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compreensão textual
QuestõessobreTiposeGênerosTextuais
Manoel Neves
(FCChagas-2004)	Segundo	uma	concepção	de	ensino	sociointeracionista:	
a)	 a	 propaganda	 veicula	 uma	 imagem	 extremamente	 posi@va	 do	 professor,	 por	
isso	é	adequada	para	a	sala	de	aula.	
b)	a	popularidade	de	Pelé	e	seu	carisma	produzem	de	imediato	um	interesse	pela	
propaganda,	o	que	permite	ao	professor	aproveitar	o	texto	para	uma	discussão	
sobre	o	futebol.	
c)	a	finalidade	do	texto	jamais	deve	ser	desconsiderada	em	sala	de	aula,	o	que	
ajudaria	 a	 entender	 a	 imagem	 estereo@pada	 do	 professor	 veiculada	 na	
propaganda.	
d)	 a	 propaganda	 ajuda	 a	 inferir	 um	 modelo	 de	 texto	 e	 de	 professor	 para	 a	
dissertação.	
e)	a	propaganda,	pela	preponderância	da	função	cona@va,	dificulta	o	trabalho	do	
professor.	
QUESTÃO 01
questões sobre tipos e gêneros textuais
O	trabalho	com	a	propaganda	da	Fundação	Civita	permite	perceber	os	papéis	que	
a	sociedade	delega	ao	professor.	Posto	isso,	assinale-se	a	alterna@va	"c".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2004)	Sobre	o	gênero	textual	resumo	é	INCORRETO	afirmar	que	
a)	é	uma	paráfrase	mais	curta	do	texto	original.	
b)	pode	haver	resumos	bem	diferentes	de	um	mesmo	texto,	pois	cada	um	julga	
diferentemente	o	que	é	essencial.	
c)	é	uma	a@vidade	metalinguís@ca.	
d)	é	uma	seleção	de	elementos	textuais	a	par@r	de	um	interesse	determinado.	
e)	resumir	não	é	colar	frases	ou	trechos	do	texto	original.	
QUESTÃO 02
questões sobre tipos e gêneros textuais
Se	se	considerar	que	o	resumo	é	uma	retextualização	sinté@ca	de	texto	anterior	e	
que,	para	construir	tal	síntese,	o	locutor	precisa	eleger	os	aspectos	que	julga	mais	
relevantes	 do	 texto	 resumido,	 não	 se	 pode	 afirmar	 que	 o	 resumo	 seja	 uma	
paráfrase	do	texto	original,	na	medida	em	que	o	conceito	de	relevante	é	rela@vo	e	
que,	 por	 isso	 mesmo,	 cada	 resumo	 que	 se	 construir	 será	 perpassado	 pela	
subje@vidade	 de	 quem	 elegeu	 os	 pontos	 essenciais	 do	 texto-base.	 Marque-se,	
pois,	a	alterna@va	“a”.	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
QUINO.	Toda	Mafalda.	Rio	de	Janeiro:	Mar@ns	Fontes,	2000.
(FCChagas-2011)	Sobre	as	caracterís@cas	gerais	da	@rinha,	é	correto	afirmar:	
a)	Há	um	predomínio	tão	grande	das	falas	das	personagens	nos	dois	quadrinhos	
iniciais	e	no	úl@mo	que	as	imagens	ficam	em	segundo	plano	na	fruição	da	@rinha	
pelo	leitor.	
b)	O	humor	provém	não	apenas	do	teor	da	pergunta	final	de	Miguelito	a	Mafalda,	
mas	 também	 do	 fato	 de	 a	 curiosidade	 ter	 se	 man@do	 inar@culada	 durante	 um	
bom	tempo.	
c)	O	início	da	@rinha	só	faz	sen@do	como	con@nuação	de	uma	@rinha	anterior,	já	
que	não	há	qualquer	menção	ao	fato	de	que	Mafalda	lia	um	livro	para	Miguelito.	
d)	Mais	do	que	humor,	o	que	se	vê	na	@rinha	é	o	estranhamento	provocado	por	
situações	incongruentes,	como	a	mistura	entre	a	leitura	e	o	jogo	de	boliche.	
e)	 O	 terceiro	 e	 o	 quarto	 quadrinhos	 são	 absolutamente	 dispensáveis,	 pois	 não	
contêm	nenhuma	fala	dos	personagens	e,	assim,	nenhuma	nova	informação.	
