Este documento descreve o Projeto AENE, que avalia o estado nutricional de estudantes em uma rede pública municipal. O projeto capacitou professores de educação física para medir peso e altura dos alunos e identificar casos de obesidade e desnutrição. Os resultados mostraram que cerca de 7,3% dos alunos apresentavam obesidade grau 3 ou alto risco, e esses casos receberam acompanhamento médico e nutricional. O projeto objetiva promover hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis entre os
1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO
PAULO
FEA - Faculdade de Economia e Administração
Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração
METODOS QUANTITATIVOS
“ANÁLISE ESTATÍSTICA”
PROJETO AENE - AVALIAÇÃO DO ESTADO DE NUTRIÇÃO DE ESCOLARES:
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DE UM TRABALHO DEPOLÍTICA PÚBLICA
INTEGRADO ENTRE AS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E
ABASTECIMENTO E PROPOSTA DE NOVAS AÇÕES.
Professor: Dr. Arnoldo Jose de Hoyos
Aluno: Cirineu José da Costa
2. Resumo
Este artigo apresenta resultado da implantação do Projeto AENE (Avaliação do Estado
Nutricional dos estudantes) na rede pública municipal de Ensino Fundamental de um
município da Grande São Paulo. O Projeto foi desenvolvido numa primeira fase com a
capacitação dos professores de educação física numa parceria com o NEOBE (Núcleo de
Estudos da Obesidade da USP), IPE (instituto Perfil Esportivo) e FIA (Fundação Instituto de
Administração). Após a capacitação dos professores o projeto foi implantado nas escolas de
ensino fundamental, abrangendo alunos da primeira à nona série com a coleta de peso e
estatura dos alunos.Conforme peso, altura, sexo e idadeos alunos foram classificados em:
“Abaixo do Peso”, “Adequados”, “Obesidade Grau 1”, “Obesidade Grau 2”, “Obesidade Grau
3” e “Obesidade de Alto Risco”. Os alunos com Obesidade de Grau 3 e Alto Risco passaram a
ter um acompanhamento mais próximo e através de reuniões com os pais e responsáveis
foram encaminhados para acompanhamento médico e nutricional na rede pública municipal.
Em paralelo ao apoio da Secretaria de Saúde, a equipe da Merenda Escolar através dos
nutricionistas vem desenvolvendo uma campanha de adequação da merenda visando baixar o
nível calórico e de gorduras e com a oferta da merenda rica em verduras, vegetais e frutas
frescas. Alunos avaliados: 42.024 em 2008, 42.528 em 2009e 43024 em 2010. A média de
obesidade grau 3 e alto risco está em torno de 7,3% na rede estudada.
Palavras-chave:
Obesidade, nutrição, desnutrição e alunos
3. 1. Introdução
A agressividade das marcas e produtos coma utilização de mídia avassaladora e
de alta tecnologia tem agravado os problemas de saúde causados por hábitos
alimentares inadequados.
A obesidade e a desnutrição apontam de maneira inequívoca a existência ou não
de distúrbios que precisam ser debelados.
Normalmente o descaso de familiares e da própria comunidade escolar com os
problemas de obesidade e desnutrição e a dificuldade do sistema de saúde de
identificar e tratar tem levado a um aumento significativo do percentual de
crianças com este tipo de problema.
O diagnóstico precoce e a efetivação do tratamento multiprofissional, que deve
ser de longa duração é a linha mestre do Projeto AENE implantado na rede
Municipal estudada.
Assim, com apoio dos estudos realizados no NEOBE – Núcleo de Estudos da
Obesidade da USP, onde nasceu o Projeto AENE, foi realizada a capacitação
dos professores de educação física da rede municipal.
4. 2. Breve balanço da situação global
O orçamento 2010 do Governo Brasileiro contempla o setor da saúde com
R$64,4 bilhões (link http://www9.senado.gov.br/ portal/page/ portal/
orcamento_ senado/LOA/Elaboracao:PL).
Segundo a OECD (Organização para a Cooperação Econômica e
Desenvolvimento), a média dos gastos em saúde enquanto percentual do PIB foi
de 7,0% em 1990 e 8,9% em 2004 para os países membros.
