O documento discute a importância da Filosofia, Educação e Sensibilidade como base para a Escola Reflexiva do século XXI. A entrevista com o educador Celso Antunes destaca a necessidade de professores que filosofem e pensem criticamente sobre sua prática. As avaliações atuais nas escolas precisam considerar não só conhecimentos, mas atitudes e processos de aprendizagem.
1. 1
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Jornal de Ideias da Filosofia com
Crianças, Adolescentes e Jovens
Ano XXI - N. 72 • 2º Trimestre - 2013 • Florianópolis/SC • www.portalser.net
Pág. 3
Entrevista
Prof. Celso Antunes
Págs. 4 e 5
Significados e Prêmio Págs. 6 a 11
Alunos e Escolas Reflexivas
Encarte
Corujas sobrevoam o País
2. 2
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bram um filosofar vivo na sua prática filosófica se deixarão guiar pela “onda da
moda” como tábua de salvação.
Este é o foco das ações e reflexões durante os preparativos e comemorações
aos vinte e cinco anos do Centro de Filosofia Educação para o Pensar. Por isso a
entrevista com um dos grandes educadores e formadores de opinião no campo
educacional, o Prof. Celso Antunes (pág. 3). O entendimento do logotipo que
nos acompanhará até 2014 quando celebramos o Jubileu (pág.4). O lançamento
do Prêmio “Troféu Amigos da Filosofia” - 4ª edição
(pág. 5). O destaque no encarte especial ao Projeto
Coruja Itinerantes que percorre o País e oportuniza
reflexões e ações interdisciplinares. Um sobrevoar
pelas notícias, reflexões e ações de escolas de Nor-
te a Sul do nosso País (pág. 6 a 11), mostrando um
filosofar vivo.
Professores e alunos que filosofam e sustentam
a Filosofia, a Educação e a Sensibilidade como tri-
pé de Educação Reflexiva, venham construir co-
nosco a sua e a nossa história jubilar, por meio de
um filosofar vivo.
Expediente
O Corujinha é um Jornal de Ideias do Pro-
grama filosófico-pedagógico “Educar para
o Pensar: Filosofia com Crianças, Adoles-
centes e Jovens”. Todas as matérias, ideias
e opiniões aqui expressas são de respon-
sabilidade das pessoas que contribuíram
para este informativo. Querendo reproduzir
partes, favor citar a fonte.
Endereço do S.E.R.
para correspondência:
Rua Cristovão Nunes Pires, 161
CEP 88.010-120
Centro - Florianópolis/SC
(48) 3025-2909 / 3222-8826
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www.portalser.net
Projeto gráfico e diagramação:
A. Cezar Boamorte
cezar@portalser.net
Revisão:
Rodrigo Brasil
Editorial
Filosofia, Educação e Sensibilidade
É inegável que vivemos um tempo que apresenta necessidades essenciais para
a convivência entre as pessoas. Tempo em que a comunicação é instantânea, e as
pessoas não conseguem dialogar, discutir ideias, ter paciência e colocar-se no lugar
do outro.
Somando a isso e a outros fatores, educadores e escolas entram na “onda da
moda”, colocada por grandes corporações e grupos empresarias, de que educar hoje
é só oportunizar para os aparatos e, em alguns casos quinquilharias tecnológicas
(entendam aqui os tablets, lousas digitais, smartphones, livros digitais...) para faze-
rem a diferença na aprendizagem.
Já os grandes educadores de todos os tempos deixaram legados do que é e como
educar. Estão presentes na memória e, mais do que nunca, sendo necessários. Pre-
cisamos abrir espaços cada vez maiores para o diálogo que educa para a tolerância.
Para o diálogo que aproxima e abre novas perspectivas. Para o diálogo que leva a
investigação, questionamento, amadurecimentos e transformações. Somente educa-
remos as gerações atuais e futuras abrindo espaços para o pensar, dialogar, discutir,
investigar, e a sala de aula é o espaço privilegiado para isso acontecer. Essa sala de
aula que deve ser transformada numa Comunidade de Aprendizagem Investigativa
e que tem como mediação uma investigação e aprendizagem reflexiva, filosófica.
Filosofia, Educação e Sensibilidade são o tripé da Escola Reflexiva no século
XXI e, tudo o mais é mera “perfumaria”. Escola Reflexiva que desperta nas crian-
ças, adolescentes e jovens o gosto pela vida, a alegria da convivência, e a busca da
simplicidade para conhecer e ser no mundo. Escolas e educadores que não vislum-
Espaço para registros e participações:
Adorei o Jornal Corujinha.
Conteúdo riquíssimo e, além de
tudo, ideias de como trabalhar a
filosofia com crianças e adoles-
centes. O ato de pensar não deve-
ria estar tão distante do dia a dia
de nossas escolas, de nossos pro-
fessores e de nós mesmos. Como
educar se nossa escola não para e
pensa o seu cotidiano? Valeu e re-
comendo.
Profª. Luciana M. A. Dias Costa
- cepe.gv@gmail.com
Tenho utilizado os livros de
Filosofia do 1º e 2º ano em mi-
nhas aulas. Leciono nos 2º anos
do Ensino Fundamental e consigo
consultar os dois e trabalhar com
o conteúdo deles. Aprecio muito
as ideias, os encaminhamentos
e a formatação das atividades.
Leio sempre os jornais enviados e
aproveito-os quando o assunto que
pretendo trabalhar vem ao encon-
tro das sugestões do jornalzinho.
Muito agradecida.
Profª.Maria Elza -
elzalima2003@yahoo.com.br
Obrigado pelo pronto atendi-
mento aos meus pedidos e às soli-
citações de assessoria. Já consegui
acessar os links conforme as orien-
tações repassadas, e entrar em As-
sessoria Filosófica e Pedagógica,
em Roteiros de Planejamento,
aulas que deram certo, projetos...
Estou vendo o material (assesso-
ria, livros, Corujinha, O dia D...),
e parabenizo pelo trabalho tão bem
feito por vocês da Equipe de Asses-
sores Filosófico-Pedagógicos do
S.E.R.
Prof. Marcos Oliveira -
marcos629@gmail.com
Quero parabenizar o Centro de
Filosofia Educação para o Pensar
pela belíssima ideia de organizar a
Exposição Corujas Itinerantes que
se realiza pelos estados brasileiros.
Lendo tudo o que me enviaram e o
blog http://corujasitinerantes.blo-
gspot.com.br/, achei tudo bárbaro,
está sendo um sucesso. O destaque
que a Filosofia alcançará será dig-
no. Agradeço por lembrarem da
Escola Paulo Freire, parceira de
sempre. Quais são as datas e es-
colas que participarão em Campo
Grande / MS? Quero visitá-las.
Profª. Cláudia Pedraza -
clapedraza@hotmail.com
Sou professora iniciante de
Filosofia com Crianças em uma
escola particular no sul da Bahia.
