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LINGUAGEM, LÍNGUA E
   VARIABILIDADE

         Colégio Pedro II
         Unidade Realengo II
         Língua Portuguesa
         Profa. Raquel Souza
LINGUAGEM


É   um fenômeno social de
  interação por meio do qual as
  pessoas se comunicam.
 Todo e qualquer ato de linguagem
  envolve a produção de sentido.
LINGUAGEM VERBAL

Sua unidade básica é a palavra, falada ou escrita.
LINGUAGEM NÃO VERBAL

Dispensa a palavra.
LINGUAGEM MISTA

A palavra depende da linguagem não verbal e vice-versa para
   que haja sentido.
LÍNGUA

   É um código verbal, ou seja, um sistema
    de signos (um conjunto de sinais) que se
    estrutura a partir de certas regras.
   Além da língua portuguesa, são códigos:
    braile, LIBRAS,código de trânsito etc.
   É produto social que organiza as
    experiências comuns aos membros de uma
    mesma comunidade linguística.
Conhecer o código é importante...
...mas nem sempre é suficiente.
VARIABILIDADE LINGUÍSTICA


  As línguas variam (principalmente):
NO TEMPO
NO ESPAÇO

  Capa de revista para adolescentes portuguesas
NO ESPAÇO

            Campanha
             moçambicana




                “Assina tu
             também.”
NO ESPAÇO
Dicionário pernambuquês:

http://www.simplescoisasdavida.com/dicionario-
      pernambuques/
                                                 - “Caba”(homem) sem dinheiro é liso;
                                                 - Pernilongo é muriçoca;
    - Gente alta é galalau;                      - Quem entra sem licença, emburaca;
    - Se é muito miúdo é pixototinho;            - Sinal de espanto é “vôte”, “vixe”, “ôxe”;
    - Se for resto é cotôco;                     - Quando está folgado, tá folote ou
    - Tudo que é bom é massa ;                   afolozado;
    - Tudo que é ruim é peba;                    - Pedaço de pedra é xêxo;
    - Rir dos outros é mangar;                   - Quem dá furo (não cumpre o
    - Faltar aula é gazear;                      prometido ou compromisso) é fulêro;
    - Quem é franzino (pequeno e magro) é        - Briga pequena é arenga;
    xôxo;                                        - Desarrumado é malamanhado;
    - O bobo se chama leso;                      - Pessoa triste é borocoxô;
    - E o medroso se chama frouxo;               - “É mesmo” é “Iapôis”;
NO ESPAÇO

Campanha de incentivo ao voto do jovem no Rio Grande do Sul e
  no Rio de Janeiro:
DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL/
GRAU DE INSTRUÇÃO

Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa)

Ouça a música em: http://letras.terra.com.br/elis-regina/101410/

De tanto leva frechada do teu olhar
   Meu peito até parece sabe o quê?
   Táubua de tiro ao Álvaro
   Não tem mais onde fura.

Teu olhar mata mais do que bala de carabina
   Que veneno estriquinina
   Que peixeira de baiano
   Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver
   Mata mais que bala de revórver
DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL/
GRAU DE INSTRUÇÃO
DE ACORDO COM O GRAU DE
FORMALIDADE (registro culto x
registro coloquial)

REGISTRO CULTO (LINGUAGEM FORMAL): É a linguagem que utilizamos em
  situações não familiares, em que há um distanciamento entre os interlocutores.
  Em situações formais:

   Falamos de modo mais cuidadoso, seguindo a norma culta.
   Evitamos gírias, abreviações e expressões de intimidade.

Usamos a linguagem formal em: palestras, reunião de negócios, redação de
   documentos, entrevista de emprego, audiência em tribunal, publicações
   científicas etc.

NORMA CULTA: Uso que os falantes mais escolarizados, que têm mais contato
  com a modalidade escrita, fazem da língua. Alguns autores usam Norma
  padrão como sinônimo de norma culta.
DE ACORDO COM O GRAU DE
FORMALIDADE (registro culto x
registro coloquial)

REGISTRO COLOQUIAL (LINGUAGEM INFORMAL): É a linguagem que utilizamos em
   situações familiares, do dia a dia, em que há intimidade entre os interlocutores. Em
   situações informais:

   Falamos de modo mais espontâneo, sem nos preocuparmos com a norma culta.
   Usamos gírias, abreviações e expressões de intimidade.

