O documento descreve um projeto para a implantação de uma unidade de processamento de frango em Petrolina, Pernambuco. O projeto inclui um frigorífico com capacidade para 500 aves por dia e uma fábrica de ração. O investimento total é de R$2,5 milhões, sendo 70% financiados por um banco e 30% aportados pelos sócios. O empreendimento criará 33 empregos diretos e indiretos e abastecerá o mercado regional com produtos de frango a preços competitivos.
2. Nosso estudo refere-se ao desenvolvimento de um projeto de frigorífico industrial que trabalhará
exclusivamente no processamento de frango e seus derivados. Esse produto além de um
processo simplificado, proporciona uma redução de custos gradativa, ganho em escala e
diversificação na linha de produção, sendo que o índice de aproveitamento do animal é de
aproximadamente 100%, tornando-se assim um ponto fundamental no processo de
industrialização, uma vez que se trata de um produto de preço mais acessível e grande
potencial de mercado para a região.
Nosso objetivo é penetrar no mercado com um produto de qualidade similar a dos concorrentes e
preço mais baixo. Conseguiremos trabalhar dessa forma, considerando principalmente os fatores
logísticos, como influenciadores, nas decisões estratégicas, para que possamos nos estabelecer no
mercado.
A instalação do frigorífico SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA criará 33
empregos diretos e indiretos, além de oferecer mais uma opção do ramo agroindustrial para a
região e cidades circunvizinhas, estimada em 1.400.000,00 habitantes .
O projeto da SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA consiste na implantação de uma
unidade industrial no município de Petrolina, composta de um frigorífico com capacidade de abate
de 500 aves por dia e uma produção de frango e seus derivados de aproximadamente 1,250
toneladas/dia e uma fábrica de ração.
A decisão da SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA de implantar a unidade
produtora de carne de frango foi feita levando em consideração, entre outros fatores, a
inexistência de uma grande empresa avícola na região. A localização da nova planta favorece os
consumidores com a redução dos custos de transporte em comparação com os provenientes das
regiões Sul e Sudeste, onde estão concentrados os maiores abatedouros de aves do País. A
empresa pretende comercializar a produção de frangos, num raio de 300 km, a partir de Petrolina
e Juazeiro.
A empresa cadastrará 70 produtores de frango, num raio de 120 km, dando assim condições de
sustentabilidade à cadeia produtiva e serão permanentemente monitorados de modo a garantir a
qualidade do produto.
7
3. 2. PLEITO
Os investimentos necessários para a implantação de nosso empreendimento giram em torno de
aproximadamente R$ 2.500.000,00 (Dois milhões e quinhentos mil reais), que é o que
corresponde hoje a US$ 1.048.531,57 (Hum milhão, quarenta e oito mil,quinhentos e trinta e um
8
4. dólares e cinqüenta e sete cents), paridade do R$ com US$ em 10.07.2005, a serem levantados da
seguinte forma: 70% desse valor junto ao BNB – BANCO DO NORDESTE - PETROLINA, que
corresponde a R$ 1.750,000,00 (Hum Milhão Setecentos e cinqüenta mil reais) equivalentes a
US$ 735.,294,12 (Setecentos e trinta e cinco mil, duzentos e noventa e quatro dólares e doze
cents)
O capital dos sócios será o correspondente aos 30% restantes, divididos de forma
igualitária para os sete sócios, correspondendo ao valor de 107.142,86 ( cento e sete mil, cento e
quarenta e dois reais, oitenta e seis centavos)
Como garantia ao BNB, serão oferecidos as máquinas, equipamentos, e garantias evolutivas .
9
5. 3. A EMPRESA
3.1. RAZÃO SOCIAL, FORMA JURÍDICA E ENDEREÇO
A industria girará sob a denominação social de SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA,
com sede e foro no município de Petrolina, Estado de Pernambuco, Lote 16 Quadra "F", Distrito
Industrial Sócio integrado Clementino Coelho.
10
6. 3.2. OBJETIVOS SOCIAIS E PRAZO DE DURAÇÃO
Esse projeto tem como objetivo, implantar uma unidade industrial no município de Petrolina,
composta de um frigorífico para abate e comercialização de frango inteiro, asa, calabresa, coração,
coxa, mortadela, patê, peito, presunto, salsicha e sobre-coxa, bem como, uma fábrica de ração.
3.3. CAPITAL SOCIAL
O capital social da industria é de R$ 750.000,00 (Setecentos e cinqüenta mil reais), totalmente
integralizado, dividido em 750.000 (Setecentos e cinqüenta mil) cotas no valor unitário de R$1,00
(hum real) cada uma.
3.4. F O R O
O Foro de instrumento contratual fica sendo o da cidade de Petrolina Pe, renunciando a qualquer
outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer questão que se originar nesse contrato,
uma vez esgotado todas as possibilidades de entendimento amigável.
3.5. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
A Industria SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA, surgiu de uma iniciativa dos
empreendedores Neudenir Sena, Mariluse Borges, Danielly Gomes, Gutemberg Oliveira, Mayco
André, Virginia Santa´Anna e Josiêda Chaves, em 2005 com previsão de implantação até o final
do corrente ano.
A partir de uma análise de mercado onde foi constatada a necessidade de implantar uma unidade
11
7. produtora de carne de frango entre outros produtos, para atender a um raio de 300 km, a partir de
Petrolina e Juazeiro, levando em consideração, entre outros fatores, a inexistência de uma grande
empresa avícola na região.
Em 2005, o grupo decidiu comprar 2 lotes no Distrito Industrial Sócio Integrado Clementino
Coelho, na cidade de Petrolina no interior de Pernambuco, onde vai ser implantada a SÃO
FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA. Paralelamente à implantação da indústria, vai
entrar em operação a fábrica de rações, instalada nas dependências da mesma.
Queremos ser reconhecidos como uma empresa socialmente responsável.
A nossa Missão é: "Atender as necessidades de alimentação do ser humano, com produtos
saborosos e saudáveis. Criar valor para o acionista, para o cliente e para o consumidor,
contribuindo para o crescimento dos colaboradores".
Nossa Visão preconiza que a empresa "se diferenciará pela imagem de sua marca, por
excelência nos serviços, inovação e qualidade dos produtos".
3.6. COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
S Ó C I O S
DANIELLY GOMES
GUTEMBERGUE OLIVEIRA
JOSIEDA CHAVES
MARILUSE BORGES
MAYCO ANDREI
NEUDENIR SENA
VIRGINIA SANT'ANA
T O T A L
INTEGRALIZADO A INTEGRALIZAR
TOTAL
PART. RELAT
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
107.142,86
14,286
14,286
14,286
14,286
14,286
14,286
14,286
750.000,00
750.000,00
100,00
12
8. 4. MERCADO
O crescimento do mercado de produtos alternativos está ligado diretamente às mudanças no
hábito alimentar e poder aquisitivo dos consumidores. Em termos mundiais, principalmente na
14
9. Europa, este crescimento é mais nítido nos países mais desenvolvidos, não somente devido à
visão ambientalista e de conforto animal, mas também na percepção dos consumidores em
relação à segurança alimentar. Na França, as aves que recebem o selo Label Rouge
representam 30% do mercado doméstico e são sinônimos de carne firme, de aroma e paladar
delicado, porém macia.
A produção mundial de produtos orgânicos mostra um crescimento de cerca de 25% ao ano,
movimentando o equivalente a US$ 8,7 bilhões. No Brasil, estima-se que em 1999 os produtos
orgânicos movimentaram US$ 150 milhões, com cerca de US$ 20 milhões no mercado interno
e US$ 130 milhões destinados à exportação para países como Alemanha, França, Japão, entre
outros. Isto mostra um crescimento de 50% em relação à 1988 e 1987 (FAO), com projeção
atual de crescimento anual de 10% (Santos Filho et al, 2001).
A baixa renda per capita e a concentração de renda no Brasil, pode induzir ao raciocínio de
que este mercado não seja promissor. Entretanto, os 10% da população com maior poder
aquisitivo representam 16 milhões de habitantes e, por conseguinte, um grande mercado para
este segmento.
De acordo com o estudo de mercado, temos uma população, com potencial consumidor de
1.400.000 pessoas, Nossos produtos estão divididos de forma que em virtude da variedade e
sofisticação atenderemos a diversas classes e pretendemos conquistar inicialmente 4% desse
mercado, o que nos dá um número de cerca de 56.000 pessoas no raio de atuação, que é de
300 Km, a partir do bi-pólo Juazeiro/Petrolina.
O consumo da carne de frango, tem tido na ultima década um crescimento progressivo, por ser
um produto que tem um custo baixo na produção e conseqüentemente para o consumidor. o
potencial que o mercado tem para absorção do frango é 64.400 Kg/Mês.
