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Algumas implicações do desrespeito docente pelo saber matemático discente Andréa Thees Universidade Federal Fluminense - Brasil andrea.thees@globo.com
Compartilhando uma situação cotidiana Metodologia: investigar o cotidiano escolar parece ser uma tendência que indica a necessidade de pesquisar para indagar, constatar, intervir e comunicar do professor. Para quê? Para aprender com o cotidiano e retornar ao cotidiano modificada pelo que aprendi a partir dele. Pode ser consideradaumametodologia de pesquisa? Na sala de aula a teoria se atualiza, confirmada ou negada, na busca de soluções para o que enfrentam sujeitos empenhados em ensinar e aprender. Nenhuma teoria dá conta da totalidade de tão complexo processo. Explica alguma coisa, mas não explica outras, exatamente porque cada sujeito e cada situação são únicos, diferentes do já conhecido e teorizado. (GARCIA & ALVES, 2006)
Delineando alguns caminhos teóricos Segundo Vigotski, a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas, fundamentalmente, uma relação mediada. Marta Khol de Oliveiranos revela que o processo de internalizaçãoe a utilização de sistemas simbólicos: são essenciais para o desenvolvimento dos processos mentais superiores; evidenciam a importância das relações sociais entre indivíduos na construção dos processos psicológicos.  O significado que as relações sociais têm para quem delas participa, na análise conceitual de Angel Pino.
O objeto da observação, os sujeitos e o cenário ,[object Object]
Sujeitos: professor de Álgebra e aluna
Cenário: sala de aula do do 9º ano Ensino Fundamental II,[object Object]
Pesquisadora – Posso ver qual a questão que você tem dúvida? Aluna – É essa aqui... E apontou para a questão. Aluna – Tá vendo? Ele faz com que eu me sinta um lixo... Pesquisadora – Por que você se sente assim? Pelo seu erro? Aluna – Não! Quando ele rabisca tudo o que eu escrevi, assim... Apontou novamente para a questão, agora perfazendo com o dedo as marcas da caneta vermelha em formato de ‘X’. Depois, virou as folhas da prova mostrando outras questões corrigidas de forma análoga e comentou: Aluna – Parece que tudo o que eu fiz não serviu pra nada... Segunda parte...
Segunda parte...
Terceira parte... Pesquisadora – O que era pra fazer aqui? Aluna – Determinar o zero da função... Então, eu substituí o “y” por zero (e aponta para a primeira linha da solução) e fiz zero igual a 2x menos 40, depois (aponta pra linha debaixo) dividi os dois lados da equação por 2 e multipliquei por  –1 ... deu 20! Onde está o erro? Pesquisadora – Vamos olhar novamente a função proposta no enunciado. Após alguns instantes, veio a descoberta: Aluna – Ah! Já sei, eu copiei 2x em vez de 20x. Eu sabia que tinha resolvido certo!
Terceira parte...
A falta de diálogo entre professores de matemática e alunos Os registros que os alunos fazem ao resolver as questões dão valiosas informações sobre o modo como compreenderam e registraram suas ideias a respeito da situação apresentada. Tais informações fornecem um rico material para o professor incorporar ao seu repertório no planejamento das aulas e para orientar suas escolhas didáticas, servindo como referência para conversar sobre matemática com o aluno. (Buriasco e Soares) Cada professor, mais cedo ou mais tarde, descobre que as suas primeiras lições eram incompreensíveis, porque ele falava para si mesmo, isto é, tendo presente apenas o seu ponto de vista. Só gradualmente, e com dificuldade, ele se dá conta de que não é fácil pôr-se no lugar dos alunos que ainda não conhecem o que ele sabe sobre a matéria-objeto do seu curso. (Piaget) Só é boa aquela aprendizagem que passa à frente do desenvolvimento e o conduz. (Vigotski)
Testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios, são saberes necessários à prática educativa. [...] Seria impossível saber-se inacabado e não se abrir ao mundo e aos outros à procura de explicação, de respostas a múltiplas perguntas. (Paulo Freire) O professor deve estar permanentemente num processo de busca de aquisição de novos conhecimentos e de entender e conhecer os alunos. (Ubiratan D’ Ambrosio) A atitude de um professor que procura conciliar sua prática tendo como base a disposição para o diálogo, trabalha dentro da perspectiva do programa etnomatemática, buscando compreender como o outro, o educando, compreende. Em sua prática docente, está atento em reconhecer os saberes discentes, não apenas legitimando-os, mas aprendendo com eles. (Fantinato) A falta de diálogo entre professores de matemática e alunos
O significado que a avaliação e a correção tem para os alunos As relações sociais, por serem humanas, implicam uma certa consciência de que essa sociabilidade se concretiza em relações ou vínculos do tipo Eu      Outro (não-Eu). (Angel Pino) Eu me relaciono comigo tal como as pessoas se relacionaram comigo. (Vigotskiapud Pino) A avaliação ainda é considerada pelos alunos um processo pouco transparente e os critérios de avaliação, de correção e de classificação não são, em geral, explicitados nem clarificados com os alunos. (Barriga)
