O documento descreve um mini-curso sobre metodologias participativas no contexto da formação e atuação profissional de cientistas sociais, pedagogos e psicólogos. O mini-curso visa discutir o conceito de metodologias participativas, seus usos e impactos como ferramenta de intervenção social que promova a inclusão através da produção de tecnologias sociais. Além disso, o curso reflete sobre as limitações dessas metodologias e a necessidade de uma constante reflexão ética no processo.
Metodologias Participativas -Slides Mini Curso, dez 2013
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO
PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da
formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção.
Profa.: Cleide Magáli
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TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
RESUMO do Mini-Curso
As metodologias participativas têm sido utilizadas por diversos
profissionais, dentre eles: cientistas sociais, pedagogos e psicólogos,
exigindo portanto, uma reflexão sobre a forma de introdução do tema nas
formações acadêmicas, bem como, seu emprego no decorrer dos
itinerários desses profissionais. Assim sendo, o curso visa contribuir na
discussão sobre a concepção das metodologias participativas, seus usos
e seus impactos como formas de ampliação de cooperação efetiva, ou
seja, como ferramenta de intervenção na realidade que visa à inclusão
social através da produção de tecnologias sociais com o
comprometimento das agencias e dos atores. Igualmente, o curso visa
refletir sobre as limitações das metodologias participativas, seja na
atividade de investigação através dos métodos da pesquisa-ação, seja na
promoção de auto-sustentabilidade. Considera-se no curso, como Geilfus
(1997), que as metodologias participativas são processos interativos, que
não findam com o início da implementação do que foi planejado, mas
demandam um constante complemento e ajuste durante todo o processo,
de acordo com a necessidade das pessoas e dos projetos, desse modo,
exige de todos os envolvidos, uma constante reflexão ética e o
desenvolvimento de habilidades que efetivamente permitam o
aprimoramento do ato comunicativo.
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INTRODUÇÃO Contexto social: movimentos sociais e redemocratização; conceito de participação;
participação e institucionalização; gestão pública baseada na participação social
Participar, vai além de estar presente, significando envolver-se no
processo, dar opiniões, concordar, discordar, analisar, propor, decidir,
avaliar, enfim, ser elemento integrante. A premissa básica da
participação é que os indivíduos sejam sujeitos do processo, com
respeito às idéias do grupo e o assumir de responsabilidades. A
participação não é somente instrumento de solução de problemas,
mas uma necessidade humana de auto-afirmação e de integração
social, para criar, realizar, contribuir, sentir-se útil. (CORDIOLI ,2001)
Participação “é uma afirmação de maturidade, de saída da cultura da
assistência, clientelismo e de dependência de favores para o
exercício da cidadania” (LEROY et al., 1997).
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social
Participação:fenômeno antigo (cidades-estados gregas) e
recente (formas modernas de Estado no mundo ocidental)
Participação↔Democracia
etimologia do conceito de política
remete à participação (DELLA-PORTA,2003, p. 85)
Pressupõe a existência de um sujeito politicamente capaz de
influenciar e intervir em processos de construção e afirmação
pública e coletiva de direitos, identidades e práticas de
emancipação social.
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social:
Década 70
organização dos movimentos sociais,
configurando-se como espaços de reivindicação em oposição as
relações de subordinação ao Estado como relata Santos (2005).
Década 80 - surgem experiências de gestão publica baseada
na participação social e proliferam as organizações de base.
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social:
Tipos de Participação por Chirinos (1991):
de participação política: eleitoral, envolvendo também atividades partidárias;
participação dos movimentos sociais, tendo em vista efetivação de direitos;
ação comunitária, de caráter autogestionário, auto-ajuda e cooperação
voluntária;
participação manipulada por governos, visando ao controle e antecipação de
demandas populares;
participação como controle dos recursos e instituições estatais por parte de
organizações populares;
participação nas estruturas governamentais de decisão.
ou como resumiu Nogueira (2004):
Participação Assistencialista,
Participação Corporativa,
Participação Eleitoral e Participação Política da
sociedade civil
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social:
Canais ou vias de participação política:
Eleitoral (ou Institucional): abrange todo tipo de atividade eleitoral e partidária, conforme
as regras eleitorais fixadas.
Corporativo: representação de interesses privados a partir da interferência direta na
burocracia estatal. Instância intermediária de organização dos cidadãos a partir da
solidariedade classista (os sindicatos, associações profissionais, os lobbies empresariais e
profissionais), cujo objetivo é obter benefícios do sistema estatal. Existem diferenças:
corporativismo pré-capitalista, corporativismo fascista e corporativismo nas democracias
contemporâneas.