A referida disciplina, se podemos
assim chamar, está sendo coloca-
da pela primeira vez na escola e é
parte integrante do currículo esco-
lar, no 4º e 5º ano. Como professo-
ra regular do 4º ano, eu trabalhava
a filosofia, que entrava como um
tempero, agora ela é prato princi-
pal e isto está me deixando insegu-
ra. Os alunos merecem o melhor,
o mais bonito, por isso estou em
busca de ajuda. Vocês teriam como
me ajudar? A minha maior dificul-
dade é com a avaliação, a qual eu
já questionava nas séries iniciais.
Tenho tentado montar uma ficha
para que eu possa acompanhar o
desenvolvimento dos alunos, mas
tudo que penso em avaliar me pa-
rece injusto julgar.
Profª. Cibele Novais -
cibele_novais@hotmail.com
As reflexões sobre o saber e
os seus processos na dinâmica da
existência humana, sem dúvida,
são um caminho relevante às no-
vas possibilidades de compreen-
der o que somos e qual a missão
que temos nesse mundo. Nessa
perspectiva, o Jornal Corujinha
tem um papel influente em seus
leitores, proporcionando subsídios
que apontam para um filosofar so-
bre esse modo de ser e de existir
de cada um. A Filosofia, mais do
que nunca, é um campo amplo
para o ressignificar humano, e via
de acesso aos saberes que desve-
lam os mistérios da vida. Parabéns
à equipe do Corujinha, a educação
também passa por iniciativas
como a de vocês.
Prof. Daniel Macedo Macedo -
danismac@hotmail.com
Entrei no blog do Jornal Coru-
jinha – http://jornalcorujinha.blo-
gspot.com.br/ para conferir os tra-
balhos. Nesse momento em que o
treino ocupa as mentes de gestores
educacionais, continuar acreditan-
do na escola reflexiva e apostando
na formação do professor reflexivo
é quase uma rebeldia, não? Acabei
de concluir uma pós-graduação em
Gestão Escolar e o tema foi justa-
mente a reunião pedagógica como
espaço de formação do professor
reflexivo. Pretendo aprofundar o
estudo do tema, mas, nessa pes-
quisa inicial, já é possível verificar
indicadores claros de um caminho
a ser percorrido, da crença na re-
flexividade como um caminho vi-
ável e possível!
Profª. Lilian F. Conceição -
lifeingold@yahoo.com.br
Prof. Dr. Silvio Wonsovicz
Presidente do Centro de Filosofia,
Editora Sophos e S.E.R.
3. 3
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Filosofia, Educação e Sensibilidade:
tripé da Escola Reflexiva
Corujinha: Queremos conhecê-lo um pouco mais:
Celso Antunes é paulista, nascido em 1937, bacharel e licen-
ciado em Geografia pela Universidade de São Paulo, Mes-
tre em Ciências Humanas e Especialista em Inteligência e
Cognição. É autor de quase duas centenas de livros didáti-
cos, sendo 40 obras teóricas sobre Educação. É consultor de
diversas revistas especializadas em Ensino e Aprendizagem
e membro consultor da Associação Internacional pelos Di-
reitos da Criança Brincar, órgão reconhecido pela UNESCO.
Ministrou aulas para todas as séries e graus dos diferentes
níveis. Foi diretor de grandes colégios particulares em São
Paulo. Ministra palestras e cursos em todos os estados brasi-
leiros, e em países da América do Sul e Europa.
Corujinha: Qual é a paixão que o
motiva para ser educador?
A educação, sobretudo de uma
criança, é emoção que jamais
envelhece, e nesse sentido é
impossível a um educador per-
der sua motivação, da mesma
forma como a mãe jamais ab-
dica da paixão pelo filho ou o
jardineiro ao ver a semente em
flor de transformar.
Corujinha: Algumas pessoas
passam em nossa vida e são mo-
delos. Como o educador de sala de
aula, poderá ser modelo para seus
alunos?
Sem dúvida. Jamais será um
modelo pelos conhecimentos
que transfere e que são tran-
sitórios, mas modelo por sua
postura de coerência diante da
dúvida, sua humildade pelo que
pretende ainda mais saber e,
sobretudo, modelo por mostrar
que os conteúdos conceituais
que explicam abrigam valores,
propõem desafios, sugerem re-
flexões.
Corujinha: Acontecem na es-
cola "pseudo-mudanças" (novas
tecnologias, espaços redesenha-
dos, reformas curriculares...), o
que precisa acontecer para esse
espaço ser um lugar de transfor-
mação pessoal e social?
Encaro com comedida eufo-
ria essas mudanças, acreditan-
do que parecem acreditar que
as mesmas poderão liberar o
professor de se colocar como
transmissor de informações e
assim, em vez de despertar em
sua vocação para ensinar a pen-
sar, a reflexão sobre valores e a
prática de procedimentos que,
ao dignificar o homem, justifi-
quem sua humanidade.
Corujinha: Ensinar a pensar é
antes aprender a pensar. Você vê
os professores hoje como pensa-
dores dentro de uma práxis peda-
gógica (ação-reflexão-transforma-
ção)?
Gostaria de vê-los e reconheço
que muitos fazem de sua mis-
são um laboratório aberto ao
pensamento. Porém, o realismo
pragmático que vejo em toda
parte ainda ressalva que essa
postura diante do saber não é
tão comum quanto necessitaria
ser.
Corujinha: A escola é um local
privilegiado para o desenvolvimen-
to e aperfeiçoamento da sensibili-
dade humana. Será que temos esse
desejo acontecendo ou a escola é
apenas outro espaço?
A resposta anterior se ajusta a
esta. Não podemos nos abater
pela crença de que a escola se
transformou apenas em uma
agência de exposição de infor-
mações, mas não podemos ig-
norar que é essa uma realidade
para inúmeras escolas. E não
apenas no Brasil.
Corujinha: Escolas públicas
e particulares, em sua grande
maioria, são movidas atualmente
por avaliações oficiais (provinha
Brasil, ENEM, concursos vestibu-
lares...). O que é para você avaliar
um aluno, um conhecimento?
Tenho esperança de que as
avaliações externas estejam
iniciando um processo que ha-
verá de se aprimorar e que pro-
gressivamente caminhe de uma
avaliação conceitual para tam-
bém uma avaliação atitudinal e
procedimental.
Corujinha: Professores assu-
mem turmas com deficiências,
com falta de espírito de equipe,
sem comprometimentos com a
transformação. Na sua opinião,
quais são as origens desses pro-
blemas?
Lamentavelmente, a capacita-
ção do docente brasileiro se en-
contra muito distante da manei-
ra como deveria ser promovida
e da forma como é desenvolvi-
da em países do Oriente, sobre-
tudo na Coreia do Sul, China e
no Japão e em países do norte
europeu, como a Finlândia. Ja-
mais posso aceitar a falácia de
diplomas com validades pere-
nes.
Corujinha: Ensinar alunos desde
pequenos a respeitar suas ideias e
as de seus colegas, pensar e agir
em Comunidade de Aprendizagem
Investigativa, estar atentos e
sensíveis a si mesmo e aos outros
com e pela Filosofia, na sua opi-
nião, é um caminho para escolas e
educadores vislumbrarem?
