O documento discute a função diagnóstica da avaliação no processo de ensino-aprendizagem, propondo que a avaliação seja usada para mapear os conhecimentos dos alunos e planejar intervenções pedagógicas. Apresenta exemplos de técnicas de avaliação, como questionários, produção de textos e debates, e enfatiza a importância de registrar os resultados para acompanhar o progresso individual de cada aluno.
4. Ênfase – medição/mensuração/ classificação
Índices elevados de repetência – Educação
compensatória (Pré-escola: prontidão, coordenação
motora, discriminação auditiva e visual)
Memorização
Erro – indicador de que o aluno não aprendeu
Prática avaliativa excludente – desconsiderava as
singularidades, os conhecimentos prévios e os
percursos de aprendizagem
Rótulos – aptos / não aptos
5. 1980 – Emília Ferreiro / Ana Teberosky -
Novo sentido ao “erro” ou “escritas não
convencionais = reveladores de hipóteses
de escrita dos alunos
Albuquerque e Morais (2006) – Perspectiva
construtivista, interacionista e inclusivista
Erro: indicador da forma como os alunos
pensam sobre determinado conteúdo;
Objetivo da Avaliação – identificação dos
conhecimentos alcançados para fazê-los
avançar em suas aprendizagens.
6. Leal (2003)
Objetivos da Avaliação:
planejar novas atividades de forma
ajustada, considerando dificuldades ou
lacunas que precisam ser superadas
Decidir sobre a necessidade de retomar
a abordagem de alguns itens ou de
utilizar estratégias de ensino alternativas
Decidir se os alunos estão em condições
de progredir para um nível mais
avançado
7. Ferreira e Leal (2006):
Avaliar
Alunos para mapear seus
percursos de aprendizagens
Práticas pedagógicas – analisar
a eficiência das estratégias de
ensino adotadas
10. PONTO DE PARTIDA – AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Traçar o perfil da turma e pensar em
estratégias de ação.
Planilha – melhor visualização dos avanços
Leal(2003) – Avaliar para redimensionar o
ensino ou seja regular e adaptar a prática
pedagógica às necessidades dos alunos,
considerando todas as variáveis possíveis.
11. Torna-se imprescindível pensar:
O que meus alunos já sabem sobre a escrita?
O que ainda não sabem?
O que devo ensinar?
De que ponto meu trabalho deve partir?
Que metas de ensino e aprendizagem devo
almejar?
Como avaliar cada
habilidade/competência/conteúdo?
12. Refletir sobre:
Por que/ para que avaliar?
Para quem?
Onde?
Quando?
O quê?
Como?
Com quem?
Quais os resultados das ações
empreendidas?
13. ANO 3 – Relato da professora Ana Lúcia
M. Maturano (2º ano) – Pernambuco.
Inicio o relato dizendo que foi um desafio realizar uma
sequência didática com carta do leitor.docx
Ano 3 Unidade 1 – págs 25 e 26
Sugestões de itens para elaborar
avaliações (Leitura – Produção de textos
escritos – Oralidade)
14. PROJETO GERES
Autor da pesquisa : Nígel Brooke
“A comparação das quatro ondas”(2008)
PROJETO GERES.docx
15. 2º ANO
Quadro Direitos de Aprendizagem:
Alfabéticos: Precisam avançar com autonomia
na consolidação da capacidade de leitura e
escrita de textos para que se tornem
progressivamente alfabetizados e letrados.
16. Produção textual – Espera-se que a criança
consolide a capacidade de refletir, com crescente
autonomia, sobre o contexto de produção de
textos, o planejamento da escrita e a produção de
textos para atender a diferentes finalidades, bem
como sobre a organização do conteúdo textual, a
estruturação dos períodos e o uso de recursos
coesivos.
17. Leitura: Espera-se que a criança
desenvolva uma leitura fluente e
compreensão de textos lidos com
autonomia.
18. Por meio desse instrumento, é possível diagnosticar
possíveis insuficiências das habilidades de leitura e
escrita.
Possibilita o estabelecimento de metas pedagógicas
para a rede de ensino; planejamento de cursos de
formação continuada para os professores; investimento
em medidas que garantam melhor aprendizado;
desenvolvimento de ações imediatas para a correção de
possíveis distorções verificadas; melhoria da qualidade e
redução da desigualdade de ensino.
19. Professora Sheila Cristina da Silva Barros, do 2º
ano:
“No início do ano letivo minha turma, do 2º ano, tinha 4
crianças no nível pré-silábico e 2 no silábico de
qualidade, os alunos do segundo grupo estavam lendo
palavras simples, mas com dificuldades, e as do primeiro
grupo não liam autonomamente. Em meados do ano eles
já avançaram no processo de apropriação da leitura e da
escrita, no entanto, não estavam no nível dos demais
alunos que já vieram alfabéticos e realizando a leitura de
textos desde o primeiro ano. Mesmo vendo os avanços
desses alunos, fica a preocupação por percebermos que
eles ainda estão se apropriando/desenvolvendo
habilidades que deveriam estar sendo consolidadas,
podendo isso se repetir no último ano do ciclo de
alfabetização.
20. Defendemos o respeito ao desenvolvimento dos nossos
alunos, sem a temida reprovação, pois sabemos que
não raro o aluno consegue maturar os conhecimentos
dos quais estava se apropriando e avançar rapidamente.
Acredito que, em muitos casos, sem ações paralelas
àquelas desenvolvidas na sala de aula não há um
respeito real a todos, visto que alguns podem concluir
esse ciclo sem consolidar algumas habilidades e saírem
com lacunas que podem prejudicá-los.”
