SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Ciências Naturais
8ªano
1.1 - Interacções seres vivos – factores abióticos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Dinâmica dos ecossistemas
• Num ecossistema, os seres vivos estabelecem, inevitavelmente, relações entre si -
factores bióticos. Mas, os seres vivos também são influenciados pelo meio -
factores abióticos.
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
1.2 - Interacções seres vivos – factores abióticos
Do ambiente fazem parte não só
as condições físico-químicas, mas
também todos os factores que
interactuam com os seres vivos
em causa -factores abióticos e
bióticos.
• Características do ambiente físico-químico (biótopo) que influenciam os seres
vivos:
– Luz
– Temperatura
– Humidade
– Tipo de solo
Factores climáticos
Factores edáficos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Factores abióticos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Factores abióticos
-A distribuição
-As características
-A quantidade
-O crescimento
-A reprodução
-A actividade
-A morfologia
Dos seres vivos de um ecossistema
INFLUENCIAM:
Não actuam
sozinhos
Num dado ecossistema, os
factores abióticos relacionam-
se com o CLIMA (Temperatura,
luz, humidade) …
Mas também com o tipo de
SOLO
FACTOR LIMITANTE = Factor cujo valor (alto ou baixo) impede o desenvolvimento
de uma espécie
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
Factor de grande importância para os seres vivos e influencia:
– Período de actividade
– Características morfológicas
– Comportamento
No ambiente terrestre, os seres vivos são sujeitos a regimes de temperaturas variáveis.
Para cada espécie existe:
Temperatura óptima
Intervalo de tolerância
Limite Máximo de
tolerância
Limite mínimo de
tolerância
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
• Seres estenotérmicos
Espécies que sobrevivem entre estreitos
limites de temperatura (pequena amplitude
térmica)
Ex: Lagartixa
• Seres euritérmicos
Espécies que resistem a grandes variações
de temperatura (grande amplitude térmica)
Ex: Lobo, homem
Temperatura e actividade dos seres vivos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
Temperatura e actividade dos seres vivos
Animais homeotérmicos.
(ver Manual adoptado)
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
Temperatura e actividade dos seres vivos
São animais poiquilotérmicos ou
ectotérmicos. Ex: Répteis, o caracol, o
ouriço - cacheiro
(ver Manual adoptado)
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
Adaptações morfológicas que permitem aos animais resistir às condições de
temperatura:
Regiões frias
• Pêlos mais densos e compridos –
raposas e urso polar
• Grande teor de gordura - pinguins
• Extremidades mais curtas (focinho,
orelhas)
Estas características fazem com que
a perda de calor seja mínima,
permitindo assim a sobrevivência.
Regiões quentes
• Pêlos menos densos e mais curtos
• Menos gordura
• Maior superfície corporal em
contacto com o exterior
Estas características facilitam a perda
de calor para o meio e evitam o
sobreaquecimento.
Temperatura e o comportamento dos seres vivos
Comportamento dos seres vivos:
• Migram
– Os flamingos
– Cegonha negra
– Andorinhas
• Reduzem as suas actividades vitais para valores mínimos, ficando num
estado de vida latente
– Hibernam – Se ocorrer na estação fria
ex.: ouriço-cacheiro; marmota; reptéis
– Estivam - Se ocorrer na estação quente
Ex.: crocodilo; caracóis
• Abrigam-se durante parte do dia
Diversidade na Biosfera
Biologia 10ºano António Pinheiro
2009/2010
Factores abióticos
Temperatura e as características morfológicas dos seres vivos
Adaptações que permitem aos animais resistir às condições de temperatura:
• Quantidade de gordura
• Tamanho e densidade dos pêlos
• Tamanho das orelhas e focinho
• Alteração de aspecto nas plantas.
• Algumas árvores perdem a folhagem
na estação desfavorável
» Ex.: Freixos e carvalhos
• Algumas plantas perdem o caule e até
a raíz – sobrevivem sob a forma de sementes, bolbos
» Ex: Papoila, lírios
Diversidade na Biosfera
Biologia 10ºano António Pinheiro
2009/2010
Factores abióticos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
QUAL A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS PLANTAS?
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
Temperatura
QUAL A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS PLANTAS?
Nas regiões em que neva, as árvores e arbustos de folha persistente – em que as
folhas duram mais que um ano – têm, geralmente, forma cónica, para que a neve
possa escorregar sem partir os ramos
Nas árvores e arbustos de folha caduca (Exs: Carvalho, Freixo), as folhas caem nas
