100x e identificar no seu
citoplasma, o Retículo endoplasmático rugoso ( granulações de Nissl )
e) Preparar lâminas com polpa de banana, colocar uma gota de lugol e cobrir com
lamínula. Analisar os amiloplastos bem visíveis no citoplasma celular, nas objetivas de 4x,
10x e 40x.
f) Preparar lâminas com polpa de mamão, colocar duas gotas de água e cobrir com
lamínula. Analisar os xantoplastos bem visíveis no citoplasma celular, nas objetivas de 4x,
10x e 40x.
g) Analisar lâminas permanentes de escama de peixe, usando as objetivas de 4x,
10x ,40x e 100x, para identificar as inclusões de meanina.
V. Exercícios
TABELA DE EXERCÍCIO
lâmina material método usado células organóide desenho
tipo forma função
18. NÚCLEO INTERFÁSICO
I. Introdução
O núcleo é a unidade de comando da célula; é essencial para a continuação do
metabolismo e funções celulares, devido ao seu papel primário na produção do RNA
necessário à síntese de protéica.
Cromossomos e cromatina são dois estados morfológicos das entidades
celulares dos seres eucariontes que têm como função armazenar, transmitir e expressar a
informação genética neles contida.
No núcleo interfásico não observamos cromossomos, pois os mesmos estão
desespiralizados formando a cromatina em forma de filamentos no núcleo e os cromossomos
aparecem, geralmente, como bastonetes condensados durante a ocorrência da divisão celular,
particularmente na metáfase.
Em 1928, Heitz classificou a cromatina em hetero e eucromatina, segundo as
características estruturais. Definiu heterocromatina como regiões do cromossomo que
permanecem condensadas durante a intérfase e são consideradas geneticamente inativas, até o
momento segundo a grande maioria dos pesqisadores, enquanto a eucromatina é a porção não
condensada na intérfase e, portanto, geneticamente ativa.
A heterocromatina pode ser constitutiva ou facultativa. Chama-se constitutiva
aquela que está permanentemente condensada e facultativa aquela que está condensada apenas
em certos tipos de célula ou em estágios especiais do desenvolvimento, como, por exemplo,
um dos cromossomos X que formam par nas células de mamíferos que se inativa para formar
as estruturas conhecidas como Corpúsculo de Barr nas celulas interfásicas da mucosa oral ou
vaginal e Baqueta de Tambor vizualizada nos Neutrófilos.
Morfologicamente, os núcleos exibem formas diversas de acordo com o tipo
celular. Esta diferença morfológica entre os núcleos nos permite, por vezes, identificar as
células; é o que ocorre, por exemplo, com a linhagem de células brancas do sangue. Nos
leucócitos, os núcleos podem ser bi ou trilobulados, condensados (ocupando quase toda a
célula), em forma de rim, etc., variando de acordo com a célula.
II. Objetivos
a) Caracterizar o núcleo interfásico com sua respectivas estruturas
b) Identificar os componentes nucleares visíveis ao M.O..
c) identificar o tipo de leucócito de acordo com a forma do núcleo.
d) distinguir em células femininas a heterocromatina sexual (corpúsculo de Barr e
baqueta de tambor)
e) reconhecer a eucromatina e a heterocromatina em núcleos interfásicos.
III. Material
- Microscópio óptico
- Lâminas com esfregaço sangüíneo humano
- Lâminas de esfregaço da mucosa vaginal.
- Lâminas de corte de medula
- Lâminas com cortes de fígado
- Óleo de imersão
IV. Procedimento
1) Observe ao M.O o esfregaço sangüíneo, utilizando as objetivas de 10x, 40x e 100x
19. 2) Observe a lâmina com epitélio, seguindo a mesma seqüência de lentes da
observação anterior
3) Observe a lâmina com células do fígado, com a mesma seqüência de lentes das
observações anteriores
4) Observe a lâmina com células vegetais (raiz de cebola), utilizando as mesmas
seqüências das lentes, e em todas as lâminas observadas, observar e distinguir a cromatina
interfásica.
V. Exercício
QUADRO PARA FIXAÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA.