QUESTÃO 03
questões sobre tipos e gêneros textuais
A	alterna@va	que	apresenta	uma	leitura	per@nente	da	@rinha	é	a	letra	"b",	pois	as	
imagens	funcionam	como	elementos	determinantes	na	leitura	desse	gênero,	se	se	
considerar,	por	exemplo,	as	expressões	faciais	nos	quadrinhos	1,	3	e	4.	O	primeiro	
quadrinho,	pode,	sim,	ser	a	situação	inicial	da	@rinha,	posto	que	tal	gênero	textual	
se	 caracteriza	 por	 sua	 extrema	 brevidade.	 Não	 se	 explora	 o	 estranhamento	 na	
@rinha,	posto	que,	dentro	da	situação	apresentada,	há,	sim,	conexão,	entre	ler	um	
livro	e	jogar	boliche	[já	que	não	se	quer	fazer	algo,	faz-se	outra	coisa].	Apesar	de	
não	 haver	 texto	 verbal	 nos	 quadros	 3	 e	 4,	 as	 expressões	 faciais	 de	 Miguelito	
indicam	que	algo	o	incomoda.	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
carisma	s.m.	(sXV	cf.	IVPM)	1	TEOL	dom	extraordinário	e	divino	concedido	a	um	
crente	 ou	 grupo	 de	 crentes,	 para	 o	 bem	 da	 comunidade	 2	 soc	 autoridade,	
fascinação	 irresishvel	 exercida	 sobre	 um	 grupo	 de	 pessoas,	 supostamente	
proveniente	 de	 poderes	 sobrenaturais	 3	 p.ana.	 conjunto	 de	 habilidades	 e/ou	
poder	de	encantar,	de	seduzir,	que	faz	com	que	um	indivíduo	(p.	ex.,	um	cantor,	
um	 ator)	 desperte	 de	 imediato	 a	 aprovação	 e	 a	 simpa@a	 das	 massas	 4	 p.ext.,	
fascínio,	fascinação	<A	Mangueira	tem	um	c.	fora	do	comum>	5	infrm.	Obsl.	m.	q.	
EPILEPSIA.	ETIM.	gr.	Khárisma,	atos	‘graça;	favor,	benepcio’	pelo	lat.	Charīsma,	ǎ@s	
‘dom	da	natureza,	graça	divina’.	SIN/VAR	ver	sinonímia	de	epilepsia.	
Dicionário	Houaiss	da	língua	portuguesa,	2004.
CARISMA.	TAMBÉM	CHAMADO	DE	“magne@smo	pessoal”,	o	carisma	é	um	dom	
que	algumas	pessoas	têm	de	agradar	à	primeira	vista,	e	sem	ter	de	se	esforçar	
para	 conseguir	 isso.	 A	 palavra	 veio	 do	 grego	 kharis,	 “graça”.	 Na	 Ave-Maria,	 a	
expressão	“cheia	de	graça”	se	traduz,	literalmente,	como	“carismá@ca”.	
GEHRINGER,	Max.	Não	espere	seu	chefe	inves@r	em	você.	Revista	Época,	2	de	julho	de	2007.
(FCChagas-2007)	No	verbete	do	Houaiss,	cada	uma	das	acepções	enumeradas	
a)	 pode	 ser	 lida	 e	 interpretada	 isoladamente,	 posto	 que	 elas	 não	 formam	 uma	
prosa	conhnua.	
b)	 corresponde,	 em	 relação	 à	 acepção	 que	 a	 antecede,	 a	 um	 patamar	 mais	
elevado	de	abstração	devido	ao	grau	de	complexidade	que	hierarquiza	as	áreas	do	
conhecimento.	
c)	contém	especificidades	relacionadas	a	usos	e	origens,	razão	pela	qual	se	pode	
dizer	que,	do	ponto	de	vista	semân@co,	não	mantém	vínculo	com	as	outras.	
d)	permite	ao	leitor	situar-se	em	relação	ao	específico	processo	semân@co	que	a	
teria	gerado	e	à	específica	área	do	conhecimento	a	que	ela	se	aplica.	
e)	 foi	 elaborada	 por	 meio	 de	 uma	 par@cular	 técnica	 de	 definição:	 no	 verbete,	
sucedem-se	 as	 definições	 icônica,	 nega@va,	 por	 sinonímia,	 por	 extensão	 e	 por	
analogia.	