estações mais frias …
… Estas espécies mantêm-se em estado latente durante o Inverno e, quando a
temperatura sobe, desabrocham em folhas ou flores
Outras plantas, resistem às baixas temperaturas, ficando reduzidas aos órgãos
subterrâneos - rizomas, tubérculos, bolbos – ou a sementes
• A luz influencia principalmente:
– Período de actividade
– Comportamento
– Distribuição geográfica
• Fotoperíodo – período de luz (nº de horas) em cada 24 horas do dia
• Os animais e as plantas apresentam fotoperiodismo, isto é, capacidade de reagir à
duração da luminosidade diária a que estão submetidos.
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
A Luz e o Comportamento dos Seres Vivos
LUZ
Fototropismo
O movimento que as plantas efectuam em
direcção a uma fonte de luz, ou no sentido
contrário, designa-se fototropismo.
-Fototropismo positivo
-Fototropismo negativo
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
A Luz e as plantas
LUZ
• As plantas terrestres não necessitam de igual
quantidade de luz para se desenvolverem
– Heliófilas ou “plantas de sol”-
desenvolvem-se em locais bem iluminados
Ex: girassol, carvalhos
– Umbrófilas ou “plantas de sombra” –
preferem locais com menor luminosidade
Ex: fetos, avencas, musgos
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
LUZ
A Luz e as plantas
• De acordo com a floração temos:
– Plantas de dia longo
• centeio, ervilheira, milho
– Plantas de dia curto
• macieira, crisântemos,
morangueiro
– Plantas indiferentes
• cravo, sardinheira,
malmequeres
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
LUZ
A Luz e as plantas
Em certas plantas, a germinação das sementes
e a floração estão relacionadas com a duração
do dia e da noite a que a planta foi sujeita.
• Manifesta-se essencialmente no comportamento, actividade e reprodução.
• Quanto à actividade:
– Diurnos, se a sua actividade ocorre mais durante o dia;
– Nocturnos, se estão mais activos durante a noite
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
LUZ
Influência da luz sobre os animais
• Quanto ao habitat:
– Fototaxia positiva, se procuram locais
bem iluminados
• Ex: borboletas, cobras, insectos
– Fototaxia negativa, se fogem à luz,
• Ex: morcego, minhocas, toupeiras
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
LUZ
Influência da luz sobre os animais
• Mudança de pelagem:
– Lebre-do-ártico tem pelagem castanha
no Verão e branca no Inverno
• Migrações:
– Andorinhas passam o Inverno no pólo sul
• Reprodução:
– Trutas desovam no mês de Novembro, altura do
ano em que os dias são curtos e as noites são
longas
Bioluminescência –devido à escuridão existente
nas profundidades dos oceanos, alguns animais
são capazes de emitir luz através de órgãos
apropriados.
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S
Pinheiro
LUZ
Influência da luz sobre os animais
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Água
Sendo a origem da vida, servindo de habitat a muitos seres vivos e sendo o
principal constituinte dos organismos, é um factor importantíssimo.
Humidade atmosférica
Pluviosidade
Retenção de água nos solos
Permitem que a água
atinja os diferentes
ambientes
Hidrófilos
Higrófilos
Mesófilos
Xerófilos
Necessidades em água
Esteno-hídricos
Euri-hídricos
Necessidades em água e limites de tolerância
Classificação dos organismos consoante:
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Água
AQUÁTICOS
vivem em lugares húmidosHIGRÓFILOS
têm necessidades moderadas de águaMESÓFILOS
habitam lugares secos e resistem à falta de
água
XERÓFILOS
vivem na água
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Água
Adaptações à falta de água:
-Revestimento impermeável
-Ausência de transpiração
-Excreção de pouca água na urina e fezes
-Utilização da gordura corporal para
produzir água
-Estivação
Água e Animais
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Solo
• Os solos são diferentes dependendo
dos elementos que os constituem.
• Os solos diferem na
permeabilidade, porosidade e
quantidade de sais minerais e
matéria orgânica.
Solo
Ciências Naturais 8ºano 2010/2011
A/S Pinheiro
Solo
• O solo desempenha 4 funções essenciais:
 Suporta o crescimento vegetal,
proporcionando o meio para o
desenvolvimento das raízes e fornecendo água
e nutrientes para as plantas
 Recicla resíduos e tecidos mortos, animais e
vegetais, tornando de novo disponíveis os
elementos constituintes
 Fornece nichos ecológicos onde vivem milhões
de seres vivos, desde pequenos mamíferos a
fungos e bactérias
 Controla o movimento e q qualidade de água
nas bacias hidrográficas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
Hugo Martins
 
Tranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicasTranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicas
Isadora Girio
 
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da aguaBiofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
Marcelo Silva
 
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoGenética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Roulber Carvalho
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
Kátia Elias
 
7º ano cap 9 pteridófitas
7º ano cap 9   pteridófitas7º ano cap 9   pteridófitas
7º ano cap 9 pteridófitas
ISJ
 
Aula 10 - Transformações químicas e energia
Aula 10 - Transformações químicas e energiaAula 10 - Transformações químicas e energia
Aula 10 - Transformações químicas e energia
Maiquel Vieira
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vida
margaridabt
 
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
Gabriela Bruno
 
Factores Abióticos
Factores AbióticosFactores Abióticos
Factores Abióticos
Sérgio Luiz
 

Mais procurados (20)

Genética – leis de mendel slides
Genética – leis de mendel slidesGenética – leis de mendel slides
Genética – leis de mendel slides
 
Apostila de Química Aplicada
Apostila de Química AplicadaApostila de Química Aplicada
Apostila de Química Aplicada
 
(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
(4) evolução biológica e sistemas dos seres vivos
 
Tranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicasTranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicas
 
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da aguaBiofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
Biofisica - propriedades fisicas e quimicas da agua
 
Aula de gametogenese
Aula de gametogeneseAula de gametogenese
Aula de gametogenese
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoGenética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiação
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Circuitos electricos 9º ano, Fisica
Circuitos electricos 9º ano, FisicaCircuitos electricos 9º ano, Fisica
Circuitos electricos 9º ano, Fisica
 
7º ano cap 9 pteridófitas
7º ano cap 9   pteridófitas7º ano cap 9   pteridófitas
7º ano cap 9 pteridófitas
 
Aula 10 - Transformações químicas e energia
Aula 10 - Transformações químicas e energiaAula 10 - Transformações químicas e energia
Aula 10 - Transformações químicas e energia
 
Introdução à evolução
Introdução à evoluçãoIntrodução à evolução
Introdução à evolução
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Estados físicos da matéria prof Ivanise Meyer
Estados físicos da matéria prof Ivanise MeyerEstados físicos da matéria prof Ivanise Meyer
Estados físicos da matéria prof Ivanise Meyer
 
9 ciclos de vida
9   ciclos de vida9   ciclos de vida
9 ciclos de vida
 
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
 
Substancias puras simples, compostas e misturas.
Substancias  puras simples, compostas e misturas.Substancias  puras simples, compostas e misturas.
Substancias puras simples, compostas e misturas.
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humana
 
Factores Abióticos
Factores AbióticosFactores Abióticos
Factores Abióticos
 

Semelhante a 1.1 interacções seres vivos factores abióticos

Fatores abioticos teoria
Fatores abioticos teoriaFatores abioticos teoria
Fatores abioticos teoria
João Rodrigues
 
Biosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticosBiosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticos
Cristina Vitória
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
inessalgado
 
Resumo ecossistemas fatores bioticos abio
Resumo ecossistemas fatores bioticos abioResumo ecossistemas fatores bioticos abio
Resumo ecossistemas fatores bioticos abio
Stéphanie Lima
 
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa   Ecossistemas E Factores AbioticosFicha Informativa   Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Rui Jorge
 
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdf
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdfFatores abióticos.docx · versão 1.pdf
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdf
Sandra Semedo
 
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - EcossistemasResumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Inês Mota
 
04.fatores abióticos
04.fatores abióticos04.fatores abióticos
04.fatores abióticos
ruiricardobg
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239
Rigo Rodrigues
 

Semelhante a 1.1 interacções seres vivos factores abióticos (20)

Fatores abioticos teoria
Fatores abioticos teoriaFatores abioticos teoria
Fatores abioticos teoria
 
Biosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticosBiosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticos
 
ecossistemas2.ppt
ecossistemas2.pptecossistemas2.ppt
ecossistemas2.ppt
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
Interacções seres vivos-ambientes
Interacções seres vivos-ambientes Interacções seres vivos-ambientes
Interacções seres vivos-ambientes
 
Resumos - power point - Interacao entre os seres vivos.pptx
Resumos - power point  - Interacao entre os seres vivos.pptxResumos - power point  - Interacao entre os seres vivos.pptx
Resumos - power point - Interacao entre os seres vivos.pptx
 
Resumo ecossistemas fatores bioticos abio
Resumo ecossistemas fatores bioticos abioResumo ecossistemas fatores bioticos abio
Resumo ecossistemas fatores bioticos abio
 
ae_mamb8_ppt_fatores_abioticos.pptx
ae_mamb8_ppt_fatores_abioticos.pptxae_mamb8_ppt_fatores_abioticos.pptx
ae_mamb8_ppt_fatores_abioticos.pptx
 
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa   Ecossistemas E Factores AbioticosFicha Informativa   Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
 
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
 
Fatores abióticos
Fatores abióticosFatores abióticos
Fatores abióticos
 
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdf
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdfFatores abióticos.docx · versão 1.pdf
Fatores abióticos.docx · versão 1.pdf
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - EcossistemasResumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
 
Fatores abioticos
Fatores abioticosFatores abioticos
Fatores abioticos
 
04.fatores abióticos
04.fatores abióticos04.fatores abióticos
04.fatores abióticos
 
Finf 1 fatores abióticos 8º 1314
Finf 1   fatores abióticos 8º 1314Finf 1   fatores abióticos 8º 1314
Finf 1 fatores abióticos 8º 1314
 
Aula 4 - Fitogeografia - Parte 1.pdf
Aula 4 - Fitogeografia - Parte 1.pdfAula 4 - Fitogeografia - Parte 1.pdf
Aula 4 - Fitogeografia - Parte 1.pdf
 
Ecologia - conceitos básicos
Ecologia - conceitos básicosEcologia - conceitos básicos
Ecologia - conceitos básicos
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239
 

Mais de MINEDU (20)

Meu
MeuMeu
Meu
 
Jan julh
Jan julhJan julh
Jan julh
 
Vulcões
VulcõesVulcões
Vulcões
 
Teste 2 deriva continental e tectónica de placas
Teste 2   deriva continental e tectónica de placasTeste 2   deriva continental e tectónica de placas
Teste 2 deriva continental e tectónica de placas
 
Identificação das rochas magmáticas
Identificação das rochas magmáticasIdentificação das rochas magmáticas
Identificação das rochas magmáticas
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Nº 5 deriva continental
Nº 5 deriva continentalNº 5 deriva continental
Nº 5 deriva continental
 
Génese r mag e met. ciclo das rochas
Génese r mag e met. ciclo das rochasGénese r mag e met. ciclo das rochas
Génese r mag e met. ciclo das rochas
 
Nº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentaresNº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentares
 
Os fósseis
Os fósseisOs fósseis
Os fósseis
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Nº 2 rochas e minerais
Nº 2   rochas e mineraisNº 2   rochas e minerais
Nº 2 rochas e minerais
 
Uma agulha que_flutua
Uma agulha que_flutuaUma agulha que_flutua
Uma agulha que_flutua
 
Escrita magica
Escrita magicaEscrita magica
Escrita magica
 
Vt7 teste 3 (1)
Vt7 teste 3 (1)Vt7 teste 3 (1)
Vt7 teste 3 (1)
 
Vulcanismo e sismologia 7º ano
Vulcanismo e sismologia   7º anoVulcanismo e sismologia   7º ano
Vulcanismo e sismologia 7º ano
 
2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)
 
Exercícios sobre células
Exercícios sobre célulasExercícios sobre células
Exercícios sobre células
 
Direito ao intervalo
Direito ao intervaloDireito ao intervalo
Direito ao intervalo
 
Estrutura interna terra
Estrutura interna terraEstrutura interna terra
Estrutura interna terra
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