Usamos a linguagem informal: no meio familiar, entre amigos, em cartas e e-mails pessoais.

    Embora marcas de oralidade sejam comuns na linguagem informal (“né”, “pra”, “tá”, “tava”
    etc), LINGUAGEM INFORMAL NÃO É SINÔNIMO DE ORALIDADE. Ou seja, podemos
    ser formais quando falamos (ex. entrevista de emprego) ou informais quando escrevemos
    (ex. bilhete na porta da geladeira para um parente).
Exemplo de registro culto
Exemplo de registro informal
DE ACORDO COM A
MODALIDADE (escrita x fala)

                       Língua oral                                        Língua escrita

   É adquirida no lar, desde que a pessoa nasce.       É adquirida sobretudo na escola.
   Há contato direto entre emissor e receptor, no ato Não há, normalmente, contato direto entre emissor
   da comunicação.                                     e receptor.
                                                       Utiliza pontuação, letra maiúscula e outros sinais
   Conta com o reforço de entonação de voz e gestos.
                                                       para substituir a entonação e os gestos.
   Pode apresentar truncamento de palavras, como cê,
                                                       Evita o truncamento de palavras e a repetição.
   né, pra e tá, assim como repetições.
   Não planejada e pouco elaborada.                    Planejada e elaborada.
   Predominância de frases curtas.                     Predominância de frases complexas (períodos).
   Emprega os sons da fala (fonemas).                  Emprega as letras (sinais gráficos).
VARIABILIDADE LINGUÍSTICA

 ”A língua é como um grande guarda-roupa, onde é possível
   encontrar todo o tipo de vestimenta. Ninguém vai só de maiô
   fazer compras num shopping-center, nem vai entrar na praia,
   num dia de sol quente, usando terno de lã, chapéu de feltro e
   luvas. (...) Quando falamos ou escrevemos, tendemos a nos
   adequar à situação de uso da língua em que nos encontramos:
   se é uma situação formal, tentaremos usar uma linguagem
   formal; se é uma situação descontraída, uma linguagem
   descontraída e assim por diante”.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições
   Loyola, 1999, p.130.
ERRO E ADEQUAÇÃO



As variedades linguísticas devem ser
  adequadas à situação de comunicação:
  lugar, tempo, grupo social, intenção
  comunicativa. Por isso, não cabe falarmos
  em erro, mas em inadequação. A eficácia
  da comunicação depende do uso adequado
  da variedade.
PRECONCEITO LINGUÍSTICO

É a discriminação contra os indivíduos
que usam variedades linguísticas de
pouco prestígio social. Fundamenta-se na
ideia equivocada de que existe uma única
forma “correta” de se falar e escrever.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Vamos considerar cinco elementos essenciais para o
   ato comunicativo:
1. Emissor ou locutor : envia a mensagem.
2. Receptor ou interlocutor: recebe a mensagem.
3. Mensagem: informação/ conteúdo que se quer
   comunicar.
4. Código: sistema de signos (conjunto de sinais)
   utilizado para elaborar a mensagem.
5. Canal: meio pelo qual a mensagem é transmitida.
Observações importantes
   Os interlocutores estão em constante interação,
    construindo juntos a mensagem.

   Essa interação não acontece em um “vazio” social.
    Isso quer dizer que o CONTEXTO influencia no ato
    comunicativo.

   Vamos considerar o CONTEXTO como sendo a
    situação em que se encontram os interlocutores:
    onde eles estão? Em que época? A que classe
    social pertencem? Que idade têm? O que
    pretendem comunicar e por quê?
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

   Todos nós nos comunicamos por meio de TEXTOS,
    ou seja, unidades de sentido.