QUESTÃO 04
questões sobre tipos e gêneros textuais
Não	há	relação	entre	uma	acepção	e	a	anterior;	não	há,	no	verbete	de	dicionário	
especificidade	de	uso,	na	medida	em	que	o	vocábulo	ali	representado	o	é	sob	uma	
perspec@va	idealista;	o	verbete	de	dicionário	não	permite	ao	leitor	se	situar	em	
relação	ao	processo	de	produção	de	sen@do	e	à	área	específica	do	conhecimento	
à	qual	o	vocábulo	se	refere,	muito	pelo	contrário,	é	a	par@r	da	leitura	do	texto	e	
do	conhecimento	prévio	[inferências]	que	o	leitor	faz	a	seleção	da	acepção	mais	
adequada	ao	uso;	não	há	definição	icônica	e	nega@va	no	verbete	de	dicionário	-	
trata-se	 de	 um	 texto	 exposi@vo,	 no	 qual	 se	 usam	 sequências	 conceituais,	
sinonímicas,	analogias	e	exemplos.	Assinale-se,	pois,	a	alterna@va	"a".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	Ainda	quanto	ao	dicionário,	constata-se	no	verbete	escolhido	a	
presença	dos	seguintes	itens	comuns	para	esse	@po	de	palavra:	
a)	ícone,	que	descreve	visualmente	o	elemento	definido.	
b)	variantes	de	pronúncia	e/ou	grafia.	
c)	entrada,	classe	grama@cal,	categoria	flexional	de	gênero.	
d)	fontes	de	que	se	extraíram	definições	e	abonações.	
e)	 número	 cardinal	 adjungido	 à	 entrada,	 indicando	 que	 ela	 está	 em	 relação	 de	
homonímia	com	outra(s).	
QUESTÃO 05
questões sobre tipos e gêneros textuais
A	alterna@va	que	apresenta	os	elementos	cons@tu@vos	do	verbete	de	dicionário,	
tal	qual	transcrito	no	texto	01,	é	a	alterna@va	"c".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	É	correto	afirmar	que,	no	texto	publicado	na	Revista	Época,	se	
nota	
o	caráter	desconhnuo	dos	componentes	da	definição,	tal	como	ocorre	entre	as	
acepções	constantes	do	verbete	do	Houaiss.	
a	estrita	referência	aos	dados	rela@vos	à	e@mologia	da	palavra,	minuciosamente	
descritos.	
perfeita	 correspondência	 com	 o	 verbete	 do	 Houaiss	 no	 que	 diz	 respeito	 à	
apresentação	das	informações	acerca	da	origem	grega	de	carismá@co.	
lacuna	rela@va	ao	estabelecimento	tradicional	de	equivalências	semân@cas	com	
outras	palavras	ou	expressões	que	parafraseiam	os	sen@dos	do	termo	descrito.	
aproveitamento	 do	 gênero	 textual	 "verbete",	 com	 seleção	 das	 acepções	
consideradas	pelo	autor	como	mais	úteis	ao	específico	universo	a	que	se	refere	
sua	coluna	semanal.	
QUESTÃO 06
questões sobre tipos e gêneros textuais
No	texto	02,	o	locutor	vale-se	da	intertextualidade	intergêneros,	por	intermédio	
da	 apropriação	 do	 gênero	 verbete	 de	 dicionário	 para	 construir	 um	 texto	
argumenta@vo	curto	[ar@go	de	opinião].	Marque-se,	pois,	a	alterna@va	"e".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	Encontra	apoio	em	Gêneros	textuais	e	ensino,	na	noção	bakh@niana	
de	gênero	e	em	preceitos	do	interacionismo	sociodiscursivo	a	seguinte	afirmação:	
a)	 O	 gênero	 “verbete”	 encontra	 sua	 função	 social	 privilegiada	 no	 âmbito	 dos	
dicionários.	Em	outros	contextos,	como	revistas	ou	enciclopédias,	oferece	descrição	
redundante	do	léxico	da	língua,	o	que	o	torna	dispensável.	
