SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
0
Associação Diocesana de Ensino e Cultura de Caruaru
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARUARU
Reconhecida pelo Decreto 6399 de 15.01.69 D.O. 17-01-69
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
Prof. Wellington Marinho Falcão
AULA 5
1
PROVA DAS HIPÓTESES
Como já vimos anteriormente, em estatística, lançamos para um
experimento uma hipótese H0, a qual chamamos de hipótese
probanda. Os resultados coletados podem nos levar a aceitar a
hipótese H0 como verdadeira ou nos levar a optar por uma hipótese
alternativa a qual chamamos de Ha.
Vejamos um exemplo:
1º) Um pesquisador alega que a altura média dos alunos da
FAFICA é 1,70m. Em defesa desta hipótese, ele coleta uma
amostra de 36 alunos, sabendo ser o universo de alunos da
FAFICA igual a 1.500 estudantes. O que ele pode afirmar a respeito
desta hipótese se a amostra teve média x = 1,68m e desvio padrão
s = 0,18m para α = 5%?
H0 = 1,70m Ha ≠ 1,70m
n = 36 N = 1.500 X = 1,68m µ = 1,70m
σ = ? s = 0,18m Como α = 5% Zc = 1,96
n < 0,05 N, ou seja, população infinita
0,475 x 2 = 0,95 = 95%
2
Se Z se localizar na região de aceitação, aceito H0, caso contrário,
não aceito.
σ é um parâmetro populacional (desvio padrão) que neste
exemplo o pesquisador desconhece, portanto, como veremos num
fluxograma extraído do livro Estatística Aplicada à Gestão
Empresarial de Adriano Leal Bruni da Editora Atlas, substituímos σ
por s (desvio padrão da amostra) que é um bom estimador de σ
para amostra maior que 30. No nosso caso n = 36.
Voltando à figura
Como Z0 = - 0,67 se localiza na região de aceitação, aceito H0
com α = 5% que µ = 1,70m
n
X
Z
σ
µ−
=0
67,0
36
18,0
70,168,1
0 −=
−
=Z
3
A prova da hipótese do exemplo anterior é bicaudal, ou seja, a
região de rejeição se localiza nas duas caudas da curva. Isto se
deve ao fato de na hipótese Há ter aparecido o sinal ≠ (diferente).
Porém, poderíamos ter uma prova das hipóteses unicaudal se
para Há surgirem os Sinai < ou >.
Se “>” será unicaudal direita (região de rejeição à direita);
Se ”<” será unicaudal esquerda (região de rejeição à esquerda).
Tirando o macete do livro Introdução Ilustrada à Estatística de
Sérgio Francisco Costa da Editora Harbra, temos:
Transforma-se > ou < em flecha
UNICAUDAL DIREITA
UNICAUDAL ESQUERDA
4
Os próximos dois exemplos tratarão disto:
2º) Um a empresa de dedetização afirma que a aplicação de seus
produtos dura no mínimo 210 dias. Fez-se uma revisita a 49 clientes
e para esta visita obteve-se X = 180 dias e s = 28 dias. O que se
pode afirmar para α = 5%.
H0 = 210 dias Ha < 210 dias
Z0 = -7,5 < Zc = - 1,65,
Z0 se encontra na região de rejeição e por isso rejeito a hipótese
de que a aplicação dos produtos dura em média 210 dias.
Perceba que na unicaudal Zc = 1,65 e não 1,96 da bicaudal. Você
imagina por quê?
n
X
Z
σ
µ−
=0
15
49
28
210180
0
−=
−
=Z
-1,65-15
- 7,5
5
3º) Uma siderúrgica afirma que uma determinada lioga metálica
sai de sua linha de produção com 24 PPM (partes por milhão) de
impureza no máximo. Ao se coletar 64 amostras, obteve-se uma
média amostral de 28 PPM com um desvio padrão de 3 PPM. O
que se pode afirmar para α = 5%?
H0 = 24 PPM
Ha > 24 PPM
Zc = 1,65
Z0 = 10,67
Como Z0 > Zc, ou seja, Z0 se encontra na região de rejeição,
rejeitamos a alegação de a liga sair com um nível de impureza de
no máximo 24 PPM.
n
X
Z
σ
µ−
=0
67,10
64
3
2428
0 =
−
=Z
1,65 10,67
6
COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS UTILIZANDO O TESTE OU
PROVA DAS HIPÓTESES.
Ao se fazer uma pesquisa sobre os aluguéis nos bairros A
(Maurício de Nassau) e B (Maria Goreti), tivemos o seguinte. Em 10
residências de A o aluguel médio foi de R$ 350,00 e em 20
residências de B a média foi R$ 300,00. O desvio padrão de A é
R$ 50,00 e de B é R$ 40,00. O CRECI (Conselho Regional de
Corretores de Imóveis) afirma que os aluguéis em média são iguais
nos dois bairros. Testemos essa hipótese para α = 5%.
Neste caso H0 não é a média de A ou B, mas sim a comparação
entre elas. Como parto da hipótese de que as médias são iguais:
H0: µa = µb , ou seja, µa - µb = 0
Ha: µa ≠ µb , ou seja, µa - µb ≠ 0
var (Xa – Xb) = var (Xa) + var (Xb) – 2 cov(Xa,Xb)
Sendo as variáveis independentes, ou seja, os valores de aluguel
de um bairro não influenciam nos valores do outro, temos cov(Xa,Xb)
= 0
var (Xa – Xb) = var (Xa) + var (Xb)
Fazendo-se Y = Xa – Xb
var(Y) = var (Xa) + var (Xb)
var (Xa) = = 250 var (Xb) = 80 =
Portanto, var(Y) = 250 + 80 = 330
σY = = 18,166
Para α = 5% bicaudal, o valor encontrado na tabela da normal é
1,96.
Então:
Y = 36,57
10
²50
20
²40
330
96,1
166,18
0
=
−Y
7
Portanto, a região de aceitação (Rc
*
) é:
RC
*
= [-36,57 ; 36,57]
Como a diferença amostral foi 50 (350 – 300), Y se situa fora de
Rc*, portanto, contesto o CRECI e afirmo que os aluguéis médios
dos bairros Maurício de Nassau e Maria Goreti são diferentes.
Este exemplo é baseado em similar do livro Estatística e
Introdução à Econometria de Alexandre Sartoris.
BIBLIOGRAFIA
Introdução Ilustrada à Estatística – autor: Sérgio Francisco Costa – Editora Harbra
Estatística e Introdução à Econometria – autor: Alexandre Sartoris – Editora Saraiva
Estatística Aplicada à Gestão Empresarial – autor: Adriano Leal Bruni – Editora Atlas
Estatística Fácil – autor Antônio Arnot Crespo – Editora Saraiva

