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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
     DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
        CURSO DE ENFERMAGEM




               Caxias-MA
                 2009
Estudo de caso realizado na
 Maternidade Carmosina Coutinho no
 bairro Campo de Belém no município
de Caxias - MA baseado em entrevista
      com a puérpera e literatura

                         Componentes:
                         Adriana Paula
                         Alessandra Sousa
                         Hemerson de Oliveira
                         Joseane Guedes
                         Laudiana Andrade
                         Vitória Régia Dias
DIABETES MELLITUS
CONCEITO
   É um distúrbio do metabolismo caracterizado por níveis elevados
    de glicose no sangue (Hiperglicemia).



       Diabetes tipo 1 ( Insulino – dependente)
       Diabetes tipo 2 ( Não Insulino – dependente)
       Diabetes Gestacional
Diabetes Mellitus Insulino
              Dependente
   No caso Tipo I - Diabetes Mellitus Insulino Dependente
   Corresponde a 5 a 10% dos casos. É de início súbito, geralmente
    antes dos 30 anos.
   Ocorre pela destruição da célula beta que eventualmente leva ao
    estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração
    de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.
   O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma
    rapidamente    progressiva,   principalmente,    em      crianças   e
    adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma
    lentamente progressiva, geralmente em adultos.
CAUSA
   O responsável por manter o nível de glicose no sangue adequado é
    um hormônio chamado insulina produzido pelo pâncreas, controla o
    nível   de   glicose   no   sangue   regulando   sua   produção   e
    armazenamento. O pâncreas simplesmente não a produz,
    causando a hiperglicemia.
   A ação da insulina se da quando diminuindo a glicose sangüínea
    possibilita a entrada da glicose nas células do fígado, músculo e de
    outros tecidos, onde ela é armazenada como glicogênio ou usada
    para a produção de energia. Assim, quando a pessoa ingere uma
    refeição, a secreção de insulina aumenta e movimenta a glicose do
    sangue para o músculo, fígado e células adiposas.
Regulação da concentração
de glicose no sangue. A
normoglicemia é mantida pela
ação       combinada       dos
hormônios         pancreáticos
insulina e glucagon.
SINTOMATOLOGIA