Com a diversidade, poderemos atender a nosso público alvo penetrando no mercado, com
produtos derivados do frango. Vale lembrar as condições que esse tipo de produto favorece no
processo produtivo, principalmente pelos custos e fatores logísticos altamente favoráveis a
nossa empresa, proporcionando assim ganhos em escala e de forma diferenciada.
4.1. PRODUTO
Além da análise das tendências de mercado, nos baseamos na análise do consumidor, pois
devemos acompanhar sempre o que ele deseja hoje e o que desejará no futuro. Vários
15
10. indicativos apontam para um futuro consumidor mais preocupado com a qualidade e
conveniência, menos resistente a mudanças e pronto para experimentar novas opções, menos
fiel a marcas e com hábitos urbanizados. Os novos mercados emergentes serão conseqüência
dos anseios desse novo consumidor, e a nossa empresa deverá ter agilidade e eficiência para
adaptar-se às novas realidades de mercado.
Constata-se, nas últimas décadas, uma acelerada alteração na forma de consumo da carne de
frango no mercado internacional. Numa primeira fase o frango inteiro perdeu espaço para o
frango em partes e, posteriormente, ambos perderam espaço para os produtos processados.
Esse cenário mostra um processo de substituição do produto "in natura" pelo produto
elaborado, ao qual é agregado valor e maior conveniência e praticidade para o consumidor.
PRODUTO
Asa
Calabresa
Coração
Coxa
Frango Inteiro
Mortadela
Patê
Peito
Presunto
Sobrecoxa
CLASSE
A-B-C-D
A-B-C-D
A-B-C-D
A-B-C-D
C - D- E
C - D- E
A-B
A-B-C
A-B-C
A-B-C
POPULAÇÃO
20.790
20.790
20.790
20.790
37.170
37.170
4.830
11.550
11.550
11.550
PARTICIPAÇÃO %
49,5
49,5
49,5
49,5
88,5
88,5
11,5
27,5
27,5
27,5
(população base 42.000 pessoas = 3% do mercado)
Classe A – Igual ou Maior a 10 Salários Mínimos
Classe B – de 7 até 9 Salários Mínimos
Classe C – de 4 até 6 Salários Mínimos
Classe D – de 2 até 4 Salários Mínimos
Classe E – 1 Salário Mínimo
4.2. DEMANDA
A demanda por produtos diferenciados, do ponto de vista de qualidade, agregada às condições
de produção, abate e processamento que garantam a preservação do meio ambiente, o bemestar animal e o desenvolvimento social, vem crescendo anualmente.
Embora pequena, esta demanda deverá favorecer o desenvolvimento da pequena propriedade
ou agricultura familiar, que podem facilmente se capacitar para produzir com eficiência.
Porém, a produção e comercialização, com o objetivo de atender não só a expectativa do
consumidor, mas, também, dos vários elos da cadeia envolvida no processo, depende de uma
parceria entre os segmentos de produção, abate e processamento e comercialização, visando
16
11. uma distribuição eqüitativa do retorno econômico gerado pelo sistema.
Aparentemente, o maior gargalo de um projeto de produção está no segmento de abate e
processamento, que requer investimentos consideráveis, além de escala de produção,
freqüência de distribuição e, como condição básica, a garantia de qualidade exigida pelo
consumidor. A indicação que o produtor poderia abater e comercializar seus produtos de
maneira isolada esbarra em diversos problemas, entre eles a manutenção da qualidade do
produto, escala de produção, competência comercial, competitividade, entre outros.
17
12. 5. ENGENHARIA
5.1. RECEBIMENTO
Nosso processo começa no recebimento das aves, onde a entrega é por conta dos produtores
que estarão devidamente cadastrados , fiscalizados e adaptados às condições de higiene, saúde
e as que a legislação determina, São levadas para o galpão, onde recebem os devidos cuidados
18
13. e são preparadas para os processos seguintes. O galpão tem capacidade para 2000 mil aves, a
alimentação e água ocorrem de forma automatizada e os galpões também são todos
climatizados.
5.2. ABATE
Após alojadas e vistoriadas , são pesadas em balança automática e em seguida levadas para o
setor de abatedouro, onde durante um período de 10 horas, recebem somente água, para que o
organismo seja limpo, nesse setor elas permanecem longe de qualquer fator que as deixem
estressadas, em virtude que obtermos um produto em perfeitas condições.
5.3. SANGRIA
Após o período de limpeza do organismo, são colocadas no funil de sangrador de bico para
baixo, para que o ocorra o processo de sangria, que acontece por meio de sangrador
automático, procurando recolher aí a maior quantidade de sangue possível, pois é determinante
para um bom resultado na fase seguinte, todo o sangue retirado, seguirá para área dos resíduos
não comestíveis, onde será misturado e processado para fabricação de ração
5.4. ESCALDAGEM
Com a retirada, de todo o sangue possível, deveremos ter a garantia de que a ave não possue
mais nenhum sinal vital, pois no processo de escaldagem é imprescindível que a ave não tenha
condição nenhuma de ingerir água ou qualquer outra substância, isso impedirá qualquer
contaminação das partes internas da ave. Perdendo os sinais vitais a ave é mergulhada em um
tanque de água quente para que facilite a posterior remoção das penas.
19
14. 5.5. DEPENAGEM
Depois de escaldadas as aves são transportadas através de esteira elétrica para o processo de
depenagem, onde de forma automática, através de máquina depenadeira, garante-se
a total remoção das penas sem que o produto principal sofra qualquer dano, estando
prontas para o processo de evisceração e desossa. Neste processo as penas seguem
o mesmo fim do sangue, passando por um tratamento a fim de se eliminar o maior
número de bactérias e tipos de contaminação, que esse resíduo poderá causar.
5.6. EVISCERAÇÃO
Colocadas na máquina evisceradora e em seguida no balcão, todas as vísceras são separadas da
carcaça, facilitando a seleção das partes comestíveis das não-comestíveis.
5.7. VÍSCERAS COMESTÍVEIS
Depois de separadas e selecionadas, o fígado e a moela, são colocadas junto com o frango
inteiro,, as que não vão ser comercializadas com o frango inteiro, passarão por um novo
processo para a produção de Patê, onde ocorre o pré-cuzimento, trituração, moagem e adição
de temperos, emulsificação, para dar consistência ao produto, em seguida é embalado à vácuo.
Já o coração é lavado, para comercialização separadamente. Em seguida ocorre o processo de
embalagem e congelamento, estando prontos para expedição. A embalagem do produto é toda
feita de forma automatizada.
5.8. VÍSCERAS NÃO-COMESTÍVEIS
Essas partes são encaminhadas para o processamento de produção de ração, passando pelas
seguintes etapas:
moagem e assagem em autoclave para esterilização , onde serão
comercializadas a granel.
20
15. 5.9. DESOSSA
Após a separação e seleção das vísceras e carcaça, ocorre também de forma automatizada, a
separação da carcaça com as partes nobres da ave. A partir daí determina-se as
quantidades que serão destinadas para a produção de embutidos e partes nobres.
Nesse processo ocorre também a separação das aves que serão comercializadas como
frango inteiro e partes separadas, sendo que junto com a ave inteira, acompanham
vísceras comestíveis, fígado e moela.
5.10. CORTES SELECIONADOS
Após o processo de desossa, onde já se obtém cortes separados, seleciona-se essas partes para
que padronize e definam-se as partes a serem embaladas e congeladas juntas, como, peito,
coxa, sobre-coxa, asa. Serão separadas também as partes que produziram os embutidos.
Coxa – Essa parte da ave terá três fins, o 1º é ser tratado para poder ser embalado, de
forma que se garanta um produto de qualidade e principalmente dentro das normas de higiene,
sendo assim será embalada e congelada, sendo comercializada apenas como Coxa de Frango;
O 2º subproduto, será o Presunto, que passará por um processo automatizado, onde ocorrerá
o desfibramento da carne, moagem e adição de corantes e temperos, prensa, ocorre o précuzimento sendo em seguida embalado e resfriado; E por fim o 3º produto gerado através da
coxa do frango, será a Calabresa, que passa por processo semelhante ao do presunto, só que
necessita passar pela máquina de embute e amarra, onde em seguida é embalada e resfriada.
Sobrecoxa, Peito, Asa – São apenas tratados, embalados e congelados, para
comercialização nessa mesma forma.
Pescoço – Passa por processo de trituração, moagem, onde se adiciona corante e
tempero, depois é prensado, para chegarmos até a produção de Mortadela e Salsicha, onde
são embalados e resfriados.