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

OA NotaçãO CientíFica
OA NotaçãO CientíFicaOA NotaçãO CientíFica
OA NotaçãO CientíFicaPatrícia Reis
 
Mat notacao cientifica e ordem de grandeza
Mat notacao cientifica e ordem de grandezaMat notacao cientifica e ordem de grandeza
Mat notacao cientifica e ordem de grandezatrigono_metria
 
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)carlos josé gomes
 
Aplicações da Derivada
Aplicações da DerivadaAplicações da Derivada
Aplicações da DerivadaCarlos Campani
 
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo SampaioProbabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo SampaioNilo Sampaio
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialJota Sousa
 
Trigonometria Seno e Cosseno
Trigonometria Seno e CossenoTrigonometria Seno e Cosseno
Trigonometria Seno e Cossenogustavocosta77
 
Notação cientifica
Notação cientificaNotação cientifica
Notação cientificaMurilo Martins
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slideRaquel1966
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de TrigonometriaClarice Leclaire
 
Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Gustavo Mercado
 
Trigonometria Triangulos Quaisquer
Trigonometria Triangulos QuaisquerTrigonometria Triangulos Quaisquer
Trigonometria Triangulos QuaisquerMayra Henrique
 
Trabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraTrabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraWALLACEMARQUES
 
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo   lista 1 - resoluçãoSemelhança de triânguilo   lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo lista 1 - resoluçãoAriosvaldo Carvalho
 

Mais procurados (20)

Probabilidade
ProbabilidadeProbabilidade
Probabilidade
 
OA NotaçãO CientíFica
OA NotaçãO CientíFicaOA NotaçãO CientíFica
OA NotaçãO CientíFica
 
Mat notacao cientifica e ordem de grandeza
Mat notacao cientifica e ordem de grandezaMat notacao cientifica e ordem de grandeza
Mat notacao cientifica e ordem de grandeza
 
Notacao Cientifica
Notacao CientificaNotacao Cientifica
Notacao Cientifica
 
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (TRIGONOMETRIA)
 
