1. projeto de suinocultura (trabalho do curso de técnico agrícola)
1. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – M. S. T Escola
Técnica Agropecuária Olga Benário Centro Territorial de Educação
Profissional Costa do Descobrimento CETEPES–II Superintendência de
Educação Profissional – SUPROF Associação dos Pequenos Produtores
Rurais do Assentamento Chico Mendes-II Luis Claudio Deleprane,
Domingos Pascoal, Jamil Jesus da Silva. Projeto de suinocultura comercial
de corte no Assentamento Chico Mendes PA Chico Mendes, Porto seguro
BA. Julho de 2013
2. INTRODUÇÃO A suinocultura brasileira, a exemplo de outras cadeias
produtivas do agronegócio, cresceu significativamente, nos últimos
quatorzes anos. Esse crescimento é notado quando se analisa os vários
indicadores econômicos e sociais, como volume de exportações,
participação no mercado mundial, número de empregos diretos e indiretos,
entre outros. A criação de suínos do passado evoluiu também na técnica e
no modelo de coordenação das atividades entre fornecedores de insumos,
produtores rurais, agroindústrias, atacado, varejo e consumidores. Passou a
ser uma cadeia de produção de suínos, explorando a atividade de forma
econômica e competitiva. Apesar de disponibilizar de todos estes itens
citados, a prática da suinocultura, o comércio e a exportação e até mesmo a
competitividade brasileira é desconhecida em grande escala pelos próprios
brasileiros, daí então vem à formulação do problema deste trabalho, o
desconhecimento da competitividade das exportações brasileiras de carne
suína e as respectivas implicações que essa carência de informações possui
nas necessidades de conhecimentos para a tomada de decisão, tanto nos
setores público (governamental e terceiro setor) como entre os privados e
seus coletivos (associação de empresas, cooperativas etc.), e o numero de
empregos e a renda que este ramo pode gerar. Hoje as coisas estão bem,
mas para competir no mercado internacional é um desafio constante que
requer posicionamento estratégico e atento aos menores sinais ou sintomas
de mudanças, sejam elas econômicas políticas ou sociais. Em um mundo
fortemente globalizado e com o crescimento do volume de transações entre
os países e os blocos econômicos, todos estão buscando por vantagens
mercadológicas e consequentemente, econômicas e sociais. Dessa forma,
2. as “regras do jogo” mudam facilmente e uma situação confortável no
presente pode de transformar em uma situação de risco no curto prazo. .
*Caracterização do assentamento Chico Mendes; . Localização: Pertence
ao município de Porto Seguro está localizado na região extremo sul da
Bahia. O município de Porto Seguro é um dos pontos turísticos do Nordeste
mais próximos do Sul e Sudeste e integra a Costa do Descobrimento, que
vai desde a Barra do Rio Caí, no município de Prado, passando por
Trancoso, Caraíva, pelo Parque Nacional de Monte Pascoal, Arraial
D'Ajuda, Coroa Vermelha e a foz do Rio João de Tiba, em Santa Cruz
Cabrália, compreendendo uma área de 2.408,49 km² e tendo como limite os
municípios Santa Cruz Cabrália, Eunápolis, Itabela, Itamaraju e Prado. . .
A população total, 131 642 hab. IBGE/2012. .A agricultura praticada no
município é baseada na produção, café, mamão, feijão, mandioca e milho.
.
3. *Problemática: * A falta de carne suína com qualidade e um bom preço
para o consumo diário das pessoas da comunidade e região. Toda carne
suína consumida na região vem de outras localidades, já que não existem
criações comerciais nas redondezas. Também Matéria prima para produção
de ração é vendida para fora a preços muito baixos. . *Justificativa: * A
suinocultura de corte na comunidade Chico Mendes não está sendo bem
desenvolvida havendo assim falta de carne, pois há poucos produtores e os
que existem não tem um bom desempenho na criação. Também existe
abundancia de alimentos alternativos para composição da ração(milho
,feijão guandu ,leucema,raspa de mandioca ,resíduo da fecularia,etc...) Por
isso é bem viável a implantação do projeto de suinocultura de corte, pois
não há grandes custos e se for bem trabalhada pode trazer bons lucros e a
geração de empregos para os agricultores familiares . . *Objetivo Geral: . *
A implantação da suinocultura de corte na minha comunidade trará renda e
emprego para mim e outros agricultores familiares.aproveitando matéria
prima disponível, Assim produzindo uma carne de qualidade e de bom
preço para o consumidor. . * Objetivos Específicos: * Aumentar a produção
e o consumo de carne suína; * Criar oportunidades de empregos para os
agricultores familiares. * Aumentar a renda familiar; * Incentivar todos os
produtores da comunidade para o uso de técnicas de produção. METAS 1.