Ano 2 – Unidade 2 – págs. 23 e 24.
21. Apesar da diagnose configurar-se
como um elemento de extrema
importância para a prática das
professoras alfabetizadoras, é
imprescindível que também sejam
desenvolvidas ações de
acompanhamento e de intervenções ante
os resultados das aprendizagens das
crianças, conforme podemos observar no
relato da professora Sheila Cristina:
QUADRO 1.bmp
22. MEIOS E RECURSOS PARA O ENSINO E
AVALIAÇÃO NO PRINCÍPIO DA INCLUSÃO:
Atividades de diagnóstico;
Registro do desenvolvimento individual;
Reflexão sobre o que o aluno aprendeu e o
que precisa aprender ainda;
Atendimento individualizado;
Incluir os próprios alunos no processo de
avaliação;
Construção de portfólios;
Planejamento claro do que deseja ensinar e
como verificar se o que foi ensinado foi
consolidado.
23.
24. Avaliação para inclusão: alfabetização para
todos. ( ANO 3 )
AVALIAÇÃO NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO
• A avaliação que considera os que o aluno já sabe e o
que ainda precisa aprender.
• Garante a consolidação das aprendizagens e parte do
que foi aprendido.
• Deve criar condições propícias de aprendizagem
• Não é só o aluno que é avaliado, mas também os
professores, a escola, o sistema.
• Deve ser contínua e qualitativa
• Construção de instrumentos adequados para
avaliação de acordo com os propósitos pedagógicos.
25. Zabala (1998):
Avaliação inicial
Avaliação reguladora
Avaliação final
Avaliação integradora
Construir instrumentos de avaliação adequados para
cada um desses momentos requer conhecimento
acerca do que se deseja ensinar.
Por exemplo, para iniciar uma sequência didática,
pode-se avaliar quais conhecimentos as crianças
possuem. Ao final da sequência, é importante realizar
outra avaliação, que possa servir de instrumento para
comparar quais foram os conhecimentos agregados, tal
como é relatado pela professora Ana Lúcia Martins
Maturano, 2º ano (Camaragibe – PE) e (Recife – PE).
Ana Lúcia Martins Maturano.docx
26. Para a avaliação da LEITURA É fundamental selecionar bem
o texto, buscando um material que trate de um tema sobre
o qual os estudantes tenham familiaridade e um gênero
que seja de uso frequente no seu cotidiano ou tenha feito
parte de intervenção didática sistemática. P. 25.
Quanto ao DOMÍNIO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA
E DA ORTOGRAFIA, sem dúvida a produção de textos
escritos nos dá muitas informações sobre o processo de
apropriação da língua, mas podemos também estruturar
instrumentos com objetivos específicos. Por exemplo, se
precisarmos saber quais crianças ainda não dominam
determinadas convenções ortográficas, podemos realizar
alguma atividade com tal objetivo, como as tarefas de
completar lacunas em palavras.
27. Quanto à ORALIDADE é necessário, após
delimitar claramente o que se pretende ensinar,
criar situações favoráveis à fala e à escuta, tanto
entre o professor e as crianças quanto entre elas
mesmas e criar critérios para análise de como
interagiram nas situações. Por exemplo, ao
trabalhar com o gênero debate, pode-se
registrar, durante um momento de debate, se as
crianças respeitam o tempo de fala combinado,
se respeitam o ponto de vista defendido pelo
colega, se esperam a vez de falar, se escutam
atentamente a intervenção dos colegas, se
expõem seus pontos de vista claramente, se
justificam seus pontos de vista, se contra
argumentam os pontos de vista dos colegas.
28. Assim como é preciso planejar bem a situação de
avaliação e elaborar instrumentos de avaliação
adequados aos nossos propósitos pedagógicos,
registrar os resultados das crianças e acompanhar suas
aprendizagens também é uma tarefa de fulcral
importância.
QUADROS DE REGISTRO DE APRENDIZAGEM- É possível
visualizar o desenvolvimento de cada criança e suas
dificuldades, o que favorece a tomada de decisões
acerca de como ajudar cada uma a progredir. Ao
construir o QUADRO DE PERFIL DA TURMA, por outro
lado, o docente pode investigar quais conhecimentos
ou capacidades a turma já construiu e se é preciso
retomar com todos ou com alguns e o que o grupo não
consolidou. Tal análise pode servir de dados para
investigação pelo professor para as possíveis causas
das dificuldades.
29. "Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador
de pedras martelando sua rocha talvez 100 vezes,
sem que uma única rachadura apareça.
Mas na centésima primeira martelada a pedra se
abre em duas, e eu sei que não foi aquela que
conseguiu isso,
mas todas as que vieram antes."
Thomas Alva Edison
30. TAREFAS
Refletir sobre os resultados de aprendizagem das
crianças registrados no quadro de
“Acompanhamento de aprendizagem”;
Planejar uma atividade, com base nas principais
dificuldades identificadas na avaliação, usando um
livro do acervo PNLD Obras Complementares.
Preencher o quadro de “Acompanhamento de
aprendizagem” e o quadro de perfil da turma.
36. QUADRO DIREITOS DE APRENDIZAGEM
1.Organizar 5 grupos, sendo que cada um
analisará um quadro;
Leitura;
Produção de textos escritos;
Oralidade;
Análise lingüística: discursividade,
textualidade e normatividade;
Análise lingüística: apropriação do sistema de
escrita alfabética.
2. Apresentar o quadro para os outros grupos
sugerindo atividades que contemplem aquela
dimensão.