Mais que um caminho, creio
ser uma missão. O filosofar é
um ideal que sinaliza o ponto
imprescindível para a escola do
amanhã. Quando a UNESCO
proclama que a educação do
século XXI, entre outras me-
tas, necessita ensinar o aluno a
“Ser”, penso que está apontan-
do nessa indiscutível ação pelo
filosofar.
Corujinha: Diga algo para os
alunos (Ed. Infantil ao EM) que, em
todo País, têm em suas escolas a
oportunidade de aprenderem a fi-
losofar, a pensar por si mesmos?
Um aluno aprende verdadeira-
mente quando aprende a apren-
der, aprende a se relacionar,
“O filosofar é
um ideal que
sinaliza
o ponto
imprescindível
para a escola
do amanhã.
Quando a
UNESCO
proclama que
a educação
do século
XXI, entre ou-
tras metas,
necessita en-
sinar o aluno
a “Ser”, pen-
so que está
apontando
nessa indis-
cutível ação
pelo
filosofar.”
Entrevista
aprende a transformar saberes
em inteligências e estas em
ações e produtos e, sobretudo,
quando descobre que, apren-
dendo a pensar, se desprende de
sua condição biológica e trans-
cende para uma missão humana.
Corujinha: Como educador e in-
telectual orgânico comprometido
com a formação dos educadores,
deixe uma mensagem aos leitores
e participantes do Centro de Filo-
sofia Educação para o Pensar, que
se preparam para os 25 anos de
existência.
Não sei como será o nosso
amanhã; mas não duvido que
será da maneira como os edu-
cadores o esculpirem.
LEIA em www.portalser.net -
“ Conversa com Educadores” essa e outras entrevistas.
4. 4
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25 anos - Filosofia Viva
As comemorações iniciaram
Conceitos
Logo – do grego “logos” (= pa-
lavra, significado).
Definição: um elemento do de-
sign gráfico reconhecível geralmen-
te inclui um nome, símbolo ou uma
marca representando uma organiza-
ção ou um produto. Usado interna-
cionalmente. A nossa logo é a Co-
rujinha.
Logotipo – do grego “logos”
(palavra, significado) / “typos” (fi-
gura).
Definição: o símbolo visível de
um conceito. Usado internacional-
mente.
Logomarca – do grego “logos”
(palavra, significado) / do germâni-
co “marka” (significado).
Definição: significado do signifi-
cado. Significa o mesmo que marca,
“logomarca” é um pleonasmo (=
“significado do significado”, isto faz
sentido?). É como dizer “subir para
cima”. Esta palavra é usada apenas
no Brasil. No restante do mundo,
não há similar. Embora esteja escrito
em nosso dicionário, comprovando
a sua existência, é uma palavra que,
pela sua etimologia, está incorreta.
Características e significados do logotipo dos 25 anos:
Vermelho:
paixão, força, energia, amor,
velocidade, liderança, alegria.
Verde:
natureza, primavera, fertilida-
de, juventude, desenvolvimen-
to, riqueza.
Alaranjado:
energia, criatividade, equilí-
brio, entusiasmo.
Branco:
pureza, reverência, paz, simpli-
cidade.
Preto:
modernidade, sofisticação, for-
malidade.
Dizeres:
No logotipo, temos várias leitu-
ras, como:
• Filosofia 25 anos Viva.
• Filosofia Viva nos 25 anos.
• 25 anos Viva Filosofia.
• Viva Filosofia 25 anos.
• Viva 1989-2014
Símbolos:
• Sinal aberto para novas perspec-
tivas, para um futuro vivo, com
um triângulo apontando para cima.
• Triangulo verde na base dando
sustentação.
• Corujinhas em branco preen-
chendo as figuras geométricas.
São 25 corujinhas, cada qual re-
presentando um ano.
Formas:
• Uma seta apontando para
frente, como sinal, e os dois tri-
ângulos (que formam um qua-
drado) abrem possibilidade de
leitura da palavra:
F – I – L– O – S – O – F – I –A
Equipe de Assessoria - Florianópolis/SC
Entender o que está projetado, perceber o significado dos símbolos e sinais no logo-
tipo comemorativo dos 25 anos, é o convite para avançarmos para um futuro proativo
e sempre instigante.
Três respostas
Qual a inspiração para criar o logotipo
dos 25 anos?
Pensamos em um símbolo que mostrasse toda
a dinâmica e as ações proativas do Centro de
Filosofia nos 25 anos de trabalhos. Afinal, o
Centro de Filosofia Educação para o Pensar
é uma Instituição pioneira e com um ritmo
de ações e realizações constantes junto aos
colégios e professores por todo País.
Como surgiu a ideia de, em alguns tra-
ços, colocar a palavra filosofia?
Note que você pode ler a palavra Filosofia
na estrutura em vermelho com a base em
verde. Também o símbolo carrega a ideia
de um início em um ponto e abre um novo
horizonte, um espaço a ser construído, um
futuro pela frente. Observe que junto há uma
base triangular, em verde, dando sustentação
e apontando para o alto. Reforçando o que
sempre buscamos, escrito em cor alaranjado
- Filosofia Viva. Essa sempre foi nossa defe-
sa, desde o primeiro momento, na organiza-
ção de uma Instituição de ensino e pesquisa,
que é o Centro de Filosofia Educação para o
Pensar.
O que deve ser visto com curiosidade
neste logotipo?
Quando ele estava pronto, uma criança nos
questionou, perguntando: “onde está a coru-
jinha?” Então colocamos 25 corujas no logo-
tipo, uma para cada ano de existência, sim-
bolizando todos os eventos, ações e sonhos.
Cores:
Na cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados. Al-
guns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sen-
sações às pessoas. Confira:
• O ano 1989–2014, mostrando
o começo do Centro de Filo-
sofia Educação para o Pensar
até o ano do Jubileu, indicando
a continuidade e construção da
história por muitas décadas que
virão.
Comemoraçãoes 25 Anos
5. 5
w w w. p o r t a l s e r. n e t
Troféu “Amigos da Filosofia” - 4ª edição
Assessoria Filosófica – Florianópolis / SC
Vivemos um tempo de redescobertas da importância do pensamento filosófico nas escolas. Por isso que
instituímos o prêmio “Amigos da Filosofia”, um troféu entregue para quem tem ações em favor de um
ensino filosófico, com projetos significativos para o ensino da filosofia e uma educação reflexiva.
Participe do prêmio Troféu “Amigos da Filosofia”
1ª. Etapa
• Inscrição no site www.portalser.net/trofeu - [20 de junho a 20 de Julho/2013].
• Apresentar o Projeto que mostre a Filosofia Viva acontecendo no colégio.
2ª. Etapa
• Todos os projetos, em conformidade com o Regulamento, passam por votação
(via site) que mobilizará toda Comunidade Escolar [01 de agosto a 01 de setembro].
• Por escolha popular, os cinco Projetos mais votados serão contemplados com o Troféu.
3ª. Etapa
• Entrega do Troféu “Amigos da Filosofia” às Escolas cujos Projetos foram escolhidos
por votação popular [a partir de 09 de setembro].
