1. Radiação na água
Alunos: Andrezza, Anna Karolina, Bárbara, Debora, Paloma, Nathália,
Thomas, Vanessa
Professor: Gilson
Disciplina: biofísica
2. Introdução
• Toda a matéria se compõe de átomos e a maioria dos átomos são
estáveis. As exceções, os que têm núcleos instáveis, são chamadas de
"radioativos", dos quais se conhecem pelo menos 2.500 elementos
radioativos naturais e artificiais
• Além do solo, a água contaminada também propagará a
radioatividade por onde passar, afetando desde peixes até a
vegetação de rios e mares, favorecendo uma série de desequilíbrio
nos organismos que compõem estes ecossistemas.
3. A água dentro da usina
• Dentro do Reator Nuclear, centenas de varetas contendo material
radioativo são fissionadas, liberando muito calor. Este calor irá aquecer a
água (totalmente pura) que fica dentro do reator. Ela pode chegar á
incríveis 1500°C a uma pressão de 157atm. Essa água quente irá seguir
por tubos, até o vaporizador, depois volta ao reator, completando o
circuito primário.
• No vaporizador, uma outra quantidade de água será fervida, pelo calor de
tubos onde passam a água extremamente quente do reator. O vapor
gerado sairá por canos, até onde ficam localizadas as turbinas e o gerador
elétrico. O vapor d’água pode girar as pás das turbinas a grandes
velocidades, produzindo corrente elétrica. Depois que o vapor executar
sua função, ele segue para o condensador, onde vai virar água novamente
e retornar ao vaporizador. Este é o chamado circuito secundário.
4. • Para que o condensador transforme o vapor do circuito secundário em
água, é necessário que ele seja abastecido de água fria. Essa água fria
pode vir de rios e lagos próximos. Ao passar pelo condensador, esta água
fica quente, necessitando ser resfriada nas torres de resfriamento (a
maior parte de uma usina nuclear). Este é o circuito terciário (ou sistema
de água de refrigeração)
5. Fukushima
• O acidente nuclear de Fukushima Daiichi foi um desastre nuclear na
Central Nuclear de Fukushima em 11 de março de 2011, sendo o
resultado de um derretimento de três dos seis reatores nucleares da
usina. A falha ocorreu quando a usina foi atingida por um tsunami
provocado por um terremoto de magnitude 9,0. A usina começou a
liberar quantidades significativas de material radioativo em 12 de
março, tornando-se o maior desastre nuclear desde o acidente
nuclear de Chernobyl, em abril de 1986, e o segundo (depois de
Chernobyl) a chegar ao nível 7 na Escala Internacional de Acidentes
Nucleares.
6. Imagem de 16 de março de 2011 dos quatro prédios dos
reatores danificados. Da direita para a esquerda: Unidades 1, 2,
3 e 4.
7. • Em agosto de 2013, uma enorme quantidade de água radioativa
foi um dos problemas mais urgentes que afetam o processo de
limpeza do local, que deve durar décadas. Houve contínuos
vazamentos de água contaminada na usina e alguns no mar.
Trabalhadores da fábrica estão a tentar reduzir os vazamentos
através de algumas medidas, como a construção de muros
subterrâneos químicos, mas eles ainda não têm melhorado
significativamente a situação.
8. Consequências do acidente de Fukushima
1- Poluição da pele :
A exposição da pele a substâncias químicas e à radiação pode causar
problemas na superfície da epiderme e os danos do sistema endócrino.
2- Trauma psicológico:
Os dados indicam que os trabalhadores e mães de crianças pequenas estão
em maior risco de depressão e ansiedade após um desastre de radiação.
Estes efeitos podem ser um resultado direto da exposição à radiação, e a
própria radiação pode estar diretamente relacionado a transtornos de
humor.
9. 3- câncer :
Os cientistas e agências governamentais de saúde ter
conhecimento dos riscos de impacto da radiação em seres
humanos e animais. Altos níveis podem ser fatais e aumentar as
chances de defeitos genéticos hereditários.
4- Danos tireoides:
O iodo-131, um radioisótopo de iodo encontrado na fissão
nuclear acumula-se rapidamente no iodo tiroide substituindo
benéfico. Este isótopo de iodo pode causar câncer de tireoide e
hipertireoidismo. Desastres nucleares como Chernobyl, Hiroshima
e Fukushima têm levado a um aumento dos casos de câncer da
tireoide.
