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A Europa da Alta Idade Média
Páginas 146-154
Território do antigo Império Romano
A crise da escravidão e a ruralização da
sociedade
• Retração da escravidão
• Invasões bárbaras => diminuição do comércio e
da população urbana.
• Ter escravos não era mais um bom negócio
• Os escravos foram substituídos por servos,
indivíduos que se caracterizavam por estarem
presos à terra e pelo dever de prestar serviços ao
senhor
• A cidadania e o direito foram substituídos pelos
laços de fidelidade entre as pessoas
Reinos bárbaros
A ação da Igreja Católica
• Em um mundo sem unidade política,
administrativa, econômica ou cultural, como a
Europa Ocidental do início da Idade Média, o
cristianismo era a única força de união.
• A Igreja também era a única instituição em
condições de limitar a violência endêmica que
marcava a sociedade, impondo normas e
punições.
• O clero católico lutava para eliminar os costumes
pagãos que se chocavam com a moralidade cristã.
• Os mosteiros eram um dos principais pontos de
apoio para a cristianização da sociedade.
A conversão dos reinos bárbaros
• Monges pregadores percorriam os
reinos bárbaros para converter o
maior número de pessoas.
• O primeiro rei bárbaro a converter-
se à fé cristã foi Clóvis, rei dos
francos, em 498.
• Por volta do ano 1000, após
séculos de luta da Igreja pela
conversão, a Europa podia ser
considerada um continente cristão,
cercada por territórios islâmicos.
O reino cristão dos francos
A dinastia merovíngia
• O Reino Franco configurou-se como o mais
poderoso da Europa Ocidental da Alta Idade
Média.
• Formou-se e expandiu-se sob o governo de duas
dinastias: a merovíngia (séculos V-VIII) e a
carolíngia (séculos VIII-IX)
• O primeiro soberano merovíngio importante foi
Clóvis, que se converteu ao cristianismo em 498 e
foi o primeiro rei bárbaro a governar como apoio
da Igreja Católica.
Carlos Magno e a dinastia carolíngia
• Início no século VIII com Pepino, o Breve.
• Aproximação da Igreja Católica desde Carlos
Martel, que comandou a luta para expulsar os
árabes muçulmanos da Gália.
• A aliança estratégica entre os francos e a
Igreja se consolidou no reinado de Carlos
Magno que em pouco tempo construiu um
enorme império.
O cristianismo e a guerra
• Campanhas militares em nome do
cristianismo.
• Conversões por casamentos ou por violência.
• Milhares de saxões mortos por não aceitarem
receber o batismo cristão.
O ideal do imperador cristão
• Carlos Magno conseguiu
reunificar uma grande parte
do que havia sido o Império
Romano do Ocidente.
• No Natal de 800, Carlos
Magno foi coroado imperador
dos romanos (título que ainda
existia) pelo papa – o título
legitimava o poder de Carlos
Magno e mostrava suas
conquistas como um
renascimento do antigo
Império Romano.
• Proteger a Igreja contra os
infiéis e propagar a fé por
toda parte era seu dever
como imperador cristão.
O Renascimento Carolíngio
• Desenvolvimento das
zonas rurais e
crescimento da
população.
• Revitalização do
comércio marítimo.
• Incentivo à cultura e
à educação.
• Cópias de
manuscritos (textos
religiosos ou da
cultura greco-
romana) feitas nos
mosteiros.
A desagregação do império
• O Tratado de Verdun
(843) dividiu, entre os
netos de Carlos
Magno, as terras do
Império Carolíngio
em três domínios
separados.
• Sob o reinado dos
carolíngios, a Igreja
Católica estabeleceu
uma estrutura
material e doutrinária
sólida e consolidou o
seu poder, com a
conversão da maior
parte da Europa
Ocidental ao
cristianismo romano.
Responda – pags 146 a 151
1. Caracterize a família, o casamento e o papel da
mulher entre os germânicos.
2. Que importância a violência tinha na formação
cultural germânica?
3. O que é paganismo?
4. Qual era a importância das comunidades do
movimento monástico?
5. Explique o que era a Regra de São Bento.
6. Quem eram os anacoretas?
7. Por que no início da Idade Média, a conversão
religiosa era uma “questão política”?