3. Construir pocilga fev/2014 2. Iniciar o projeto com 17 suínos p/ corte
abr/2014 3. Intensificar o manejo sanitário abr/2014 4. Fornecer suínos
abatidos na comunidade e em supermercados set/2014
4. METODOLOGIA A pocilga deve ser construída em local seco,
ventilado, com água de boa qualidade, com energia elétrica, e que possua
fácil acesso. . A sua localização no terreno deve ser tal que a cabeceira fique
no sentido leste oeste e o fundo no sentido oeste, ou vice versa, para que a
linha do sol, no verão, passe pela cumeeira da pocilga ao meio-dia, evitando
assim que o sol entre na instalação no período de maior temperatura,
aquecendo os suínos, a ração nos comedouros e a água nos bebedouros.ter
a disposição áreas como gramíneas, que apresentem boa massa verde, para
maior conforto, denominadas de piquetes. Quando não estiverem na
pocilga, os suínos ficam no piquete, reduzindo assim o calor e aumentando
o conforto, pois no momento em que os suínos estiverem no piquete terá
arborização visando controle de temperatura no ambiente. . Diversos
equipamentos e acessórios são encontrados à disposição do produtor para
serem utilizados durante a criação de suínos, de acordo com a idade e a
finalidade da produção. Entretanto, devem-se escolher aqueles que sejam
de empresas tradicionais, confiáveis e que mantenham peças de reposição
facilmente encontradas no mercado, que sejam duráveis, de fácil manuseio,
baratos e que apresentem boas características técnicas. . - Antes da chegada
dos porquinhos, a pocilga deve estar em condições adequadas ao
recebimento de suínos, por isso todos os equipamentos e acessórios devem
estar prontos para uso, limpos, desinfetados e abastecidos com água e ração.
O ambiente interno deve possibilitar o máximo de conforto para os animais,
com temperaturas propicia ao seu desenvolvimento e sem correntes de ar
frio. . Diversas empresas fornecem suínos no mercado, entregando-os no
local da criação. Os suínos devem ser comprados de empresas idôneas,
livres de doenças e defeitos. . O produtor deve estar ciente da atenção
necessária ao recebimento dos suínos para possíveis reclamações com o
fornecedor, ou providenciar a utilização de medicamentos ou vitaminas. .
O produtor deve manter o ambiente com temperatura adequada, limpo, com
alimento e água disponíveis. . A circulação de pessoas, de outros animais,
insetos, provenientes de áreas contaminadas com vermes, piolhos, etc.,
4. pode transmiti-los aos suínos criados na pocilga e piquetes, portanto, um
profissional da área deve fazer avaliação e indicar o tipo de vermífugo e/ou
inseticidas, específicos para combater os vermes e parasitas externos
presentes.