5.11. EMBUTIDOS
Já com as partes apropriadas para a produção dos embutidos separadas, todo o processo
21
16. ocorre de foram automatizada, onde são adicionados corantes e conservantes, embalados e
congelados, os produtos são mortadela, salsicha, presunto e calabresa. Logo após embalagem
e congelamento em uma câmera de resfriamento, os produtos estão prontos para seguirem o
processo de distribuição para os canais de comercialização.
5.12. RAÇÃO
Nesta etapa são misturados todos os resíduos, onde passaram por processo de esterilização em
alta temperatura, triturados, moídos, a fim de obter um produto sem nenhum tipo
de agente que possa vir a contaminar ou comprometer a higiene e qualidade dos
produtos, após todo o processamento o farelo é vendido a granel para os produtos
de animais da região e fornecedores da nossa empresa.
Dentro do nosso processo produtivo, envolvendo máquinas e equipamentos, é importante citar
que tudo estará dentro do que os órgãos regulamentadores determinam, procurando sempre
usar de elementos que favoreçam a busca constante de um produto de qualidade, sendo
fiscalizados e devidamente autorizados para a execução das nossas atividades. Em virtude
disso ocorre um processo da seguinte forma:
5.13. ARMAZENAGEM
Os diferentes equipamentos frigoríficos são pesados na báscula à entrada da unidade,
verificando-se a proveniência dos mesmos e preenchendo a Guia de Acompanhamento de
Resíduos.
Os contentores são descarregados diretamente no parque de estocagem exterior.
Posteriormente, os equipamentos são encaminhados para a linha de reciclagem.
5.14. DESMONTAGEM MANUAL DE MATERIAIS
Aos equipamentos frigoríficos, provenientes da armazenagem, são removidos em primeiro
lugar os componentes amovíveis como vidro, placas, grelhas, reservatórios de plásticos.
22
17. 5.15. RECUPERAÇÃO DE ÓLEOS E CFC’S DOS FLUIDOS REFRIGERANTES
Os equipamentos são colocados em mesas transportadoras para se aspirar, com uma pinça
perfurante em sistema de vácuo, o óleo com CFC’s do circuito frigorífico. Após esta aspiração
é retirado, com uma tesoura hidráulica, o compressor e o circuito exterior (serpentina).
O óleo com CFC’s é encaminhado para um equipamento onde estes são separados.
O
primeiro é armazenado em bidons e os CFC’s em botijas. Obtêm-se nesta fase CFC’s limpos,
sendo os mais correntes o R12 R22 e R502, que são enviados para tratamento específico.
Os óleos serão encaminhados para tratamento em empresas especializadas e autorizadas para
tal.
5.16. TRITURAÇÃO EM AMBIENTE INERTE
Os equipamentos frigoríficos são então encaminhados, através de uma correia transportadora,
para o triturador. Este se encontra localizado em câmara fechada e hermética, com atmosfera
controlada com azoto.
A trituração tem por fim de responder aos seguintes objetivos:
-
Moagem da fração do poliuretano obtendo uma dimensão das partículas de 0.2 mm, a
fim de que sejam libertados os CFC’s que contêm.
-
Redução da fração metálica a tamanho suficiente por forma a que esteja limpa e que não
seja necessária uma granulação.
-
Aspiração do ar câmara, saturado com substâncias diversas (ex. CFC’s), para o sistema
de condensação.
Com a abertura da válvula de descarga, a mistura de materiais triturados segue para o peneiro
vibratório como preparação para a separação.
5.17. SEPARAÇÃO DOS DIFERENTES MATERIAIS
Do peneiro a mistura de materiais é descarregada, por meio de um sem-fim, para o processo de
separação.
Através de um classificador de ar, o ferro, cobre e alumínio, são separados inicialmente do
PUR. O ferro depois retirado do tapete transportador vibratório por sistema magnético.
23
18. Segue-se um outro tipo de sistema magnético para a separação da fração dos não ferrosos –
cobre, alumínio e dos plásticos – poliestireno.
Todos os materiais leves (PUR) são retirados do sem-fim que saí do peneiro vibratório, através
de um caudal de ar. Após passagem por ciclones, são depositados em big-bags.
Em todas as fases do sistema de separação encontram-se instalados pontos de sucção ligados
ao circuito de aspiração de poeiras, passando por uma bateria de filtros.
As poeiras dos filtros são finalmente descarregadas e embaladas em big-bags para posterior
deposição em aterro.
5.18. SISTEMA DE CONDENSAÇÃO DE CFC’S POR CRIOGENIA
A câmara de trituração é estanque e mantém-se constantemente em depressão por um caudal
de cerca de 180 m3/h, estando ligada ao sistema de criogenia para a recuperação dos CFC’s
libertados do PUR e que se encontra no ar aspirado. Após uma separação de poeiras, os CFC’s
ou o Pentano são liquefeitos por condensação com azoto, sendo por fim armazenados em
botijas. O azoto gasoso aquecido é introduzido na câmara de trituração para a sua inertização,
prevenindo eventuais explosões.
Os CFC´s serão encaminhados para tratamento junto de empresas especializadas e autorizadas
para tal.
24
21. LAYOUT
CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS
SANITÁRIOS
ESCRITÓRIO
Gráfico 02– Layout do Projeto
BALANÇA
BALANÇA
ATORDOADOR
ELÉTRICO
EMBALAGEM
DE
FRANGO
DEPENADEIRA
CALHA
DE
SANGRIA
EMBALAGEM
DE
MIÚDOS
CAMARA FRIA
ARRANCADOR
CABEÇAS
CORTE
E
DESOSSA
LAVAGEM
26
23. A empresa será instalada no Distrito Industrial de Petrolina/PE, ocupando uma área de terra de
30.000 m2. Essa localização permite que tenhamos nossos fornecedores a uma
distância máxima de 120 Km, o que aumenta nossa capacidade de aquisição e
distribuição de insumos e produto, com um custo mais baixo.
O Distrito Industrial de Petrolina é ligado pelas principais rodovias que unem as capitais
nordestinas, dispondo também de rede de energia elétrica e sistema de abastecimento de água e
demais condições de infra-estrutura física.
Nossos concorrentes, dentre os que consideramos mais expressivos estão localizados em
outros estados e quase todos nas regiões Sul e Sudeste, ponto favorável, já que o transporte
aumenta o preço final do produto;
Pela atratividade que apresenta o Vale do São Francisco é obvia a disponibilidade de mão de
obra, seja ela especializada ou não. Além disso, existe a constante preocupação dos órgãos
governamentais referentes a crescente necessidade de oferta de emprego e da melhoria da
qualidade de vida da população. Para tal, existem os órgãos responsáveis pela especialização e
qualificação dos empregados e fornecedores, como SENAI, SENAC, SESI, CEFET,
SEBRAE.
29
24. 6.1. QUADRO L - 01
MUNICÍPIO DE PETROLINA
DISTÂNCIA DOS PRINCIPAIS CENTROS URBANOS DO PAÍS
==================================================================
C I D A D E S
|
D I S T Â N C I A ( KM )
===================================================================
ARACAJU
1.114
BELEM
2.042
BELO HORIZONTE
1.628
BRASÍLIA
1.810
CUIABÁ
2.814
CURITIBA
2.622
FLORIANÓPOLIS
2.923
FORTALEZA
820
GOIANA
2.249
JOÃO PESSOA
870
MACEIÓ
853
NATAL
1.058
NITERÓI
2.035
PORTO ALEGRE
3.337
RIO DE JANEIRO
1.924
RECIFE
754
SALVADOR
500
SÃO LUIS
1.091
SÃO PAULO
2.214
TERESINA
647
VITÓRIA
1.505
==================================================================
FONTE: CEPA, LOCALIZAÇÃO DO MERCADO EXPEDIDOR RURAL NO VALE DO
FRANCISCO.
SÃO
30
25. 7. CUSTOS E RECEITAS
7.1. RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS ANUAIS
31
26. 7.1.1. RECEITAS ANUAIS
Unidade de Processamento
No Quadro a seguir apresentado, demonstra-se o Programa de Produção e Receitas Anuais
Previstas para a empresa discriminando os produtos que a empresa processa.
Receitas Anuais - Unidade Processamento
Produto
Preço Unt.
Qtd. Prod.