Perguntas e respostas:
• Quem pode participar?
Todas as Instituições de Ensino do País que trabalham com o
Programa “Educar para o Pensar: Filosofia com Crianças, Ado-
lescentes e Jovens” utilizando os livros da Editora Sophos junto
aos alunos, em qualquer segmento.
• Como participar?
A premiação não se restringe a projetos na disciplina de Filoso-
fia. Para concorrer, os professores e instituições devem elaborar
um projeto que tenha como tema a Filosofia Viva e a Educação
para o Pensar, obedecendo os critérios.
• Como será a seleção e Premiação?
A Equipe de Assessoria Filosófica é formada por especialistas.
Após avaliação dos projetos, que serão inscritos no site do prê-
mio, a equipe elegerá aqueles que estiverem de acordo com o
Regulamento e disponibilizará para escolha popular que será
por votação no site. Dos participantes, os cinco mais votados,
recebem o Troféu 2013, o Certificado e os livros da Coleção de
Educador para Educador.
• Posso inscrever minha escola com mais de um projeto?
A escola somente poderá inscrever-se com um projeto que aten-
da aos critérios (Impacto, Educação para o Pensar, Originalida-
de e Uso de tecnologias).
Como escrever o Projeto?
O formato do Projeto:
• O projeto inscrito deverá partir da utilização de algum
dos livros filosófico-didáticos elaborado do Centro de Filoso-
fia e Editora Sophos, e seguem a estrutura (encontrada no site
www.portalser.net/trofeu):
a) Objetivos;
b) Justificativa;
c) Metodologia;
d) Desenvolvimento;
e) Fotos e/ou Vídeo.
Troféu “Amigos da Filosofia”
Confira Edital Completo e Histórico das premiações em www.portalser.net/trofeu
6. 6
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Sócrates [469-399 a.C.] -
“Tudo o que sei é que nada sei”
Há quem diga que a filosofia
propriamente dita só começou
quando esse grande filósofo sur-
giu. Em toda a sua vida, ele nunca
escreveu uma linha sequer. Seu
negócio era falar, e muito! Mas
olha só que interessante: Sócrates
nunca dava uma resposta pronta
a quem lhe perguntasse qualquer
coisa sobre a vida. Ele sempre
surpreendia aqueles que o procu-
ravam com uma nova pergunta,
pois acreditava que cada um de
nós tem as respostas que procura
dentro de si mesmo, basta pensar
e pensar sobre aquele assunto. Só-
crates passou a vida em Atenas, a
maior parte do tempo em praças
públicas, convidando as pessoas
que por ali passavam a refletir, a
filosofar.
Uma curiosidade: a mãe de
Sócrates era parteira e foi uma
grande inspiração para que ele or-
ganizasse a sua forma de pensar.
Pra pensar grande ou Peq
Pra que filosofar?
É pensando sobre as nossas
qualidades e defeitos que nos co-
nhecemos melhor, não é mesmo?
Então, podemos dizer que a filoso-
fia serve, em primeiro lugar, para
nos ajudar a descobrir quem so-
mos. Só assim poderemos conhe-
cer melhor o outro e até o mundo
em que vivemos. “A filosofia nos
ajuda a viver melhor. Só quan-
do refletimos é que nos tornamos
capazes de nos transformar e de
mudar tudo o que não está bom ao
nosso redor. Filosofando, podemos
imaginar como seria o mundo ideal
e, a partir daí, conseguimos pensar
no que cada um de nós pode fazer
para que esse sonho se torne reali-
dade”, explica o professor de filo-
sofia Silvio Wonsovicz, do S.E.R.
(Sistema de Ensino Reflexivo).
Quem foram os grandes filósofos
de todos os tempos?
É claro que não é fácil desco-
brir todas as respostas sozinhos.
Por isso mesmo, é legal estudar os
filósofos que vieram antes de nós
e que já tentaram chegar a alguma
conclusão sobre essas mesmas per-
guntas que a humanidade vem se
fazendo há muito mais de dois mil
anos. Três filósofos da Antiguida-
de, esses mesmos que a gente citou
logo no começo da matéria, foram
os primeirões e, até hoje, influen-
ciam os pensadores do nosso mun-
do moderno. Conhecê-los pode
ser, portanto, um jeito interessante
de começar a entender um pouqui-
nho mais sobre o assunto.
Na escola e também para al-
guns adultos, a filosofia pode até
parecer um bicho de sete cabeças.
Mas a verdade é que ela faz parte
do nosso dia a dia e nos ajuda a
responder perguntas interessan-
tes sobre o mundo e até sobre nós
mesmos. Vale a pena saber mais!
Perguntas e mais perguntas?
Quem sou eu? De onde vem a
vida? O que eu posso fazer para mu-
dar o planeta? Quais são as minhas
qualidades? Se você já se fez pelo
menos uma dessas perguntas, en-
tão, já filosofou sem nem saber.
Para entender melhor do que es-
tamos falando, vamos começar
contando pra você o significado
da palavra filosofia, ao pé da le-
tra: philos quer dizer amigo(a) e
sophia, sabedoria. Então, um filó-
sofo nada mais é do que um amigo
da sabedoria, aquele que gosta de
aprender, de perguntar, de pensar
sobre as coisas, de buscar boas
respostas para todas as suas dúvi-
das. Aposto que você é uma dessas
pessoas, certo?
De onde surgiu a filosofia?
Essa mania de querer refletir
sobre a vida, questionando tudo e
todos, existe desde que o homem
é homem. Afinal, o que nos dife-
Formação e assessoria contínua
Col. Nossa Senhora do Rosário – Curitiba/PR
1995 – Festival “Viva Música Viva de Canções Filosóficas” (Florianópolis), com a participação de
colégios de SC, PR e RS.
1996 – Criação da REDE “Educação para o Pensar” das escolas conveniadas com o Centro de Filosofia.
1997 – Lançamento do Projeto “Uma aula que deu certo”, com as escolas da Rede Educação para o Pensar.
– Início da produção da Coleção Filosófica “Filosofia Fundamental [1º ao 9º ano]”.
1998 – Assessorias aos colégios da Rede. Projeto piloto de utilização dos livros pelas escolas. Formação dos professores através de cursos e dos novos assessores.
Projeto “Escrevendo a história a várias m
O Centro de Filosofia Educação para o Pensar é composto por pessoas que têm sua história e que constr
Conforme Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio – “Quando está realmente viva, a memória não conte
rencia dos macacos é justamente
a nossa capacidade de pensar. É
mais ou menos como se a gente
quisesse explicações para todos os
fenômenos e situações que fazem
parte da nossa realidade. Os ma-
cacos e os outros bichos simples-
mente aceitam as coisas como elas
são, sem questionar. Já com a raça
humana, é muito diferente. Por
exemplo: você fica sabendo que
um colega da classe foi discrimi-
nado por um motivo qualquer (por
causa da cor da pele, da condição
social, do jeito de se vestir, da reli-
gião, etc). Então, começa imedia-
tamente a pensar sobre as atitudes
dos seus colegas e vai tentar che-
gar a uma opinião sobre o aconte-
cido. Taí: esse tipo de pensamento
é coisa de filósofo mesmo!