5. Finalidade: A finalidade deste projeto é para uma construção de uma
granja com 16 matrizes, 1 macho com uma reposição anual de 7 leitoas por
ano, sendo 1 a cada 2 meses, isso correspondera a uma reposição de
43,75%. O objetivo é comercializar 400 animais por ano, ou seja,
aproximadamente 34 animais por mês. O planejamento em determina o
volume de animais que serão comercializados. Sendo assim é necessário
dividir as matrizes em lotes realizando as coberturas e desmame da cada
grupo em intervalos pré- estabelecidos. O intervalo de produção indicado é
o entre lotes a cada 21 dias, com desmame dos animais com 28 dias de
idade, assim, as porcas do plantel deverão ser divididas em 7 grupos, onde
a cada 21 dias um grupo de porcas deverá ser coberta. DISTRIBUIÇÃO
DAS CONSTRUÇÕES QUE COMPÕEM A ATIVIDADE A disposição
das instalações deve ser racional, com o que se conseguirá maior
rendimento da mão de obra, boa movimentação dos insumos ou produtos
finais, bom destino final dos subprodutos a consequentemente maiores
lucros. Levando em conta da área de implantação os seguintes fatores: -
proximidade dos centros de consumo; - infraestrutura relacionada a meios
de comunicação, disponibilidade de insumos (ração, matrizes), de energia
elétrica, abastecimento d’água, facilidade de crédito, de assistência técnica
médico-veterinário, etc.; - clima, no que se refere às condições adequadas
de temperatura e umidade relativa do ar, ventilação, radiação, etc.
Normalmente, são estabelecidas condições próprias para cada raça idade e
na maioria das vezes, é preferível instalar a granja em locais de
temperaturas médias e com boa ventilação natural; - O local deve apresentar
boas condições de salubridade no que se refere à drenagem do solo,
insolação, espaço físico, topografia (terreno com inclinação mais suave),
via de acesso apropriado para períodos chuvosos a secos, controle de
trânsito; - Enfim, o próprio espaçamento entre galpões é fator de suma
importância, o que justifica a preocupação com o espaço físico disponível.
5. Normalmente, para evitar a transmissão de doenças, galpões que abrigam
animais de mesma
6. idade são espaçados entre si 10, 20 ou 30 metros e os que abrigam
animais de idades diferentes, 100 a 200 metros. PLANEJAMENTO PARA
IMPLANTAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES Levaram-se em conta os
determinados fatores: Análise de mercado: volume da empresa, mercado
consumidor, capital disponível, pessoal (mão de obra). Infraestrutura
física: terreno (alto, bem drenado a de baixo custo), higiene, temperatura,
umidade, energia (fontes alternativas), comunicação, vias de acesso. Ainda
é necessário considerar a infraestrutura de apoio (controle de entrada,
fábrica de rações, armazéns, etc.), facilidade de escoamento da produção a
entrada de matéria prima, facilidade de disposição de dejetos (canalizações
por gravidade para lagoas de decantação, evitando poluição ambiental),
distanciamento adequado com relação a ferrovias, rodovias e zonas
residenciais. Sistema de criação (manejo): escolher o sistema de criação e
detalhar o manejo. As instalações devem se adequar ao manejo e não o
contrário NECESSIDADE DE INSTALAÇÕES Como recomendação para
um melhor manejo e desenvolvimento da criação, as fases de produção de
produção, sendo elas gestação, maternidade, creche e
crescimento/terminação, deverá ser construído em salas, onde será alojado
os animais proveniente da produção de cada lote de porcas. O acesso a cada
uma destas salas deverá ser realizada por corredores externos, com o intuito
de evitar as circulações internas de uma sala para outra tendo uma maior
organização da granja. Tendo um manejo de produção de 21 dias com um
desmame de 28 dias. Nesse manejo é necessário ter as seguintes instalações:
7. - Gestação: confirmada a prenhes, são encaminhadas para a unidade de
gestação (baias coletivas ou gaiolas individuais) onde permanecem até uma
semana antes do parto, sendo que a gestação dura aproximadamente 114
dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias). Serão agrupados no mesmo prédio, além
da unidade de gestação, as de pré-cobrimento e cobrimento. Devemos ter
gaiolas equipadas com bebedouro e comedouro individuais. Teremos uma
redução significativa da área construída para o mesmo número de animais
e menor gasto com mão de obra, pela menor área. A construção do galpão
será orientada no sentido Leste-Oeste de seu eixo maior, diminuindo a
6. incidência da radiação solar tendo um maior conforto térmico.
