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Manual de condutas para
pacientes oncológicos
Protocolo Nutricional
Prefácio 4
I.Introdução 5
II.Efeitos adversos da terapia antineoplasica 7
III.Terapia nutricional nos efeitos adversos ao tratamento oncológico 10
IV.Sistema imunológico e contaminação alimentar 18
V.Terapia nutricional no Transplante de Medula Óssea 22
VI.Condutas nutricionais na Iodoterpia 25
VII.Nível de assistência nutricional em oncologia 29
VIII.Estratégias nutricionais 1: 31
“Cardápio alternativo: opção diferencial” 31
IX.Estratégias nutricionais 2: 32
“Sobremesas moduladas com suplemento nutricional” 32
X.Estratégias nutricionais 3: 33
“Suplementos nutricionais” 33
XI.Estratégias nutricionais 4: 37
“Sucos antieméticos” 37
XII.Estratégias nutricionais 5: 40
“Receitas e recomendações nutricionais” 40
XIII.Cuidados nutricionais no paciente em cuidados paliativos 42
XIV.Educação ao paciente 47
XV.Referências bibliográficas 52
Sumário
4
Prefácio
O avanço da ciência em novas tecnologias e abordagens
terapêuticas tem aberto, a cada dia, novos horizontes na
perspectiva de vida do paciente oncológico, tanto na longevidade
quanto na qualidade de vida. Essa última, muitas vezes, seriamente
comprometida não somente pelo evoluir da doença, como também
em decorrência das diversas formas de abordagem terapêutica,
principalmente, a cirurgia, quimioterapia e a radioterapia.
Diante desta realidade, o Hospital Samaritano, sempre atento
aos pacientes com doenças oncológicas crônicas, progressivas
e até terminais, sem banalizar o termo humanização, procura
desempenhar atenção holística, fazendo participante do processo
assistencial, toda uma equipe multiprofissional, fiel aos princípios
estabelecidos pela Instituição, com amplos investimentos, focados
também nos cuidados paliativos.
Como resultado da visão institucional, a iniciativa e o empenho
de uma equipe comprometida com toda diretriz da qualidade
assistencial, nasce o “Manual de Condutas para Pacientes
Oncológicos”, lastreado não somente em ampla pesquisa
bibliográfica, como também na vasta experiência da equipe do
Serviço de Gastronomia e Nutrição, sendo elaborado de forma
extremamente didática que, seguramente, muito contribuirá para a
melhoria na qualidade de vida desses pacientes.
Dr. Luiz Eduardo Bettarello
Superintendente Médico
5
I. Introdução
A desnutrição é a principal complicação nutricional nos pacientes
com câncer, havendo maior risco em pacientes com doenças em
estágio avançado e com práticas terapêuticas mais agressivas.
O câncer é uma doença catabólica que consome as reservas
nutricionais do paciente devido ao aumento do gasto energético
pela atividade tumoral presente (Garófolo, 2005; Luisi, 2006;
Sawada, 2006).
A desnutrição vem sendo apontada como fator de pior prognóstico.
A melhora do estado nutricional parece estar associada com melhor
qualidade de vida e aumento dos escores que medem a capacidade
funcional dos pacientes (Bauer, 2005). Os dados da literatura
sugerem que o estado nutricional adequado esteja associado com
maior sobrevida, menor tempo de hospitalização e maior tolerância
ao tratamento oncológico proposto (Jain, 2003; Garófolo, 2005;
Kruizenga, 2005; Odelli, 2005).
A quimioterapia e a radioterapia causam efeitos adversos aos
pacientes, dentre eles as toxicidades ao trato gastrintestinal como
náusea, vômito, mucosite, diarreia, constipação, alteração no
paladar, xerostomia e alteração na absorção de nutrientes. Ambos
os tratamentos podem acarretar em redução da ingestão alimentar,
além de instalação de aversões a alimentos específicos (Langdana,
2001; Sapolnik, 2003; Williams, 2004; Garófolo 2005c; Ravasco,
2005; Silva, 2005; Garófolo, 2006; Luisi, 2006; Sawada, 2006;
Garófolo, 2007).