Aplicações da Derivada
Aplicações da DerivadaAplicações da Derivada
Aplicações da Derivada
 
Exercícios 3 ano
Exercícios 3 anoExercícios 3 ano
Exercícios 3 ano
 
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo SampaioProbabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacial
 
Trigonometria Seno e Cosseno
Trigonometria Seno e CossenoTrigonometria Seno e Cosseno
Trigonometria Seno e Cosseno
 
Notação cientifica
Notação cientificaNotação cientifica
Notação cientifica
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slide
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 
Probabilidade
ProbabilidadeProbabilidade
Probabilidade
 
Teorema tales
Teorema talesTeorema tales
Teorema tales
 
Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.
 
Trigonometria Triangulos Quaisquer
Trigonometria Triangulos QuaisquerTrigonometria Triangulos Quaisquer
Trigonometria Triangulos Quaisquer
 
Trabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraTrabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágora
 
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo   lista 1 - resoluçãoSemelhança de triânguilo   lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
 
Questão 1
Questão 1Questão 1
Questão 1
 

Semelhante a Estatística prova das hipóteses (aula 5)

Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009
Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009
Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009mariainesmachado
 
Intro teoria dos numerros cap3
Intro teoria dos numerros cap3Intro teoria dos numerros cap3
Intro teoria dos numerros cap3Paulo Martins
 
Mat exercicios resolvidos 010
Mat exercicios resolvidos  010Mat exercicios resolvidos  010
Mat exercicios resolvidos 010trigono_metrico
 
Teste de hipótese & P-value
Teste de hipótese & P-valueTeste de hipótese & P-value
Teste de hipótese & P-valueMatias Romário
 
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempoAplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempoLucas Guimaraes
 
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificação
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificaçãoVestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificação
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificaçãothieresaulas
 
trabalho2 (Logica Computacao).ppt
trabalho2 (Logica Computacao).ppttrabalho2 (Logica Computacao).ppt
trabalho2 (Logica Computacao).pptmsc6272
 
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdfElisângela Rodrigues
 
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasO TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasTiburcindio
 
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DF
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DFResolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DF
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DFEstratégia Concursos
 
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Exercício de Trigonometria
www.AulasParticulares.Info - Matemática -  Exercício de Trigonometriawww.AulasParticulares.Info - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Exercício de TrigonometriaAulasParticularesInfo
 
Sucessoes e series com res
Sucessoes e series com resSucessoes e series com res
Sucessoes e series com resMaths Tutoring
 

Semelhante a Estatística prova das hipóteses (aula 5) (20)

Tópico 3 testes de hípoteses - 1 amostra
Tópico 3   testes de hípoteses - 1 amostraTópico 3   testes de hípoteses - 1 amostra
Tópico 3 testes de hípoteses - 1 amostra
 
Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009
Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009
Prova de matemática 2ª fase ufpe ufrpe-2009
 
Aula 30 testes de hipóteses
Aula 30   testes de hipótesesAula 30   testes de hipóteses
Aula 30 testes de hipóteses
 
Testes de hipoteses
Testes de hipotesesTestes de hipoteses
Testes de hipoteses
 
Intro teoria dos numerros cap3
Intro teoria dos numerros cap3Intro teoria dos numerros cap3
Intro teoria dos numerros cap3
 
Mat exercicios resolvidos 010
Mat exercicios resolvidos  010Mat exercicios resolvidos  010
Mat exercicios resolvidos 010
 
Teste de hipótese & P-value
Teste de hipótese & P-valueTeste de hipótese & P-value
Teste de hipótese & P-value
 
Módulo
MóduloMódulo
Módulo
 
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempoAplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
 
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificação
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificaçãoVestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificação
Vestibular UERJ 2013 - 1º exame de qualificação
 
trabalho2 (Logica Computacao).ppt
trabalho2 (Logica Computacao).ppttrabalho2 (Logica Computacao).ppt
trabalho2 (Logica Computacao).ppt
 
Aula 3 mat em
Aula 3   mat emAula 3   mat em
Aula 3 mat em
 
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf
2-1_Var aleatorias discretas e distribuicoes.pdf
 
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasO TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
 
Mecanica3
Mecanica3Mecanica3
Mecanica3
 
Testes de hipóteses
Testes de hipótesesTestes de hipóteses
Testes de hipóteses
 
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DF
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DFResolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DF
Resolução Prova Raciocínio Lógico para Papiloscopista DF
 