   Todo texto pertence a um GÊNERO, ou seja, um
    “tipo” de texto com características formais e
    temáticas comuns, que circulam socialmente,
    ordenando as atividades comunicativas do dia a dia.
EXEMPLIFICANDO COM TEXTOS
                Gênero: propaganda
                Objetivo comunicativo:
                 vender um produto
                Registro: informal

                Emissor: fabricante da farinha
                 láctea
                Receptor (público-alvo): mães
                 de crianças pequenas
                Mensagem: Crianças
                 pequenas gostam do produto,
                 ele tem qualidade e por isso as
                 mães deveriam comprá-lo.
                Código:) verbal (língua
                 portuguesa)e não verbal
                 (fotografia)
                Canal: revista feminina de
                 classe média (Claudia)
Gênero: notícia
Objetivo comunicativo:
informar sobre fato recente
Registro: informal
Emissor: Jornal Meia-hora
Receptor (público-alvo): leitores
de classes menos privilegiadas
economicamente e com pouca
instrução
Mensagem: Criminosos de
favela carioca fogem da polícia.
 Código: verbal e não verbal
Canal: jornal impresso
   Gênero: notícia
   Objetivo comunicativo:
    informar sobre fato recente
   Registro: formal

   Emissor: Jornal O Globo
   Receptor (público-alvo):
    leitores de classes
    privilegiadas social e
    economicamente e com
    maior grau de instrução
   Mensagem: Criminosos de
    favela carioca fogem da
    polícia.
    Código: verbal e não
    verbal
   Canal: jornal impresso
   Gênero: artigo de revista
   Objetivo comunicativo: dar
    dicas sobre a volta às aulas
   Registro: informal

   Emissor: Revista
    Atrevidinha
   Receptor (público-alvo):
    meninas pré-adolescentes
   Mensagem:Com o fim das
    férias, as meninas devem se
    organizar para a volta às
    aulas..
    Código: verbal e não
    verbal
   Canal: internet
BIBLIOGRAFIA

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o queé, como se faz.
  São Paulo: Loyola, 1999.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Therezinha e MARCHEZI, Vera.
  Tudo é linguagem. Sexto ano. São Paulo: Ática, 2010.
CEREJA, William Roberto. E MAGALHÃES, Thereza Cochar.
  Português: linguagens. São Paulo: saraiva, 2009.
JAKOBSON, Roman. Linguistica e comunicação.São Paulo:
  Cultrix, 2003.
PLATÃO, Francisco e FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e
  redação. São Paulo: Ática, 1998.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação. São Paulo:
  Cortez, 1996.

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A linguagem, língua e variabilidade linguística