Característica da instalação: pé-direito de 3, 0 metros com telhas de cimento
amianto; beiral de 1, 0 metro; os comedouros e bebedouros são instalados
na parte frontal, na parte traseira das baias é construído um canal coletor de
dejetos; piso 2/3 compacto e 1/3 ripado. Galpão com dimensões de 10, 40
x 16, 40 metros, sendo 170, 56 m2, corredor de circulação 2, 00 m de largura
e área de ventilação de ventilação de 1, 1 metros, baías coletivas cada uma
com 3, 00 x 2, 80 metros com 8, 40 m2, sendo 1 para o macho, 1 para pré-
cobrimento, 1 para leitoa de reposição e 7 de gestação, tendo um total de 10
baías, sendo divididas em 2 filas com 5 baías cada. As extremidades são
fechadas por paredes e suas laterais com paredes de 1, 70 metros de altura
para a entrada de luz e manutenção de temperatura. Declividade de 2% no
sentido da canaletas. NCG = Nº fêmeas x Nº leitegadas/fêmeas/ano x Nº
semanas de ocupação* N° fêmeas / baia x Nº de semanas do ano * da
confirmação da prenhez até uma semana antes do parto = 12 semanas - N°
de fêmeas = 16 porcas em produção; - Nº ciclos porca/ano = com um bom
manejo é possível se obter uma média de 2,5 gestações por fêmea por ano;
- período de uso da baia = 2 semanas da desmama até a cobrição + 4
semanas da cobrição até a confirmação da prenhez. TOTAL de 6 semanas.
- N° fêmeas/baia = recomenda-se de 4 a 6 fêmeas por baia; e - N° de
semanas do ano = 52.
8. NCG = 16 x 2,5 x 16 ≈ 7 gaiolas 2 x 52 - Maternidade: uma semana antes
do parto são levadas para a maternidade (gaiolas individuais com abrigo
para proteção dos leitões) onde permanecem até terminar a fase de
aleitamento. Galpão com dimensões de 10, 40 x 12, 20 metros, tendo126,
88 m2 com um pé direito de 3 metros, com 4 baías, tendo uma área de
circulação de 2, 8 metros, com baías de 2,7 x 2,5 metros, escamoteador
construído em concreto como o anterior, localizado entre duas baias na
parte frontal, com largura de 0,60 m, piso parcialmente ripado, telhado
forrado tendo um sistema de basculante para abertura no intuito de manter
a luminosidade e temperatura. NCP = Nº de porcas x Nº
leitegadas/fêmeas/ano x Nº semanas de ocupação* 52 semanas/ano * uma
semana antes do parto são levadas para a maternidade (gaiolas individuais
com abrigo para proteção dos leitões) onde permanecem até terminar a fase
7. de aleitamento. NCP = 16 x 2,5 x 5 ≈ 4 celas 52 - Creche: Consta de baias
que abrigam na faixa de 20 leitões cada (2 leitegadas), as quais têm o piso
total ou parcialmente ripado (madeira, concreto ou metal) com fendas de 1
cm de largura. Galpão com dimensão de 7, 20 x 13, 00 metros, sendo 91
m2, pé direito de 3, 00 metros, o piso parcialmente ripado com
aproximadamente 2/3 da baia com piso compacto e o restante 1/3 com piso
ripado, onde os leitões irão defecar, urinar e beber água. Celas com
dimensões de 2, 00 x 2, 70 metros um área de 5, 40 m2 e uma área de
circulação de 1, 20 metros. Com declividade do piso de 5%.