b)	Textos	como	o	de	Gehringer	sugerem	a	mobilização,	entre	outras,	da	habilidade	de	
efetuar	 associações	 e	 sínteses,	 o	 que	 os	 torna	 potencialmente	 úteis	 para	 o	
desenvolvimento	de	estratégias	de	leitura	e	escrita	na	escola.	
c)	 Verbetes	 publicados	 em	 revistas	 comprometem	 os	 processos	 de	 apropriação	 da	
norma	culta,	pois	levam	informalidade	e	incorreção	a	um	dos	úl@mos	gêneros	textuais	
que	primam	pela	preservação	dessa	variedade	da	língua.	
d)	Textos	como	o	da	revista	res@tuem	ao	verbete	a	propriedade	de	explicitação	de	
nexos	coesivos,	inteiramente	ausente	no	verbete	do	dicionário,	já	que	neste	não	há	
nenhum	 encadeamento	 formal	 ou	 semân@co	 na	 enumeração	 das	 acepções	 e	 na	
listagem	das	áreas	de	conhecimento.	
e)	Considerando	que	o	escrevente	sempre	desenha	um	leitor	para	o	seu	texto	e	que	é	a	
revista	um	dos	bens	culturais	que	o	professor	costuma	adquirir,	os	verbetes	veiculados	
por	periódicos	são	mais	adequados	às	aulas	de	Português	do	que	os	do	dicionário.	
QUESTÃO 07
questões sobre tipos e gêneros textuais
Da	 mesma	 forma	 que	 o	 texto	 02	 apropriou-se	 da	 estrutura	 do	 verbete	 de	
dicionário	 para	 construir	 um	 ar@go	 de	 opinião,	 outros	 gêneros	 podem	 dialogar	
intertextualmente	 com	 o	 verbete	 para	 atender	 às	 suas	 intencionalidades	
discursivas.	 Nexos	 coesivos	 não	 são	 elementos	 cons@tu@vos	 dos	 blocos	
semân@cos	 que	 ar@culam	 os	 verbetes	 de	 dicionário.	 Sendo	 assim,	 assinale-se	 a	
alterna@va	"b".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	 O	 uso	 produ@vo	 de	 um	 dicionário	 pressupõe	 o	 conhecimento	
prévio:	
a)	da	grafia	correta	da	palavra,	pois	o	menor	equívoco	ortográfico,	considerada	a	
ordenação	alfabé@ca	dessas	obras,	remeterá	o	leitor	a	homógrafos.	
b)	 de	 certos	 processos	 morfológicos	 (como	 derivação,	 composição,	 flexão),	 que	
permitem,	 por	 exemplo,	 deduzir	 o	 significado	 de	 “carismá@ca”	 a	 par@r	 do	 de	
carisma.	
c)	 da	 acepção	 buscada,	 pois	 uma	 mesma	 palavra	 pode	 fazer	 referência	 a	
realidades	totalmente	dis@ntas,	como	é	o	caso	de	“manga”	(parte	de	um	item	do	
vestuário	e	fruta).	
d)	do	sen@do	que	a	palavra	possui	no	contexto	de	ocorrência,	na	medida	em	que	a	
consulta	 interfere	 no	 necessário	 processo	 cria@vo	 de	 elaboração	 de	 hipóteses	
sobre	a	relação	existente	entre	expressão	e	conteúdo.	
e)	 da	 função	 sintá@ca	 específica	 em	 que	 se	 considera	 a	 palavra,	 já	 que	 os	
significados	dos	itens	lexicais	se	alteram	em	decorrência	do	lugar	que	ocupam	na	
frase.	
QUESTÃO 08
questões sobre tipos e gêneros textuais
Nem	sempre	a	palavra	buscada	no	dicionário	está	transcrita	tal	qual	o	leitor	a	vê	
no	dicionário.	Sendo	assim,	tal	suporte	requer	o	uso	de	inferências	que	requerem	
a	habilidade	discursiva	de	percepção	de	processos	morfológicos.	Assinale-se,	pois,	
a	alterna@va	"b".	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
Este	Collegio	des@nado	á	educação	de	meninos	e	collocado	n’um	dos	melhores	
predios	 d’esta	 cidade	 acha-se	 aberto	 á	 disposição	 dos	 srs.	 pais	 de	 familia,	 que	
quizerem	honrar-nos	com	sua	confiança.	