10. 6- Problemas na gravidez :
As mulheres grávidas correm maior risco de desenvolver
problemas relacionados à deficiência de iodo quando exposta ao
iodo-131, um problema que pode causar aborto, morte fetal,
entre outras complicações.
7-Distúrbios da tireoide e recém-nascidos:
Apesar da infinidade de efeitos na saúde do feto em
desenvolvimento, a pesquisa expôs graves problemas de radiação
na glândula tireoide do recém-nascido.
12. Vacas começaram a desenvolver manchas brancas em sua pele logo
após o acidente. Um agricultor acredita que isso aconteceu por que as
vacas comeram grama contaminada.
13. Contaminação de Urânio na Bahia
• Em 1976 foi descoberta uma mina de urânio na Bahia, onde a sua
operação é feita a céu aberto.
• A mina fica localizada em Caetité, a cerca de 640 km de Salvador.
14. Contaminação de Urânio na Bahia
• Desde de 1998 a estatal federal INB efetua a exploração em Caetité.
• Mas indícios de contaminação das águas da região vem crescendo.
• A INB detectou, no ano passado, alto teor de urânio em águas de um
poço.
15. Contaminação de Urânio na Bahia
• A prefeitura informou que não tinha conhecimento da existência do
poço contaminado.
• Pessoas que usavam daquele poço, afirmaram que apenas usavam a
água para lavar roupas e dar para os animais.
• Por contas dos riscos, sítios vizinhos tiveram seus poços fechados.
16. Riscos do Urânio à Saúde
• O urânio é um mineral que produz envenenamento de baixa
intensidade, com os seguintes efeitos colaterais: náusea, dor de
cabeça, vômito, diarreia e queimaduras, atingindo o sistema linfático,
sangue, ossos, rins e fígado.
• Existem efeitos, porém, que aparecem depois de anos ou décadas.
Um exemplo é o câncer, que só surge vários anos após a irradiação do
organismo.
17. Riscos do Urânio à Saúde
• Um grande risco para a população que vive em áreas próximas às
regiões em que os minerais de urânio são extraídos é a contaminação
de lençóis freáticos por vazamentos de água utilizada no
processamento do material.
19. • Rússia
• emite 200 vezes mais radiação do que seria considerado normal, é o
suficiente para matar alguém em menos de uma hora de exposição.
• Em meados da década de 1940, quando o governo da União Soviética
construiu uma “cidade secreta” (Chelyabinsk-40) em uma área escondida
pelos montes Urais, que serviria de base para a produção de armas
nucleares.
• Quando o reator do local já estava funcionando, transformando urânio em
plutônio, sem as devidas precauções o lixo foi despejado no lago, ele foi
escolhido porque tinha contato com apenas um rio que o alimentava
• Foi descoberto que esse lago “vazava” para um pântano cerca de 40 anos
depois
• em 1967 uma grande seca fez com que uma parte considerável da água do
Karachay evaporasse, o que expôs resíduos radioativos ao vento
• Atualmente, as margens do lago emitem 600 Röntgens por hora
20. O outro lado da radiação na água
• No caso da água, algumas fontes contém uma certa quantidade de
radônio, que é um gás nobre radioativo que se forma
espontaneamente em algumas localidades a partir do decaimento de
metais traços como o tório e o rádio. Mas não há motivo de
preocupação: o elemento está presente apenas em uma quantidade
ínfima e a maioria de suas emissões mal é capaz de atravessar a pele
humana. Outro ponto relevante: a meia-vida do radônio é muito
pequena
22. Three Mile Island
• É a localização de uma central nuclear que em 28 de Março de 1979 sofreu
uma fusão parcial, havendo vazamento de radioatividade para a atmosfera.
A central nuclear de Three Mile Island fica na ilha no Rio Susquehanna no
Condado de Dauphin, Pensilvânia, próximo de Harrisburg, com uma área
de 3,29 km².
• O acidente de Three Mile Island foi um derretimento nuclear parcial da
Unidade 2 da central nuclear de Three Mile Island, no condado de Dauphin,
perto de Harrisburg.