1.1 interacções seres vivos factores abióticos

  • 1. Ciências Naturais 8ªano 1.1 - Interacções seres vivos – factores abióticos Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro
  • 2. Dinâmica dos ecossistemas • Num ecossistema, os seres vivos estabelecem, inevitavelmente, relações entre si - factores bióticos. Mas, os seres vivos também são influenciados pelo meio - factores abióticos. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro 1.2 - Interacções seres vivos – factores abióticos Do ambiente fazem parte não só as condições físico-químicas, mas também todos os factores que interactuam com os seres vivos em causa -factores abióticos e bióticos.
  • 3. • Características do ambiente físico-químico (biótopo) que influenciam os seres vivos: – Luz – Temperatura – Humidade – Tipo de solo Factores climáticos Factores edáficos Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Factores abióticos
  • 4. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Factores abióticos -A distribuição -As características -A quantidade -O crescimento -A reprodução -A actividade -A morfologia Dos seres vivos de um ecossistema INFLUENCIAM: Não actuam sozinhos Num dado ecossistema, os factores abióticos relacionam- se com o CLIMA (Temperatura, luz, humidade) … Mas também com o tipo de SOLO FACTOR LIMITANTE = Factor cujo valor (alto ou baixo) impede o desenvolvimento de uma espécie
  • 5. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura Factor de grande importância para os seres vivos e influencia: – Período de actividade – Características morfológicas – Comportamento No ambiente terrestre, os seres vivos são sujeitos a regimes de temperaturas variáveis. Para cada espécie existe: Temperatura óptima Intervalo de tolerância Limite Máximo de tolerância Limite mínimo de tolerância
  • 6. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura • Seres estenotérmicos Espécies que sobrevivem entre estreitos limites de temperatura (pequena amplitude térmica) Ex: Lagartixa • Seres euritérmicos Espécies que resistem a grandes variações de temperatura (grande amplitude térmica) Ex: Lobo, homem Temperatura e actividade dos seres vivos
  • 7. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura Temperatura e actividade dos seres vivos Animais homeotérmicos. (ver Manual adoptado)
  • 8. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura Temperatura e actividade dos seres vivos São animais poiquilotérmicos ou ectotérmicos. Ex: Répteis, o caracol, o ouriço - cacheiro (ver Manual adoptado)
  • 9. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura Adaptações morfológicas que permitem aos animais resistir às condições de temperatura: Regiões frias • Pêlos mais densos e compridos – raposas e urso polar • Grande teor de gordura - pinguins • Extremidades mais curtas (focinho, orelhas) Estas características fazem com que a perda de calor seja mínima, permitindo assim a sobrevivência. Regiões quentes • Pêlos menos densos e mais curtos • Menos gordura • Maior superfície corporal em contacto com o exterior Estas características facilitam a perda de calor para o meio e evitam o sobreaquecimento.
  • 10. Temperatura e o comportamento dos seres vivos Comportamento dos seres vivos: • Migram – Os flamingos – Cegonha negra – Andorinhas • Reduzem as suas actividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente – Hibernam – Se ocorrer na estação fria ex.: ouriço-cacheiro; marmota; reptéis – Estivam - Se ocorrer na estação quente Ex.: crocodilo; caracóis • Abrigam-se durante parte do dia Diversidade na Biosfera Biologia 10ºano António Pinheiro 2009/2010 Factores abióticos
  • 11. Temperatura e as características morfológicas dos seres vivos Adaptações que permitem aos animais resistir às condições de temperatura: • Quantidade de gordura • Tamanho e densidade dos pêlos • Tamanho das orelhas e focinho • Alteração de aspecto nas plantas. • Algumas árvores perdem a folhagem na estação desfavorável » Ex.: Freixos e carvalhos • Algumas plantas perdem o caule e até a raíz – sobrevivem sob a forma de sementes, bolbos » Ex: Papoila, lírios Diversidade na Biosfera Biologia 10ºano António Pinheiro 2009/2010 Factores abióticos
  • 12. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura QUAL A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS PLANTAS?
  • 13. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Temperatura QUAL A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS PLANTAS? Nas regiões em que neva, as árvores e arbustos de folha persistente – em que as folhas duram mais que um ano – têm, geralmente, forma cónica, para que a neve possa escorregar sem partir os ramos Nas árvores e arbustos de folha caduca (Exs: Carvalho, Freixo), as folhas caem nas estações mais frias … … Estas espécies mantêm-se em estado latente durante o Inverno e, quando a temperatura sobe, desabrocham em folhas ou flores Outras plantas, resistem às baixas temperaturas, ficando reduzidas aos órgãos subterrâneos - rizomas, tubérculos, bolbos – ou a sementes