As toxicidades decorrentes do tratamento e à presença da própria
doença são fatores de risco nutricional importantes para o
comprometimento da ingestão dietética e, consequentemente,
6
evolução para a desnutrição. Portanto, faz-se necessário empregar
terapia nutricional precoce, visando garantir a ingestão em
quantidades adequadas de energia, macro e micronutrientes
(Garófolo, 2005a; Garófolo, 2005b; Bauer, 2005; Woien, 2006).
A introdução de suplementos orais pode melhorar o aporte
nutricional que fica comprometido com a redução do consumo
alimentar dos pacientes. Os suplementos orais ofertam energia,
proteína e outros nutrientes, podendo ser um bom método para
alcançar as necessidades nutricionais e, assim, manter ou até
mesmo recuperar o estado nutricional (Langdana, 2001; Ravasco,
2005).
7
II. Efeitos adversos da
terapia antineoplásica
1. Escala para classificação do grau de toxicidade gastrintestinal
Sítio de
toxicidade
Grau 0
Grau 1
Leve
Grau 2
Moderada
Grau 3
Grave
Grau 4
Inaceitável
Mucosite Ausente
Eritema ou
leve dor
Doloroso
/ edema
consegue
comer
Não consegue
comer ou beber
Requer suporte
enteral ou
parenteral
Constipação
(pete sem
colostomia)
Sem
mudança
Requer
formador de
bolo fecal ou
alteração da
dieta
Requer
o uso de
laxantes
Requer evacuação
manual ou enema
Obstrução ou
megacólon
tóxico
Diarreia Ausente
2a4
evacuações/
dia
4 a 6 evac /
dia ou evac
noturnas
> ou = 7 evac ou
incontinência ou
necessidade de
suporte parenteral
p/ desidratação
Requer cuidado
intensivo
ou colapso
hemodinâmico
Náusea Ausente
Ingestão
razoável
Redução
significante
da ingestão
Ingestão não
significativa
Não ingeriu
nada
Vômitos Ausente 1 x / dia 2 a 5 x / dia
> ou = x / dia ou
requer hidratação
Requer NPT
ou cuidado
intensivo ou
colapso
Fonte: National Cancer Institute, 1999.
O acompanhamento nutricional do paciente oncológico tem
como parte do objetivo a avaliação das toxicidades secundárias
ao tratamento, portanto, faz-se necessário conhecer os efeitos
colaterais com impacto nutricional das terapias antineoplásicas
(Garófolo, 2002).
Aplicar a escala de toxicidade gastrintestinal para avaliar as
toxicidades que poderão interferir direta ou indiretamente na
alimentação e estado nutricional do paciente.
8
2. Efeitos adversos das terapias antineoplásicas:
2.1. Radioterapia e os possíveis efeitos colaterais relacionados
com a nutrição
Área do corpo irradiada Efeito colateral
Cérebro e coluna Náusea e vômitos
Língua, cordas vocais, amígdalas, glândulas
salivares, cavidade nasal e faringe
Xerostomia, dificuldade ou dor para
deglutir, alteração do paladar, dor na
cavidade oral, saliva espessa
Pulmão, esôfago e mama Dificuldade e dor para deglutir
Intestino, próstata, útero, reto e pâncreas Inapetência, náusea, vômito, diarreia,
gases, inchaço
Fonte: National Comprehensive Cancer Network
2.2.Como a tratamento oncológico pode afetar a alimentação
Tratamento
oncológico
Como pode afetar a
alimentação
Sintomas
Cirurgia Aumenta a necessidade de
boa nutrição. Pode lentificar a
digestão. Pode comprometer a
capacidade da boca, garganta,
e estômago para funcionar
corretamente. Nutrição
adequada ajuda a cicatrização e
recuperação.
Se o paciente apresentar baixo
peso ou estiver fraco, deve-se
ser prescrita para antes do
procedimento uma dieta rica em
proteína e de alto teor energético.