Organizacional (ou Terceiro Setor): surgem a partir de interesses compartilhados por
um grupo social. A ação coletiva pode levar à formação de movimentos em defesa de
interesses específicos, abrangendo os movimentos sociais, as associações cívicas e as
organizações não-governamentais (ONGs). Constituído por grupos que se formam a partir
de uma situação de déficit de reconhecimento (sem-teto, sem-terra, gays, mulheres,
negros etc).
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social:
Institucionalização da Participação ↔Gestão pública pautada na PS
Constituição (1988) - “uma base legal para sua formalização e
operacionalização”... “representou um marco em termos de incorporação
de pressupostos de participação e controle social na implementação de
políticas públicas e em processos decisórios sobre temas de interesse
público”. (SANTOS, 2005)
Conselhos Gestores - espaço para a participação da sociedade
civil na defesa de suas reivindicações, ainda que pese a possibilidade
de manipulação de sua finalidade “apenas para respaldar ou legitimar
processos de repasse de responsabilidades ou recursos” conforme
Santos (2005).
Pode aumentar a qualidade da transparência dos dispositivos
institucionais, no entanto,
não garante, de modo imperativo e
automático, a legitimidade do processo institucional participativo na
construção do interesse coletivo.
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto social:
Limites críticos aos processos locais de PS:
Para Milani (2008):
(...) a participação de atores diversificados é estimulada, mas
na prática, nem sempre ela se efetiva de modo equitativo. Os
atores não-governamentais, ou unicamente alguns deles, são
consultados e solicitados durante o processo de tomada de
decisões, participando, portanto e no melhor dos casos,
apenas antes e depois da negociação.
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto teórico-acadêmico: referenciadas no embasamento teórico da pesquisa-ação; educação
popular
Metodologias Participativas ↔Pesquisa-ação
“a pesquisa-ação, como método de abordagem do real, tem sido
informada pelos mais variados matizes teóricos.” (HAGUETTE,1999,
p. 116)
Pesquisa-ação: procura conhecer e intervir em uma realidade,
porém de forma conjunta entre proponente e beneficiário das
propostas (Thiollent, 1988; Vasconcellos, 1998), e considerando
as dimensões históricas, éticas, políticas e socioculturais do
conhecimento
E. Durkheim, M. Weber, Karl Marx...Kurt Lewin (anos 40) foi o
primeiro pesquisador a utilizar o termo “pesquisa-ação” para
referir a uma pesquisa de aproximação em que o pesquisador
procura novos conhecimentos sociais acerca de um sistema
social, ao mesmo tempo em que tenta modificá-lo (ALAVI, 1993).
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto teórico-acadêmico:
Ciclo da pesquisa-ação
Diagnostico
Planejamento
da ação
Ação
Aprendizado
Avaliação
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto teórico-acadêmico:
Observação participante (OP)
Utilizada pela Escola de Chicago, anos 20, tendo sido
duramente
contestada
pelos
pesquisadores
experimentais e abandonadas por décadas.
A OP é uma das técnicas muito utilizada pelos
pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa e
consiste na inserção do pesquisador no interior do grupo
observado, tornando-se parte dele, interagindo por
longos períodos com os sujeitos, buscando partilhar o
seu cotidiano para sentir o que significa estar naquela
situação
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto teórico-acadêmico:
Vantagens da OP:
Profundidade,
abrangência temática,
flexibilidade
Limitações da OP:
Tempo e custo da pesquisa
Aceitação pelo grupo
Perfil específico de pesquisador(a);
Técnica de difícil ensino
Dificuldade de replicação e de comparação
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INTRODUÇÃO (cont.)
Contexto teórico-acadêmico:
A pesquisa-ação e a observação participante
PESQUISA-AÇÃO
Caráter participativo (interação entre
pesquisadores e membros da situação
investigada)
Produz uma ação planejada sobre os problemas
detectados
Requer legitimidade dos diferentes atores e
convergência de interesses
Não se limita a descrever uma situação.
Gera acontecimentos ou resultados que
podem desencadear mudanças
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
Discussão entre pesquisadores e membros
da situação investigada
Nem sempre possui uma ação planejada.
Lida com situações de contestação de
legitimidade do poder vigente.