  • 14. • A luz influencia principalmente: – Período de actividade – Comportamento – Distribuição geográfica • Fotoperíodo – período de luz (nº de horas) em cada 24 horas do dia • Os animais e as plantas apresentam fotoperiodismo, isto é, capacidade de reagir à duração da luminosidade diária a que estão submetidos. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro A Luz e o Comportamento dos Seres Vivos LUZ
  • 15. Fototropismo O movimento que as plantas efectuam em direcção a uma fonte de luz, ou no sentido contrário, designa-se fototropismo. -Fototropismo positivo -Fototropismo negativo Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro A Luz e as plantas LUZ
  • 16. • As plantas terrestres não necessitam de igual quantidade de luz para se desenvolverem – Heliófilas ou “plantas de sol”- desenvolvem-se em locais bem iluminados Ex: girassol, carvalhos – Umbrófilas ou “plantas de sombra” – preferem locais com menor luminosidade Ex: fetos, avencas, musgos Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro LUZ A Luz e as plantas
  • 17. • De acordo com a floração temos: – Plantas de dia longo • centeio, ervilheira, milho – Plantas de dia curto • macieira, crisântemos, morangueiro – Plantas indiferentes • cravo, sardinheira, malmequeres Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro LUZ A Luz e as plantas Em certas plantas, a germinação das sementes e a floração estão relacionadas com a duração do dia e da noite a que a planta foi sujeita.
  • 18. • Manifesta-se essencialmente no comportamento, actividade e reprodução. • Quanto à actividade: – Diurnos, se a sua actividade ocorre mais durante o dia; – Nocturnos, se estão mais activos durante a noite Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro LUZ Influência da luz sobre os animais
  • 19. • Quanto ao habitat: – Fototaxia positiva, se procuram locais bem iluminados • Ex: borboletas, cobras, insectos – Fototaxia negativa, se fogem à luz, • Ex: morcego, minhocas, toupeiras Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro LUZ Influência da luz sobre os animais
  • 20. • Mudança de pelagem: – Lebre-do-ártico tem pelagem castanha no Verão e branca no Inverno • Migrações: – Andorinhas passam o Inverno no pólo sul • Reprodução: – Trutas desovam no mês de Novembro, altura do ano em que os dias são curtos e as noites são longas Bioluminescência –devido à escuridão existente nas profundidades dos oceanos, alguns animais são capazes de emitir luz através de órgãos apropriados. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro LUZ Influência da luz sobre os animais
  • 21. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Água Sendo a origem da vida, servindo de habitat a muitos seres vivos e sendo o principal constituinte dos organismos, é um factor importantíssimo. Humidade atmosférica Pluviosidade Retenção de água nos solos Permitem que a água atinja os diferentes ambientes Hidrófilos Higrófilos Mesófilos Xerófilos Necessidades em água Esteno-hídricos Euri-hídricos Necessidades em água e limites de tolerância Classificação dos organismos consoante:
  • 22. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Água AQUÁTICOS vivem em lugares húmidosHIGRÓFILOS têm necessidades moderadas de águaMESÓFILOS habitam lugares secos e resistem à falta de água XERÓFILOS vivem na água
  • 23. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Água Adaptações à falta de água: -Revestimento impermeável -Ausência de transpiração -Excreção de pouca água na urina e fezes -Utilização da gordura corporal para produzir água -Estivação Água e Animais
  • 24. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Solo • Os solos são diferentes dependendo dos elementos que os constituem. • Os solos diferem na permeabilidade, porosidade e quantidade de sais minerais e matéria orgânica. Solo
  • 25. Ciências Naturais 8ºano 2010/2011 A/S Pinheiro Solo • O solo desempenha 4 funções essenciais:  Suporta o crescimento vegetal, proporcionando o meio para o desenvolvimento das raízes e fornecendo água e nutrientes para as plantas  Recicla resíduos e tecidos mortos, animais e vegetais, tornando de novo disponíveis os elementos constituintes  Fornece nichos ecológicos onde vivem milhões de seres vivos, desde pequenos mamíferos a fungos e bactérias  Controla o movimento e q qualidade de água nas bacias hidrográficas