Após a cirurgia, em um primeiro
momento, alguns pacientes
podem não conseguir comer
normalmente. Eles podem receber
nutrientes por meio de sonda ou
de nutrição parenteral.
9
Radioterapia Assim como destrói as células
cancerígenas, também pode
afetar células saudáveis.
Radioterapia em região de cabeça,
pescoço, peito ou mama pode
causar:
• xerostomia;
• dor na cavidade oral;
• odinofagia;
• disfagia;
• alteração de paladar;
• problemas dentários;
Radioterapia em região de pelve ou
estomago pode causar:
• vômitos
• diarreia
• cãibras
• inchaço
Quimioterapia Tal como ele destrói as células
cancerígenas, também pode
afetar o sistema digestivo e
causar alteração de apetite.
1. náuseas
2. vômitos
3. inapetência
4. diarreia
5. constipação intestinal
6. mucosite
7. alteração de peso
8. alteração de paladar
Fonte: National Cancer Institute
10
III. Terapia nutricional nos efeitos
adversos ao tratamento oncológico
1.Mucosite
A mucosite é caracterizada por lesão em cavidade oral ou esofágica,
podendo apresentar desde pequenas feridas até lesões mais
generalizadas e infectadas (Luo, 2006).
• Introdução de módulo de glutamina.
• Dieta sem alimentos ácidos.
• Dieta com menos sal.
• Dieta com alimentos em temperatura morna ou fria.
• Uso de bebidas com temperatura fria ou gelada.
• Dieta sem alimentos de consistência dura e seca.
1.1.Glutamina
Algumas condições como trauma, sepse e câncer diminuem em até
50% a concentração intracelular e plasmática de glutamina (Curi,
2000).
Sua importância está relacionada com o crescimento e manutenção
de células como substrato energético para a proliferação celular.
Sendo importante para os macrófagos, linfócitos e demais células
do sistema imunológico, além de ser avidamente consumida
pelas células de divisão rápida, podendo auxiliar na recuperação
das mucosas que são lesadas após a administração de alguns
quimioterápicos (Luo, 2006, Langdana, 2001, Crowther, 2009).
A glutamina é fonte energética para os enterócitos e para manter
a integridade da mucosa intestinal (Curi R, 2000; Albertini, 2001;
Langdana 2001; Leandro, 2006; Pacifico, 2005; Ziegler, 1992).
11
1.2. Conduta: introduzir módulo de glutamina no paciente
oncológico quando:
• Diagnosticada mucosite com grau maior que dois.
• Pacientes que internarem para realização de transplante de
medula óssea (iniciar antes do condicionamento).
• Pacientes que forem iniciar quimioterapia com droga de alta
toxicidade em mucosa.
2. Diarreia
A diarreia é uma anormalidade no transporte de água e eletrólitos
secundário a agressão que a quimioterapia ou radioterapia local
podem causar na mucosa intestinal (Quintana, 2000).
• Controle de ingestão de sacarose.
• Controle da ingestão de alimentos gordurosos.
• Restrição de lactose.
• Restrição de alimentos ricos em fibras insolúveis ou laxativos
• Inclusão de módulo simbiótico ou probióticos. O uso destes
fica indicado mesmo nos casos de pacientes neutropênicos ou
transplantados de medula óssea, exceto quando diagnosticado
clostridium, ou em pacientes submetidos a controle clínico por
meio do exame de galacto-manan. Este módulo pode resultar em
falso positivo para este exame.
• Aumento da ingestão hídrica para reidratação.
• Uso de bebidas repositoras de eletrólitos com isotônicos ou água de coco.
3. Constipação
A constipação intestinal não causa perdas nutricionais importantes
como há com a diarreia, entretanto é um sintoma que ocasiona
desconforto considerável nos pacientes (Tassinari, 2008).