Se essa tendência continuar e o nível do cuidado de saúde for mantido, os
governos terão que adotar algumas medidas para sustentar o financiamento:
aumentar impostos, cortar os gastos em outras áreas ou fazer com que as pessoas
paguem mais do próprio bolso.
Os EUA, por exemplo, gastam cerca de 17% do orçamento da saúde com a
obesidade. (Cawley, J; Meyerhoefer, C. Working Paper 16467;
http://www.nber.org/papers/w16467 NATIONAL BUREAU OF ECONOMIC
RESEARCH).
No Brasil as famílias gastam, em média, 6,5% da renda familiar com a saúde nas
regiões metropolitanas. Os gastos governamentais e familiares com a saúde
aumentaram de forma acentuada nos últimos quarenta anos o que induziu ações
públicas no sentido de aumentar a importância da responsabilidade pessoal para
prevenção de doenças, incentivando a melhoria do condicionamento físico e a
prática de hábitos alimentares saudáveis, modificando o estilo de vida com a
prática regular de exercícios físicos (Limonge-França, 1998).
A obesidade pode ser classificada como uma desordem causada por fatores
diversos. Alguns autores classificam a obesidade como endógena ou exógena. A
endógena é aquela que aparece devido a componentes genéticos, metabólicos ou
endócrinos e a exógena por causas externas como nutrição, sedentarismo e
fatores psicológicos (Cezar, 2001).
A obesidade ocasionada por causas exógenas representam mais de 95% dos
casos (Fisberg, 1993).
5. A criança obesa tem grande chance de tornar-se um adulto obeso, dependendo
da idade de início da obesidade e da gravidade da obesidade (Rowland, 1990).
Adolescentes com sobrepeso apresentam risco duas vezes maior para
desenvolver doença cardiovascular e outras associadas, em relação àqueles
indivíduos que não eram obesos na fase da adolescência, por isso há um
crescente interesse na prevenção e tratamento precoce da obesidade,
principalmente devido à perspectiva de aumento na frequência de adultos
obesos, tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento
(Damaso, 2001; Dietz, 1994; Fisberg, 1993; Després. e col., 1990).
3. Atenção primária aos jovens com obesidade e desnutrição
A prática médica não atinge aquelas populações de baixo poder aquisitivo, pois
para estas pessoas os problemas de sobrevivência enfrentados diariamente, como
alimentação e moradia, postergam as preocupações relacionadas à saúde
(Varella, 1979).
A Gestão Pública deve oferecer condições na esfera educacional, saúde e
esportes para diminuir ou eliminar práticas inadequadas que estimulam
comportamentos pouco saudáveis de manutenção ou aumento do peso. A
propaganda em massa tem contribuído para confundir a população enfatizando
conceitos culturais de beleza que suscitam magreza desejável para as meninas
que são adquiridos mesmo antes da adolescência.
A prevalência da obesidade na infância tem aumentado mundialmente e estes
números chamam a atenção das instituições que se preocupam com saúde
pública. No Brasil havia 2,7 milhões de crianças obesas em 1989, com a maior
prevalência entre as meninas (Taddei, 1993), dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de diferenciada por sexo, idade e
região, há tendência no aumento do IMC (Índice de massa corporal) dos
adolescentes brasileiros nos últimos 25 anos.
A Escola tem sido considerada como um dos locais mais adequados para
desenvolver estudos de monitoramento da saúde e do estado nutricional de
crianças e adolescentes, além de ser considerado um espaço privilegiado e o
mais adequado para informar e, por conseguinte, diminuir a incidência e
prevalência de doenças crônico-não-transmissíveis (Cezar). A implantação de
análise biométrica na escola é indispensável uma vez que os resultados são
essenciais para auxiliar o encaminhamento e tratamento tanto do aluno obeso
quanto do desnutrido.
6. O Professor de educação física é a ferramenta mais adequada, dentro do sistema
público de ensino, para concretizar a implantação do Projeto AENE e dar assim,
uma primeira atenção aos problemas de desnutrição e obesidade aos jovens
alunos da rede e o Projeto tem tudo a ver com o objeto de estudo da Educação
Física. O acompanhamento dos dados biométricos dos alunos foi abandonado
pelas escolas e pelos professores de educação física e, a par do retorno a esta
prática necessária, veio a necessidade de levantar e acompanhar os casos de
desnutrição e obesidade da população estudantil do município.