Exercicios trigonometria
Exercicios trigonometriaExercicios trigonometria
Exercicios trigonometria
 
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Exercício de Trigonometria
www.AulasParticulares.Info - Matemática -  Exercício de Trigonometriawww.AulasParticulares.Info - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Exercício de Trigonometria
 
Sucessoes e series com res
Sucessoes e series com resSucessoes e series com res
Sucessoes e series com res
 

Mais de Wellington Marinho Falcão

Estatística distribuição t de student (aula 8)
Estatística   distribuição t de student (aula 8)Estatística   distribuição t de student (aula 8)
Estatística distribuição t de student (aula 8)Wellington Marinho Falcão
 
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)Wellington Marinho Falcão
 
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Wellington Marinho Falcão
 
Estatística teorema do limite central (aula 3)
Estatística   teorema do limite central (aula 3)Estatística   teorema do limite central (aula 3)
Estatística teorema do limite central (aula 3)Wellington Marinho Falcão
 

Mais de Wellington Marinho Falcão (8)

Estatística análise de variância (aula 10)
Estatística   análise de variância (aula 10)Estatística   análise de variância (aula 10)
Estatística análise de variância (aula 10)
 
Estatística distribuição binomial (aula 1)
Estatística   distribuição binomial (aula 1)Estatística   distribuição binomial (aula 1)
Estatística distribuição binomial (aula 1)
 
Estatística distribuição normal (aula 2)
Estatística   distribuição normal (aula 2)Estatística   distribuição normal (aula 2)
Estatística distribuição normal (aula 2)
 
Estatística distribuição t de student (aula 8)
Estatística   distribuição t de student (aula 8)Estatística   distribuição t de student (aula 8)
Estatística distribuição t de student (aula 8)
 
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
 
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
 
Estatística intervalo de confiança (aula 4)
Estatística   intervalo de confiança (aula 4)Estatística   intervalo de confiança (aula 4)
Estatística intervalo de confiança (aula 4)
 
Estatística teorema do limite central (aula 3)
Estatística   teorema do limite central (aula 3)Estatística   teorema do limite central (aula 3)
Estatística teorema do limite central (aula 3)
 

Último

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 

Estatística prova das hipóteses (aula 5)

