1. Conjunto Habitacional Várzea do Carmo
Instituto de Aposentadoria e
Pensões dos Industriários – IAPI;
Autoria: Attílio Corrêa Lima
Lauane Almeida R.A C003514 Turma: AU3A13
Ana Paula Ladeira R.A 9599770 Turma:AU3A13
Sara Jennifer R.A C2674A3 Turma:AU3B13
2. Ficha Técnica
• Arquiteto: Attílio Corrêa
Lima e equipe
• Primeiro conjunto
habitacional de uso coletivo
construído em 1950
composto por: 22 blocos
organizados em formas
laminares
• 480 apartamentos com 2 ou
3 dormitórios, sala, cozinha,
banheiro e sacada
separados por jardins e
área de lazer
• Um pavimento para lojas e
circulação
4. Inserção Urbana
Localizado nas
proximidades do
centro de São Paulo,
nas imediações do
Parque D Pedro II,
junto a Av. do Estado e
entre as ruas Luiz
Gama, Otto de
Alencar, Leopoldo
Miguez e Praça Nina
Rodrigues, entre os
bairros da Liberdade e
Cambuci, uma região,
na época, de caráter
industrial.
5. Inserção Urbana
Inserido na região
em uma escala
muito maior do que
o que havia em seu
entorno e com
relação a cidade.
6. Projetado em 1947 pelo Arquiteto Attílio Correia Lima e equipe para o Instituto de Aposentadoria
e Pensões dos Industriários com o intuito de trazer um novo modo de morar, com uma forma de
organização diferente do que se estava acostumado até então, expressando conceitos
importantes dos movimentos modernos, integrando a Arquitetura com o Urbanismo.
Terreno antes da implantação. Fonte Revista Municipal de Engenharia, n.6, vol. IX,
Nov.1942
7. Blocos habitacionais
laminares de 11 pavimentos
apoiados sobre pilotis, com
55 m de distância entre si e
blocos de 4 pavimentos
apoiados diretamente no
solo, com distância de 23m
entre si, dispostos seguindo
a orientação longitudinal
norte-sul com equipamentos
de uso coletivo, inseridos no
local com uma escala muito
maior que a do seu entorno.
• Planta do conjunto completo após as
fases de implantação.
Forma/Volumetria
8. Solução até então inédita nos projetos de habitação popular no Brasil,
propondo uma densidade elevada (1.250 habitantes por hectare), “com
alto aproveitamento do solo e baixa taxa de ocupação (dezoito por cento)
9. O projeto original, entretanto, pouco foi implantado. Se compreende
apenas o desenho das quadras, já em parte também alterado pela
abertura de novo arruamento.
10. Hoje ainda sem muitas alterações a despeito do mal estado de
conservação.
11. Área original do conjunto, á parte dos edifícios construídos.
Após a implantação (parcial) do conjunto do IAPI a região sofreu ainda
algumas remodelações urbanísticas, como o tamponamento do rio
Tamanduateí para a ampliação do leito da Avenida do Estado e a construção de
contenções para as enchentes.
12. Função
Sua função era aumentar
a densidade populacional
da região, com o objetivo
de dar moradia e melhores
condições de vida aos
operários das indústrias de
vidro e gráficas da região
do Glicério, introduzindo
no Brasil o projeto de
habitação social,
sugerindo novos modos de
vida, integrando o morar,
trabalhar, circular e o lazer.
13. Croquis dos espaços livres do conjunto
Estação rodoviária, um hotel, restaurantes, posto
de gasolina e dois edifícios comerciais, um com
escritórios e consultórios e um com residências
de padrão e aluguel mais altos.
14. Com a implantação de
comércio que davam ao local
características de uso misto,
os que lá viviam, tinham tudo
que lhes eram necessário
para suprir suas
necessidades básicas, bem
como opções de lazer
valorizando o espaço privado,
unindo economia, higiene e
conforto, segundo Attílio.
15. Sistema Construtivo
• Por apresentar um sistema construtivo convencional em aço, esta
edificação ganhou destaque por sua alvenaria de tijolos alemães,
mais bonito e facilitador da ornamentação harmônica, gerando uma
integração entre o antigo e o novo, marcando diferentes períodos
históricos.
• Na versão original do projeto, o conjunto teria 43 prédios de 4
andares e 16 prédios de 11 andares, porém foram construídos 22
prédios menores, nenhum dos equipamentos de serviço (áreas
comerciais), equipamentos de lazer viraram garagem e os antigos
jardins abertos ganharam grades
26. Referências Bibliográficas
• BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil. 4. ed. São
Paulo: Estação Liberdade, 2004
• Revista Municipal de Engenharia, PDF, nº4, out. 1943. p. 240.
• www.vitruvius.com.br projetos 037.02 Prêmio: Premiação CSN na
Construção Civil em 28/02/2015
• Lamas, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da
cidade. 4. ed. Porto: Fundação ,Gulbenkian, 1999