4. A implantação do Projeto AENE no Município
O projeto AENE – Avaliação do Estado Nutricional de Escolares foi
desenvolvido pelo Programa de Pós Graduação Interunidades de Nutrição
Humana Aplicada (FEA/FCF/FSP) da Universidade de São Paulo, em parceria
com o Centro de Práticas Esportivas (CEPEUSP) objetivando a avaliação do
estado nutricional dos alunos pelos professores de educação física.
Nos anos de 2006 e 2007 foi implementado no município estudado o curso de
capacitação para professores de educação física apresentando o Projeto AENE e
oferecendo as ferramentas necessárias para a correta avaliação o estado
nutricional de seus alunos.
Foi desenvolvido um software acoplado ao sistema de gerenciamento das
secretarias escolares que oferece aos professores a listagem de cada turma para a
tomada de peso e altura. Após preenchidas, as listas são entregues para a
secretaria da escola que faz a digitação, inserindo os dados no programa. O
programa, utilizando os dados cadastrais da criança, faz o cálculo do IMC e
classifica cada criança dentro de um dos padrões estabelecidos pelo Projeto
AENE (abaixo do peso, adequado, obesidade de grau 1,2 ou 3 e obesidade de
alto risco) e oferece a opção de imprimir listagens e gráficos e ainda um
comunicado aos pais informando o estado nutricional da criança.
Este comunicado é entregue aos pais em reunião agendada pela Direção da
Escola e nesta ocasião é feita uma palestra com a participação da equipe
pedagógica, professores de educação física e, quando possível, de nutricionistas
da Secretaria de Saúde e da Merenda Escolar. Nesta reunião é feita a
conscientização dos pais e das crianças quanto aos problemas que podem advir
com a obesidade e desnutrição, como conseguir uma alimentação saudável,
sobre a necessidade de praticar esporte e evitar o sedentarismo. No final da
reunião os pais ou responsáveis interessados em acompanhamento
médico/nutricional para seus filhos são orientados a preencher uma planilha com
os dados e são então agendadas consultas com médico especialista e/ou
nutricionista para iniciar o acompanhamento do seu estado nutricional.
8. %AIMC Estado Nutricional
maior que 160% obesidade de alto risco
de 140 a 159% obesidade de grau 3
de 126 a 139% obesidade de grau 2
de 116 a 125% obesidade de grau 1
de 80 a 115% Adequado
Menor que 80% Abaixo doPeso
AENE 2009-RESUMO GERAL
944 818 376
1814
2107
NÃO AVALIADOS
ABAIXO DO PESO
8889 ADEQUADO
OBESIDADE GRAU 1
OBESIDADE
OBESIDADE GRAU 2
OBESIDADE GRAU 3
27076 OBESIDADE ALTO RISCO
11. 6. Análise estatística dos resultados obtidos
O Projeto AENE prevê as seguintes classificações para estados nutricionais dos alunos:
Abaixo do peso: aluno com IMC calculado ≤ 80% do IMC P50(ideal);
Adequado: aluno com IMC calculado >80% do IMC P50(ideal) e < 115% do
IMC P50(ideal);
Obesidade de grau 1: aluno com IMC calculado entre 116% e 125% do IMC
P50 (ideal);
Obesidade de grau 2: aluno com IMC calculado entre 126% e 139% do IMC
P50 (ideal);
Obesidade de grau 3: aluno com IMC Calculado entre 140% e 159% do IMC
P50 (ideal);
Obesidade de alto risco: aluno com IMC Calculado acima de 160% do IMC
P50 (ideal).
6.1 Entendendo os dados
A tabela utilizada abrange uma amostra de 2.445 alunos do total de 42.529 alunos escolhidos
aleatoriamente pelo software Minitab, com alunos dos turnos da manhã e da tarde. Possui
dados relativos aos alunos como sexo, idade, turma, peso, estatura, IMC (índice de massa
corporal), peso ideal, IMC ideal, adequação e enquadramento nutricional como “abaixo do
peso”, “adequado”, “obesidade de grau 1”, “obesidade de grau 2”, “obesidade de grau 3” e
“obesidade de alto risco”, escola a que pertence o aluno (relação numérica), localização da
escola por região do município (áreas 1,2,3 e 4).