Os	internos	moram	no	Collegio	e	pagam	por	trimestre	adiantados	R90$000.	
Os	meio-pensionistas,	que	deverão	entrar	para	o	Collegio	ás	nove	e	meia	horas	da	
manhã	e	sahir	ás	sete	da	noite,	pagarão	por	mez	adiantados	20$000.	
Os	externos	de	estudos	superiores	pagarão	por	mez	adiantados	10$000,	e	deverão	
entrar	para	o	Collegio	ás	nove	e	meia	da	manhã	e	sahir	ás	tres	da	tarde.	
Os	 externos	 do	 curso	 primario,	 que	 devem	 entrar	 e	 sahir	 ás	 mesmas	 horas,	
pagarão	por	mez	adiantados	rs.	7$000.	
Ensinam-se	todos	os	preparatorios	exigidos	nas	Academias	de	Direito.	
Ensina-se	 tambem	 o	 allemão,	 desde	 que	 haja	 numero	 sufficiente	 para	 abrir-se	
uma	classe.	
Ensina-se	igualmente	musica	e	dansa	mediante	a	quan@a	de	3$000	mensaes.
Cas@gos	 physicos	 só	 serão	 applicados	 em	 caso	 gravissimo,	 que	 possa	 trazer	 a	
desmoralisação	para	o	Estabelecimento.	
Os	exames	principiarão	á	22	de	Dezembro,	e	terminar-se-hão	á	24	do	mesmo	mez.	
As	férias	entram	no	dia	25	de	Dezembro	e	expiram	no	dia	25	de	Janeiro.	
O	 director	 tendo	 feito	 uma	 boa	 acquisição	 de	 professores	 illustrados	 para	
leccionar	 em	 seu	 Collegio,	 pretende,	 (uma	 vez	 que	 tenha	 apoio	 dos	 srs.	 pais)	
montar	seu	Estabelecimento	de	modo	que	quando	não	seja	de	primeira	ordem,	ao	
menos	seja	um	dos	melhores	da	Provincia,	para	onde	os	srs.	pais	de	família	não	só	
d’este	 municipio	 como	 das	 localidades	 visinhas	 possam	 trazer	 seus	 filhos	 para	
educarem-se	sem	grande	dispendio	e	tendo-os	mais	perto	de	suas	vistas.	
Rio-Claro,	1o.	de	Janeiro	de	1875.	
O	director,	
José	Gonçalves	de	Souza	
Os	 alumnos	 devem	 trazer,	 na	 occasião	 em	 que	 entrarem	 para	 o	 Collegio,	 os	
objectos	 seguintes:	 cama,	 colchão,	 travesseiro,	 um	 jarro,	 uma	 bacia	 para	 rosto,	
outra	para	banhos,	um	ourinol,	a	roupa	necessaria,	não	só	para	uso	do	Collegio	
como	tambem	um	parelho	mais	fino	para	os	dias	em	que	tenham	de	ir	assis@r	á	
qualquer	fes@vidade	religiosa	ou	sahir	á	passeio.	
A	província	de	São	Paulo.	Annúncios.	4	jan.	1875.
(FCChagas-2007)	Levando	em	conta	a	possibilidade	de	adquirir	informações	de	um	
contexto	 histórico-social	 a	 par@r	 de	 um	 texto,	 é	 correto	 dizer,	 com	 base	 no	
anúncio,	que	
a)	os	pais	de	família	de	Rio	Claro	aceitavam	com	naturalidade	o	fato	de	que	seus	
filhos	pudessem	ser	subme@dos	a	arbitrários	cas@gos	psicos	no	ambiente	escolar.	
b)	as	Academias	de	Direito	de	Rio	Claro	aplicavam	rigorosos	testes	de	ingresso,	
mo@vo	para	a	instrução	específica	em	cursos	preparatórios.	
c)	o	aprendizado	do	alemão	pelos	jovens	daquela	época	era	exigência	dos	pais	da	
classe	média	rural	paulista.	
d)	as	roupas	a	serem	usadas	no	interior	do	Atheneo	não	precisavam	ser	muito	
sofis@cadas,	mas	se	recomendava	maior	elegância	em	fes@vidades	religiosas	e	em	
passeios.	
e)	o	Atheneo	Rio-Clarense	funcionava	em	prédio	de	condições	precárias:	faltavam	
móveis	e	utensílios	então	considerados	básicos	em	uma	sala	de	aula.	