9. NCC = Nº fêm. x Nº ciclos porcas/ano x Nº desmamad. x Nº sem. de
ocupação Nº leitões/celas x 52 semanas/ano NCC = 16 x 2,5 x 10 x 8 ≈ 7
celas 10 x 52 - Crescimento e acabamento: Dimensões de 10, 40 x 18, 00
metros sendo uma área de 187, 20 m2, com pé direito de 3 metros, tendo 11
celas com 4, 00 x 3, 00 metros, formando uma área de 12, 00 m2. As
extremidades são fechadas por paredes e suas laterais com paredes de 1,70
metros, com piso 1/3 ripado, declividade de 3%. NCCT = Nº fêm. x Nº
ciclos porcas/ano x Nº desmamad./leiteg. x período uso* Nº leitões/celas x
52 semanas/ano Período de uso com mudança de baia: Crescimento = 7
semanas Acabamento = 7 semanas Sem mudança de baia: crescimento +
acabamento = 14 semanas NCCT = 16 x 2,5 x 10 x 14 ≈ 11 celas 10 x 52 -
Manejo dos dejetos: o suíno pode produzir de 1,1 a 18,8 Kg de dejetos por
dia. A granja deverá possuir um sistema de armazenamento dos dejetos por
pelo menos 120 dias. Considerando uma produção de 85 litros diários de
dejetos na granja por matriz alojada, para isso o deposito deverá ter
capacidade de armazenar 163,2 m3. Depósito deverá ser impermeabilizado
para que não ocorra infiltração do dejeto no solo. Dimensões de 3m
(profundidade) x 7m x 8m, tendo um total de 168 m3.
10. M. dos Dejetos = 85 litros x 16 matrizes x 120 dias = 163200 litros =
160,2 m3 ÁGUA O suíno deve receber água potável. Alguns parâmetros
são importantes para assegurar a portabilidade e a palatabilidade da água:
ausência de materiais flutuantes, óleos e graxas, gosto, odor, coliformes e
metais pesados; pH entre 6,4 a 8,0. Uma porca com suas respectivas crias
junto a demais serviços, tais como a limpeza das baías, tem um consumo
aproximadamente de 19,6 mil litros de água. Com um consumo aproximado
8. de 313,6 mil litros de água por ano e um de 26,13 mil litros de água por
mês, requerendo a construção de um poço artesiano a fim de suprir está
necessidade. A caixa d’água deve se encontra a uma altura o suficiente para
que haja uma pressão da água esperada para suprir as instalações, utilizará
uma caixa d’água de 10 mil litros a uma altura de 5 metros. CONTROLE
SANITÁRIO Para proteger a criação a evitar a proliferação de doenças, a
indispensável à construção de rodolúvios, cujo objetivo é a desinfecção das
rodas dos veículos que venham a transitar no local, por meio de uma solução
desinfetante. O rodolúvio consiste de um tanque raso, de piso concretado a
comprimento necessário para que todas as rodas, durante um pequeno
trajeto, fiquem inteiramente banhadas. Ainda são necessários pedilúvios em
cada local de acesso às instalações para que sejam desinfetados os pés das
pessoas que transitam nas unidades de produção. Também como medida
complementar as anteriores, é recomendado que o pessoal que trabalha com
a criação, tome banho a troque de roupa antes do inicio do trabalho.
11. TOTAL DA ÁREA PARA AS ESTALAÇÕES A distância adotada
entre os galpões é de 30 metros e uma distância das instalações dos galpões
e até de 120 metros das cercas que delimitarão a área. Tendo uma área total
de 45.942 m2 (4,59 ha). LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DA GRANJA
As edificações seguiram as seguintes recomendações: Selecionar área
para a locação do sistema de produção de suíno de acordo com as exigências
do projeto; Instalar os prédios no sentido Leste – Oeste se seu eixo maior,
podendo ter um leve desvio para um aproveitamento de ventos
predominantes, tendo um maior conforto térmico e a redução da incidência
da radiação solar; Escolher um local de fácil fluxo de pessoal, animais e
insumos, tendo uma boa condição de trânsito em qualquer época do ano;
A instalar o sistema de produção de suínos em terreno com topografia plana,
podendo ter uma ondulação de até 6%, possibilitando uma eventual
expansão; Colaborar com afastamento entre edificações para uma melhor
ventilação; Gramar, tendo esta grama constantemente aparada;
Atendendo aos requisitos da biosegurança sanitária, protegendo o futuro
rebanho.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento das necessidades
ambientais dos animais e o estudo das condições climáticas da região em
9. que será implantado o sistema são fundamentais na definição das técnicas
e dispositivos de construções que maximizem o conforto dos animais. As
construções destinadas aos animais deverão estar afastadas do trânsito de
veículos, em terreno alto, seco, com declividade adequada de forma a
permitir suprimento adequado de água, bom escoamento a acesso fácil. Isto
se faz necessário para que sejam evitados problemas de umidade. Um ponto
importante referente às instalações é a proteção do sistema (conjunto de
construções) contra a propagação de doenças, bem como o isolamento do
mesmo com relação a outras explorações localizadas nas proximidades.