Ano
Totais em
R$
US$
Participação
Frango Inteiro
Coração
2,20 180.000,00
4,20
9.000,00
Coxa
3,50 18.900,00
66.150,00
27.794,12
4,11
Sobrecoxa
3,90 48.600,00
189.540,00
79.638,66
11,78
Peito
4,20 81.000,00
340.200,00
142.941,18
21,14
Asa
2,90 27.000,00
78.300,00
32.899,16
4,87
364.500,00
34.020,00
58.590,00
7.560,00
10.800,00
153.151,26
14.294,12
24.617,65
3.176,47
4.537,82
22,65
2,11
3,64
0,47
0,67
25.920,00
10.890,76
1,61
Patê
Calabresa
Presunto
Mortadela
Salsicha
Ração
Total
22,50 16.200,00
3,60
9.450,00
6,20
9.450,00
2,10
3.600,00
3,00
3.600,00
0,60 43.200,00
450.000,00
396.000,00 166.386,55
37.800,00
15.882,35
1.609.380,00 676.210,08
24,61
2,35
100,00
7.1.2. CUSTOS E DESPESAS ANUAIS
Os custos e despesas anuais do projeto estão discriminados, conforme apresentado nas tabelas
32
27. abaixo:
7.2. CUSTOS DE PRODUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO
1.CUSTOS DE PRODUÇÃO
Salários e Enc. Sociais
(Diretos)
Salários e Enc. Sociais
(Indiretos)
Matérias-Primas
Materiais Secundários
Materiais de Embalagem
Depreciação
Manutenção
Seguros
Agua,Luz,Telefone
Outros
2.DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
Depreciação
Manutenção
Seguros
Água e Luz
Material de Escritório
Comunicações
Outros Custos
3.DESPESAS COM VENDAS
Salários e Enc. Sociais
Combustíveis
Publicidade e Propaganda
Comissões sobre Vendas
Diversas
4.DESPESAS TRIBUTÁRIAS
I.C.M.S.
P.I.S. sobre Faturamento
FINSOCIAL
I.P.T.U.
Contribuição Social
Diversas
T O T A I S
PARTICIPAÇÃO %
CUSTOS EM R$ 1,00
Fixos
Variáveis
523.636,62 436.361,01
208.072,80
207.870,00
193.842,00
5.171,79
27.051,05
51.511,55
125.443,93
75.328,90
62.000,00
1.482,24
43.381,09
2.346,37
11.731,83
3.722,90
3.100,00
4.560,00
16.720,00
1.200,00
223.877,60
195.312,00
9.765,60
18.000,00
800,00
1.312,50
2.223,36
1.985,59
586,59
155,00
228,00
836,00
180,00
1.900,00
900,00
0,00
1.000,00
8.669,81
38.431,02
63.916,68
196.666,71
1.250,00
62,50
792.207,81
63,83
98.333,36
8.669,81
448.916,41
36,17
TOTAL ANUAL EM
R$
US$
959.997,62
403.360,34
PARTICIP
RELATIVA
77,35
208.072,80
87.425,55
16,76
207.870,00
193.842,00
5.171,79
27.051,05
51.511,55
125.443,93
75.328,90
62.000,00
3.705,60
87.340,34
81.446,22
2.173,02
11.365,99
21.643,51
52.707,53
31.650,80
26.050,42
1.556,97
16,75
15,62
0,42
2,18
4,15
10,11
6,07
5,00
0,30
19.061,63
985,87
5.175,81
1.564,24
1.367,65
2.011,76
7.376,47
579,83
94.864,54
82.063,87
4.103,19
7.941,18
756,30
4.194,25
3,66
0,19
0,99
0,30
0,26
0,39
1,41
0,11
18,19
15,74
0,79
1,52
0,00
0,15
0,80
3,10
5,15
15,85
0,10
7,92
0,70
100,00
45.366,68
2.346,37
12.318,42
3.722,90
3.255,00
4.788,00
17.556,00
1.380,00
225.777,60
195.312,00
9.765,60
18.900,00
0,00
1.800,00
9.982,31
38.431,02
63.916,68
196.666,71
1.250,00
98.333,36
8.732,31
1.241.124,21
100,00
26.855,75
82.633,07
525,21
41.316,54
3.669,04
521.480,76
7.3. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DE PRODUÇÃO (DIRETOS)
No Quadro, a seguir, pode-se verificar o montante dos custos com Salários e Encargos Sociais
para o item em referência.
33
28. QUAN
FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO T
MÃO-DE-OBRA DIRETA
.Encarregado Produção
2
Técnico em Química
1
Auxiliar de Produção
6
Ajudante Serv. Gerais
5
Operador de Máquinas
3
TOTAL DOS SALÁRIOS
ENCARGOS SOCIAIS (56%)
TOTAL
17
UNITÁRIO
900,00
1.200,00
520,00
420,00
680,00
3.720,00
2.083,20
5.803,20
SALÁRIOS EM R$ 1,00
Mensal
Anual
1.800,00
1.200,00
3.120,00
2.100,00
2.040,00
VALORES EM
US$
23.400,00
15.600,00
40.560,00
27.300,00
26.520,00
9.831,93
6.554,62
17.042,02
11.470,59
11.142,86
10.260,00 133.380,00
5.745,60
74.692,80
16.005,60 208.072,80
56.042,02
31.383,53
87.425,55
7.4. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DE PRODUÇÃO ( INDIRETOS ) :
As despesas referente ao tópico acima, estão descritas conforme pode ser observado no
Quadro, a seguir.
QUAN
FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO T
MÃO-DE-OBRA INDIRETA
.Diretor
1
.Gerente de Produção
1
.Gerente Financeiro
1
.Secretária
1
Contador
1
Motorista
3
.Auxiliar de escritório
2
.Auxiliar de Manutenção
1
.Vigilante
2
.Zelador
3
TOTAL DOS SALÁRIOS
ENCARGOS SOCIAIS (56%)
TOTAL
16
UNITÁRIO
3.000,00
1.800,00
1.800,00
450,00
1.200,00
550,00
450,00
600,00
400,00
350,00
7.600,00
4.256,00
11.856,00
SALÁRIOS EM R$ 1,00
Mensal
Anual
3.000,00
1.800,00
1.800,00
450,00
1.200,00
1.650,00
900,00
600,00
800,00
1.050,00
VALORES EM
US$
39.000,00
23.400,00
23.400,00
5.850,00
15.600,00
21.450,00
11.700,00
7.800,00
10.400,00
13.650,00
16.386,55
9.831,93
9.831,93
2.457,98
6.554,62
9.012,61
4.915,97
3.277,31
4.369,75
5.735,29
10.250,00 133.250,00
5.740,00
74.620,00
15.990,00 207.870,00
55.987,39
31.352,94
87.340,34
34
29. 7.5. MATÉRIA - PRIMA, MATERIAIS SECUNDÁRIOS E EMBALAGENS
DISCRIMINAÇÃO
1.Materias-Primas
Frango Vivo
Frango Abatido
Coração
Coxa
Sobrecoxa
Peito
Asa
Fígado
Moela
Pescoço
Resíduos
2.Mat. Sec.
Condimentos
Emulsificante
Suplementos
Embut. Calabresa
CUST.
UND UNIT.
Frango Int.
102.528,00
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
0,89
0,80
0,02
0,12
0,16
0,21
0,09
0,02
0,02
0,03
0,09
kg
kg
kg
kg
13,10
3,50
4,30
2,15
3,15
Coração
3.204,00
Coxa
6.728,40
Sobrecoxa
17.301,60
P R
Peito
23.068,80
O
D U
Asa
9.612,00
T
O S
Patê
Calabresa
3.844,80
3.364,20
Salsicha
2.403,00
Mortadela
2.403,00
Presunto
3.364,20
Ração
16.020,00
57.672,00
3.204,00
8.971,20
11.534,40
15.379,20
6.408,00
1.281,60
1.281,60
6.728,40
3.364,20
3.364,20
17.301,60
23.068,80
9.612,00
1.922,40
1.922,40
2.403,00
2.403,00
16.020,00
-
-
-
-
-
-
3.152,74
672,84
2.479,90
588,74
588,74
420,53
420,53
420,53
420,53
588,74
588,74
0,54
0,54
1.059,72
3.Mat. Embal.