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A europa da alta idade média

  • 1. A Europa da Alta Idade Média Páginas 146-154
  • 2. Território do antigo Império Romano
  • 3. A crise da escravidão e a ruralização da sociedade • Retração da escravidão • Invasões bárbaras => diminuição do comércio e da população urbana. • Ter escravos não era mais um bom negócio • Os escravos foram substituídos por servos, indivíduos que se caracterizavam por estarem presos à terra e pelo dever de prestar serviços ao senhor • A cidadania e o direito foram substituídos pelos laços de fidelidade entre as pessoas
  • 5. A ação da Igreja Católica • Em um mundo sem unidade política, administrativa, econômica ou cultural, como a Europa Ocidental do início da Idade Média, o cristianismo era a única força de união. • A Igreja também era a única instituição em condições de limitar a violência endêmica que marcava a sociedade, impondo normas e punições. • O clero católico lutava para eliminar os costumes pagãos que se chocavam com a moralidade cristã. • Os mosteiros eram um dos principais pontos de apoio para a cristianização da sociedade.
  • 6. A conversão dos reinos bárbaros • Monges pregadores percorriam os reinos bárbaros para converter o maior número de pessoas. • O primeiro rei bárbaro a converter- se à fé cristã foi Clóvis, rei dos francos, em 498. • Por volta do ano 1000, após séculos de luta da Igreja pela conversão, a Europa podia ser considerada um continente cristão, cercada por territórios islâmicos.
  • 7.
  • 8. O reino cristão dos francos
  • 9. A dinastia merovíngia • O Reino Franco configurou-se como o mais poderoso da Europa Ocidental da Alta Idade Média. • Formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias: a merovíngia (séculos V-VIII) e a carolíngia (séculos VIII-IX) • O primeiro soberano merovíngio importante foi Clóvis, que se converteu ao cristianismo em 498 e foi o primeiro rei bárbaro a governar como apoio da Igreja Católica.
  • 10. Carlos Magno e a dinastia carolíngia • Início no século VIII com Pepino, o Breve. • Aproximação da Igreja Católica desde Carlos Martel, que comandou a luta para expulsar os árabes muçulmanos da Gália. • A aliança estratégica entre os francos e a Igreja se consolidou no reinado de Carlos Magno que em pouco tempo construiu um enorme império.
  • 11.
  • 12. O cristianismo e a guerra • Campanhas militares em nome do cristianismo. • Conversões por casamentos ou por violência. • Milhares de saxões mortos por não aceitarem receber o batismo cristão.
  • 13. O ideal do imperador cristão • Carlos Magno conseguiu reunificar uma grande parte do que havia sido o Império Romano do Ocidente. • No Natal de 800, Carlos Magno foi coroado imperador dos romanos (título que ainda existia) pelo papa – o título legitimava o poder de Carlos Magno e mostrava suas conquistas como um renascimento do antigo Império Romano. • Proteger a Igreja contra os infiéis e propagar a fé por toda parte era seu dever como imperador cristão.
  • 14. O Renascimento Carolíngio • Desenvolvimento das zonas rurais e crescimento da população. • Revitalização do comércio marítimo. • Incentivo à cultura e à educação. • Cópias de manuscritos (textos religiosos ou da cultura greco- romana) feitas nos mosteiros.
  • 15. A desagregação do império • O Tratado de Verdun (843) dividiu, entre os netos de Carlos Magno, as terras do Império Carolíngio em três domínios separados. • Sob o reinado dos carolíngios, a Igreja Católica estabeleceu uma estrutura material e doutrinária sólida e consolidou o seu poder, com a conversão da maior parte da Europa Ocidental ao cristianismo romano.
  • 16. Responda – pags 146 a 151 1. Caracterize a família, o casamento e o papel da mulher entre os germânicos. 2. Que importância a violência tinha na formação cultural germânica? 3. O que é paganismo? 4. Qual era a importância das comunidades do movimento monástico? 5. Explique o que era a Regra de São Bento. 6. Quem eram os anacoretas? 7. Por que no início da Idade Média, a conversão religiosa era uma “questão política”?