  • 1. LINGUAGEM, LÍNGUA E VARIABILIDADE Colégio Pedro II Unidade Realengo II Língua Portuguesa Profa. Raquel Souza
  • 2. LINGUAGEM É um fenômeno social de interação por meio do qual as pessoas se comunicam.  Todo e qualquer ato de linguagem envolve a produção de sentido.
  • 3. LINGUAGEM VERBAL Sua unidade básica é a palavra, falada ou escrita.
  • 5. LINGUAGEM MISTA A palavra depende da linguagem não verbal e vice-versa para que haja sentido.
  • 6. LÍNGUA  É um código verbal, ou seja, um sistema de signos (um conjunto de sinais) que se estrutura a partir de certas regras.  Além da língua portuguesa, são códigos: braile, LIBRAS,código de trânsito etc.  É produto social que organiza as experiências comuns aos membros de uma mesma comunidade linguística.
  • 7. Conhecer o código é importante...
  • 8. ...mas nem sempre é suficiente.
  • 9. VARIABILIDADE LINGUÍSTICA As línguas variam (principalmente):
  • 11. NO ESPAÇO Capa de revista para adolescentes portuguesas
  • 12. NO ESPAÇO Campanha moçambicana “Assina tu também.”
  • 13. NO ESPAÇO Dicionário pernambuquês: http://www.simplescoisasdavida.com/dicionario- pernambuques/ - “Caba”(homem) sem dinheiro é liso; - Pernilongo é muriçoca; - Gente alta é galalau; - Quem entra sem licença, emburaca; - Se é muito miúdo é pixototinho; - Sinal de espanto é “vôte”, “vixe”, “ôxe”; - Se for resto é cotôco; - Quando está folgado, tá folote ou - Tudo que é bom é massa ; afolozado; - Tudo que é ruim é peba; - Pedaço de pedra é xêxo; - Rir dos outros é mangar; - Quem dá furo (não cumpre o - Faltar aula é gazear; prometido ou compromisso) é fulêro; - Quem é franzino (pequeno e magro) é - Briga pequena é arenga; xôxo; - Desarrumado é malamanhado; - O bobo se chama leso; - Pessoa triste é borocoxô; - E o medroso se chama frouxo; - “É mesmo” é “Iapôis”;
  • 14. NO ESPAÇO Campanha de incentivo ao voto do jovem no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro:
  • 15. DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL/ GRAU DE INSTRUÇÃO Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa) Ouça a música em: http://letras.terra.com.br/elis-regina/101410/ De tanto leva frechada do teu olhar Meu peito até parece sabe o quê? Táubua de tiro ao Álvaro Não tem mais onde fura. Teu olhar mata mais do que bala de carabina Que veneno estriquinina Que peixeira de baiano Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver Mata mais que bala de revórver
  • 16. DE ACORDO COM A CLASSE SOCIAL/ GRAU DE INSTRUÇÃO
  • 17. DE ACORDO COM O GRAU DE FORMALIDADE (registro culto x registro coloquial) REGISTRO CULTO (LINGUAGEM FORMAL): É a linguagem que utilizamos em situações não familiares, em que há um distanciamento entre os interlocutores. Em situações formais:  Falamos de modo mais cuidadoso, seguindo a norma culta.  Evitamos gírias, abreviações e expressões de intimidade. Usamos a linguagem formal em: palestras, reunião de negócios, redação de documentos, entrevista de emprego, audiência em tribunal, publicações científicas etc. NORMA CULTA: Uso que os falantes mais escolarizados, que têm mais contato com a modalidade escrita, fazem da língua. Alguns autores usam Norma padrão como sinônimo de norma culta.
  • 18. DE ACORDO COM O GRAU DE FORMALIDADE (registro culto x registro coloquial) REGISTRO COLOQUIAL (LINGUAGEM INFORMAL): É a linguagem que utilizamos em situações familiares, do dia a dia, em que há intimidade entre os interlocutores. Em situações informais:  Falamos de modo mais espontâneo, sem nos preocuparmos com a norma culta.  Usamos gírias, abreviações e expressões de intimidade. Usamos a linguagem informal: no meio familiar, entre amigos, em cartas e e-mails pessoais. Embora marcas de oralidade sejam comuns na linguagem informal (“né”, “pra”, “tá”, “tava” etc), LINGUAGEM INFORMAL NÃO É SINÔNIMO DE ORALIDADE. Ou seja, podemos ser formais quando falamos (ex. entrevista de emprego) ou informais quando escrevemos (ex. bilhete na porta da geladeira para um parente).
  • 21. DE ACORDO COM A MODALIDADE (escrita x fala) Língua oral Língua escrita É adquirida no lar, desde que a pessoa nasce. É adquirida sobretudo na escola. Há contato direto entre emissor e receptor, no ato Não há, normalmente, contato direto entre emissor da comunicação. e receptor. Utiliza pontuação, letra maiúscula e outros sinais Conta com o reforço de entonação de voz e gestos. para substituir a entonação e os gestos. Pode apresentar truncamento de palavras, como cê, Evita o truncamento de palavras e a repetição. né, pra e tá, assim como repetições. Não planejada e pouco elaborada. Planejada e elaborada. Predominância de frases curtas. Predominância de frases complexas (períodos). Emprega os sons da fala (fonemas). Emprega as letras (sinais gráficos).