Embalagem Plástica
Caixas de Papelão
Sacos naylon
T O T A I S
Kg
Kg
kg
7,2
2,2
10,50
18.147,46
14.764,03
3.383,42
567,11
461,38
105,73
1.190,93
968,89
222,04
3.062,38
2.491,43
570,95
4.083,18
3.321,91
761,27
1.384,13
317,20
553,65
126,88
484,44
111,02
346,03
79,30
346,03
79,30
484,44
111,02
2.803,50
120.675,46
3.771,11
7.919,33
20.363,98
27.151,98
9.612,00
6.997,54
3.952,94
2.823,53
2.823,53
3.952,94
16.020,54
35
30. 7.6. MANUTENÇÃO, SEGUROS E DEPRECIAÇÃO ANUAIS:
O Quadro, a seguir, discrimina os valores com os itens em referência do empreendimento:
DISCRIMINAÇÃO
. Terrenos
. Obras Civis
. Máquinas, Equipamentos
. Móveis e Utensílios
. Veículos
. Gastos de Implantação
. Capital de Trabalho
TOTAIS
PROJEÇÃO
100.000,00
250.000,00
341.060,00
37.229,00
280.230,00
6.696,46
245.027,40
1.160.242,86
MANUTENÇÃO
Tx
Valor
0,01
0,33
0,33
0,53
2.500,00
110.844,50
12.099,43
147.120,75
272.564,68
Tx
0,15
0,10
0,10
0,20
SEGURO
Valor
37.500,00
34.106,00
3.722,90
56.046,00
131.374,90
DEPRECIAÇÃO
Tx
Valor
0,02
0,12
0,15
0,20
T O T A I S EM
R$
US$
5.000,00
40.927,20
5.584,35
56.046,00
-
45.000,00
18.907,56
185.877,70
78.099,87
21.406,68
20.550,41
259.212,75 108.912,92
-
107.557,55
511.497,13 491.037,24
7.7. GASTOS DE IMPLANTAÇÃO
Determinamos como gastos de implantação recursos na ordem de R$ 6.696,46, que serão despesas com receita, estudo de mercado, escritório de
advocacia.
36
31. 7.8. DESPESAS ADMINISTRATIVAS:
As despesas administrativas estão discriminadas a seguir, considerando o histórico operacional
e projeções do empreendimento:
DISCRIMINAÇÃO
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação
Manutenção
Seguros
Água e Luz
Material de Escritório
Comunicações
Outros Custos
CUSTO
FIXO
VARIÁVEL
43.381,09
1.985,59
2.346,37
11.731,83
586,59
3.722,90
3.100,00
155,00
4.560,00
228,00
16.720,00
836,00
1.200,00
180,00
TOTAL EM
R$
US$
45.366,68
19.061,63
2.346,37
985,87
12.318,42
5.175,81
3.722,90
1.564,24
3.255,00
1.367,65
4.788,00
2.011,76
17.556,00
7.376,47
1.380,00
579,83
%
3,66
0,19
0,99
0,30
0,26
0,39
1,41
0,11
7.9. MATERIAL DE ESCRITÓRIO:
Com base no histórico operacional e projeções do empreendimento, estimou-se os gastos
anuais com material de expediente diversos em R$4.788,00 , equivalentes a US$ 2.011,76
7.10. DESPESAS DIVERSAS:
Estimou-se para outros custos anuais, em 4,15% sobre os custos administrativos
correspondendo a R$ 1.380,00, sendo que R$ 1.200,00 nos custos fixos e 15% desse valor
como variáveis, perfazendo um valor de R$ 180,00, equivalentes a US$ 504,20 e US$ 75,63
respectivamente.
7.11. DESPESAS COM VENDAS:
37
32. CUSTO
FIXO
VARIÁVEL
223.877,60
1.900,00
195.312,00
DISCRIMINAÇÃO
DESPESAS COM VENDAS
Salários e Enc. Sociais
Combustíveis
Publicidade e
Propaganda
Comissões sobre Vendas
Diversas
9.765,60
18.000,00
800,00
TOTAL EM
R$
US$
225.777,60
94.864,54
195.312,00
82.063,87
9.765,60 4.103,19
900,00
0,00
1.000,00
18.900,00 7.941,18
0,00
1.800,00
756,30
%
18,19
15,74
0,79
1,52
0,00
0,15
7.12. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS:
O Quadro, a seguir, apresenta, de forma discriminada as despesas anuais com salários e
encargos sociais:
QUAN
FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO T
UNITÁRIO COMISSÃO
SALÁRIOS EM R$ 1,00
Mensal
Anual
VALORES EM
US$
MÃO-DE-OBRA INDIRETA
Vendedor
TOTAL DOS SALÁRIOS
ENCARGOS SOCIAIS (56%)
TOTAL
5
400,00
400,00
10.000,00
130.000,00
54.621,85
21
400,00
224,00
624,00
400,00
224,00
624,00
10.000,00
5.600,00
15.600,00
130.000,00
72.800,00
202.800,00
54.621,85
30.588,24
85.210,08
7.13. COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES:
O Quadro, a seguir, apresenta de forma discriminada, as despesas anuais, estimadas, com
combustíveis.
38
33. COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES
.Óleo Diesel
litro
.Gasolina
.Manutenção
CONSUMO ANUAL
F-400
CURRIER
FIESTA
TOTAIS EM
R$
US$
48.384,00
UND
48.384,00
20.329,41
3.864,00
3.000,00
7.728,00
18.000,00
3.247,06
7.563,03
6.864,00
74.112,00
31.139,50
litro
12.000,00
T O T A I S
60.384,00
Notas:
F-4000
1800km/semana
6km/litro
Currier
Média de 350km/sem.
10km/litro
3.864,00
3.000,00
6.864,00
Valor (R$)
Gasolina
Diesel
2,30
1,68
Manutenção/mês
F-400
500,00
Currier
250,00
Fiesta
250,00
Fiesta
Média de 350km/sem.
10km/litro
7.14. MANUTENÇÃO, SEGUROS E DEPRECIAÇÃO ANUAIS:
DISCRIMINAÇÃO PROJETADA
.Veículos
MANUTENÇÃO
TX
VALOR
280.230,00 0,26
74.112,00
SEGUROS
TX
VALOR
0,2 14.822,40
DEPRECIAÇÃO
TX
VALOR
TOTAIS EM
R$ 1,00
US$ 1.00
0,2 2.964,48
91.898,88 38.612,97
39
34. TOTAL
280.230,00
74.112,00
14.822,40
2.964,48
91.898,88 38.612,97
7.15. DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Com base nas projeções e em função do mercado do projeto em decorrência da implantação
do empreendimento, o balanço das despesas tributárias estão discriminadas a seguir:
DISCRIMINAÇÃO
DESPESAS TRIBUTÁRIAS
I.C.M.S.
P.I.S. sobre Faturamento
FINSOCIAL
I.P.T.U.
Contribuição Social
Diversas
FIXO
CUSTO
VARIÁVEL
1.312,50
1.250,00
62,50
R$
TOTAL EM
US$
8.669,81 9.982,31
4.194,25
38.431,02
38.431,02
63.916,68
63.916,68
26.855,75
196.666,71 196.666,71
82.633,07
1.250,00
525,21
98.333,36
98.333,36
41.316,54
8.669,81
8.732,31 3.669,04
%
0,80
3,10
5,15
15,85
0,10
7,92
0,70
7.16. RESUMO DOS CUSTO E DESPESAS ANUAIS
O Quadro, a seguir, apresenta de forma resumida, os Custos e Despesas Anuais do
empreendimento.
40
35. DISCRIMINAÇÃO
1.CUSTOS DE PRODUÇÃO
Salários e Enc. Sociais
(Diretos)
Salários e Enc. Sociais
(Indiretos)
Matérias-Primas
Materiais Secundários
Materiais de Embalagem
Depreciação
Manutenção
Seguros
Agua,Luz,Telefone
Outros
2.DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
Depreciação
Manutenção
Seguros
Água e Luz
Material de Escritório
Comunicações
Outros Custos
3.DESPESAS COM VENDAS
Salários e Enc. Sociais
Combustíveis
Publicidade e Propaganda
Comissões sobre Vendas
Diversas
4.DESPESAS TRIBUTÁRIAS
I.C.M.S.
P.I.S. sobre Faturamento
FINSOCIAL
I.P.T.U.