QUESTÃO 09
questões sobre tipos e gêneros textuais
Dado	 que	 o	 texto	 informa	 que	 os	 cas@gos	 psicos	 só	 seriam	 aplicados	 em	 caso	
gravíssimo,	 entende-se	 que	 tal	 prá@ca	 não	 era	 usual.	 O	 texto	 iguala	 [por	
intermédio	do	paralelismo	sintá@co]	a	preparação	para	a	Academia	de	Direito	às	
aulas	 de	 dança	 e	 de	 música.	 Ademais,	 apenas	 um	 parágrafo	 fala	 de	 tal	
preparatório,	 o	 que	 permite	 inferir	 que	 não	 se	 trata	 de	 algo	 que	 mereça	 tanta	
atenção.	Não	há	índice	de	que	o	alemão	seja	tão	relevante	para	a	classe	média	
rural	paulista,	posto	que	há	apenas	uma	su@l	menção	a	tal	elemento.	Os	móveis	e	
utensílios	solicitados	dos	alunos	não	se	des@navam	a	uso	na	sala	de	aula,	mas	para	
a	instalação	do	aluno	no	pensionato	da	escola.	Assinale-se,	pois,	a	alterna@va	“d”.	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
Rodolfo	Ilari	e	Renato	Basso,	em	O	português	da	gente,	afirmam	que:		
Além	de	nos	trazerem	importantes	informações	históricas	sobre	a	época	em	que	
foram	escritos,	anúncios	como	esses	nos	dão	também	muitas	informações	sobre	a	
língua	da	época	[...].
(FCChagas-2007)	 Uma	 análise	 da	 linguagem	 do	 anúncio	 do	 Atheneo	 que	 corrobora	
essa	afirmação	é	a	seguinte:	
a)	 O	 vocabulário	 do	 século	 XIX,	 apesar	 de	 não	 ser	 incompreensível	 no	 século	 XXI,	
apresenta	 algumas	 especificidades,	 ou	 porque	 se	 empregavam	 palavras	 ainda	 hoje	
comuns	em	acepções	dis@ntas	(v.	collocado,	linha	1),	ou	porque	se	u@lizavam	itens	de	
improvável	ocorrência	em	textos	atuais	(v.	ourinol,	linha	18).	
b)	Apesar	de	não	haver	diferenças	em	relação	à	ordem	sintá@ca	atualmente	impressa	aos	
termos	de	uma	oração,	notam-se	inusitados	deslizes	de	concordância	no	texto	oitocen@sta,	
como	em	pagarão	por	mez	adiantados	20$000	e	em	nove	e	meia	horas	da	manhã.	
c)	 O	 uso	 enclí@co	 do	 pronome	 pessoal	 em	 terminar-se-hão	 cons@tui	 marca	
caracterís@ca	da	Língua	Portuguesa	do	final	do	século	XIX,	expurgada	até	mesmo	dos	
registros	mais	formais	da	modalidade	escrita	do	Português	do	Brasil	do	século	XXI.	
QUESTÃO 10
questões sobre tipos e gêneros textuais
d)	Diferenças	entre	a	ortografia	daquele	século	e	a	atual	atestam	que	a	pronúncia	de	certas	palavras	
era	diferente,	seja	no	que	diz	respeito	à	quan@dade	de	segmentos	fônicos,	seja	no	que	se	refere	à	
tonicidade	das	sílabas;	é	o	caso	de	applicados,	illustrados,	dansa,	musica,	tambem,	por	exemplo.	
e)	As	frases	Ensina-se	também	o	allemão	e	Ensinam-se	todos	os	preparatórios	ilustram	
uma	 permanência:	 no	 século	 XIX	 e	 no	 atual,	 elas	 superficializam	 diferentes	
organizações	sintá@cas	subjacentes,	por	tratar-se,	em	um	caso,	de	construção	passiva
O	único	comentário	que	traz	uma	informação	correta	concernente	ao	texto	em	
análise	é	o	transcrito	na	alterna@va	“a”.	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	A	consideração	dos	padrões	ortográficos	que	hoje	empregamos	e	dos	
presentes	no	texto	permite	concluir:	
a)	 Os	 padrões	 ortográficos	 ilustram	 a	 diferença	 existente	 entre	 alfabe@zação	 e	
escolarização:	 hoje,	 os	 cidadãos	 escolarizados	 são	 também	 alfabe@zados,	 mas,	 no	
século	XIX,	a	ausência	de	um	conjunto	claro	de	regras	ortográficas	impedia	as	escolas	
de	oferecer	plena	alfabe@zação.	