  • 22. VARIABILIDADE LINGUÍSTICA  ”A língua é como um grande guarda-roupa, onde é possível encontrar todo o tipo de vestimenta. Ninguém vai só de maiô fazer compras num shopping-center, nem vai entrar na praia, num dia de sol quente, usando terno de lã, chapéu de feltro e luvas. (...) Quando falamos ou escrevemos, tendemos a nos adequar à situação de uso da língua em que nos encontramos: se é uma situação formal, tentaremos usar uma linguagem formal; se é uma situação descontraída, uma linguagem descontraída e assim por diante”. Marcos Bagno. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999, p.130.
  • 23. ERRO E ADEQUAÇÃO As variedades linguísticas devem ser adequadas à situação de comunicação: lugar, tempo, grupo social, intenção comunicativa. Por isso, não cabe falarmos em erro, mas em inadequação. A eficácia da comunicação depende do uso adequado da variedade.
  • 24. PRECONCEITO LINGUÍSTICO É a discriminação contra os indivíduos que usam variedades linguísticas de pouco prestígio social. Fundamenta-se na ideia equivocada de que existe uma única forma “correta” de se falar e escrever.
  • 25. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Vamos considerar cinco elementos essenciais para o ato comunicativo: 1. Emissor ou locutor : envia a mensagem. 2. Receptor ou interlocutor: recebe a mensagem. 3. Mensagem: informação/ conteúdo que se quer comunicar. 4. Código: sistema de signos (conjunto de sinais) utilizado para elaborar a mensagem. 5. Canal: meio pelo qual a mensagem é transmitida.
  • 26. Observações importantes  Os interlocutores estão em constante interação, construindo juntos a mensagem.  Essa interação não acontece em um “vazio” social. Isso quer dizer que o CONTEXTO influencia no ato comunicativo.  Vamos considerar o CONTEXTO como sendo a situação em que se encontram os interlocutores: onde eles estão? Em que época? A que classe social pertencem? Que idade têm? O que pretendem comunicar e por quê?
  • 27. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES  Todos nós nos comunicamos por meio de TEXTOS, ou seja, unidades de sentido.  Todo texto pertence a um GÊNERO, ou seja, um “tipo” de texto com características formais e temáticas comuns, que circulam socialmente, ordenando as atividades comunicativas do dia a dia.
  • 28. EXEMPLIFICANDO COM TEXTOS  Gênero: propaganda  Objetivo comunicativo: vender um produto  Registro: informal  Emissor: fabricante da farinha láctea  Receptor (público-alvo): mães de crianças pequenas  Mensagem: Crianças pequenas gostam do produto, ele tem qualidade e por isso as mães deveriam comprá-lo.  Código:) verbal (língua portuguesa)e não verbal (fotografia)  Canal: revista feminina de classe média (Claudia)
  • 29. Gênero: notícia Objetivo comunicativo: informar sobre fato recente Registro: informal Emissor: Jornal Meia-hora Receptor (público-alvo): leitores de classes menos privilegiadas economicamente e com pouca instrução Mensagem: Criminosos de favela carioca fogem da polícia. Código: verbal e não verbal Canal: jornal impresso
  • 30. Gênero: notícia  Objetivo comunicativo: informar sobre fato recente  Registro: formal  Emissor: Jornal O Globo  Receptor (público-alvo): leitores de classes privilegiadas social e economicamente e com maior grau de instrução  Mensagem: Criminosos de favela carioca fogem da polícia.  Código: verbal e não verbal  Canal: jornal impresso
  • 31. Gênero: artigo de revista  Objetivo comunicativo: dar dicas sobre a volta às aulas  Registro: informal  Emissor: Revista Atrevidinha  Receptor (público-alvo): meninas pré-adolescentes  Mensagem:Com o fim das férias, as meninas devem se organizar para a volta às aulas..  Código: verbal e não verbal  Canal: internet
  • 32. BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o queé, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. BORGATTO, Ana; BERTIN, Therezinha e MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem. Sexto ano. São Paulo: Ática, 2010. CEREJA, William Roberto. E MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. São Paulo: saraiva, 2009. JAKOBSON, Roman. Linguistica e comunicação.São Paulo: Cultrix, 2003. PLATÃO, Francisco e FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação. São Paulo: Cortez, 1996.