SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Gêneros e tipos textuais: considerações  necessárias Marcuschi teoriza sobre o tema
Os gêneros textuais transformam-se em instrumentos da ação social. A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística diária. Nisto se baseia a essência do trabalho com gêneros em sala de aula em todos os níveis do ensino desde o nível fundamental até o Terceiro Grau.
Num discurso existem, segundo Aristóteles, três tipos de ouvintesque operam: (i) como espectador que olha o presente; (ii) como assembléia que olha o futuro e (iii) como juiz que julga sobre coisas passadas.
[object Object],[object Object],[object Object]
Uma das teses centrais aqui é a de que é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Daí a centralidade da noção de gênerotextual no trato da produção lingüística.
Não vamos discutir aqui se é mais pertinente a expressão “gênero textual” ou a expressão “gênero discursivo” ou “gênero do discurso”. Vamos adotar a posição de que todas essas expressões podem se usadas intercambiavelmente.
Tipo textual designa uma espécie de seqüência retórica subjacente definida pela natureza lingüística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}. O tipo caracteriza-se muito mais como seqüências lingüísticas (seqüenciação de enunciados, um modo retórico) do que como textos materializados; a rigor, são modos textuais.
Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
[object Object]
Entra o exemplo 1,[object Object]
Não há uma dicotomia entre Gênero e tipo. Trata-se duma relação de complementaridade. Ambos coexistem e não são dicotômicos. Todos os textos realizam um gênero e todos os gêneros realizam sequências típicas. Por isso mesmo, os gêneros são em geral tipologicamente heterogêneos.
[object Object]
há a conversa telefônica (por telefone celular ou fixo) que nós mantemos todos os dias para a nossa mãe, filhos, amigos, colegas de trabalho ao qual chamamos de telefonema;
há o telefonema que mandamos a companhia telefônica dar por nós e se chama de telegrama fonado;
há o telefonema na forma de um recado gravado ou recado em secretária eletrônica;
há os telefonemas de aniversário, casamento etc., através de agências conhecidos como telemensagens.,[object Object]
A questão da intergenericidade Exemplo 2 Snoopy Na parte esquerda, uma carta de despedida e, à direita, um quadrinho com a figura do Snoopy pensativo diante de uma máquina de escrever antiga. Tratava-se de uma tirinha? Uma carta pessoal? Era um texto produzido num interdiscurso cujo espaço fora construído por meio século no contexto de uma tirinha de jornal ou uma história em quadrinho.
[object Object]
DIOGENES 
Os Livros Diógenes acham-se internacionalmente
Introduzidos na biblioterapia
 
                  Posologia
As áreas de aplicação são muitas. Principalmente resfriados, corizas, dores de garganta e rouquidão, mas também nervosismo, irritações em geral e fraqueza de concentração. Em geral, os Livros Diógenes atuam no processo de cura de quase todas as doenças para  as quais prescreve-se descanso. Sucessos especiais foram registrados em casos de convalescença.
                  Propriedades
O efeito se faz notar pouco tempo após iniciada a leitura e tem grande durabilidade. Livros Diógenes aliviam rapidamente a dor, estimulam a circulação sangüínea e o estado geral melhora.,[object Object]
Em geral, os Livros Diógenes são bem tolerados. Para miopia aconselham-se meios de auxílio à leitura. São conhecidos casos isolados nos quais o uso prolongado produziu dependência.
                  Dosagem

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)
Mariany Dutra
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
marlospg
 
Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitor
ma.no.el.ne.ves
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slides
Isis Barros
 
Coesão textual e operadores argumentativos
Coesão textual e operadores argumentativosCoesão textual e operadores argumentativos
Coesão textual e operadores argumentativos
Willma Frazão
 

Mais procurados (20)

Linguagem, língua e fala
Linguagem, língua e falaLinguagem, língua e fala
Linguagem, língua e fala
 
Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)Gênero textual crônica (narrativa)
Gênero textual crônica (narrativa)
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Tipologia textual - Professor Jason Lima
Tipologia textual - Professor Jason LimaTipologia textual - Professor Jason Lima
Tipologia textual - Professor Jason Lima
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitor
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slides
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMAS
 
Coesão textual e operadores argumentativos
Coesão textual e operadores argumentativosCoesão textual e operadores argumentativos
Coesão textual e operadores argumentativos
 
Generos textuais
Generos textuaisGeneros textuais
Generos textuais
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioGêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
 
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaOficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
 
Poema 6º ano
Poema 6º anoPoema 6º ano
Poema 6º ano
 
Oficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhosOficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhos
 
Figura de linguagem conotativo x denotativo
Figura de linguagem conotativo x denotativoFigura de linguagem conotativo x denotativo
Figura de linguagem conotativo x denotativo
 