  • 1. 0 Associação Diocesana de Ensino e Cultura de Caruaru FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARUARU Reconhecida pelo Decreto 6399 de 15.01.69 D.O. 17-01-69 CURSO: ADMINISTRAÇÃO Prof. Wellington Marinho Falcão AULA 5
  • 2. 1 PROVA DAS HIPÓTESES Como já vimos anteriormente, em estatística, lançamos para um experimento uma hipótese H0, a qual chamamos de hipótese probanda. Os resultados coletados podem nos levar a aceitar a hipótese H0 como verdadeira ou nos levar a optar por uma hipótese alternativa a qual chamamos de Ha. Vejamos um exemplo: 1º) Um pesquisador alega que a altura média dos alunos da FAFICA é 1,70m. Em defesa desta hipótese, ele coleta uma amostra de 36 alunos, sabendo ser o universo de alunos da FAFICA igual a 1.500 estudantes. O que ele pode afirmar a respeito desta hipótese se a amostra teve média x = 1,68m e desvio padrão s = 0,18m para α = 5%? H0 = 1,70m Ha ≠ 1,70m n = 36 N = 1.500 X = 1,68m µ = 1,70m σ = ? s = 0,18m Como α = 5% Zc = 1,96 n < 0,05 N, ou seja, população infinita 0,475 x 2 = 0,95 = 95%
  • 3. 2 Se Z se localizar na região de aceitação, aceito H0, caso contrário, não aceito. σ é um parâmetro populacional (desvio padrão) que neste exemplo o pesquisador desconhece, portanto, como veremos num fluxograma extraído do livro Estatística Aplicada à Gestão Empresarial de Adriano Leal Bruni da Editora Atlas, substituímos σ por s (desvio padrão da amostra) que é um bom estimador de σ para amostra maior que 30. No nosso caso n = 36. Voltando à figura Como Z0 = - 0,67 se localiza na região de aceitação, aceito H0 com α = 5% que µ = 1,70m n X Z σ µ− =0 67,0 36 18,0 70,168,1 0 −= − =Z
  • 4. 3 A prova da hipótese do exemplo anterior é bicaudal, ou seja, a região de rejeição se localiza nas duas caudas da curva. Isto se deve ao fato de na hipótese Há ter aparecido o sinal ≠ (diferente). Porém, poderíamos ter uma prova das hipóteses unicaudal se para Há surgirem os Sinai < ou >. Se “>” será unicaudal direita (região de rejeição à direita); Se ”<” será unicaudal esquerda (região de rejeição à esquerda). Tirando o macete do livro Introdução Ilustrada à Estatística de Sérgio Francisco Costa da Editora Harbra, temos: Transforma-se > ou < em flecha UNICAUDAL DIREITA UNICAUDAL ESQUERDA
  • 5. 4 Os próximos dois exemplos tratarão disto: 2º) Um a empresa de dedetização afirma que a aplicação de seus produtos dura no mínimo 210 dias. Fez-se uma revisita a 49 clientes e para esta visita obteve-se X = 180 dias e s = 28 dias. O que se pode afirmar para α = 5%. H0 = 210 dias Ha < 210 dias Z0 = -7,5 < Zc = - 1,65, Z0 se encontra na região de rejeição e por isso rejeito a hipótese de que a aplicação dos produtos dura em média 210 dias. Perceba que na unicaudal Zc = 1,65 e não 1,96 da bicaudal. Você imagina por quê? n X Z σ µ− =0 15 49 28 210180 0 −= − =Z -1,65-15 - 7,5
  • 6. 5 3º) Uma siderúrgica afirma que uma determinada lioga metálica sai de sua linha de produção com 24 PPM (partes por milhão) de impureza no máximo. Ao se coletar 64 amostras, obteve-se uma média amostral de 28 PPM com um desvio padrão de 3 PPM. O que se pode afirmar para α = 5%? H0 = 24 PPM Ha > 24 PPM Zc = 1,65 Z0 = 10,67 Como Z0 > Zc, ou seja, Z0 se encontra na região de rejeição, rejeitamos a alegação de a liga sair com um nível de impureza de no máximo 24 PPM. n X Z σ µ− =0 67,10 64 3 2428 0 = − =Z 1,65 10,67
  • 7. 6 COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS UTILIZANDO O TESTE OU PROVA DAS HIPÓTESES. Ao se fazer uma pesquisa sobre os aluguéis nos bairros A (Maurício de Nassau) e B (Maria Goreti), tivemos o seguinte. Em 10 residências de A o aluguel médio foi de R$ 350,00 e em 20 residências de B a média foi R$ 300,00. O desvio padrão de A é R$ 50,00 e de B é R$ 40,00. O CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) afirma que os aluguéis em média são iguais nos dois bairros. Testemos essa hipótese para α = 5%. Neste caso H0 não é a média de A ou B, mas sim a comparação entre elas. Como parto da hipótese de que as médias são iguais: H0: µa = µb , ou seja, µa - µb = 0 Ha: µa ≠ µb , ou seja, µa - µb ≠ 0 var (Xa – Xb) = var (Xa) + var (Xb) – 2 cov(Xa,Xb) Sendo as variáveis independentes, ou seja, os valores de aluguel de um bairro não influenciam nos valores do outro, temos cov(Xa,Xb) = 0 var (Xa – Xb) = var (Xa) + var (Xb) Fazendo-se Y = Xa – Xb var(Y) = var (Xa) + var (Xb) var (Xa) = = 250 var (Xb) = 80 = Portanto, var(Y) = 250 + 80 = 330 σY = = 18,166 Para α = 5% bicaudal, o valor encontrado na tabela da normal é 1,96. Então: Y = 36,57 10 ²50 20 ²40 330 96,1 166,18 0 = −Y
  • 8. 7 Portanto, a região de aceitação (Rc * ) é: RC * = [-36,57 ; 36,57] Como a diferença amostral foi 50 (350 – 300), Y se situa fora de Rc*, portanto, contesto o CRECI e afirmo que os aluguéis médios dos bairros Maurício de Nassau e Maria Goreti são diferentes. Este exemplo é baseado em similar do livro Estatística e Introdução à Econometria de Alexandre Sartoris.
  • 9. BIBLIOGRAFIA Introdução Ilustrada à Estatística – autor: Sérgio Francisco Costa – Editora Harbra Estatística e Introdução à Econometria – autor: Alexandre Sartoris – Editora Saraiva Estatística Aplicada à Gestão Empresarial – autor: Adriano Leal Bruni – Editora Atlas Estatística Fácil – autor Antônio Arnot Crespo – Editora Saraiva