Para tal iniciamos com o entendimento dos dados, incluindo a definição dos indivíduos e das
variáveis, suas classificações em variáveis categóricas ou quantitativas, os significados e
unidades de medida, além da apresentação da tabela de dados. Na segunda parte é abordada a
análise estatística dos dados. O software estatístico utilizado é o MINITAB.
6.2 As variáveis
São oito as variáveis desta pesquisa, incluindo o nome dos países. As mesmas estão
explicadas no Quadro 1.
Quadro 1. As Variáveis
Tabela das variáveis:
Variável Significado Tipo Unidade de Medida
Nº do aluno Sequencia do aluno Variável Sequencial N/A
Sexo Masculino/Feminino Variável Qualitativa M/F
Peso Massa corporal do aluno Variável Quantitativa Kg
Altura Estatura do aluno Variável Quantitativa M
Idade Idade do aluno Variável Quantitativa Anos
IMC Indice de Massa Corporal Variável Quantitativa Kg/m²
Código Obesidade Classificação do estado nutricional Variável Qualitativa adimensional
Nº da Escola Relação sequencial das escolas Numérica Adimensional
Área Região do município Numérica adimensional
12. 6.3 Figura das áreas do município estudado:
6.4 Tabela de Dados
Obs: classe 11(1ºano/Manhã) 12(1ºano/Tarde)
Sexo 1(feminino) 2(masculino)
IMC OBTIDO
CLASSIFICAÇ
CALCULADO
PESO IDEAL
OBESIDADE
IMC IDEAL
NºESCOLA
CÓDIGO
ALTURA
CLASSE
SEXO1
IDADE
ÁREA
PESO
SEXO
IMC
ÃO
21 1 42 M 2 40,00 62,38 1,90 11 17,28 11,08 64 Abaixo 1
33 2 61 F 1 31,60 48,16 1,62 12 18,35 12,04 66 Abaixo 1
43 1 72 M 2 32,20 46,77 1,56 14 19,22 13,23 69 Abaixo 1
38 3 51 M 2 25,30 35,03 1,40 12 17,87 12,91 72 Abaixo 1
Obesidade de Alto
35 2 62 M 2 90,00 56,10 1,74 13 18,53 29,73 160 Risco 6
Obesidade de Alto
38 3 51 M 2 74,10 44,05 1,57 12 17,87 30,06 168 Risco 6
Obesidade de Alto
2 4 51 M 2 70,20 41,83 1,53 12 17,87 29,99 168 Risco 6
15. 6.7 Sumário Estatístico das variáveis
Summary for IMC CALCULADO
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 61,60
P -V alue < 0,005
M ean 109,15
S tDev 20,86
V ariance 435,28
S kew ness 1,85278
Kurtosis 9,16454
N 2445
M inimum 64,00
1st Q uartile 95,00
M edian 104,00
3rd Q uartile 119,00
80 120 160 200 240 280 320 M aximum 351,00
95% C onfidence Interv al for M ean
156 165173181 193202
157166174 183 195
158 168176 185 201
158 168 177 186
159 169178 187
160 171 188
161
162
156164172180189 198
157 167175 184 200
159 170
163
160
161
165 351
108,32 109,97
95% C onfidence Interv al for M edian
103,55 105,00
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals 20,29 21,47
Mean
Median
104 105 106 107 108 109 110
Summary for IMC OBTIDO
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 50,73
P -V alue < 0,005
M ean 18,875
S tDev 3,921
V ariance 15,371
S kew ness 1,66776
Kurtosis 6,21050
N 2445
M inimum 11,080
1st Q uartile 16,105
M edian 18,047
3rd Q uartile 20,742
14 21 28 35 42 49 56 M aximum 57,335
95% C onfidence Interv al for M ean
27,7029,73 32,34 34,61
27,77 29,99 33,32
27,8129,80
27,8529,90 32,65 35,97 38,31
27,8929,86 32,45 35,84 38,43
27,8429,84 32,44 34,76
28,0130,06 33,31
28,0930,20
28,1630,21
28,0630,14 33,28