Assim, normalmente adota-se um cordão sanitário com o objetivo de
proteger toda a zona de produção, separando-a da zona externa. O cordão
sanitário pode ser obtido por meio de uma cerca metálica de
aproximadamente 2m de altura, sobre mureta de alvenaria de 30 cm de
altura. Isto evita a entrada de pequenos animais como cães, gatos, galinhas,
etc., que podem atuar como vetores de diversas doenças. As figuras abaixo
demonstram este sistema sanitário. RAÇÃO: Consumo médio de ração por
suíno de acordo com a faixa etária: 30 a 60 dias 300 gramas de ração inicial
por cabeça/dia. 61 a 90 dias ração 700 gramas de ração de crescimento por
cabeça/dia. 91 a 150 dias 1,5 kg de ração de terminação cabeça/dia.
13. Figura 1: Esboço do interior da instalação onde será o galpão de
gestação.
14. Figura 2: Esboço do interior da instalação onde será o galpão de
maternidade.
15. Figura 3: Esboço do interior da instalação onde será o galpão de creche.
16. Figura 3: Esboço do interior da instalação onde será o galpão de
Crescimento/terminação.
17. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO |ATIVIDADES |
MESES / ANO: JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
NOV DEZ 1. Escolha da área x 2. Limpeza da Área x 3. Compra de
materiais x 4. Construção da pocilga x 5. Aquisição de Ração x 6. Aquisição
de Suínos x 7. Período de engorda x x x x x 8. Venda de suínos x x 9.
Análise de resultados x x
10. 18. INVESTIMENTO PARA SUINOCULTURA DE CORTE CUSTEIO
PARA SUINOCULTURA DE CORTE RECEITAS PARA SUÍNOS DE
CORTE,400 SUINOS DE 100Kg POR ANO; ITEM VALOR Deposito de
dejetos 160,2 m3 R$7560,00 Creche,Galpão com dimensão de 7, 20 x 13,
00 metros, sendo 91 m2 R$6643,00 Acabamento Galpão Dimensões de 10,
40 x 18, 00 metros sendo uma área de 187, 20 m2, R$13651,00 Maternidade
,Galpão com dimensões de 10, 40 x 12, 20 metros, tendo126, 88 m2
R$9900,00 CONSTRUÇÃO DO CERCADO (400x100 m) R$ 3780,00
EQUIPAMENTOS R$ 6800,00 INVESTIMENTOS TOTAIS R$ 48334,00
UM MACHO REPRODUTOR R$ 2000,00 16 MATRIZES R$14000,00
RAÇÃO CONSUMIDA R$ 2590,00 OUTRAS DESPESAS (água e luz)
R$ 1876,00 VACINAS E VETERINARIA R$ 2756,00 INVESTIMENTOS
TOTAIS R$23222,00 Venda de 34 suínos de 100 kg à R$ 420,00/ cabeça
R$ 14280,00 Total da receita R$ 14280,00x12 lotes/ano R$ 171360,00
Total das despesas R$ 4248,00 (insumos) x 12 lotes/ano R$ 51408,00
MARGEM BRUTA R$ 119952,00
19. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, P.M.A. Planejamento
de uma criação comercial de suínos. ESA. UFV, 1970, Viçosa, M.G.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves (Concórdia,
SC). Tabela de composição química e valores energéticos de alimentos para
suínos e aves. 3.ed. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1991. 97p.
(EMBRAPA-CNPSA. Documentos, 19). <http://pt.shvoong.com/exact-
sciences/792819-suinos/>
<http://www.ufsm.br/petagronomia/apostilas/suinos_ufla.pdf>
<http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v12n3/v12n03a15.pdf>
<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Suinos/SPSu
inos/ construcao.html> OBS:valores fantasia somente para funções
didáticas.