12
• Aumento da ingestão hídrica
• Inclusão de módulo de fibra solúvel (10g por dia)
• Inclusão de alimentos como:
- grãos integrais;
- pipoca;
- frutas (preferencialmente com casca);
- verduras (preferencialmente cruas);
- suco laxativo (estratégias nutricionais 5 - receita 1);
- iogurte com probiótico.
4. Náuseas e vômitos
A presença de náuseas e vômitos são sintomas que impactam
negativamente e de maneira muito importante na ingestão
alimentar (Ernst, 2000).
• Fracionamento das refeições em 6 a 8 por dia.
• Evitar alimentos com odor forte.
• Preferir alimentos menos quentes.
• Posicionamento reclinado por no mínimo uma hora após as
refeições.
• Evitar alimentos muito doces ou gordurosos.
• Preferir alimentos de mais fácil digestão.
• Preferir realizar as refeições em locais arejados, evitando locais
quentes e abafados.
• Introdução de bebidas contendo gengibre (sucos antieméticos).
5. Xerostomia
A xerostomia é um sintoma secundário a alguns quimioterápicos e
a radioterapia de cabeça e pescoço (Dias, 2005).
13
• Aumento da ingestão hídrica.
• Melhor mastigação dos alimentos.
• Evitar o consumo de alimentos duros, crocantes e secos.
• Uso de balas e chicletes para estimular a salivação.
• Uso de alimentos cítricos como limão para estimular a salivação.
• Evitar líquidos como cafés, chás, refrigerantes tipo cola e chocolates.
6. Dor e dificuldade para deglutir (odinofagia e disfagia)
Alguns procedimentos de tratamento podem causar dor para
deglutir e consequentemente reduzem a ingestão alimentar.
Nestas situações recomenda-se:
• Fracionamento das refeições em 6 a 8 vezes por dia.
• Alteração da consistência dos alimentos.
• Inclusão de líquidos com maior densidade energética.
• Uso de bebidas com temperatura fria ou gelada.
• Uso de alimentos e bebidas em temperaturas mornas e frias
• Diminuição do uso de sal.
• Suco de alívio para auxiliar no controle da dor local (estratégias
nutricionais 5 - receita 2). A introdução de uma bebida que possa
conferir sensação mentolada e refrescante tende a anestesiar
a região oral e do esôfago, ajudando o paciente a ingerir outros
alimentos. A receita desta bebida foi desenvolvida e é aplicada
com sucesso nos pacientes do Hospital Samaritano de São Paulo.
7. Alteração do paladar
As alterações de paladar com gosto metálico e até mesmo
acerbação do sabor doce dos alimentos é relatada como um dos
efeitos adversos ao tratamento oncológico (Epstein, 2003).
14
• Uso de frutas cítricas.
• Uso de condimentos e especiarias.
• Uso de alimentos em temperaturas frias ou mornas, pois tende a
reduzir o sabor e melhorar a tolerância.
• Para redução do sabor doce: incluem-se gotas de limão e toque de sal.
A gustação é dependente de uma proteína salivar chamada gustina.
Ela está envolvida com a percepção de sabor, ou seja, com o paladar.
O zinco é componente da gustina e, portanto, sua deficiência pode
comprometer o paladar dos pacientes. Considerando a alteração
de paladar secundária ao tratamento e a baixa ingestão alimentar
que estes pacientes apresentam, acredita-se que a suplementação
do zinco, sempre respeitando as recomendações, pode conferir
benefícios na sensação de sabor dos pacientes (Mafra, 2004).
A recomendação de zinco para adultos é de 8 mg para mulher e
11mg para homem (Institute of Medicine, 2000).
Conduta nutricional: Suplementação com Plurimineral (10g por
dia) oferta parte desta recomendação e pode auxiliar neste efeito
adverso do tratamento.