b)	A	ortografia	tem	suas	regras	situadas	entre	aquelas	que	cons@tuem	a	gramá@ca,	no	
sen@do	chomskiano,	da	língua,	na	medida	em	que	organizam	observações	sobre	fatos,	
sem	qualquer	conotação	valora@va.	
c)	 A	 ortografia	 é	 uma	 norma,	 uma	 convenção	 social.	 Se	 é	 verdade	 que	 pode	 haver	
regras	orientando	a	forma	como	se	convencionou	escrever	certas	correspondências	
letra-som,	essas	regras	são	sempre	arbitrárias,	o	que	significa	dizer	que	não	têm	em	si	
um	sen@do	de	necessidade.	
d)	 As	 normas	 ortográficas,	 ao	 longo	 da	 história,	 tendem	 a	 se	 tornar	 mais	 lógicas	 e	
simples	 (como	 atesta,	 por	 exemplo,	 a	 eliminação	 de	 dígrafos	 da	 ortografia	 atual),	
garan@ndo,	paula@na	e	integralmente,	a	correspondência	letra-som.	
e)	O	padrão	ortográfico	nacional	passou,	ao	longo	de	dois	séculos,	por	um	processo	de	
involução	 que	 o	 distanciou	 de	 precisos	 parâmetros	 foné@cos	 e	 o	 aproximou	 de	
arbitrárias	jus@fica@vas	e@mológicas.	
QUESTÃO 11
questões sobre tipos e gêneros textuais
A	 única	 alterna@va	 que	 traz	 um	 comentário	 correto	 e	 per@nente	 a	 respeito	 da	
ortografia	do	texto	é	a	letra	“c˜.	
SOLUÇÃO COMENTADA
questões sobre tipos e gêneros textuais
(FCChagas-2007)	 Ilari	 e	 Basso	 (2006)	 observam	 que,	 assim	 como	 mudam	 os	
contextos	e	as	línguas,	as	caracterís@cas	hpicas	de	um	gênero	textual	podem	ser	
alteradas	ao	longo	da	história.	Ainda	que	possa	não	se	manifestar	em	textos	atuais	
produzidos	 com	 a	 mesma	 finalidade,	 é	 marcante	 no	 anúncio	 do	 Atheneo	 Rio-
Clarence:	
a)	a	presença	de	traços	de	es@lo	que	também	podem	ser	encontrados	em	textos	
denominados	"cartas".		
b)	a	antecipação	de	traços	que	se	tornariam	inerentes	às	peças	publicitárias,	como	
o	caráter	sinté@co	dos	textos.	
c)	 a	 exploração	 da	 função	 poé@ca	 da	 linguagem	 por	 meio	 de	 recursos	 como	 o	
paralelismo	 sintá@co	 e	 a	 listagem	 caó@ca	 de	 substan@vos,	 que	 nele	 produzem	
singular	efeito	esté@co.	
d)	 o	 privilégio	 à	 apresentação	 de	 dados	 obje@vos,	 como	 custos	 e	 condições	 de	
pagamento,	 que	 relega	 a	 segundo	 plano	 os	 que	 dependem	 de	 avaliação,	 como	
instalações	psicas	e	qualidade	de	ensino.	
e)	 a	 proposta	 de	 uma	 ação	 para	 o	 enunciatário:	 optar	 por	 alto	 dispêndio	 com	
afastamento,	ou	por	baixo	dispêndio	com	proximidade.	
QUESTÃO 12
questões sobre tipos e gêneros textuais
O	anúncio	se	aproxima	de	uma	modalidade	da	carta	argumenta@va	–	a	carta	do	
leitor,	 gênero	 em	 que	 apresenta	 uma	 informação/produto/serviço/ação	 a	 um	
público	amplo.	
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