Contribuição Social
Diversas
T O T A I S
PARTICIPAÇÃO %
CUSTO
FIXO
VARIÁVEL
523.636,62 436.361,01
208.072,80
207.870,00
193.842,00
5.171,79
27.051,05
51.511,55
125.443,93
75.328,90
62.000,00
1.482,24
43.381,09
2.346,37
11.731,83
3.722,90
3.100,00
4.560,00
16.720,00
1.200,00
223.877,60
195.312,00
9.765,60
18.000,00
800,00
1.312,50
2.223,36
1.985,59
586,59
155,00
228,00
836,00
180,00
1.900,00
900,00
0,00
1.000,00
8.669,81
38.431,02
63.916,68
196.666,71
1.250,00
62,50
792.207,81
63,83
98.333,36
8.669,81
448.916,41
36,17
TOTAL EM
R$
US$
959.997,62
403.360,34
%
77,35
208.072,80
87.425,55
16,76
207.870,00
193.842,00
5.171,79
27.051,05
51.511,55
125.443,93
75.328,90
62.000,00
3.705,60
87.340,34
81.446,22
2.173,02
11.365,99
21.643,51
52.707,53
31.650,80
26.050,42
1.556,97
16,75
15,62
0,42
2,18
4,15
10,11
6,07
5,00
0,30
45.366,68
2.346,37
12.318,42
3.722,90
3.255,00
4.788,00
17.556,00
1.380,00
225.777,60
195.312,00
9.765,60
18.900,00
0,00
1.800,00
9.982,31
38.431,02
63.916,68
196.666,71
1.250,00
98.333,36
8.732,31
19.061,63
985,87
5.175,81
1.564,24
1.367,65
2.011,76
7.376,47
579,83
94.864,54
82.063,87
4.103,19
7.941,18
756,30
4.194,25
26.855,75
82.633,07
525,21
41.316,54
3.669,04
3,66
0,19
0,99
0,30
0,26
0,39
1,41
0,11
18,19
15,74
0,79
1,52
0,00
0,15
0,80
3,10
5,15
15,85
0,10
7,92
0,70
521.480,76
100,00
1.241.124,21
100,00
7.17. DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS COMUNS
DISCRIMINAÇÃO
1.Mão-de-Obra Fixa
2.Depreciação
3.Seguros
4.Manutenção
VALOR PRODUÇÃO
415.942,80
40.927,20
34.106,00
110.844,50
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
415.942,80
40.927,20
34.106,00
110.844,50
174.765,88
17.196,30
14.330,25
46.573,32
PARTICIP.
RELATIVA
62,66
6,17
5,14
16,70
41
38. 8. INVESTIMENTOS
INVERSÕES
8.1. INTRODUÇÃO
A EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA., no presente projeto,
objetiva implantação de um frigorífico industrial.
A EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA., no Distrito Industrial
Sociointegrado Clementino Coelho, Lote 16 Quadra "F", e industrialização da carne de Frango
e seus derivados. Nessa atividade industrial, está previsto a implantação de uma unidade
produtiva e, a conseqüente recomposição do capital de trabalho do empreendimento.
8.2. INVERSÕES FIXAS PROJETADAS
44
39. As "Inversões Projetadas", necessárias à implantação da unidade frigorífica, está sumariada no
Quadro UF – 01, apenso no capítulo USOS E FONTES e descritas, com riqueza de detalhes,
nos Quadros I – 02 a I – 08, apensos também no final do item.
Quadro I – 01
DISCRIMINAÇÃO
.Terrenos
.Obras Civis
.Maq Equip
.Veículos
.Móveis e Utensílios
.Depreciação Acumulada
TOTAL
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
PARTICIPAÇÃO RELATIVA
100.000,00 42.016,81
250.000,00 105.042,02
341.060,00 143.302,52
280.230,00 117.743,70
37.229,00 15.642,44
107.557,55
45.192,25
8,96
22,40
30,56
25,11
3,34
9,64
1.116.076,55
468.939,73
NOTAS :
(a) Paridade em 10.07.2005, US$ 1 é igual a
(b) Valor Líquido, considerado depreciação acumulada
(c) Desconsiderado, em função do valor.
100,00
2,38
8.3. MÓVEIS, UTENSÍLIOS E INSTALAÇÕES:
O Quadro I – 02, discrimina os móveis, utensílios e instalações necessários ao
empreendimento.
DISCRIMINAÇÃO
.Condicionador de Ar - 7200 BTU
.Central de Ar Refrigerado
.TV
.Geladeira
.Fogão industrial
.Conjunto mesa p/refeitório com 10
lugares
.Mesa de chefia, linha executiva
.Mesa reunião, modulada, retengular
.Poltrona com braços e base giratória
.Poltrona para diálogo c/braços e pés
fixos
.Cadeira giratória, base sobre rodízios
Vestuário com armário
PREÇO TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
PARTICIP.
RELATIVA
QTD
UNITÁRIO
2
1
2
1
1
780,00
15.000,00
600,00
800,00
1.450,00
1.560,00
15.000,00
1.200,00
800,00
1.450,00
655,46
6.302,52
504,20
336,13
609,24
4,19
40,29
3,22
2,15
3,89
2
3
1
3
700,00
450,00
300,00
103,00
1.400,00
1.350,00
300,00
309,00
588,24
567,23
126,05
129,83
3,76
3,63
0,81
0,83
10
5
3
75,00
90,00
3.600,00
750,00
450,00
10.800,00
315,13
189,08
4.537,82
2,01
1,21
29,01
45
40. .Arquivos de Metal para Escritório
.Bebedouro
T O T A I S
5
2
132,00
600,00
660,00
1.200,00
41
24.680,00
37.229,00
277,31
504,20
15.642,44
1,77
3,22
100,00
8.4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:
O Quadro I – 03 apresenta a relação de máquinas e equipamentos necessários à implantação
do empreendimento
DISCRIMINAÇÃO
.Arrancador de Cabeça
.Atordoador Elétrico
.Bandejas Diversas
.Bomba para Transferência de Miúdos
.Calha de Evisceração c/ Torneira Giratória
.Calha de Sangria
.Câmera Fria
.Empilhadeira CAT
.Máquina Depenadeira
.Balança
.Máquina Embaladora de Frios
.Máquina de Embutir
.Máquina Embaladora a Vácuo
.Esteira Transportadora
.Carrinho Transportador
.Tanque de Escaldagem
QUAN
T
UNITÁRIO
2
2
100
1
2
2
2
1
3
2
2
2
1
5
4
1
2.500,00
1.500,00
35,00
3.200,00
2.800,00
1.800,00
38.000,00
72.000,00
4.800,00
1.200,00
4.200,00
3.800,00
5.000,00
6.700,00
250,00
900,00
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
5.000,00
3.000,00
3.500,00
3.200,00
5.600,00
3.600,00
76.000,00
72.000,00
14.400,00
2.400,00
8.400,00
7.600,00
5.000,00
33.500,00
1.000,00
900,00
2.100,84
1.260,50
1.470,59
1.344,54
2.352,94
1.512,61
31.932,77
30.252,10
6.050,42
1.008,40
3.529,41
3.193,28
2.100,84
14.075,63
420,17
378,15
PARTICIP
RELATIV
A
1,47
0,88
1,03
0,94
1,64
1,06
22,28
21,11
4,22
0,70
2,46
2,23
1,47
9,82
0,29
0,26
46
41. .Máquina de Moer
.Máquina de Prensa
.Exaustor
.Lavatório com várias Duchas
.Máquina Embaladora de Miúdo
.Máquina Semi-Aut. p/ Benef. Frango
.Mesa de Corte e Desossa
.Mesas Diversas
.Retalhadora de Aves
.Sangrador de Frango
.Serra Fita
T O T A I S
3
2
10
5
1
2
3
12
3
2
2
177
200,00
230,00
500,00
1.200,00
6.000,00
7.000,00
4.000,00
300,00
14.500,00
700,00
1.700,00
600,00
460,00
5.000,00
6.000,00
6.000,00
14.000,00
12.000,00
3.600,00
43.500,00
1.400,00
3.400,00
252,10
193,28
2.100,84
2.521,01
2.521,01
5.882,35
5.042,02
1.512,61
18.277,31
588,24
1.428,57
185.015,00 341.060,00
143.302,52
0,18
0,13
1,47
1,76
1,76
4,10
3,52
1,06
12,75
0,41
1,00
100,00
8.5. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES:
O Quadro I – 04, a seguir, apresenta as obras civis e instalações, necessárias à implantação da
empresa.
DISCRIMINAÇÃO
.Serviços Preliminares
.Infra-estrutura
.Superestrutura
.Alvenaria
.Cobertura
.Esquadrias de Madeira
.Esquadrias Metálicas
.Instalações Hidro-sanitárias
.Inst. Elétricas/Telefone
.Revestimento
.Pavimento
.Pintura
.Limpeza da Obra
.Projetos / Taxas
.Diversos
T O T A I S
REF.
m2
m2
m2
m2
pt
m2
m2
m2
vb
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
9.613,04
67.069,27
18.912,47
18.232,33
84.311,85
3.007,87
4.917,44
7.215,60
13.471,50
5.402,12
15.632,08
6.883,50
3.255,00
3.360,00
13.241,00
274.525,07
4.039,09
28.180,37
7.946,42
7.660,64
35.425,15
1.263,81
2.066,15
3.031,76
5.660,29
2.269,80
6.568,10
2.892,23
1.367,65
1.411,76
5.563,45
115.346,67
PARTICIP
RELATIVA
3,50
24,43
6,89
6,64
30,71
1,10
1,79
2,63
4,91
1,97
5,69
2,51
1,19
1,22
4,82
100,00
47
42. 8.6. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES:
Com a implantação da EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA, é
necessário um sistema de comunicações, que dê suporte e facilite a operação das atividades e o
relacionamento com clientes e fornecedores, conforme descrito no Quadro I – 05
DISCRIMINAÇÃO
QUAN
T
UNITÁRIO
.Central Telefônica com
atendimento
automático
1
.Sistema de comunicação Via Rádio
1
TOTAL
2.500,00
1.200,00
2
3.700,00
VALOR TOTAL EM
R$
US$
PART.