LÂMINA CÉLULA FORMA DO
NÚCLEO
ESTRUTURAS
NUCLEARES
DESENHOS
20. Divisão celular I – MITOSE
I. Introdução
Todas as células de um organismo multicelular são descendentes de células
originais, através do processo de divisão que envolve duas etapas : duplicação do núcleo e
divisão do citoplasma. A função primária da mitose é a de construir uma cópia exata de cada
célula nas divisões subsequentes.
A divisão mitótica quer em animais, quer em vegetais tem quatro estágios
principais : Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase. Alguns autores, consideram uma quinta
fase, a Prometáfase, antecedente à metáfase. Deve-se salientar entretanto, que esta é uma
classificação meramente didática, pois o conjunto de fenômenos que caracteriza a mitose é
dinâmico e contínuo.
Os produtos da mitose são células-filhas e podem não ser de tamanhos iguais,
dependendo onde o plano de citocinese seccionou a célula. Embora, não havendo
componentes citoplasmáticos, as células-filhas normalmente contém o mesmo tipo e número
de cromossomos e, por conseguinte, possuem exatamente a mesma constituição genética.
II. Objetivos
a) Observar as fases do ciclo mitótico ao microscópio óptico pelos métodos imediato
e mediato.
b) Caracterizar morfologicamente as diversas fases da mitose animal
c) Reconhecer e desenhar as diversas fases da mitose
d) Citar as principais diferenças do processo mitótico entre animais e vegetais
e) Observar a consequência do antimitótico na divisão celular.
III. Material
- Lâmina permanente com tecido vegetal
- Lâmina permanente com cultivo de linfócitos humano
- Meristemas de raiz de cebola fixados e estocados.
- Ácido acético 45%
- Lâminas e lamínulas.
- Estiletes (seringas descartáveis)
- Papel de filtro e microscópio óptico.
IV. Procedimento
- Depois de analisar o ciclo celular preencha o quadro à baixo:
/// Célula Fase Característica Método Desenho
1
21. ANEXO:
Procedimento para obtenção do ciclo mitótico utilizando meristemas
de raiz de cebola Allium cepa.
No experimento seguinte serão utilizados meristemas de raiz de cebola onde suas
estruturas foram fixadas com Carnoy 3:1 (3 partes de álcool etílico para 1 parte de ácido
acético glaceal) por 24h. Após a fixação, os meristemas foram estocados em álcool 70% até
sua utilização.
Vale salientar que para a obtenção do ciclo mitótico os meristemas devem ser
hidrolizados em HCL a 5N cuja finalidade é facilitar o esmagamento conforme etapas a
seguir:
1. Três banhos em água destilada por cinco a dez minutos.
2. Colocar as raizes em cima do papel de filtro para retirar o excesso de
água e transferir para um recipiente contendo HCL 5N por 15 à 20
minutos.
3. Transferir as raizes para água destilada.
4. Com uma pinça colocar uma raiz numa lâmina limpa.
5. Secar ao redor da raiz com cuidado.
6. Com um estilete, isolar o meristema e desprezar o resto.
7. Fragmentar ao máximo o meristema com a ponta do estilete.
8. Colocar uma gota de ácido acético 45% em cima dos fragmentos.
9. Colocar com cuidado um lamínula sobre o meristema despedaçado.
10.Com o dedo indicador – prender com cuidado – a extremidade da
lamínula e bater levemente com o estilete em cima e ao redor dos
fragmentos, objetivando seu espalhamento.
11.Enxugar o preparado com papel de filtro para retirar o excesso de líquido,
pressionando levemente sem deixar a lamínula escorregar.
12.Observar ao M.O com condensador abaixado, simulando um contraste
de fase.
22. BIBLIOGRAFIA
ALBERTS, B.- 1999- Fundamentos da Biologia Celular, Ed. Artes Médicas, Porto
Alegre.
De ROBERTIS – H I B. – 2010- Bases da Biologia celular e molecular, Ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro
JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. -2012– Biologia celular e molecular. Ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
Di FIORE. Atlas de Histologia. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
-