4. Fotoperíodo
Número de horas de exposição de luz, durante um dia, num
determinado local.
O fotoperíodo varia de acordo com a latitude e a estação do ano.
5. Plantas de dia longo
Florescem quando o período de
iluminação diária é, em média, superior a
12 horas.
6. Plantas de dia curto
Florescem quando o período de
iluminação diária é, em média, inferior a 8
horas.
8. Estratificação vertical
Nas zonas com muita vegetação a luz
condiciona a distribuição das plantas.
• Estrato herbáceo: camada vegetal inferior.
• Estrato arbustivo: camada vegetal
intermédia.
• Estrato arbóreo: camada vegetal superior.
As características de cada um destes estratos
fornecem habitats específicos para diferentes
seres vivos.
17. Fotoperíodo e a morfologia de alguns animais
• O fotoperíodo pode influenciar alguns aspetos da morfologia de alguns
animais, nomeadamente a mudança de cor da pelagem de alguns mamíferos
e da penugem de algumas aves.
• Esta característica facilita a camuflagem do animal, fazendo com que se
confunda mais facilmente com o meio ambiente, ficando desta forma
protegido dos predadores.
18. Migrações
Deslocações regulares de um ser vivo para locais que
conferem melhores condições de sobrevivência, também
podem ser condicionadas pelo fotoperíodo.
É a existência de um determinado número de horas de luz que
indica a altura em que os animais devem migrar.
A luz, tal como a temperatura também é responsável pela hibernação e pela estivação.
21. Adaptações comportamentais a
ambientes quentes
Estivação – redução das atividades vitais do organismo
para valores mínimos, quando o ser vivo está exposto a
um clima quente e seco, ficando num estado de vida
latente.
22. Adaptações comportamentais a
ambientes frios
Hibernação – redução das atividades vitais do
organismo para valores mínimos, quando o ser vivo está
exposto a um clima frio, ficando num estado de vida
latente.
23. Adaptações corporais dos animais a
ambientes quentes
Orelhas grandes – Alguns animais possuem esta
adaptação que lhes permite aumentar a superfície de
perda de calor para o ambiente.
24. Adaptações corporais dos animais a
ambientes quentes
Pelo curto – Certos animais que vivem em regiões
muito quentes têm o pelo curto para mais facilmente se
dissipar o calor corporal.
25. Adaptações corporais dos animais a
ambientes frios
Orelhas pequenas – Esta adaptação permite aos
animais diminuírem a superfície de perda de calor para o
ambiente.
26. Adaptações corporais dos animais a
ambientes frios
Pelo longo – Alguns animais que habitam em regiões
muito frias possuem pelo longo, minimizando as perdas
de calor corporal.
27. Adaptações corporais dos animais a
ambientes frios
Espessa camada de gordura – Permite aos animais
resistir às mais baixas temperaturas.
28. Adaptações fisiológicas dos animais a
ambientes quentes
Arfar – este comportamento permite aumentar a
dissipação de calor.
29. Adaptações fisiológicas dos animais a
ambientes frios
Ereção dos pelos – a projeção vertical dos pelos
permite criar uma camada de ar isolante junto à pele,
diminuindo, assim, as perdas de calor para o meio.
30. Plantas de folha persistente
ou perenifólias
• Mantêm a folhagem,
independentemente da estação do
ano.
Plantas de folha caduca ou
caducifólias
• Perdem as folhas durante a
estação fria.
31. Plantas ficam
reduzidas à parte
subterrânea
Como forma de resistir à
diminuição da temperatura
algumas plantas ficam
reduzidas à parte
subterrânea durante as
estações desfavoráveis.
32. Plantas ficam
reduzidas a sementes
Há plantas que resistem ao frio
passando o inverno sob a
forma de semente e
germinando somente quando
as condições de temperatura
são favoráveis.
33. Zona fótica
recebe luz solar suficiente para que
ocorra fotossíntese.
Zona afótica
onde não se faz sentir a ação direta
da luz.
38. • O camelo e o dromedário apresentam reservas de tecido adiposo que
utilizam para produzir água.
• Animais como o escorpião possuem um exoesqueleto quitinoso, que
evita a perda da água por transpiração.
• Alguns roedores, como o gerbilo, que vive em desertos, não transpiram e
produzem pouca urina para evitar as perdas de água. Para além disso são
mais ativos durante a noite.
39. • As regiões secas as plantas
desenvolvem adaptações
morfológicas, tais como caules
carnudos, para acumular água de
reserva, folhas transformadas em
espinhos, para reduzir as perdas de
água por transpiração e raízes
extensas e pouco profundas para
captar a maior quantidade de água
possível.
• Muitas plantas de ambientes
desérticos apresentam, ainda, uma
cutícula cerosa impermeável ou
pelos, de forma a diminuir a
transpiração
40. Substrato
Meio sólido que serve de suporte à maior parte dos seres vivos.
• Nos ambientes aquáticos encontramos substratos moles, como os
fundos arenosos que podem ser encontrados no leito dos rios e nos oceanos,
e que servem de suporte aos seres vivos, e substratos duros, como as
rochas, sobre as quais vivem animais como as lapas e os mexilhões.
41. Solo
Camada mais superficial da crusta terrestre, sendo constituído por matéria
orgânica, matéria mineral, água e ar.
42. Solo
Funciona como habitat para uma grande diversidade de seres vivos, tais
como insetos, minhocas, toupeiras, fungos e bactérias.
43. Vento
• Resulta da deslocação das massas de ar das altas para as baixas
pressões.
• Contribui para a dispersão de algumas sementes, como por exemplo as
sementes aladas, de modo a que estas se possam dispersar por uma
maior área, de forma a encontrarem condições mais apropriadas à
sobrevivências das plantas após a germinação .
44. Vento
• O vento intervém na polinização de inúmeras
plantas.
• É responsável pelo transporte de bactérias e de
fungos, bem como das suas estruturas
reprodutoras.
• Nos ambientes aquáticos, o vento promove o
arejamento das águas e dá origem à ondulação
dos oceanos.
• O vento pode condicionar a morfologia das
plantas e dos animais. Em regiões muito
ventosas encontram-se, preferencialmente,
plantas rasteiras e animais de pequeno porte e
achatados.
45. Vento
• Alguns seres vivos apresentam adaptações comportamentais de
modo a tirarem partido do vento. São exemplo disso as nuvens de
gafanhotos que se movimentam aproveitando a deslocação das
massas de ar.
46. Os fatores abióticos condicionam largamente a biodiversidade.
No passado, extinções em massa, provocadas por alterações súbitas do
meio ambiente, levaram ao desaparecimento de algumas espécies e
criaram condições propícias à diversificação e à dispersão de outras