O significado que a avaliação e a correção tem para os alunos O professor que valorizaa produção, sendo flexível para aceitar, e até incentivar, o desenvolvimento apresentado pelo aluno, aproveita esses momentos para reflexão em torno da sua própria prática consciente de que a correção feita deve ter um significado de aprendizagem para o aluno e não de uma simples indicação do rumo a ser seguido, nos moldes da elaboração do professor. (Fischer) O erro não é simplesmente um não-acerto, que deve ser lamentado, ou cujo absurdo deveria ser condenado. O essencial é ter vontade de compreender os erros para criar condições de superação. (Hadji apud Fischer)
A importância da análise do erro Não se trata de negar o valor do simbolismo presente na Matemática, nem de negar o valor da Álgebra, que é uma grande conquista do pensamento matemático. Trata-se, sim, de negar a apresentação do simbolismo, sem a explicação das ideias, visto como mágica pelo aluno. É preciso resgatar, na prática da sala de aula, a dialética entre forma e conteúdo, pois estes perdem sentido quando separados. (Bicudo) Quando tudo está claro, quando nada é difícil para nós, quando não há problema, então o processo do pensamento pode nem mesmo começar. (Vigotski)
A importância da análise do erro O momento de maior significado no curso do desenvolvimento intelectual, que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata, acontece quando a fala e a atividade prática, então duas linhas completamente independentes de desenvolvimento, convergem. (Vigotski) O pensamento não se exprime na palavra mas nela se realiza. (...) Todo pensamento procura unificar alguma coisa, estabelecer uma relação entre coisas. Todo pensamento tem um movimento, um fluxo (...). Esse fluxo se realiza como movimento interno, através de uma série de planos, como uma transição do pensamento para a palavra e da palavra para o pensamento. (Vigotski)
Algumas palavras finais A falta de diálogo e a demonstração de desinteresse do professor pelo questionamento da aluna, retiraram de ambos a possibilidade de aquisição de novos conhecimentos. Constatei que não houve empenho do professor em colocar-se como mediador interessado em consolidar, de maneira significativa, a relação ensino/aprendizagem da aluna. A forma de correção implementada pelo professor revelou-se inadequada no momento em que a aluna internalizou sentimentos negativos demonstrando estar desmotivada, ao “sentir-se um lixo”, e desinteressada, ao afirmar que sua produção matemática não serve para nada.  Com a centralidade do processo ensino/aprendizagem deslocada da correção do professor para a análise do erro, perceber uma mudança positiva na postura da aluna em relação à matemática. Ao compreender o motivo do erro, ficou evidente que a aluna sabia como resolver aquela questão da avaliação e que apenas se enganou durante a cópia do enunciado.
Bibliografia BARRIGA, ÁngelDíaz. A Avaliação na educação mexicana – excesso de programas e ausência da dimensão pedagógica. Sísifo. Revista de Ciência da Educação, nº 09. Unidade de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.  Lisboa, 2009. p. 19-30. Disponível em: <http://sisifo.fpce.ul.pt>. Acesso em: 09 setembro 2010. BICUDO, Maria A. V. (organizadora). Educação Matemática. São Paulo: Centauro Editora, 2005. 140 p. BURIASCO, Regina Luzia C de; SOARES, Maria Tereza C. Avaliação de sistemas escolares: da classificação dos alunos à perspectiva de análise de sua produção matemática. In: VALENTE, Wagner R. (org); Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. cap 4, p. 101-142. CARAÇA, Bento de J. Conceitos fundamentais de matemática. 5 ed. Portugal: Gradiva, 2003. 330 p.  D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática – da teoria à prática. 19 ed. Campinas: Papirus.  2010.  120 p. (Perspectivas em Educação Matemática). ESTEBAN, Maria Teresa. Pedagogia de projetos: entrelaçando o ensinar, o aprender e o avaliar à democratização do cotidiano escolar. In: SILVA, Janssen Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (organizadores). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 8 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010. 109 p. cap 6, p. 83-94. FANTINATO, M. C. de C. B. et al. Saberes cotidianos de jovens e adultos e prática docente na perspectiva da etnomatemática. In: III CONGRESSO INTERNACIONAL COTIDIANO – diálogos sobre diálogos. Niterói: 2010. FISCHER, M. C. B. Os formadores de professores de matemática e suas práticas avaliativas. In: In: VALENTE, Wagner R. (org); Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. cap 3, p. 75-100. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 216 p.