É claro que, na nossa história,
grandes filósofos se destacaram.
No mundo ocidental, esse em que
vivemos, algumas das figuras mais
importantes foram os gregos, que
estiveram por aqui numa época
muito distante, conhecida como
Antiguidade. Você já deve ter ou-
vido falar deles: Sócrates, Platão e
Aristóteles foram alguns dos pri-
meiros homens a filosofar de fato.
Eles se dedicaram a essa arte e dei-
xaram lições que toda a humanida-
de aproveita até hoje.
Filosofia, Educação e Sensibilid
Início de ano, planejamen-
tos, reuniões pedagógicas, pre-
paração de aulas... E a certeza
de que todo Colégio busca o
melhor para seus alunos. Ca-
minhada iniciada e, no mês de
março, dia 23 (sábado), a reali-
zação da formação e assessoria
aos professores, tendo a presen-
ça do assessor Prof. Luciano.
Segundo a Coord. Rosân-
gela, “a proposta do Programa
Educar para o Pensar, Filosofia
com Crianças, Adolescentes
e Jovens leva os professores
a pensar e agir além da sala
de aula. Essa ação libertadora
transforma a escola toda e a
Comunidade Escolar. Pensar
reflexivamente é repensar o
mundo, vê-lo com novo olhar,
lutar por uma escola melhor e
aberta. Professores mais prepa-
rados, alunos mais educados e
um futuro com certezas de vitó-
Filosofia Viva
7. 7
w w w. p o r t a l s e r. n e t
quenos Grandes Pensadores?
III Olimpíada de Filosofia com Criança
Col. Farroupilha – Porto Alegre/RS
mãos”: [parte II – 1995 a 2000]
ruíram em conjunto a história dessa estrutura que está chegando aos 25 anos.
empla a história, mas convida a fazê-la”. Nesta perspectiva se escreve e faz a história do Centro de Filosofia.
1999 – Lançamento, naAssembleia Legislativa de Santa Catarina, da Coleção Filosofia Fundamental [quatro livros para alunos e quatro livros para professores].
– Aceitação imediata dos livros por professores e escolas na Região Sul.
2000 – Expansão dos trabalhos pelo País. Foi o ano em que o Centro de Filosofia começou a formar e assessorar escolas por diversos estados do Brasil [Maranhão,
São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso do Sul]. Início do Doutorado do Prof. Silvio na Unicamp/SP, para discutir o Programa dentro da Universidade.
A Olimpíada de Filosofia
com Crianças é um evento que
ocorre anualmente, sendo este
o terceiro ano consecutivo,
e acontecerá dia 19 de Outu-
bro, no Colégio Farroupilha,
em Porto Alegre. A I Olimpí-
ada de Filosofia com Crianças
aconteceu em 2011, no Colégio
La Salle Dores, enquanto a II
Olimpíada de Filosofia foi rea-
lizada em 2012, na PUC do Rio
Grande do Sul.
Este evento visa a oportu-
nizar experiências de cunho
filosófico na Educação Infantil
e Séries Iniciais, integrando as
escolas através de uma temáti-
ca desenvolvida durante o ano
letivo. As atividades artísticas
e filosóficas são desenvolvidas
e compartilhadas no dia do en-
contro.
A III Olimpíada de Filoso-
fia com Crianças nos convida a
pensar sobre cidadania e intitu-
Assim como as mães dão à luz,
ele defendia que todas as pessoas
poderiam deixar vir, de dentro, a
sua luz interior, a sua sabedoria.
Bastava que tivessem disposição e
vontade de fazer isso.
Platão [428-354 a.C] - “Existi-
rá um mundo perfeito?”
Ele foi o discípulo mais impor-
tante de Sócrates e escreveu boa
parte das coisas geniais que seu
mestre nunca colocou no papel. É
o criador de uma historinha cha-
mada de Alegoria da Caverna, em
que descreve o nosso mundo como
uma cópia mal feita de um mundo
perfeito, existente em outro plano.
Para ele, o grande objetivo dos
filósofos deveria ser o de abrir os
olhos das pessoas e ajudá-las a en-
contrar a perfeição.
Uma curiosidade: o filósofo,
na realidade, se chamava Arísto-
cles. Platão foi o apelido que ga-
nhou por ter os ombros largos. A
palavra grega “platys” é a mesma
Entre nessa!
Se você também é
um pequeno filóso-
fo, que adora apren-
der, aí vão algumas
sugestões de livros e
filmes que vão inspi-
rar você a sair por aí
filosofando. Cada um
à sua maneira, todos
eles vão fazer refletir,
ainda mais discutin-
do e dialogando com
seus colegas em sala
de aula.
Alguns livros:
Filmes:
• Procurando Nemo
• À procura da felicidade
• Bee Movie - A História de uma Abelha
• UP - Nas Alturas
• Um Faz de Conta que Acontece
• Hop - Rebelde sem Páscoa
• A Família do Futuro
dade: tripé da Escola Reflexiva
que deu origem a “plateia” e “pra-
ça”, que significam espaços largos.
Aristóteles [384-322 a.C.] -
“Há algo maravilhoso em todas as
coisas naturais”
Foi o mais metódico e sistemá-
tico dos três grandes filósofos da
Grécia Antiga. Estudou com Pla-
tão durante 20 anos e, após a mor-
te de seu mestre, abriu sua própria
escola, aos 53 anos. Foi um grande
pesquisador e professor, organizou
todos os saberes do seu tempo.
Um de seus grandes feitos foi ter
criado a lógica, um jeito de racio-
cinar para tentar compreender o
que é falso e o que é verdadeiro.
Uma curiosidade: sempre foi
muito estudioso e varava as noi-
tes lendo. Por isso mesmo, tinha
o costume de segurar, em uma das
mãos, uma bola de cobre. Quando,
sem querer, ele pegava no sono, a
bola caía em uma bacia de metal.
Era assim que ele despertava, para
recomeçar suas pesquisas e leituras.
rias e missão cumprida”.
Participaram ativamente 18
professores da Educação Infan-
til ao Fundamental II. Foi um
relembrar e aprofundar refle-
xões, entendimentos filosóficos
e pedagógicos do Programa.
Reforçando a certeza de que é
necessária a formação contínua
para que a filosofia seja viva e
desperte todos para uma convi-
vência com sensibilidade.
la-se: "Vamos brincar de pensar
um mundo melhor?". Mais in-
formações no site:
http://www.olimpiadadefi-
losofia.org/
Letícia Fonseca Luconi
leticears@bol.com.br
Músicas:
• O Menino e a Caboré
• Irmãos de Sangue
• O Meu Quintal
• Minha História no Quintal
• A Pequena Grande Marília
• Uma Ideia Puxa Outra
• Os 422 Soldadinhos de Chumbo
Veja mais livros em www.editorasophos.com.br
• Hino da Filosofia
• Xote Filosófico
• Cantar é Filosofar
• Pensar é Bom
• Rap da Filosofia
• Forró da Filosofia
• Os 422 Soldadinhos de Chumbo
Veja mais 1º Songbook Filosófico do Brasil
Filosofia Viva
8. 8
w w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
O início do Projeto Edu-
cação para o Pensar de 2013,
no Centro Educacional Mira-
flores - Unidade Barra, foi com
uma peça teatral que chama-
mos de “Festa no Quintal”. Na
primeira semana de março, os
personagens da novela filosó-
fica “O Meu Quintal”, como
o galo Fi, a coruja Filó, a pata
Fia, a gata Miti, levaram toda
a comunidade escolar a refletir
sobre como receber e comemo-
rar a chegada e o aniversário de
um amigo – no caso desta festa,
a coruja Filó.