28,32 30,39
28,22 30,49 33,69
28,27 0,00
28,2030,33 33,58
28,45 31,14
28,40 31,19
28,42 31,00 34,26
28,37 30,56
28,3930,47
28,49 31,40
28,59 31,39
28,58 31,38
28,69
28,66
28,71 31,64
28,87
29,03
29,13
29,17
29,14
29,16
29,27
29,32
29,41
29,43
29,55
29,61
29,54
29,57
29,51
29,75
3 38,75
38,86
39,04
40,08 57,33
18,719 19,030
95% C onfidence Interv al for M edian
17,906 18,249
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
3,814 4,034
Mean
Median
18,0 18,2 18,4 18,6 18,8 19,0
16. Summary for IMC IDEAL
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 25,54
P -V alue < 0,005
M ean 17,309
S tDev 1,528
V ariance 2,335
S kew ness 0,089518
Kurtosis -0,958689
N 2445
M inimum 14,310
1st Q uartile 16,170
M edian 17,280
3rd Q uartile 18,530
15 16 17 18 19 20 21 22 M aximum 21,860
95% C onfidence Interv al for M ean
17,248 17,369
95% C onfidence Interv al for M edian
17,000 17,280
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
1,487 1,572
Mean
Median
17,0 17,1 17,2 17,3 17,4
Summary for IDADE
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 31,39
P -V alue < 0,005
M ean 10,738
S tDev 2,512
V ariance 6,312
S kew ness 0,124833
Kurtosis -0,873958
N 2445
M inimum 6,000
1st Q uartile 9,000
M edian 11,000
3rd Q uartile 13,000
6 8 10 12 14 16 18 M aximum 19,000
95% C onfidence Interv al for M ean
10,638 10,837
95% C onfidence Interv al for M edian
10,000 11,000
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
2,444 2,585
Mean
Median
10,0 10,2 10,4 10,6 10,8 11,0
17. Summary for ALTURA
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 9,94
P -V alue < 0,005
M ean 1,4543
S tDev 0,1490
V ariance 0,0222
S kew ness 0,116657
Kurtosis -0,698541
N 2445
M inimum 1,0600
1st Q uartile 1,3400
M edian 1,4500
3rd Q uartile 1,5700
1,12 1,26 1,40 1,54 1,68 1,82 1,96 M aximum 2,0000
95% C onfidence Interv al for M ean
2,00
1,4484 1,4602
95% C onfidence Interv al for M edian
1,4400 1,4600
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
0,1449 0,1533
Mean
Median
1,440 1,445 1,450 1,455 1,460
Outlier: aluno sexo masculino, 15 anos e 2,00 m altura
Summary for PESO IDEAL
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 22,62
P -V alue < 0,005
M ean 37,566
S tDev 10,581
V ariance 111,959
S kew ness 0,366455
Kurtosis -0,696989
N 2445
M inimum 16,933
1st Q uartile 28,886
M edian 36,133
3rd Q uartile 46,258
20 30 40 50 60 70 80 M aximum 79,680
95% C onfidence Interv al for M ean
74,47 79,68
37,146 37,985
95% C onfidence Interv al for M edian
35,550 36,834
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
10,293 10,886
Mean
Median
35,5 36,0 36,5 37,0 37,5 38,0
18. Summary for PESO
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 27,22
P -V alue < 0,005
M ean 41,032
S tDev 14,280
V ariance 203,926
S kew ness 0,96269
Kurtosis 1,34792
N 2445
M inimum 16,310
1st Q uartile 29,900
M edian 38,950
3rd Q uartile 49,955
15 30 45 60 85,30 75 83,75 90 105 M aximum 117,200
83,20 97,45 89,50 90,00 93,40
80,30 83,90 81,00 97,00 99,95 117,20 95% C onfidence Interv al for M ean
80,40 113,70
82,00 87,00 86,80 112,70