RELATIV
A
2.500,00
1.050,42
67,57
1.200,00
504,20
32,43
1.554,62
100,00
3.700,00
8.7. VEÍCULOS:
O Quadro I – 06, apresentado a seguir, discrimina o quantitativo de veículos, necessários, em
função da implantação do empreendimento.
DISCRIMINAÇÃO
QUANT UNITÁRIO
F-4000 - c/ Baú Refrigerado - Motor
Diesel
2
Ford Currier c/ Baú Refrigerado
1
31.450,00
Ford Fiesta - 1.0
1
28.780,00
T O T A L
6
170.230,00
VALOR TOTAL EM
PARTICIP
R$ 1,00
US$ 1.00 RELATIVA
110.000,00 220.000,00
92.436,97
78,51
13.214,29
11,22
12.092,44
10,27
280.230,00 117.743,70
21,49
31.450,00
28.780,00
8.8. OUTROS INVESTIMENTOS:
O Quadro I – 07, a seguir, apresenta as despesas necessárias para a implantação do
empreendimento, com outros investimentos.
DISCRIMINAÇÃO
. PROJETO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Elaboração e apresentação do projeto técnicoeconômico de ampliação, coordenado por
Mário
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
PARTICIP
RALATIVA
48
43. Sílvio de Oliveira Campos, economista, CIC/MF
nr 089.842.044-04, CORECON 3a Região - PE
nr 2.830
. PROJETOS ARQUITETÔNICOS
Projetos de Lay-Out, locação/coberturasituação
plas baixas, cortes, fachadas, cálculos estruturais, etc, elaborados sob responsabilidade de
Maurício Dias Campos, engenheiro civil e
calculista, CIC/MF nr 082.565.274-04, CREA / PE-FN
nr 14.778-D
. INSTALAÇÃO / MONTAGEM
O valor de Montagem e Instalações de
máquinas
e equipamentos, em decorrência da ampliação
da empresa, foi estimado em 2,0 % do orçamento da rubrica "maquinas e equipamento",
novos,
considerando, inclusíve, adequação dos
equipamentos existentes, em função do novo lay-out
21.428,67
66,42
4.464,31
4.285,73
13,28
6.821,20
6.548,35
20,30
33.607,04
T O T A L
22.321,53
32.262,76
100,00
8.9. DIVERSOS:
Objetivando suprir necessidades eventuais diversas, considerou-se um percentual de 2% sobre
os itens dos Quadros I – 02 a I – 07, como pode ser observado no Quadro I – 08 a seguir.
Quadro I – 08
DISCRIMINAÇÃO
. Quadro
. Quadro
. Quadro
. Quadro
. Quadro
. Quadro
I
I
I
I
I
I
- 02 /
- 03 /
- 04 /
- 05 /
- 06 /
- 07 /
T O T A L
Móveis, Utensílios
Máquinas e Equipamentos
Edificações e Instalações
Sistema de Comunicações
Veículos
Outros Investimentos ( a)
VALOR DO
ÍTEM
%
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00 US$ 1.00
PART.
RELATIVA
37.229,00
341.060,00
274.525,07
3.700,00
280.230,00
33.607,04
2
2
2
2
2
2
744,58
6.821,20
5.490,50
74,00
5.604,60
672,14
312,85
2.866,05
2.306,93
31,09
2.354,87
282,41
3,84
35,15
28,29
0,38
28,88
3,46
970.351,11
2
19.407,02
8.154,21
100,00
49
47. 9.2. CALENDÁRIO DAS INVERSÕES E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Os recursos necessários a execução de obras civis, aquisição de máquinas, equipamentos e instalações, móveis e utensílios, veículos, etc.,
bem como a mobilização de recursos estão apresentados no Quadro, a seguir:
DISCRIMINAÇÃO
1. INVERSÕES TOTAIS
Terrenos
Obras Civis
Máq Equip Aparelhos e Instalações
Veículos
Móveis e Utensílios
Gastos de Implantação Projeto
Capital de Trabalho
2. MOBILIZAÇÃO RECURSOS
2.1 Recursos Próprios :
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros
Lucros Acumulados
Aporte de Recursos
2.2 Recursos de Terceiros :
Financiamentos Bancários
Outras Fontes
VALORES A REALIZAR EM R$ 1,00
em 30 dias
em 60 dias
em 90 dias
em 120 dias
478.634,44
50.000,00
382.982,40
375.536,60
100.000,00
100.000,00
50.000,00
50.000,00
50.000,00
170.530,00
170.530,00
140.115,00
140.115,00
22.337,40
14.891,60
33.607,04
245.027,40
457.813,40
457.813,40
382.813,40
382.813,40
262.500,00
262.500,00
187.500,00
187.500,00
225.000,00
225.000,00
150.000,00
150.000,00
37.500,00
195.313,40
195.313,40
37.500,00
195.313,40
195.313,40
37.500,00
195.313,40
195.313,40
37.500,00
195.313,40
195.313,40
VALOR TOTAL EM
R$ 1,00
US$ 1.00
1.287.153,44
540.820,77
100.000,00
42.016,81
250.000,00 105.042,02
341.060,00 143.302,52
280.230,00
117.743,70
37.229,00
15.642,44
33.607,04
14.120,60
245.027,40 102.952,69
1.681.253,59
706.409,07
900.000,00
378.151,26
750.000,00
315.126,05
0,00
0,00 0,00
0,00
150.000,00
63.025,21
781.253,59
328.257,81
781.253,59 328.257,81
0,00
-
54
49. 10.1.
ESTIMATIVA
DO
LUCRO
OPERACIONAL
E
CAPACIDADE
DE
PAGAMENTO
O Quadro AVP – 01, a seguir, demonstra o LUCRO e a CAPACIDADE DE PAGAMENTO
do empreendimento.
DISCRIMINAÇÃO
VALORES EM
R$ 1,00
US$ 1.00
1.RECEITA OPERACIONAL
1.609.380,00
2.CUSTOS DOS PRODUTOS
VENDIDOS
1.545.004,80
0,00
3.DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas de Administração
Despesas de Vendas
Despesas Tributárias
PARTICIP.
RELATIVA
-
100,00
0,00
268.571,19
43.381,09
223.877,60
1.312,50
60.401,17
3,91
1.226.775,29
368.032,59
79,40
23,82
894.523,65
107.557,55
858.742,70
103.255,25
55,58
6,68
1.002.081,20
7.CAPACIDADE DE PAGAMENTO
83,31
1.277.890,93
383.367,28
6.LUCRO LÍQUIDO DEPOIS DO
IMPOSTO DE RENDA
(+) Depreciação
1.287.176,45
62.917,88
5.LUCRO LÍQUIDO ANTES DO
IMPOSTO DE RENDA
(-) Imposto de Renda
16,69
2,70
13,91
0,08
1.340.808,81
4.LUCRO OPERACIONAL
(-) Juros s/ empréstimos :
. Recursos ( 8%)
257.828,35
41.645,85
214.922,50
1.260,00
961.997,95
62,27
10.2. AVALIAÇÃO TÉNICA
VPL
ANO
30%
FLUXO CX
FATOR
VALOR ATUAL
56
51. FR = (( 1 + 0,30 )5 x 0,30)
(( 1 + 0,30 )5 - 0,30)
FR =
0,3300
CUSTO ANUAL DO PROJETO = INVEST INICIAL X FR
1.141.110,00X 0,330 =
376.566,30
RECEITA ANUAL DO PROJETO = VAE - VR X FR
588.281,20- 42.490,19 X0,330 =
574.259,43
VR = 478.070,00 X 1 X FR
(1+0,3)5
58
52. 11. MEMÓRIAS DE
CÁLCULO
11.1. CUSTOS
DISCRIM.