Bibliografia GARCIA, Regina Leite; ALVES, Nilda. Escola nossa de cada dia reinventada. In: GARCIA, Regina Leite; SAMPAIO, Carmen Sanches; TAVARES, Maria Teresa G. (organizadoras). Conversas sobre o lugar da escola. Rio de Janeiro: Paulo França, 2006. 117 p. cap 1, p. 15-19. PIAGET, J. Comentários sobre as observações críticas de Vygotsky. Em Aberto. Brasília, ano 9, n. 48, out./dez. 1990, p. 69-77. PINO, A. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo: Cortez, 2005. 303 p. OLIVEIRA, Marta K. Vygostky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. 4 ed. São Paulo: Editora Scipione, 2001. 112 p. SAMPAIO, Carmen S. Como no filme nenhum a menos – possibilidade de uma prática pedagógica includente. In: GARCIA, Regina Leite; SAMPAIO, Carmen Sanches; TAVARES, Maria Teresa G. (organizadoras). Conversas sobre o lugar da escola. Rio de Janeiro: Paulo França, 2006. 117 p. cap 2, p. 20-22. VALENTE, Wagner R. (organizador). Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. . VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A.R.Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2009. 496 p.  ___________. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1991. Texto proveniente de Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná. Disponível em: <http://www.pr.gov.br/bpp>. Acesso em: 19 setembro 2010.

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Apresentação algumas implicações do desrespeito docente

  • 1. Algumas implicações do desrespeito docente pelo saber matemático discente Andréa Thees Universidade Federal Fluminense - Brasil andrea.thees@globo.com
  • 2. Compartilhando uma situação cotidiana Metodologia: investigar o cotidiano escolar parece ser uma tendência que indica a necessidade de pesquisar para indagar, constatar, intervir e comunicar do professor. Para quê? Para aprender com o cotidiano e retornar ao cotidiano modificada pelo que aprendi a partir dele. Pode ser consideradaumametodologia de pesquisa? Na sala de aula a teoria se atualiza, confirmada ou negada, na busca de soluções para o que enfrentam sujeitos empenhados em ensinar e aprender. Nenhuma teoria dá conta da totalidade de tão complexo processo. Explica alguma coisa, mas não explica outras, exatamente porque cada sujeito e cada situação são únicos, diferentes do já conhecido e teorizado. (GARCIA & ALVES, 2006)
  • 3. Delineando alguns caminhos teóricos Segundo Vigotski, a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas, fundamentalmente, uma relação mediada. Marta Khol de Oliveiranos revela que o processo de internalizaçãoe a utilização de sistemas simbólicos: são essenciais para o desenvolvimento dos processos mentais superiores; evidenciam a importância das relações sociais entre indivíduos na construção dos processos psicológicos. O significado que as relações sociais têm para quem delas participa, na análise conceitual de Angel Pino.
  • 4.
  • 5. Sujeitos: professor de Álgebra e aluna
  • 6.
  • 7. Pesquisadora – Posso ver qual a questão que você tem dúvida? Aluna – É essa aqui... E apontou para a questão. Aluna – Tá vendo? Ele faz com que eu me sinta um lixo... Pesquisadora – Por que você se sente assim? Pelo seu erro? Aluna – Não! Quando ele rabisca tudo o que eu escrevi, assim... Apontou novamente para a questão, agora perfazendo com o dedo as marcas da caneta vermelha em formato de ‘X’. Depois, virou as folhas da prova mostrando outras questões corrigidas de forma análoga e comentou: Aluna – Parece que tudo o que eu fiz não serviu pra nada... Segunda parte...