Descreve uma situação
Fonte:Thiollent (1997), citado por Cappelle (2002)
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FORMAÇÃO E ITINERÁRIOS PROFISSIONAIS:
(Saberes e trocas: etnocentrismo e relativismo; Ética e intervenção social)
O papel da ciência na atualidade não é mais entendido como a busca de
domínio do mundo, mas sim salvaguardá-lo, em um contexto em que o
conhecimento científico ainda representa uma forma de poder que é
entendido como uma prática social, econômica e política e um fenômeno
cultural mais do que um sistema teórico-cognitivo (PORTOCARRERO,
1994)
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FORMAÇÃO E ITINERÁRIOS PROFISSIONAIS:
(Saberes e trocas: etnocentrismo e relativismo; Ética e intervenção social)
Todo projeto pedagógico tem de ter três pilares: os fundamentos éticopolíticos (ética e moral), os fundamentos epistemológicos (dado,
informação, conhecimento, saberes) e os fundamentos didáticopedagógicos (aprender, ensinar, avaliar). (MORETTO,1995)
[...] quando trabalhamos com enfoque participativo, nossa intenção não
deve estar centrada nos instrumentos, métodos e técnicas, mas naquilo que
constitui a questão central da participação: o poder. Ou melhor, as disputas
sobre o poder. Instrumentos participativos tem como função principal
ajudar a estruturar as disputas sobre poder entre atores sociais, tornálas mais transparentes e, dessa forma, contribuir para uma distribuição mais
equitativa do poder (BROSE, 2004)
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FORMAÇÃO E ITINERÁRIOS PROFISSIONAIS (cont.)
(Saberes e trocas: etnocentrismo e relativismo; Ética e intervenção social )
Aqui vale ressaltar que o método de abordagem escolhido para
utilização em uma pesquisa ou uma intervenção traz em si a forma
de raciocínio empregada pelo pesquisador/ator e seu ponto de vista
com relação à sociedade e ao mundo que o rodeia. Estes
pressupostos fazem com que o pesquisador incline-se a ver e a
interpretar os dados a partir de uma perspectiva que irá determinar
as bases da própria pesquisa.
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FORMAÇÃO E ITINERÁRIOS PROFISSIONAIS (cont.)
(Saberes e trocas: etnocentrismo e relativismo; Ética e intervenção social)
Antropologia (primeiros contextos de pesquisa de campo, entre o final
do século XIX e o início do século XX), quando dedicava-se
exclusivamente ao estudo de populações tribais
A atitude etnocêntrica (do grego etnos=povo) implica que tendemos
a conceber a nossa visão de mundo como o centro de tudo. Todos os
outros são classificados e comparados em relação aos valores de
nosso grupo.
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é
tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e
sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas
definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto
como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como
sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc (ROCHA,1984,p.9 )
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FORMAÇÃO E ITINERÁRIOS PROFISSIONAIS (cont.)
(Saberes e trocas: etnocentrismo e relativismo; Ética e intervenção social )
Franz Boas (séc XIX): pensamento inovador na antropologia que
entendeu que a cultura do homem só poderia ser interpretada na
perspectiva da cultura local. Rompeu com a idéia de cultura geral, ou
seja, uma cultura única de toda a humanidade. Contribuição
fundamental para o processo de enfrentamento entre etnocentrismo
e relativismo.
Relativismo: é uma doutrina ou em ultima instância, uma atitude que
visa enfatizar o caráter relacional
O relativismo cultural opõe-se ao etnocentrismo
enquanto o relativismo moral (ou ético )opõe-se aos universais em
moral.
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METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS (Conceito; Princípios;Técnicas;
Dificuldades e impactos)
...entende-se por metodologia o caminho do pensamento e a
prática exercida na abordagem da realidade. (MINAYO,1999).
Conceito:
É aquela que permite a atuação efetiva dos participantes no
processo sem considerá-los meros receptores, nos quais
depositam conhecimentos e informações. No enfoque participativo
valorizam-se os conhecimentos e experiências dos participantes,
envolvendo-os na discussão, identificação e busca de soluções
para problemas que emergem de suas vidas cotidianas.
As MP são ferramentas que permitem o diálogo, a construção
coletiva do conhecimento e a mobilização política
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METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS (cont.)
Princípios das MP:
compromisso,
princípios da ética,
respeito às diversidades étnicas, culturais e ideológicas,
coerência,
participação,
Interinstitucionalidade
interdisciplinaridade,
transversalidade,
Transformação social implica em co-participação de diferentes
atores sociais envolvidos no processo, atuando como protagonistas
em um propósito de (re)construção social e replicando uma nova
concepção de mundo, de relações de trabalho e de lógica de
mercado
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METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS (cont.)
Aprender Fazendo
Técnicas:
simulações,
dramatizações
exercícios que permitem ao participante vivenciar e
processar uma experiência vivida;
Ação - Reflexão - Conscientização – Envolvimento –
Mudança da realidade
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24. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
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intervenção. Profa.: Cleide Magáli
METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS (cont.)
MP pode ser importante ferramenta para construção de capital social
e empoderamento de pessoas historicamente excluídas das decisões
políticas
porém,
MP não podem ser vistos como infalíveis e capazes de
solucionar
adequadamente todos os tipos problemas.