Experiência, Reflexão, Ação e Avaliação
Col. Santo Inácio – Fortaleza/CE
Os alunos do Colégio Santo
Inácio, do 2º ao 5º ano, assistem
aula de Filosofia semanalmen-
te. A disciplina é trabalhada de
forma participativa e reflexiva.
Os trabalhos são feitos de ma-
neira contextualizada, partindo
da vivência e experiência dos
alunos. “Procuramos valori-
zar o estudo da Filosofia den-
tro do Paradigma Pedagógico
Inaciano, que busca a contínua
inter-relação da EXPERIÊN-
CIA, REFLEXÃO, AÇÃO E
AVALIAÇÃO, harmonizando
a aprendizagem e as relações
humanas”, disse a educadora
3º ano: A poesia e a
subjetividade
Atividade do livro “A
Pequena Grande Ma-
rília” – p. 21 – Vamos
investigar.
Sob o olhar da sabedoria:
Festa no Quintal
Centro Ed. Miraflores – Rio de Janeiro/RJ
Projeto Estúdio i
Colégio Integral – Itatiba/SP
seguida são sorteados cinco
alunos e cada um recebe uma
pauta para desenvolver sua
pesquisa. Eles podem preparar
o seu material com cartazes,
slides, vídeos ou textos. No
dia da apresentação, a sala se
transforma num verdadeiro es-
túdio, a aula ganha contornos e
características de um programa
de TV, o professor comanda a
apresentação como um apre-
sentador, mediando e intera-
gindo a sala como um todo. Os
alunos apresentam suas pautas
e debatem com toda a sala.
Nesse dia também são es-
colhidos os alunos que filmam
“Estúdio i” é um projeto que
acontece nas aulas de Ética e
Cidadania nos 4º e 5º anos do
Colégio Integral de Itatiba. A
ideia é mesclar informalidade
e informação. Essa iniciativa
conta com a participação direta
dos alunos, que desenvolvem
pesquisas sobre diversos temas
que estão relacionados à infân-
cia, família, política e às ações
solidárias.
Uma vez por mês, o professor
define o tema do “Estúdio i”, em
A preparação para o evento
começou em sala de aula, na
C.A.I. (Comunidade de Apren-
dizagem Investigativa). Os alu-
nos conversaram e discutiram
sobre o papel do anfitrião e do
convidado. Como resultado des-
sas conversas, cada turma con-
feccionou um presente para a
coruja Filó, que foi entregue ao
final da apresentação da peça.
Após esse lançamento com
a Festa no Quintal, cada turma
deu continuidade ao trabalho
de Filosofia proposto pelo pla-
nejamento pedagógico, sempre
com olhares de sabedoria.
Dayse Ramos, professora de Filosofia do 2º ao 5º anos.
Veja algumas atividades feitas pelos alunos sob a orientação
da professora:
4º ano: Perspectivas e
definições
Atividade do livro “Uma
ideia puxa outra...” –
p. 38 – Vamos refletir.
toda a aula com o IPad. Essas
imagens vão se tornando um
grande acervo de informação
e produção de conhecimento.
Alguns temas contam eventu-
almente com a participação de
alguns convidados especiais,
como pais, professores e outros
profissionais.
A análise dos fatos e dos
temas com inteligência e infor-
malidade é a marca desse pro-
jeto. Os alunos, com suas pes-
quisas, se tornam protagonistas
e interlocutores, produzindo
conhecimento com entreteni-
mento e interação.
Prof. Sergio Machado
Filosofia nas Escolas
9. 9
w w w. p o r t a l s e r. n e t
Generosidade: aqueça seu coração, doe um agasalho
Escola Sagrada Família – Coaraci/BA
Questão de Sensibilidade
Col. São José – Tubarão/SC
Nas aulas de Filosofia do 3º
ano do Ensino Fundamental I,
os alunos discutiram e refleti-
ram sobre o tema Generosida-
de. Atendendo às propostas do
Centro de Filosofia Educação
para o Pensar, eles elaboraram
uma campanha, sob a coorde-
nação da Professora Érica Re-
gina.
Esta campanha ganhou em
pouco tempo o formato de um
projeto da escola. Em 2011, o
tema foi “Generosidade: so-
nhando e planejando um mun-
do melhor”. Em 2012 o tema
“Generosidade: a prática da
PAZ e do BEM”. Já na 3ª edi-
ção (iniciada em 14/05/2013) o
tema é: “Generosidade: aqueça
seu coração, doe um agasalho”.
O Projeto vem mostrando à
comunidade escolar que a co-
munhão e a partilha são valores
que devem ser cultivados, pois
estão sujeitos a se dispersar em
meio às facilidades e turbulên-
cia da vida moderna. Conforme
a Profª. Érica, “os trabalhos são
iniciados em classe com o in-
tuito de mostrar aos alunos que
o ato de fazer o bem, em pe-
quenas atitudes e gestos rega-
dos com gentileza e gratidão, é
essencial para evidenciar nossa
humanidade. Bem como para
refletir que a prática da Gene-
rosidade não se restringe à do-
ação de algo material, ela pode
estar em ações voltadas para o
cuidado, a atenção, a partilha
de sentimentos e emoções”.
Após as reflexões, as ativida-
des se voltaram para a prática,
dentro de um verdadeiro prota-
gonismo juvenil. Os “Filósofos
Mirins” mostraram então enga-
jamento, determinação e ação.
A Escola Sagrada Família
agradece aos pais, alunos e pro-
fessores que participaram com
o sucesso do Projeto. Acredi-
tamos que a paz e o bem serão constantes na vida de quem faz e
reflete sobre (e com) o outro. Disse Madre Teresa de Calcutá: “Sei
que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano
seria menor...”
Alunos do quinto ano realiza-
ram trabalhos de pesquisa, discus-
são e busca de novos olhares na
disciplina de Filosofia. A investi-
gação filosófica foi sobre o tema
“Características das Civiliza-
ções”, unidade sete do livro Novo
Espaço Filosófico Criativo.
Dentre as características, a que
despertou sensibilidade na turma
foi a cultura, que envolve o co-
nhecimento, a arte, os costumes,
hábitos e habilidades desenvolvi-
das pelo ser humano na sociedade
em que vive. Assim sendo, abran-
ge um conjunto de manifestações,
pois é um fator de humanização.