• Foi o mais significativo acidente na história da indústria de geração
comercial de energia nuclear americana, resultando na libertação de até
481 PBq de gases radioactivos e menos de 740 GBq do particularmente
perigoso iodo-131.
23. Acidente
• O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, foi causado por falha do
equipamento devido a falhas no sistema secundário nuclear e erro proposital.
Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de
materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com
decisões e ações erradas tomadas por pessoas não preparadas
• O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que
ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de
vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas
fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão
aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal.
Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de
controle assinalava. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros
elementos radioativos atravessaram as paredes.
24. Acidente
• Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que
alcançava até 16 quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior
que a letal. Apesar disso,o governador do estado da Pensilvânia
iniciou a retirada só dois dias depois do acidente. O governador Dick
Thornburgh aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a
evacuação "pelas mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar
em um raio de 5 milhas ao redor das instalações". Em poucos dias,
140.000 pessoas haviam deixado a área voluntariamente
25. Causa
• O acidente começou às 03:53 da manhã da quarta-feira, dia 28 de Março de
1979, com falhas no sistema secundário não-nuclear, seguido por uma válvula de
alívio operada por piloto do sistema primário que tinha ficado aberta, permitindo
que grandes quantidades de líquido de arrefecimento escapassem. As falhas
mecânicas foram criadas pela falha inicial dos operadores do reator em
reconhecer a situação como um acidente de perda de líquido refrigerante devido
a treino inadequado e fatores humanos como erros de desenho industrial
relacionados com a presença de indicadores ambíguos na sala de controlo no
interface do utilizador da central. O âmbito e complexidade do acidente tornou-
se claro no decurso de cinco dias, quando empregados da Metropolitan Edison,
oficiais do estado da Pensilvânia e membros da Comissão Nuclear Reguladora dos
Estados Unidos tentavam compreender o problema, comunicavam a situação
para a imprensa e comunidade local, decidiam se o acidente requeria uma
evacuação de emergência e por fim davam conta do fim da crise.
26. Causa
• No final, o reator foi de novo controlado, apesar de maiores detalhes do
acidente só terem sido descobertos mais tarde, seguindo extensas
investigações por uma comissão presidencial e pela Comissão Nuclear
Reguladora. O Relatório da Comissão Kemeny concluiu que "ou não haverá
casos de cancer ou o número será tão pequeno que nunca será possível
detectá-los. A mesma conclusão é aplicável para outros efeitos de saúde."
Alguns estudos epidemiológicos posteriores ao acidente suportaram a
conclusão de que a libertação de radiação no acidente não tiveram efeitos
perceptíveis na incidência de cancro nos residentes perto do reator, apesar
de estas descobertas terem sido contestadas por uma equipa de
pesquisadores. O acidente foi seguido por uma cessação de construção de
novas centrais nucleares nos Estados Unidos da América.
27. Falha humana
• Uma bolha de gás altamente radioativo havia se instalado na parte de cima do
reator, uma parte do urânio derreteu e o material entrou em contato com a água
, impedindo o acesso da água de refrigeração. Somente no dia 2 de abril, os
técnicos conseguiram reduzir a bolha de gás em volta do reator de 50 metros
cúbicos para cerca de um metro cúbico. Enquanto isso aumentavam nos Estados
Unidos as críticas às medidas de segurança. Em contrapartida, a empresa que
administrava a usina acusou as autoridades de exagero ao comentarem o
incidente. Algum tempo depois, os elementos combustíveis resfriaram e o perigo
de explosão estava afastado.
• No dia 1º de novembro de 1979, uma comissão nomeada pelo então presidente
dos Estados Unidos, Jimmy Carter, chegou à conclusão de que o acidente fora
causado por falha humana. A princípio, a direção da usina pretendia reparar o
reator danificado. Os técnicos constataram, no entanto, que os danos haviam sido
maiores do que se suspeitava. Setenta por cento do núcleo do reator fora
destruído pelo calor incluindo os de mais.
28. Contaminação da água
• Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido
refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram
lançados no rio Susquehanna.
• Muitos turistas e moradores locais usam o rio Susquehanna
atualmente no verão para fins de recreação, como caiaque,
canoagem, etc., ou seja, não possui mais radiação na água.