(BANDEIRA,1999)
...Limites críticos...
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25. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
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saberes e ética da intervenção. Profa.: Cleide Magáli
METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS (cont.)
Comitês de Ética
Comissões
Termos de Referencias
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26. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO: O PROJETO DE ELABORAÇÃO DE METODOLOGIA PARA
DESENVOLVIMENTO DE PLANO DE BAIRRO – TERMO DE REFERÊNCIA Nº 25 (cont.)
2007 -PMS com “intuito de controlar o ordenamento do uso e ocupação do
solo, de assegurar a prestação de serviços públicos à população de baixa
renda e de suprir deficiências de infra-estrutura física”.
Como forma de concretizar esses objetivos, a PMS estabeleceu que Planos
de Bairro fossem elaborados, juntamente com os moradores e
representantes de cada bairro.
PMS, através da Secretaria Municipal da Habitação (SEHAB), firmou uma
parceira com a UNEB, visando elaborar uma Metodologia para
Desenvolvimento de Plano de Bairro, com participação dos moradores, para
servir de modelo para aplicação em diversas Áreas de Especial Interesse
Social (AEIS), levando em consideração as diversidades culturais e as
especificidades de cada área em que for aplicada.
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27. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
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intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
Etapa 1 – Elaboração do Plano de Sensibilização e Mobilização
Popular (Relatório 1 – Plano de Sensibilização e Mobilização);
Etapa 2 – Elaboração do Plano Urbanístico (Relatório 2 – Diagnóstico
Integrado e Relatório 3 – Projeto e Ações Prioritárias);
Etapa 3 – Elaboração de Indicadores para estudo do bairro (Relatório
4 – Estatuto de Bairro); e
Etapa 4 – Sistematização do processo de construção da metodologia
de elaboração dos Planos de Bairro (Roteiro Técnico e Cartilha).
Frisando que todas as etapas estarão contempladas por suas
respectivas avaliações.
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28. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
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UM ESTUDO DE CASO:
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 13/ 12/ 2006
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Fabiana, Laíse, Lesdli, Luciana e Taya.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 10/ 01/ 2007
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Eduardo, Elena, Fabiana, Laíse, Lesdli, Luciana e Luiz.
PAUTA: avaliação da assembléia de eleição do Grupo de Multiplicadores.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 23/ 01/ 2007
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Eduardo, Elena, Fabiana, Laíse, Lesdli, Luiz e Taya. PAUTA: avaliação do Seminário 1 –
Estatuto das Cidades.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 26/ 01/ 2007
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Eduardo, Elena, Fabiana, Lesdli e Lícia. PAUTA: discussão da reunião com grupo de
multiplicadores no dia 27/01/2007.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 30/ 01/ 2007
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Eduardo, Elena, Fabiana, Laíse, Lícia, Luciana e Luiz.
PAUTA: avaliação da reunião com o grupo de multiplicadores realizada no dia 27/01/2007 em Nova
Constituinte, informações sobre o seminário de Legislação e discussão sobre a maquete.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 09/ 02/ 2007
HORÁRIO: 14h
PRESENTES: Fabiana, Laíse, Lesdli, Lícia, Luciana e Luiz. PAUTA: continuidade do projeto.
REUNIÃO ORDINÁRIA DATA: 13/02/2007 HORÁRIO: 14:30
PRESENTES: Elena, Fabiana, Laíse, Lesdli, Luciana, Luiz e Taya. PAUTA: Material de divulgação,
cronograma de atividades.
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29. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
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UM ESTUDO DE CASO:
NOVA CONSTITUINTE – SALVADOR, 2007
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UM ESTUDO DE CASO:
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UM ESTUDO DE CASO:
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32. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
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Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre
saberes e ética da intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
Eleição do grupo de Multiplicadores.
Fonte:equipe do Plano de Bairro de Nova Constituinte (2007)
Votação dos moradores presentes na reunião para
eleição do Grupo de Multiplicadores. Fonte: equipe
do Plano de Bairro de Nova Constituinte (2007)
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33. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
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saberes e ética da intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
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34. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
Oficina sobre Vizinhança e Violência
Fonte:equipe do Plano de Bairro de Nova Constituinte (2007
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35. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
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36. IV JORNADA PEDAGÓGICA DO DEDC I- 2013
TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
UM ESTUDO DE CASO:
http://www.cpt.uneb.br/projetos/projeto_plano_bairro.htm
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TEMA: CIÊNCIAS SOCIAIS, PEDAGOGIA E PSICOLOGIA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL.
Mini-curso Metodologias Participativas no contexto da formação e atuação profissional: sobre saberes e ética da
intervenção. Profa.: Cleide Magáli
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saberes e ética da intervenção. Profa.: Cleide Magáli
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