   Hiperglicemia (excesso de glicose no sangue)
   Excesso de glicose nos rins (Incapacidade de absorção)
   Glicosúria (perde-se H2 O e eletrólitos)
   Poliúria (excesso de urina)
   Polidipsia (aumento da sede)
INSULINA
INSULINA
LOCAIS DE APLICAÇÃO
INSULINOTERAPIA
   Regulação dos seus níveis glicêmicos, inicia-se com uma dose de
    10 unidades de insulina de ação intermediária (NPH) ao deitar.
   Aumento da dose
      De duas em duas unidades, conforme o resultado da glicemia de
    jejum.
AJUSTE DE DOSE                     AVALIAÇÃO DO EFEITO
                                          O efeito da insulina NPH da
   Os ajustes de dose são
    baseados nas medidas de                manhã     é   avaliado    pela
    glicemias. O monitoramento da
                                           glicemia antes do jantar; o da
    glicemia em casa, com fitas
    para leitura visual ou medidor         insulina noturna, pela glicemia
    glicêmico apropriado, é o
                                           antes do café-da-manhã do
    método ideal de controle. Os
    ajustes de dose, tanto para            dia seguinte (10 a 12 horas
    mais como para menos, devem
                                           após injeção). O efeito das
    levar em conta o padrão
    glicêmico observado em pelo            insulinas de ação rápida é
    menos três dias, além de
                                           avaliado antes da próxima
    alterações da atividade física e
    dos hábitos alimentares no             refeição principal (em torno de
    período.
                                           4 horas após cada injeção).
CONSULTA
CONSULTA
   História do paciente
       Resultados de exames relacionados ao diagnóstico de diabetes
        ou do controle metabólico.
       Sintomas de diabetes (apresentação inicial, evolução, estado
        atual).
       Freqüência, gravidade e causa de cetose e cetoacidose.
       História ponderal, padrões alimentares, estado nutricional atual;
        em criança e adolescente, crescimento e desenvolvimento.
   Tratamentos prévios, incluindo dieta e auto-medicação, e
    tratamento atual.
   História familiar de diabetes (pais, irmãos).
   Infecções prévias e atuais; atenção especial à pele, pés, dentes
    e trato urinário.
   Uso de medicamentos que alteram a glicemia.
   História de atividade física.
   Estilo de vida e outros aspectos que podem afetar o manejo do
    diabetes.
   História obstétrica.
   Presença de complicações crônicas do diabetes.
EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO
EXAMES
EXAMES
EXAMES
DESCOMPENSAÇÃO
DESCOMPENSAÇÃO
   História: causa da descompensação (mudança no esquema de
    insulina, doenças e medicações intercorrentes, abuso alimentar).
   Exame físico: pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória,
    temperatura axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico,
    boca, garganta e ouvidos, ausculta respiratória, exame abdominal,
    gânglios linfáticos, pele, exame neurológico.
   Exames complementares: glicemia capilar, cetonúria; se sintomas
    de infecção urinária: exame comum de urina.
ESTUDO DE CASO
HISTÓRICO
   A cliente C.T.B. com idade de 21 anos apresenta diabetes insulino
    dependente diagnosticada desde dezessete anos de idade, como
    medicação usa insulina NPH (dez unidades), após várias consultas,
    já havia desistido de engravidar devido a sua patologia, essa foi sua
    primeira gestação é casada há cinco anos não utiliza preservativo
    por alegar dor durante a relação.
   Glicose no dia 425 no dia da visita.
GRAVIDEZ E PUERPÉRIO
   Durante   a    gravidez   teve   dois   episódios    de   internação:
    primeiramente aos seis meses com seis dias de internação pois sua
    glicemia estava em torno de 500 e aos sete meses durante três
    dias; o parto foi cesário realizado aos oito meses e seis dias por
    apresentar perda de bastante sangue,dilatação pequena e colo
    fino,a cicatriz não apresentava secreção, no terceiro dia a criança já
    mamava ;passando três dias na uti,três no berçário e três na mãe
    canguru,onde se encontrava no dia da visita;quanto a criança
    estava mamando bem e não foi possível examina – lá por estar na
    mãe canguru.
ORIENTAÇÕES
 Considerando que a cliente relatou aumento de peso de oito
quilogramas durante a gravidez e a diabetes recomenda-se um
acompanhamento nutricional com ênfase para o Índice Glicêmico,
pois quanto menor o índice, menor será a glicemia pós-prandial e
melhores serão o perfil lipídico e a sensibilidade à insulina.
 Quanto à quantidade de carboidratos essa é determinada pela
glicemia, lipemia e manutenção ou redução do peso, os
carboidratos possuem vantagens como:
        
            Melhora da sensibilidade tecidual à insulina;
        
            Aumento dos receptores de insulina;
        
            Otimização do metabolismo celular da glicose;
   Aumento da glicogênese e glicólise;
            Redução da gliconeogênese e dos lipídios séricos pós-
             prandial.
    Como opção ao açúcar durante a gestação poderia utilizar
    adoçantes como ciclamato (ácido ciclo-hexanessulfâmico) com
    poder adoçante 30 a 40 vezes maior que a sacarose; não altera
    glicemia e seu uso limitado às gestantes, às crianças menores de 3
    anos e a pacientes com dietas restritas em sódio ou cálcio.
ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL

   O profissional deve orientar o paciente com diabetes tipo 1 em caso
    de doença:
       Tirar a temperatura axilar. Se febre, tomar 1 copo de água ou
        chá a cada 1-2 horas.Revisar temperatura de 4 em 4 horas.
       Não parar insulina nem alimentação. Se enjoado, ingerir
        alimentos líquidos caseiros de sua preferência (caldo de
        galinha,mingau de arroz, mingau de farinha, suco de frutas).
       Medir glicemia (e cetonúria no diabetes tipo 1) de 4 em 4
        horas.Se as duas últimas glicemias forem > 250 mg/dL, ou os
        dois últimos testes de cetonúria forem positivos, procurar seu
        médico ou serviço de pronto-atendimento.
CONDUTA NA DESCOMPENSAÇÃO

    Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente.
   Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico,
    desidratação ou vômitos: encaminhar para serviço de emergência
    prontamente.
   Pacientes com glicemia > 250 mg/dL e cetonúria, mas sem os
    agravantes acima: administrar 20% da dose de insulina diária sob a
    forma de insulina regular e revisar em 4 horas. Repetir a dose se
    glicemia > 250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar
    agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência.
CONDUTA NA DESCOMPENSAÇÃO

   Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, sem cetonúria, mas com
    manifestações clínicas, administrar 10% da dose total de insulina e
    observar de 4 em 4 horas até estabilização. Havendo piora do
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Estudo De Caso S AÚ D E D A M U L H E R Apresentação

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM CURSO DE ENFERMAGEM Caxias-MA 2009
  • 2. Estudo de caso realizado na Maternidade Carmosina Coutinho no bairro Campo de Belém no município de Caxias - MA baseado em entrevista com a puérpera e literatura Componentes: Adriana Paula Alessandra Sousa Hemerson de Oliveira Joseane Guedes Laudiana Andrade Vitória Régia Dias
  • 4. CONCEITO  É um distúrbio do metabolismo caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue (Hiperglicemia).  Diabetes tipo 1 ( Insulino – dependente)  Diabetes tipo 2 ( Não Insulino – dependente)  Diabetes Gestacional
  • 5. Diabetes Mellitus Insulino Dependente  No caso Tipo I - Diabetes Mellitus Insulino Dependente  Corresponde a 5 a 10% dos casos. É de início súbito, geralmente antes dos 30 anos.  Ocorre pela destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.  O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos.
  • 6. CAUSA  O responsável por manter o nível de glicose no sangue adequado é um hormônio chamado insulina produzido pelo pâncreas, controla o nível de glicose no sangue regulando sua produção e armazenamento. O pâncreas simplesmente não a produz, causando a hiperglicemia.  A ação da insulina se da quando diminuindo a glicose sangüínea possibilita a entrada da glicose nas células do fígado, músculo e de outros tecidos, onde ela é armazenada como glicogênio ou usada para a produção de energia. Assim, quando a pessoa ingere uma refeição, a secreção de insulina aumenta e movimenta a glicose do sangue para o músculo, fígado e células adiposas.
  • 7. Regulação da concentração de glicose no sangue. A normoglicemia é mantida pela ação combinada dos hormônios pancreáticos insulina e glucagon.
  • 8. SINTOMATOLOGIA  Hiperglicemia (excesso de glicose no sangue)  Excesso de glicose nos rins (Incapacidade de absorção)  Glicosúria (perde-se H2 O e eletrólitos)  Poliúria (excesso de urina)  Polidipsia (aumento da sede)
  • 12. INSULINOTERAPIA  Regulação dos seus níveis glicêmicos, inicia-se com uma dose de 10 unidades de insulina de ação intermediária (NPH) ao deitar.  Aumento da dose De duas em duas unidades, conforme o resultado da glicemia de jejum.
  • 13. AJUSTE DE DOSE AVALIAÇÃO DO EFEITO  O efeito da insulina NPH da  Os ajustes de dose são baseados nas medidas de manhã é avaliado pela glicemias. O monitoramento da glicemia antes do jantar; o da glicemia em casa, com fitas para leitura visual ou medidor insulina noturna, pela glicemia glicêmico apropriado, é o antes do café-da-manhã do método ideal de controle. Os ajustes de dose, tanto para dia seguinte (10 a 12 horas mais como para menos, devem após injeção). O efeito das levar em conta o padrão glicêmico observado em pelo insulinas de ação rápida é menos três dias, além de avaliado antes da próxima alterações da atividade física e dos hábitos alimentares no refeição principal (em torno de período. 4 horas após cada injeção).
  • 15. CONSULTA  História do paciente  Resultados de exames relacionados ao diagnóstico de diabetes ou do controle metabólico.  Sintomas de diabetes (apresentação inicial, evolução, estado atual).  Freqüência, gravidade e causa de cetose e cetoacidose.  História ponderal, padrões alimentares, estado nutricional atual; em criança e adolescente, crescimento e desenvolvimento.
  • 16. Tratamentos prévios, incluindo dieta e auto-medicação, e tratamento atual.  História familiar de diabetes (pais, irmãos).  Infecções prévias e atuais; atenção especial à pele, pés, dentes e trato urinário.  Uso de medicamentos que alteram a glicemia.  História de atividade física.  Estilo de vida e outros aspectos que podem afetar o manejo do diabetes.  História obstétrica.  Presença de complicações crônicas do diabetes.