40,466 41,599
88,00 94,30 97,85 104,30
86,40 87,60 90,60 92,25 84,90
95% C onfidence Interv al for M edian
86,00 87,45 86,85 82,00 38,050 39,500
80,70 83,40 82,40 82,90
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals 13,891 14,692
Mean
Median
38 39 40 41 42
Outliers: sexo masculino, 1,71m altura, Peso: 117,20 KgObesidade de Alto Risco;
Area: 3
Sexo masculino, 1,72m altura, Peso:113,70Kg Obesidade de Alto Risco;
Area 2
19. Summary for SEXO1
A nderson-Darling N ormality Test
A -S quared 439,38
P -V alue < 0,005
M ean 1,5117
S tDev 0,5000
V ariance 0,2500
S kew ness -0,04667
Kurtosis -1,99946
N 2445
M inimum 1,0000
1st Q uartile 1,0000
M edian 2,0000
3rd Q uartile 2,0000
1 2 M aximum 2,0000
95% C onfidence Interv al for M ean
1,4918 1,5315
95% C onfidence Interv al for M edian
1,0000 2,0000
95% C onfidence Interv al for S tDev
9 5 % C onfidence Inter vals
0,4863 0,5144
Mean
Median
1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
20. 6.8 Análise de Regressão
RegressionAnalysis: PESO versus ALTURA; IDADE
The regressionequationis
PESO = - 72,8 + 77,5 ALTURA + 0,102 IDADE
PredictorCoef SE Coef T P
Constant -72,816 2,094 -34,78 0,000
ALTURA 77,532 2,174 35,67 0,000
IDADE 0,1018 0,1289 0,79 0,430 PELO VALOR DE Pvalue A IDADE TEM POUCA
SIGNIFICÂNCIA PARA A VARIÁVEL PESO
S = 8,08746 R-Sq = 68,0% R-Sq(adj) = 67,9%
Analysis of Variance
Source DF SS MS F P
Regression 2 338672 169336 2588,96 0,000
Residual Error 2442 159724 65
Total 2444 498396
Source DF Seq SS
ALTURA 1 338631
IDADE 1 41
Obs ALTURA PESO Fit SE Fit Residual St Resid
1 1,90 40,000 75,614 0,954 -35,614 -4,43RX
2 1,62 31,600 54,007 0,286 -22,407 -2,77R
3 1,56 32,200 49,558 0,299 -17,358 -2,15R
4 1,40 25,300 36,950 0,317 -11,650 -1,44
5 1,53 30,000 46,927 0,213 -16,927 -2,09R
6 1,32 21,000 30,442 0,222 -9,442 -1,17
7 1,25 19,900 25,116 0,400 -5,216 -0,65
8 1,63 39,000 54,985 0,269 -15,985 -1,98
9 1,51 33,000 45,580 0,256 -12,580 -1,56
10 1,55 35,500 48,783 0,310 -13,283 -1,64
.
.
.
2440 1,77 112,700 65,636 0,576 47,064 5,83RX
2441 1,56 94,300 49,558 0,299 44,742 5,54R
2442 1,71 117,200 61,290 0,332 55,910 6,92R
2443 1,58 97,000 51,109 0,283 45,891 5,68R
2444 1,40 64,000 36,644 0,213 27,356 3,38R
2445 1,32 39,000 30,442 0,222 8,558 1,06
Durbin-Watson statistic = 0,240539
22. 6.9 Regressão Stepwise
StepwiseRegression: PESO versus ALTURA; IDADE
Alpha-to-Enter: 0,15 Alpha-to-Remove: 0,15
Response is PESO on 2 predictors, with N = 2445
Step 1
Constant -73,88
ALTURA 79,0
T-Value 71,96
P-Value 0,000ALTURA TEM MENOR Pvalue EÉ O PREDICTOR INDICADO
É MAIS SIGNIFICATIVO QUE IDADE.
S 8,09
R-Sq 67,94
R-Sq(adj) 67,93
MallowsCp 1,6
6.10 Análise de Variância (ANOVA)
One-way ANOVA: SEXO1 versus IMC CALCULADO
Source DF SS MS F P
IMC CALCULADO 124 33,967 0,274 1,10 0,214
Error 2320 576,950 0,249
Total 2444 610,918
S = 0,4987 R-Sq = 5,56% R-Sq(adj) = 0,51%
Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev
Vemosa ANOVA mostra que não existe uma diferenciaação significativa entre o sexo
(masculino/feminino) para a observação da obesidade.