Semântica
Semântica Semântica
Semântica
 

Semelhante a Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi

Grupo 06 generos textuais grupo 06
Grupo 06 generos textuais  grupo 06Grupo 06 generos textuais  grupo 06
Grupo 06 generos textuais grupo 06
silvia-9616
 
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
Bete Feliciano
 
Gêneros textuais marcuschi
Gêneros textuais   marcuschiGêneros textuais   marcuschi
Gêneros textuais marcuschi
Sonia Nudelman
 
Generostextuais 1227649741760018-9
Generostextuais 1227649741760018-9Generostextuais 1227649741760018-9
Generostextuais 1227649741760018-9
Éric Santos
 
Gêneros textuais.1doc
Gêneros textuais.1docGêneros textuais.1doc
Gêneros textuais.1doc
elannialins
 
Gêneros presencial 1 dia
Gêneros presencial 1 diaGêneros presencial 1 dia
Gêneros presencial 1 dia
mgmegrupodois
 
Marcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuaisMarcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuais
Wil Bil
 
Simone marcuschi
Simone marcuschiSimone marcuschi
Simone marcuschi
FALE - UFMG
 

Semelhante a Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi (20)

Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Generos Textuais
Generos TextuaisGeneros Textuais
Generos Textuais
 
Grupo 06 generos textuais grupo 06
Grupo 06 generos textuais  grupo 06Grupo 06 generos textuais  grupo 06
Grupo 06 generos textuais grupo 06
 
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
Generos textuais luís antônio marcuschi - Unidade 5
 
Gêneros textuais marcuschi
Gêneros textuais   marcuschiGêneros textuais   marcuschi
Gêneros textuais marcuschi
 
Generostextuais 1227649741760018-9
Generostextuais 1227649741760018-9Generostextuais 1227649741760018-9
Generostextuais 1227649741760018-9
 
Gêneros textuais.1doc
Gêneros textuais.1docGêneros textuais.1doc
Gêneros textuais.1doc
 
Material oficinas inglês
Material oficinas inglêsMaterial oficinas inglês
Material oficinas inglês
 
Gêneros presencial 1 dia
Gêneros presencial 1 diaGêneros presencial 1 dia
Gêneros presencial 1 dia
 
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolarGêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
 
Discurso
DiscursoDiscurso
Discurso
 
Generos textuais (1)
Generos textuais (1)Generos textuais (1)
Generos textuais (1)
 
Marcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuaisMarcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuais
 
Aula generos textuais
Aula generos textuaisAula generos textuais
Aula generos textuais
 
Gênero textual 2.pptx
Gênero textual 2.pptxGênero textual 2.pptx
Gênero textual 2.pptx
 
Simone marcuschi
Simone marcuschiSimone marcuschi
Simone marcuschi
 
Slide ivan generos2
Slide ivan generos2Slide ivan generos2
Slide ivan generos2
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 

Mais de ofpedagogica

Curso reflexão e interdisciplinaridade
Curso reflexão e interdisciplinaridade Curso reflexão e interdisciplinaridade
Curso reflexão e interdisciplinaridade
ofpedagogica
 
Avaliação - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
Avaliação  - Prof. Márcio Willyans Ribeiro  Avaliação  - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
Avaliação - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
ofpedagogica
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
ofpedagogica
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
ofpedagogica
 
Generos e tipos textuais
Generos e tipos textuaisGeneros e tipos textuais
Generos e tipos textuais
ofpedagogica
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
ofpedagogica
 

Mais de ofpedagogica (6)

Curso reflexão e interdisciplinaridade
Curso reflexão e interdisciplinaridade Curso reflexão e interdisciplinaridade
Curso reflexão e interdisciplinaridade
 
Avaliação - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
Avaliação  - Prof. Márcio Willyans Ribeiro  Avaliação  - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
Avaliação - Prof. Márcio Willyans Ribeiro
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
 
Generos e tipos textuais
Generos e tipos textuaisGeneros e tipos textuais
Generos e tipos textuais
 
Correntes pedagógicas
Correntes pedagógicasCorrentes pedagógicas
Correntes pedagógicas
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi

  • 1. Gêneros e tipos textuais: considerações necessárias Marcuschi teoriza sobre o tema
  • 2. Os gêneros textuais transformam-se em instrumentos da ação social. A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística diária. Nisto se baseia a essência do trabalho com gêneros em sala de aula em todos os níveis do ensino desde o nível fundamental até o Terceiro Grau.
  • 3. Num discurso existem, segundo Aristóteles, três tipos de ouvintesque operam: (i) como espectador que olha o presente; (ii) como assembléia que olha o futuro e (iii) como juiz que julga sobre coisas passadas.
  • 4.
  • 5. Uma das teses centrais aqui é a de que é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Daí a centralidade da noção de gênerotextual no trato da produção lingüística.
  • 6. Não vamos discutir aqui se é mais pertinente a expressão “gênero textual” ou a expressão “gênero discursivo” ou “gênero do discurso”. Vamos adotar a posição de que todas essas expressões podem se usadas intercambiavelmente.
  • 7. Tipo textual designa uma espécie de seqüência retórica subjacente definida pela natureza lingüística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}. O tipo caracteriza-se muito mais como seqüências lingüísticas (seqüenciação de enunciados, um modo retórico) do que como textos materializados; a rigor, são modos textuais.
  • 8. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Não há uma dicotomia entre Gênero e tipo. Trata-se duma relação de complementaridade. Ambos coexistem e não são dicotômicos. Todos os textos realizam um gênero e todos os gêneros realizam sequências típicas. Por isso mesmo, os gêneros são em geral tipologicamente heterogêneos.
  • 12.
  • 13. há a conversa telefônica (por telefone celular ou fixo) que nós mantemos todos os dias para a nossa mãe, filhos, amigos, colegas de trabalho ao qual chamamos de telefonema;
  • 14. há o telefonema que mandamos a companhia telefônica dar por nós e se chama de telegrama fonado;
  • 15. há o telefonema na forma de um recado gravado ou recado em secretária eletrônica;
  • 16.
  • 17. A questão da intergenericidade Exemplo 2 Snoopy Na parte esquerda, uma carta de despedida e, à direita, um quadrinho com a figura do Snoopy pensativo diante de uma máquina de escrever antiga. Tratava-se de uma tirinha? Uma carta pessoal? Era um texto produzido num interdiscurso cujo espaço fora construído por meio século no contexto de uma tirinha de jornal ou uma história em quadrinho.
  • 18.
  • 20. Os Livros Diógenes acham-se internacionalmente
  • 22.  
  • 23. Posologia
  • 24. As áreas de aplicação são muitas. Principalmente resfriados, corizas, dores de garganta e rouquidão, mas também nervosismo, irritações em geral e fraqueza de concentração. Em geral, os Livros Diógenes atuam no processo de cura de quase todas as doenças para as quais prescreve-se descanso. Sucessos especiais foram registrados em casos de convalescença.
  • 25. Propriedades
  • 26.
  • 27. Em geral, os Livros Diógenes são bem tolerados. Para miopia aconselham-se meios de auxílio à leitura. São conhecidos casos isolados nos quais o uso prolongado produziu dependência.
  • 28. Dosagem
  • 29. Caso não houver outra indicação, sugere-se um livro a cada dois ou três dias. Regularidade no uso é o pressuposto essencial para a cura. Leitura diagonal ou desistência prematura pode interferir no efeito.
  • 30. Composição
  • 31. Papel, cola e cores na impressão. Livros Diógenes são ecologicamente produzidos. Neles são usados somente papéis de madeira sem cloro e sem ácidos, o que garante alta durabilidade.
  • 32. Também no caso de boa saúde garante-se ótima distração.
  • 34.
  • 35. DEFINIÇÃO DE SUPORTE: entendemos aqui como suporte de um gênero um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto.
  • 36. Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. Esta idéia comporta três aspectos: suporte é um lugar físico ou virtual suporte tem formato específico suporte serve para fixar e mostrar o texto. carta pessoal (GÊNERO) -> papel-carta (SUPORTE) -> tinta (MATERIAL DA ESCRITA) -> correios (SERVIÇO DE TRANSPORTE) ...
  • 37.
  • 48.
  • 49. (12) Folder (13) Luminosos (14) Faixas
  • 50. ALGUNS EXEMPLOS DE SUPORTES INCIDENTAIS (1) Embalagem (2) Pára-choques e pára-lamas de caminhão (3) Roupas (4) Corpo humano (5) Paredes (6) Muros (7) Paradas de ônibus (8) Estações de metrô (10) Fachadas Entre outros
  • 51. SERVIÇOS EM FUNÇÃO DA ATIVIDADE COMUNICATIVA (1) Correios Os correios são menos um suporte e mais um meio de transporte ou um serviço. (2) {Programa de} E-mail Aqui está um caso curioso, pois se tomarmos o programa “outlook”, por exemplo, teremos sem dúvida um suporte do tipo “correio eletrônico”, mas se tomarmos os e-mails enquanto correlatos das cartas pessoais, teremos um gênero.
  • 52. (4) Internet Trata-se de mais um caso limite. O autor trata a Internet como um suporte que alberga e conduz gêneros dos mais diversos formatos. A Internet contém todos os gêneros possíveis.
  • 53.