  • 23. DESCOMPENSAÇÃO  História: causa da descompensação (mudança no esquema de insulina, doenças e medicações intercorrentes, abuso alimentar).  Exame físico: pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória, temperatura axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos, ausculta respiratória, exame abdominal, gânglios linfáticos, pele, exame neurológico.  Exames complementares: glicemia capilar, cetonúria; se sintomas de infecção urinária: exame comum de urina.
  • 25. HISTÓRICO  A cliente C.T.B. com idade de 21 anos apresenta diabetes insulino dependente diagnosticada desde dezessete anos de idade, como medicação usa insulina NPH (dez unidades), após várias consultas, já havia desistido de engravidar devido a sua patologia, essa foi sua primeira gestação é casada há cinco anos não utiliza preservativo por alegar dor durante a relação.  Glicose no dia 425 no dia da visita.
  • 26. GRAVIDEZ E PUERPÉRIO  Durante a gravidez teve dois episódios de internação: primeiramente aos seis meses com seis dias de internação pois sua glicemia estava em torno de 500 e aos sete meses durante três dias; o parto foi cesário realizado aos oito meses e seis dias por apresentar perda de bastante sangue,dilatação pequena e colo fino,a cicatriz não apresentava secreção, no terceiro dia a criança já mamava ;passando três dias na uti,três no berçário e três na mãe canguru,onde se encontrava no dia da visita;quanto a criança estava mamando bem e não foi possível examina – lá por estar na mãe canguru.
  • 27. ORIENTAÇÕES  Considerando que a cliente relatou aumento de peso de oito quilogramas durante a gravidez e a diabetes recomenda-se um acompanhamento nutricional com ênfase para o Índice Glicêmico, pois quanto menor o índice, menor será a glicemia pós-prandial e melhores serão o perfil lipídico e a sensibilidade à insulina.  Quanto à quantidade de carboidratos essa é determinada pela glicemia, lipemia e manutenção ou redução do peso, os carboidratos possuem vantagens como:  Melhora da sensibilidade tecidual à insulina;  Aumento dos receptores de insulina;  Otimização do metabolismo celular da glicose;
  • 28. Aumento da glicogênese e glicólise;  Redução da gliconeogênese e dos lipídios séricos pós- prandial.  Como opção ao açúcar durante a gestação poderia utilizar adoçantes como ciclamato (ácido ciclo-hexanessulfâmico) com poder adoçante 30 a 40 vezes maior que a sacarose; não altera glicemia e seu uso limitado às gestantes, às crianças menores de 3 anos e a pacientes com dietas restritas em sódio ou cálcio.
  • 29. ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL  O profissional deve orientar o paciente com diabetes tipo 1 em caso de doença:  Tirar a temperatura axilar. Se febre, tomar 1 copo de água ou chá a cada 1-2 horas.Revisar temperatura de 4 em 4 horas.  Não parar insulina nem alimentação. Se enjoado, ingerir alimentos líquidos caseiros de sua preferência (caldo de galinha,mingau de arroz, mingau de farinha, suco de frutas).  Medir glicemia (e cetonúria no diabetes tipo 1) de 4 em 4 horas.Se as duas últimas glicemias forem > 250 mg/dL, ou os dois últimos testes de cetonúria forem positivos, procurar seu médico ou serviço de pronto-atendimento.
  • 30. CONDUTA NA DESCOMPENSAÇÃO Hidratação oral e tratamento da doença intercorrente.  Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, cetonúria e hálito cetônico, desidratação ou vômitos: encaminhar para serviço de emergência prontamente.  Pacientes com glicemia > 250 mg/dL e cetonúria, mas sem os agravantes acima: administrar 20% da dose de insulina diária sob a forma de insulina regular e revisar em 4 horas. Repetir a dose se glicemia > 250 mg/dL. Se não melhorar no próximo teste ou mostrar agravantes, encaminhar prontamente ao serviço de emergência.
  • 31. CONDUTA NA DESCOMPENSAÇÃO  Pacientes com glicemia > 250 mg/dL, sem cetonúria, mas com manifestações clínicas, administrar 10% da dose total de insulina e observar de 4 em 4 horas até estabilização. Havendo piora do quadro, encaminhar para serviço de emergência.