  • 9. Terceira parte... Pesquisadora – O que era pra fazer aqui? Aluna – Determinar o zero da função... Então, eu substituí o “y” por zero (e aponta para a primeira linha da solução) e fiz zero igual a 2x menos 40, depois (aponta pra linha debaixo) dividi os dois lados da equação por 2 e multipliquei por –1 ... deu 20! Onde está o erro? Pesquisadora – Vamos olhar novamente a função proposta no enunciado. Após alguns instantes, veio a descoberta: Aluna – Ah! Já sei, eu copiei 2x em vez de 20x. Eu sabia que tinha resolvido certo!
  • 11. A falta de diálogo entre professores de matemática e alunos Os registros que os alunos fazem ao resolver as questões dão valiosas informações sobre o modo como compreenderam e registraram suas ideias a respeito da situação apresentada. Tais informações fornecem um rico material para o professor incorporar ao seu repertório no planejamento das aulas e para orientar suas escolhas didáticas, servindo como referência para conversar sobre matemática com o aluno. (Buriasco e Soares) Cada professor, mais cedo ou mais tarde, descobre que as suas primeiras lições eram incompreensíveis, porque ele falava para si mesmo, isto é, tendo presente apenas o seu ponto de vista. Só gradualmente, e com dificuldade, ele se dá conta de que não é fácil pôr-se no lugar dos alunos que ainda não conhecem o que ele sabe sobre a matéria-objeto do seu curso. (Piaget) Só é boa aquela aprendizagem que passa à frente do desenvolvimento e o conduz. (Vigotski)
  • 12. Testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios, são saberes necessários à prática educativa. [...] Seria impossível saber-se inacabado e não se abrir ao mundo e aos outros à procura de explicação, de respostas a múltiplas perguntas. (Paulo Freire) O professor deve estar permanentemente num processo de busca de aquisição de novos conhecimentos e de entender e conhecer os alunos. (Ubiratan D’ Ambrosio) A atitude de um professor que procura conciliar sua prática tendo como base a disposição para o diálogo, trabalha dentro da perspectiva do programa etnomatemática, buscando compreender como o outro, o educando, compreende. Em sua prática docente, está atento em reconhecer os saberes discentes, não apenas legitimando-os, mas aprendendo com eles. (Fantinato) A falta de diálogo entre professores de matemática e alunos
  • 13. O significado que a avaliação e a correção tem para os alunos As relações sociais, por serem humanas, implicam uma certa consciência de que essa sociabilidade se concretiza em relações ou vínculos do tipo Eu Outro (não-Eu). (Angel Pino) Eu me relaciono comigo tal como as pessoas se relacionaram comigo. (Vigotskiapud Pino) A avaliação ainda é considerada pelos alunos um processo pouco transparente e os critérios de avaliação, de correção e de classificação não são, em geral, explicitados nem clarificados com os alunos. (Barriga)
  • 14. O significado que a avaliação e a correção tem para os alunos O professor que valorizaa produção, sendo flexível para aceitar, e até incentivar, o desenvolvimento apresentado pelo aluno, aproveita esses momentos para reflexão em torno da sua própria prática consciente de que a correção feita deve ter um significado de aprendizagem para o aluno e não de uma simples indicação do rumo a ser seguido, nos moldes da elaboração do professor. (Fischer) O erro não é simplesmente um não-acerto, que deve ser lamentado, ou cujo absurdo deveria ser condenado. O essencial é ter vontade de compreender os erros para criar condições de superação. (Hadji apud Fischer)
  • 15. A importância da análise do erro Não se trata de negar o valor do simbolismo presente na Matemática, nem de negar o valor da Álgebra, que é uma grande conquista do pensamento matemático. Trata-se, sim, de negar a apresentação do simbolismo, sem a explicação das ideias, visto como mágica pelo aluno. É preciso resgatar, na prática da sala de aula, a dialética entre forma e conteúdo, pois estes perdem sentido quando separados. (Bicudo) Quando tudo está claro, quando nada é difícil para nós, quando não há problema, então o processo do pensamento pode nem mesmo começar. (Vigotski)
  • 16. A importância da análise do erro O momento de maior significado no curso do desenvolvimento intelectual, que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata, acontece quando a fala e a atividade prática, então duas linhas completamente independentes de desenvolvimento, convergem. (Vigotski) O pensamento não se exprime na palavra mas nela se realiza. (...) Todo pensamento procura unificar alguma coisa, estabelecer uma relação entre coisas. Todo pensamento tem um movimento, um fluxo (...). Esse fluxo se realiza como movimento interno, através de uma série de planos, como uma transição do pensamento para a palavra e da palavra para o pensamento. (Vigotski)
  • 17. Algumas palavras finais A falta de diálogo e a demonstração de desinteresse do professor pelo questionamento da aluna, retiraram de ambos a possibilidade de aquisição de novos conhecimentos. Constatei que não houve empenho do professor em colocar-se como mediador interessado em consolidar, de maneira significativa, a relação ensino/aprendizagem da aluna. A forma de correção implementada pelo professor revelou-se inadequada no momento em que a aluna internalizou sentimentos negativos demonstrando estar desmotivada, ao “sentir-se um lixo”, e desinteressada, ao afirmar que sua produção matemática não serve para nada. Com a centralidade do processo ensino/aprendizagem deslocada da correção do professor para a análise do erro, perceber uma mudança positiva na postura da aluna em relação à matemática. Ao compreender o motivo do erro, ficou evidente que a aluna sabia como resolver aquela questão da avaliação e que apenas se enganou durante a cópia do enunciado.