23. Residual Plots for SEXO1
Normal Probability Plot Versus Fits
99,99 1,0
99
0,5
90
Residual
Percent
50 0,0
10
-0,5
1
0,01 -1,0
-2 -1 0 1 2 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Residual Fitted Value
Histogram Versus Order
1,0
300
0,5
Frequency
Residual
200
0,0
100 -0,5
0 -1,0
-0,75 -0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 0,75 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
Residual
Observation Order
One-way ANOVA: IMC CALCULADO versus ÁREA
Source DF SS MS F P
ÁREA 3 2043 681 1,57 0,196
Error 2441 1061785 435
Total 2444 1063828
S = 20,86 R-Sq = 0,19% R-Sq(adj) = 0,07%
Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev
ÁREA NMÉDIA StDev -+---------+---------+---------+--------
1 538108,41 20,40 (-----------*----------)
2 615108,07 19,96 (----------*----------)
3 288109,28 24,08 (----------------*---------------)
4 1004110,16 20,64 (-------*--------)
-+---------+---------+---------+--------
106,5 108,0 109,5 111,0
PooledStDev = 20,86
Vemos que a Área2 possui a menor média, ou seja 8,07% de
sobrepeso e a Área4 a maior média, ou seja, 10,16% de
sobrepeso.
24. Boxplot of IMC CALCULADO
350 OUTLIER
300
IMC CALCULADO
250
200
150
100
50
1 2 3 4
ÁREA
Residual Plots for IMC CALCULADO
Normal Probability Plot Versus Fits
99,99
99 200
90
Residual
Percent
50 100
10
1 0
0,01
-100 0 100 200 108,0 108,5 109,0 109,5 110,0
Residual Fitted Value
Histogram Versus Order
600
200
Frequency
450
Residual
100
300
150 0
0
-40 0 40 80 120 160 200 240 1 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Residual
Observation Order
25. One-way ANOVA: IMC CALCULADO versus IDADE
Source DF SS MS F P
IDADE 13 8883 683 1,57 0,085
Error 2431 1054945 434
Total 2444 1063828
S = 20,83 R-Sq = 0,84% R-Sq(adj) = 0,30%
Individual 95% CIs For Mean Based on
IMC PooledStDev
IDADE N MÉDIO StDev ------+---------+---------+---------+---
6 44 113,43 18,41 (-*-)
7 237 110,99 18,74 (*)
8 264 110,40 19,23 (*)
9 318 109,78 23,99 (*
10 341 107,60 19,19 (*)
11 249 110,13 20,25 (*)
12 314 110,07 22,00 (*
13 251 106,14 18,45 *)
14 283 109,05 22,00 *)
15 107 107,87 25,50 (*)
16 24 99,96 16,12 (-*--)
17 10 105,40 17,48 (---*---)
18 1 135,00 * (-------------*-------------)
19 2 101,50 10,61 (---------*--------)
------+---------+---------+---------+---
90 120 150 180
PooledStDev = 20,83
Notamos que a idade com a maior média de sobrepeso é 6(seis)
anos com 13,43% e a idade com menor média é 16(dezesseis) anos
com 0,04% de subpeso
Residual Plots for IMC CALCULADO
Normal Probability Plot Versus Fits
99,99
99 200
90
Residual
Percent
50 100
10
1 0
0,01
-100 0 100 200 100 110 120 130 140
Residual Fitted Value
Histogram Versus Order
600 200
Frequency
Residual
450
100
300
150 0
0
-40 0 40 80 120 160 200 240 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
Residual
Observation Order
26. Boxplot of IMC CALCULADO
350 outlier
300
IMC CALCULADO
250
200
150
100
50
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
IDADE
One-way ANOVA: IMC CALCULADO versus ALTURA
Source DF SS MS F P
ALTURA 97 59981 618 1,45 0,003VEMOS QUE ALTURA É SIGNIFICANTE PARA
Error 2347 1003848 428 O ESTUDO DO SOBREPESO
Total 2444 1063828
S = 20,68 R-Sq = 5,64% R-Sq(adj) = 1,74%
Individual 95% CIs For Mean Based on
Pooled StDev
Level N Mean StDev ---+---------+---------+---------+------
ALTURA QUANTIDADE MÉDIA(IMC)