Reafirma a Profª Monier: “Dentro
do contexto da Filosofia, a cultura
é um conjunto de respostas para
melhor satisfazer as necessidades
e os desejos humanos”. Dessa for-
ma, as datas comemorativas fa-
zem parte da vida do ser humano
e da sociedade.
A atividade prática da pesqui-
sa consistiu em apresentar datas
comemorativas a partir de um pe-
queno texto, contendo: origem, o
que essa data representa para as
pessoas, se é comemorada ape-
nas no Brasil ou no mundo todo,
e, para finalizar, um desenho ilus-
trando-o. Não faltaram criativi-
dade, dedicação e um novo olhar
(sensível) para as características
das civilizações.
Prof.ª Monier J. dos Passos,
Com a palavra, uma aluna:
“Desde o segundo ano estudo
Filosofia. Durante as aulas, filo-
sofamos sobre vários assuntos,
e muitas vezes obtemos novas
ideias e enriquecemos nossos co-
nhecimentos. Um dia, tivemos a
visita do professor Silvio. Primei-
ramente, ele falou sobre o livro e
depois autografou todos os livros
da turma. Com o tempo, fomos
aprendendo a gostar a disciplina e
assim a nos interessar pelos assun-
tos abordados. Este ano estamos
tendo aula com a professora Mo-
nier, ela ensina de um jeito mais
divertido e faz com que nós possa-
mos refletir, investigar, construir
novas ideias sobre os assuntos que
o livro traz. Adoro ter aulas de Fi-
losofia, pois aprendemos muitas
coisas sobre nós mesmos e desen-
volvemos novas ideias. Como está
escrito no livro: “as ideias movem
o mundo, porém as pessoas que
pensam bem podem conviver me-
lhor e, portanto, transformar o mun-
do”. (Beatriz Dircksen – 5º ano C)
Filosofia nas Escolas
10. 10
w w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
Conhece-te a ti mesmo: mandala filosófica
Colégio Nossa Senhora do Rosário – Volta Redonda / RJ
As aulas de Filosofia, sem
dúvida, são espaços de refle-
xão e de discussão sobre ideias
relevantes para a nossa com-
preensão de mundo. É nesta
perspectiva que desenvolve-
mos as aulas de Filosofia desde
o 1º ano do fundamental até o
ensino médio. Aulas investiga-
tivas e dialógicas não apenas
refletem a essência da Filoso-
fia, como estão em consonân-
cia com a proposta pedagógica
do colégio. Na realização das
atividades de ensino, a ideia:
Filosofia em Ação. A iniciativa
permitiu a produção de textos
sobre temas debatidos em au-
las. Dentre eles, destacamos:
LIBERDADE ...
Ao longo da vida buscamos
ser livres, de forma a alcançar a
Introdução à Filosofia da Mente
Centro de Ensino Upaon-Açu – São Luís/MA
felicidade. Liberdade significa
a capacidade de fazer escolhas.
Uma frase muito interessante,
do filósofo Jean-Paul Sartre
(1905-1980), é que “o homem
está condenado a ser livre”. Se-
gundo ele, não é possível o ho-
mem viver sem liberdade, mes-
mo que a maioria se sinta livre,
ninguém foge da possibilidade
de escolha.
A liberdade e a responsa-
bilidade estão sempre juntas.
Para alguns, liberdade é apenas
possibilidade de escolhas, mas
e os resultados de nossos atos
e escolhas? Estaríamos fugindo
dos princípios éticos e morais
da liberdade se não fôssemos
responsáveis por esses resul-
tados, e acabaríamos não sen-
do realmente livres. Portanto,
temos sempre que conciliar
nossa liberdade com a respon-
sabilidade, pois se não somos
responsáveis não podemos ser
livres.
Beatriz C. dos Santos - 9º A
Filosofia espaço de reflexão
Col. Maria Ester 1 – Fortaleza/CE
Tendo como tema principal
o “Conhece-te a ti mesmo”, do
filósofo grego Sócrates, que
pautou suas discussões filosó-
ficas na virtude da verdade e
do conhecimento, a professora
de Filosofia do 6º Ano Talita
Pereira realizou um bonito tra-
balho com os alunos, através de
expressões artísticas.
Segundo a professora, as
discussões do filósofo eram
permeadas de reflexões sobre
a relação do homem com os
outros e com o mundo, como
inspiração para construir a sua
filosofia: “Conhece-te a ti mes-
mo”. Acrescenta a professora:
“Ele pregava que as pessoas
deveriam se ocupar menos com
as coisas efêmeras e se ocupar
mais consigo mesmas”.
Visando levar os alunos a se
conhecerem melhor e se per-
ceberem como pessoas, Talita
mobilizou os alunos a constru-
írem “mandalas”. Ao fazê-lo,
eles passaram a refletir sobre
si mesmos, respondendo à per-
gunta filosófica que atravessa
os tempos e a história: “Quem
sou eu?”.
Da forma mais superficial
ou introdutória, o Universo
pode ser compreendido como
uma totalidade dotada de sen-
tido que fornece a estrutura da
vida animada e inanimada ao
nosso derredor. Bem, se assim
o é, podemos considerar a men-
te humana como produto deste
sentido, que começa num pon-
to de origem e resvala na nossa
capacidade de pensar a profun-
didade das coisas e até mesmo
a profundidade de quem propi-
cia essa profundidade: o cére-
bro humano.
Foi neste viés de investiga-
ção que os alunos do 8º ano do
Centro de Ensino Upaon-Açu,
sob a orientação do professor
de Filosofia Thiago Araújo,
buscaram respostas sobre a ori-
gem dos pensamentos, raciocí-
nios e emoções. O trabalho ini-
ciou com um estudo preliminar
da natureza física do cérebro,
onde pudemos vislumbrar as
partes mais importantes deste
órgão, bem como suas respec-
tivas funcionalidades. Em se-
guida, um amplo e denso tra-
balho de leitura foi executado,
tomando como base matérias
jornalísticas e o próprio livro
didático. Em seguida, estuda-
mos brevemente as reflexões
de Freud acerca do inconscien-
te, e assistimos ao filme “Uma
mente brilhante”, realizando
intensos debates sobre o mes-
mo. Na culminância, o profes-
sor propôs uma aula de leitura
relaxante, onde foi permitido
aos alunos levarem travessei-
ros e portáteis eletrônicos para
ouvir música, assim os mes-
mos puderam realizar leituras
de artigos jornalísticos sobre o
inconsciente na própria sala de
aula. A experiência de leitura
serviu para verificarmos que
muitas vezes despertando estí-
mulos em nossa mente, como
o conforto físico e estético, nós
aumentamos tanto o foco quan-
to a sensibilidade em relação a
diversas atividades.
Prof. Thiago Araújo
Filosofia nas Escolas
11. 11
w w w. p o r t a l s e r. n e t
O Teatro inserindo: Valores para a Vida
Escola do SESI – Campo Grande/MS
Sistema de Ensino Reflexivo – S.E.R. rompe com práticas repetitivas
Assessoria Pedagógica do S.E.R. – Florianópolis/SC
Estas condições exigem
corações e mentes, mãos e pa-
lavras sensíveis e ternas para
empreender a tarefa de
produzir a cultura da
paz, da tolerância, da
igualdade entre os se-
xos, povos, nações e re-
ligiões.