  • 18. Bibliografia BARRIGA, ÁngelDíaz. A Avaliação na educação mexicana – excesso de programas e ausência da dimensão pedagógica. Sísifo. Revista de Ciência da Educação, nº 09. Unidade de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Lisboa, 2009. p. 19-30. Disponível em: <http://sisifo.fpce.ul.pt>. Acesso em: 09 setembro 2010. BICUDO, Maria A. V. (organizadora). Educação Matemática. São Paulo: Centauro Editora, 2005. 140 p. BURIASCO, Regina Luzia C de; SOARES, Maria Tereza C. Avaliação de sistemas escolares: da classificação dos alunos à perspectiva de análise de sua produção matemática. In: VALENTE, Wagner R. (org); Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. cap 4, p. 101-142. CARAÇA, Bento de J. Conceitos fundamentais de matemática. 5 ed. Portugal: Gradiva, 2003. 330 p. D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática – da teoria à prática. 19 ed. Campinas: Papirus. 2010. 120 p. (Perspectivas em Educação Matemática). ESTEBAN, Maria Teresa. Pedagogia de projetos: entrelaçando o ensinar, o aprender e o avaliar à democratização do cotidiano escolar. In: SILVA, Janssen Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (organizadores). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 8 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010. 109 p. cap 6, p. 83-94. FANTINATO, M. C. de C. B. et al. Saberes cotidianos de jovens e adultos e prática docente na perspectiva da etnomatemática. In: III CONGRESSO INTERNACIONAL COTIDIANO – diálogos sobre diálogos. Niterói: 2010. FISCHER, M. C. B. Os formadores de professores de matemática e suas práticas avaliativas. In: In: VALENTE, Wagner R. (org); Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. cap 3, p. 75-100. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 216 p.
  • 19. Bibliografia GARCIA, Regina Leite; ALVES, Nilda. Escola nossa de cada dia reinventada. In: GARCIA, Regina Leite; SAMPAIO, Carmen Sanches; TAVARES, Maria Teresa G. (organizadoras). Conversas sobre o lugar da escola. Rio de Janeiro: Paulo França, 2006. 117 p. cap 1, p. 15-19. PIAGET, J. Comentários sobre as observações críticas de Vygotsky. Em Aberto. Brasília, ano 9, n. 48, out./dez. 1990, p. 69-77. PINO, A. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo: Cortez, 2005. 303 p. OLIVEIRA, Marta K. Vygostky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. 4 ed. São Paulo: Editora Scipione, 2001. 112 p. SAMPAIO, Carmen S. Como no filme nenhum a menos – possibilidade de uma prática pedagógica includente. In: GARCIA, Regina Leite; SAMPAIO, Carmen Sanches; TAVARES, Maria Teresa G. (organizadoras). Conversas sobre o lugar da escola. Rio de Janeiro: Paulo França, 2006. 117 p. cap 2, p. 20-22. VALENTE, Wagner R. (organizador). Avaliação em matemática – histórica e perspectivas atuais. Campinas: Papirus, 2008. 142 p. . VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A.R.Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2009. 496 p. ___________. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1991. Texto proveniente de Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná. Disponível em: <http://www.pr.gov.br/bpp>. Acesso em: 19 setembro 2010.