106-120 79 103,39 *
120-130 370 152,18 *
130-140 550 108,14 *
140-150 500 109,13 *
150-160 513 110,85 *
160-170 318 111,36 *
170-180 103 108,96 *
180-200 12 98,42 *
---+---------+---------+---------+------
50 100 150 200
VEMOS QUE NA FAIXA DE ALTURA ENTRE ]120-130]CM EXISTE A MAIOR MÉDIA DE IMC COM UM
SOBREPESO MÉDIO DE 52,18%
PooledStDev = 20,68
28. Binary Logistic Regression: SEXO1 versus IMC CALCULADO
Link Function: Logit
Response Information
Variable Value Count
SEXO1 MASCULINO1251 (Event)
FEMININO 1194
Total 2445
Logistic Regression Table
Odds 95% CI
Predictor Coef SE Coef Z P Ratio Lower Upper
Constant 0,324743 0,216163 1,50 0,133
IMC CALCULADO -0,0025480 0,0019455 -1,31 0,190 1,00 0,99 1,00
Log-Likelihood = -1693,220
Test that all slopes are zero: G = 1,721, DF = 1, P-Value = 0,190
Goodness-of-Fit Tests
Method Chi-Square DF P
Pearson 134,507 123 0,225
Deviance 150,498 123 0,047
Hosmer-Lemeshow 20,021 8 0,010
Table of Observed and Expected Frequencies:
(See Hosmer-Lemeshow Test for the Pearson Chi-Square Statistic)
Group
Value 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MASCULINO
Obs12811212512316815413517211717
Exp120,7131,9134,7127,7160,5142,2131,5152,6130,618,6
FEMININO
Obs12215214112714412111812013118
Exp129,3132,1131,3122,3151,5132,8121,5139,4117,416,4
Total 250 264 266 250 312 275 253 292 248 35
Value Total
MASCULINO
Obs 1251
Exp
1
Obs 1194
Exp
Total 2445
Measures of Association:
(Between the Response Variable and Predicted Probabilities)
Pairs Number Percent Summary Measures
Concordant 758206 50,8 Somers' D 0,05
Discordant 683764 45,8 Goodman-Kruskal Gamma 0,05
Ties 51724 3,5 Kendall's Tau-a 0,02
Total 1493694100,0
29. 6.11 Cluster Análise das Variáveis
Variaveis: NºESCOLA; ÁREA; CLASSE; SEXO1; PESO; ...
Correlation Coefficient Distance, Single Linkage
Amalgamation Steps
Number
of obs.
Number of Similarity Distance Clusters New in new
Step clusters level level joined cluster cluster
1 11 99,7495 0,005011 8 9 8 2
2 10 99,2130 0,015741 6 7 6 2
3 9 97,0688 0,058624 3 8 3 3
4 8 96,2625 0,074750 3 6 3 5
5 7 96,1505 0,076989 11 12 11 2
6 6 95,0787 0,098426 10 11 10 3
7 5 91,9276 0,161449 5 10 5 4
8 4 91,2141 0,175717 3 5 3 9
9 3 59,8892 0,802215 1 3 1 10
10 2 53,7781 0,924438 1 4 1 11
11 1 52,0067 0,959867 1 2 1 12
Dendrogram
Single Linkage; Correlation Coefficient Distance
52,01
Similarity
68,00
84,00
100,00
LA SE DE AL AL RA SO DO DO GO O
1 EA
CO AS IDA IDE IDE TU PE TI LA DI EX ÁR
ES CL C O AL OB CU CÓ S
Nº IM ES C AL E
P IM
C
C AD
M ID
I ES
OB
Variables
O dendograma mostra que existe uma proximidade da IDADE com a ALTURA e
na outra extremidade mostra uma proximidade do PESO com a OBESIDADE,
como era de se esperar.
30. 6.12 Cluster análise das observações
Dendrogram
Single Linkage; Euclidean Distance
73,44
82,29
Similarity
91,15
100,00
2342 2438 2428 2443 2437 2441 2436 2440 2413 2439 2442 2445
Observations
Number of sum of from from
observationssquarescentroidcentroid
Cluster1 2433 943238 18,0227 57,1843 (abrange quase todas)
Cluster2 2 16 2,8504 2,8504
Cluster3 1 0 0,0000 0,0000
Cluster4 2 9 2,1688 2,1688
Cluster5 1 0 0,0000 0,0000
Cluster6 2 14 2,5983 2,5983
Cluster7 1 0 0,0000 0,0000
Cluster8 1 0 0,0000 0,0000
Cluster9 1 0 0,0000 0,0000
Cluster10 1 0 0,0000 0,0000
Os clusteres separados são aqueles que englobam as obesidades de alto risco.