ANO 1
='PROJETO
Pessoal
A'!$D$72
='PROJETO
Enc Sociais A'!$D$73
ANO 2
='PROJETO
A'!$D$72
='PROJETO
A'!$D$73
ANO 3
='PROJETO
A'!$D$72
='PROJETO
A'!$D$73
ANO 4
='PROJETO
A'!$D$72
='PROJETO
A'!$D$73
ANO 5
='PROJETO
A'!$D$72
='PROJETO
A'!$D$73
SOMA
=B4+B5
1.
=SOMA
ADMINIST (B8:B12)
=C4+C5
=SOMA
(C8:C12)
=D4+D5
=SOMA
(D8:D12)
=E4+E5
=SOMA
(E8:E12)
=F4+F5
=SOMA
(F8:F12)
TOTAL
=SOMA
(B4:F4)
=SOMA
(B5:F5)
=SOMA
(B6:F6)
=SOMA
(B7:F7)
59
53. R.
Água, Luz e='PROJETO
Telefone
A'!B55*12
Materiais de='PROJETO
limpeza
A'!B56*12
Materiais de='PROJETO
escritório
A'!B57*12
Manut
de
equipamento ='PROJETO
s
A'!B58*12
Honorários ='PROJETO
contábeis
A'!B59*12
='PROJETO
A'!B55*12
='PROJETO
A'!B55*12
='PROJETO
A'!B55*12
='PROJETO
A'!B55*12
=$B$9
=$B$9
=$B$9
=$B$9
=$B$10
=$B$10
=$B$10
=$B$10
=$B$11
=$B$11
=$B$11
=$B$12
=$B$12
=SOMA
(B11:F11)
=SOMA
(B12:F12)
=SOMA
(B13:F13)
=SOMA
(B14:F14)
=$B$11
=$B$12
=SOMA
(B8:F8)
=SOMA
(B9:F9)
=SOMA
(B10:F10)
=$B$12
2. VENDAS =10000*12 =$B$13
=$B$13
=$B$13
=$B$13
Despesas c/
Vendas
=B13
=C13
=D13
=E13
=F13
=B6+B7+B1
TOTAL
3
=C6+C7+C13 =D6+D7+D13 =E6+E7+E13 =F6+F7+F13 =G6+G7+G13
11.2. DEPRECIAÇÃO
ITENS
Terreno
Construções
Maquinas
e
Equipamentos
Móveis e utensílios
Montagem
TOTAL
V.U
25
%
4
10
5
5
10
20
20
-
ANO 1
ANO 2
='PROJETO A'!$D$8*0,04
0
='PROJETO A'!D42*0,1
='PROJETO A'!$D$19*0,2
='PROJETO A'!$D$7*0,2
=SOMA (E4:E8)
ANO 3
=$E$5
=E6
=E7
=E8
=SOMA (F4:F8)
11.3. PROJEÇÃO DOS RESULTADOS
ESPECIFICAÇÃO
FATURAMENTO
(-) CMV (75%)
(-) CUSTO FIXO
(-) DEPRECIAÇÃO
LAIR
(-) IR (35%)
LL
(+) DEPRECIAÇÃO
VALOR RESIDUAL
F. LIQ. DE CAIXA
ANO 1
=PRODUÇÃO!$C$4*1000*12*C15
=B4*-0,75
='CUSTOS FIXOS'!$B$15*-1
-54630
=B4+B5+B6+B7
=B8*-0,35
=B8+B9
=DEPRECIAÇÃO!D9
=B10+B11
ANO 2
=PRODUÇÃO!$C$5*1000*12*C15
=C4*-0,75
='CUSTOS FIXOS'!$B$15*-1
-54630
=C4+C5+C6+C7
=C8*-0,35
=C8+C9
=DEPRECIAÇÃO!E9
=C10+C11
60
54. 11.3.1. TAXA INTERNA DE RETORNO
TIR "A" = ∆ i x | C1 |
| C1 | + | C2 |
=
11.3.2. ÍNDICE DE RENTABILIDADE
IR “A”=ΣEOL =
INVEST
11.3.3. VALOR PRESENTE LÍQUIDO
VPL 0,3
ANO
0
1
2
3
4
5
FLUXO CX
='PROJETO A'!$D$51*-1
='PROJEÇÃO RESULT'!$B$13
='PROJEÇÃO RESULT'!$C$13
='PROJEÇÃO RESULT'!$D$13
='PROJEÇÃO RESULT'!$E$13
='PROJEÇÃO RESULT'!$F$13
FATOR
1
=1/POTÊNCIA(1+B1;A5)
=1/POTÊNCIA(1+B1;A6)
=1/POTÊNCIA(1+B1;A7)
=1/POTÊNCIA(1+B1;A8)
=1/POTÊNCIA(1+B1;A9)
VAL =
VALOR
ATUAL
=B4
=B5*C5
=B6*C6
=B7*C7
=B8*C8
=B9*C9
=E9+D4
=SOMA (D5:D9)
= | C1 |
11.3.4. FATOR DE RECUPERAÇÃO
FR = (( 1 + i )n x i)
(( 1 + i )n - i)
11.3.5. CUSTO ANUAL DO PROJETO
CUSTO ANUAL DO PROJETO = INVEST INICIAL X FR
11.3.6. RECEITA ANUAL DO PROJETO
RECEITA ANUAL DO PROJETO = VAE - VR X FR
61
55. 11.4. AVALIAÇÃO
A avaliação parte do ponto, de que temos um projeto onde todos os fatores responsáveis para
a sustentabilidade do nosso produto estão disponíveis de forma muito próxima, o que reduz e
muito os riscos de fatores importantes, como o transporte e a forma de distribuição pelos
canais existentes, pesando assim a nosso favor todos os fatores logísticos na medida em que
fornecedores e clientes estão muito próximos de nós. Será notável, a homogeneidade dos
nossos processos e insumos, ao contrário da diversidade praticada por nossos concorrentes, o
que se traduz padronização e, portanto, custos administrativos mais baixos.
A vantagem de termos fornecedores e consumidores próximos nos dá a condição de reduzir
custos e investir cada vez mais no melhoramento do nosso produto, para conseguirmos
aumentar a fatia de mercado com a qual estaremos praticando, implantando assim uma política
62
56. de um produto de qualidade superior a um preço competitivo.
Levando em conta também os projetos governamentais federais e estaduais em realizar a
manutenção de estradas e rodovias, o que diminui os riscos de aumento no custo de transporte
ou locomoção de nosso produto e da aquisição de insumos e matéria-prima, sendo que
teremos melhoramento nos canais de escoamento do produto.
Por estarmos projetando nossa empresa no bi-pólo Juazeiro/Petrolina, temos com isso uma
condição estratégica de atuar em dois estados e sendo mais específico com um público de
outras cidades que de uma forma ou de outra se reportam a essas duas cidades, pela condição
que proporcionam de se encontrar tudo que se necessita sem que precisem recorrer a outras
grandes metrópoles ou capitais de uma forma geral.
63
57. 12. CONCLUSÃO
Concluímos que um projeto, é um sistema de produção integrado e complexo, que deve ser
estruturado em condições de adaptações às diferentes modalidades de empresas e estruturas.
Notamos que para elaborar um projeto que apresente projeções consistentes e alcance os
resultados esperados, são necessários estudos e análises minuciosas daquilo que queremos
implantar, dentro de uma cadeia que sofre influência de muitos fatores o tempo todo, daí a
flexibilidade e grandeza na elaboração de um projeto elaborado.
Para que um projeto seja bem elaborado, é necessário, disciplina e empenho e principalmente,
certeza e consciência do que se está fazendo, em virtude da diversidade de fatores que estão
em constante relação com a estruturação e levantamentos de dados que um projeto exige. Esse
detalhamento, determinará o sucesso do empreendimento, pois ao passo em que as
possibilidades de erro são levantadas e tratadas de forma que se possa evitar, quaisquer desses
víeis ou obstáculos, poderão ser pontos de apoio para decisões estratégicas.
Do que é certo mesmo, é a capacidade e o conhecimento que adquirimos ao colocar em prática
muitos conhecimentos teóricos e aplicar, não ainda de forma que possamos ser dominadores
de todos os assuntos, mas que com certeza, consideramos como um grande passo para nossa
64
58. caminhada como atuais e futuros administradores.
Desta forma, os recursos necessários, conforme cronograma de inversões, à consecução do
empreendimento, são de grande auxílio e decisivos para que possa ser executado, com
agilidade, que, com certeza, gerará os benefícios esperados.
Por fim, é interessante o treinamento de pessoal necessário ao sistema de custos, além da
contratação de pessoas com experiências na área comercial, haja vista a relevância da mesma
para o atingimento dos objetivos indicados na estrutura deste projeto.
Petrolina-PE., 11.07.2005
13. ANEXOS
65