Aprender a viver
juntos pela educação
e reflexão, congregan-
do todas as disciplinas
escolares em todos os
segmentos, as ciências
redimensionadas para a
educação estética de to-
dos aqueles que sabem
nutrir esperanças. Este é
o objetivo do Sistema de
Autores com práticas de
sala de aula, equipe de assesso-
res e uma grande certeza: pre-
cisamos de escolas que levem
alunos a serem reflexivos, que
tenham possibilidades de diá-
logo interdisciplinar, que edu-
quem para a sensibilidade.
Vivemos numa época em
que a Educação é ou precisa ser
a fênix recém-nascida, majes-
tosa e misteriosa. Com os olhos
bem abertos, de costas para o
passado, a nos propor desafios
políticos radicais e intrigantes
enigmas éticos.
A necessidade da superação
constante da tradição da violên-
cia, da dominação política, da
exploração econômica, da des-
truição do meio ambiente, do
histórico enfrentamento cruel
entre povos e nações, da barbá-
rie de todas as matizes, do ódio
arraigado, das novas e moder-
nas apropriações tecnológicas
em detrimento da realização da
plena condição humana para
todos.
Ensino Reflexivo que criamos,
pois entendemos a educação
como um processo contínuo de
permanente superação e muitos
desdobramentos. Com isso, de-
fendemos as práticas reflexivas
que são de fato deci-
sivas para as mudan-
ças e para o alcance
de novos conceitos e
modos de atuação no
ensino formal.
O Sistema de En-
sino Reflexivo quer
romper com as práti-
cas repetitivas e sem
compromisso com
o desenvolvimento
da criatividade, que
deve ser aplicada à
resolução de proble-
mas tanto na vida
pessoal como no
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pen-
sar, refletir, raciocinar, e assim despertar o senso crítico.
Consequentemente, auxilia na construção de uma nova
visão de sociedade, onde se pressupõe que a educação é a
principal responsável pelas transformações sociais.
Desse modo, durante o 1º bimestre foram desenvolvi-
das, na Escola do SESI Maria José Castello Zahran, apre-
sentações dos alunos sobre o tema Valores para a Vida.
Nesse sentido, na quarta-feira, 17 de abril, aconte-
ceu no período matutino uma apresentação teatral co-
ordenada pela Professora Gláucia Ethel. Os alunos do
7º e 8º ano, em culminância com as aulas de História e
Geografia, trabalharam em sala de aula os valores e as
atitudes, abordando questões como: respeito, amizade
e colaboração, indispensáveis para uma boa convivên-
cia em grupo. Esses trabalhos realizados em sala de aula
contribuíram efetivamente para resgatar junto aos alunos
a importância dos valores para uma transformação social
significativa dentro de uma cultura de paz, justiça, res-
peito, tolerância, responsabilidade, cooperação, humil-
dade, honestidade, simplicidade e amor à vida.
De acordo com a Profª Gláucia Ethel: “Vivemos hoje
num mundo em que princípios básicos para se viver ple-
namente na sociedade estão sendo esquecidos ou deixa-
dos de lado, como: pedir desculpa, com licença, bom dia,
boa tarde e outros mais. Na sua função social, a escola
se preocupa com esses valores tão essenciais à vida e à
sociedade.”
campo profissional das pessoas
que estamos formando nos sis-
temas de educação atuais.
Defendemos como proposta
pedagógica e projeto educacio-
nal a reflexão construída pro-
cessualmente com a formação
de professores e o apoio de um
material didático interdiscipli-
nar e feito por professores que
estão em sala de aula. Confor-
me a Profª Drª. Gigi, respon-
sável do S.E.R.: “A prática da
reflexão relaciona-se com as
finalidades éticas da vida hu-
mana, corresponde ao apelo de
indagar os sentidos filosóficos
e existenciais de cada pessoa,
fato ou coisa em suas relações
de produção social da vida e
convivência com os demais se-
melhantes”.
A coordenação pedagógi-
ca e filosófica do S.E.R., jun-
to com os professores autores
das disciplinas de 6º ao 9º ano,
apresentam para as escolas do
nosso País as Coleções Didá-
ticas que imprimem o signifi-
cado e a defesa de uma escola
para nosso tempo.
- Afinal, a escola de hoje e a
do futuro devem e precisam ser
Reflexivas?
A resposta é sim, S.E.R. e
Conhecer é a resposta!
Filosofia nas Escolas
12. 12
w w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
• Editora Sophos •
www.editorasophos.com.br
End.: Rua Cristóvão Nunes Pires, 161 – Centro – CEP 88010-120 – Florianópolis/SC
Fone (48) 3222 8826 – 3025 2909
vendas@editorasophos.com.br – vendas@portalser.net
PARA SABER MAIS:
AULAS REFLEXIVAS COM
COLEÇÕES DIDÁTICAS
APROPRIADAS
Editora Sophos – Florianópolis / SC
As Coleções produzidas apresentam caminhos para uma
proposta sistemática e inovadora, com primorosa apresen-
tação estética, didática e também metodológica no ensino–
aprendizagem das disciplinas de 6º ao 9º ano.
O principal diferencial é a reflexão e relação da Filosofia
com as disciplinas da estrutura curricular, num tratamento te-
mático especial dos programas de ensino. Desta forma, este
diferencial estará amparado nos seguintes elementos:
• a característica investigativa das coleções e dos
conteúdos de cada ano;
• os livros didáticos abrem um trabalho interdiscipli-
nar na escola;
• o incentivo à criatividade;
• a metodologia participativa e dialógica;
• a formação filosófica continuada dos professores e
gestores da educação.
A justificativa em apresentarmos este trabalho é fornecer
subsídios conceituais e metodológicos visando a uma ação
pedagógica reflexiva. Nosso ideal é tornar cada conteúdo re-
flexivo, uma fonte de oportunidades para o bom e bem pensar.
Objetivo Geral das Coleções Didáticas do S.E.R.:
Criar, a partir do Programa filosófico-pedagógico Educação
para o Pensar: Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens,
materiais didáticos para uma intervenção filosófica nos pro-
gramas de ensino das disciplinas dos segmentos escolares,
promovendo uma relação estreita entre a reflexão filosófica e
os conteúdos das disciplinas com os seus respectivos progra-
mas de ensino.
Obejtivos Específicos:
• Possibilitar aos especialistas e professores a apropriação
de metodologias e conhecimentos sobre o que é ser reflexivo,
desenvolvendo um trabalho orientado para a produção e orga-
nização de conteúdos programáticos em todas as disciplinas;
• Desenvolver organicamente um sistema didático-peda-
gógico que priorize a reflexão crítica e aproxime a vida co-
tidiana dos estudantes da vida pedagógica da instituição es-
colar;
• Oportunizar que haja uma interdisciplinaridade a partir
do entendimento dos professores e do acompanhamento dos
alunos dos conteúdos programáticos de cada disciplina.