Plurimineral
Porção - 1 envelope (10g)
Nutriente Quantidade Nutriente Quantidade
Cálcio 635mg Zinco 9,9mg
Ferro 11,9mg Manganês 1,94mg
Sódio 8mg Cobre 1,32mg
Potássio 0,11mg Iodo 99mcg
Cloro 10,7mg Selênio 60mcg
Fósforo 500mg Molibdênio 82mcg
Magnésio 150mg Cromo 82mcg
15
8. Hipovitaminose
É comum a presença de sinais de hipovitaminoses em pacientes
oncológico. Essa deficiência pode ocorrer devido ao aumento das
necessidades nutricionais, das eventuais perdas que podem ocorrer
com a existência de vômitos e diarreia e principalmente pela
diminuição da ingestão alimentar (Donabedian, 2006; Williams,
2004).
8.1 Conduta nutricional de suplementação vitamínica:
A inclusão de Módulo de vitaminas é indicada aos pacientes com
sinais de hipovitaminose, bem como para aqueles com:
• Desnutrição.
• Ingestão alimentar insuficiente há mais de 5 dias.
• Restrição de alimentos como frutas e verduras cruas.
• Comprometimento imunológico.
Conduta nutricional: incluir 10g do módulo Plurivitamin ao dia,
com oferta de:
Plurivitamin
Porção - 1 envelope (10g)
Nutriente Quantidade Nutriente Quantidade
Sódio 1,5mg Niacina 10mg
Vitamina A (RE) 500mcg Ácido Pantotênico 5mg
Vitamina D 4mcg Vitamina B6 1,5mg
Vitamina E 8mg Ácido Fólico 150mcg
Vitamina K 40mcg Vitamina B12 0,5mcg
Vitamina B1 1mg Biotina 120mcg
Vitamina B2 1mg Vitamina C 50mg
16
9. Inapetência*
Todas as estratégias que possam auxiliar nos quadros de
inapetência devem ser encorajadas. A introdução de suplementos
nutricionais e módulos de proteínas e de gorduras aumenta
a densidade energética e de micronutrientes (Garófolo, 2007;
Ferreira, 2002).
• Ofertar alimentos em quantidades menores a cada uma a duas
horas.
• Diminuição da ingestão de líquidos junto das refeições.
• Introdução de suplementos nutricionais*.
• Cardápio alternativo com uso de lanches (possuem menos odor)*.
• Modulação das refeições para maior ofertar de energia e proteína.
• Suplementação proteica: Albumina em pó.
• Suplementação proteica: Quinua.
• Suplementação proteica: Caseical.
• Suplementação lipídica: Calogen.
• Suplementação lipídica: TCM (triglicerídeo de cadeia média).
• Suplementação lipídica: Azeite de oliva.
* Ver as estratégias nutricionais propostas neste manual.
10. Qualidade de vida no paciente oncológico
A qualidade de vida de pacientes com câncer tem sido alvo de
muitos estudos. A existência ou progressão da doença gera
sintomas que impedem o paciente de manter suas atividades
diárias. O tratamento oncológico tem o objetivo de curar ou
aumentar a sobrevida e reduzir os sintomas ocasionados pela
presença do tumor e, consequentemente, melhorar a qualidade de
vida destes pacientes (Ravasco, 2005a; Norman, 2006; Read, 2007).
O estado nutricional também possui impacto direto nas atividades
17
diárias dos pacientes, ou seja, quanto mais depletados menor seria
a qualidade de vida deles. A capacidade funcional dos pacientes
é um indicador indireto da qualidade de vida. Para medi-la foram
propostos alguns instrumentos, dentre eles a escala de ECOG
(European Cooperative Oncology Group) (Oken, 1982).
ECOG Zubrod Capacidade funcional
0 Assintomático
1 Sintomático, totalmente ambulatorial.
2 Sintomático, na cama < 50% do dia.
3 Sintomático, na cama > 50% do dia.
4 Acamado
Fonte: Oken, et al, 1982.
A aplicação desta escala ocorrerá a cada 10 dias.
18
IV. Sistema imunológico e
contaminação alimentar
1. Comprometimento imunológico
O tratamento antineoplásico deprime o sistema imunológico,
diminuindo o número de células de defesa que atuam combatendo
microrganismos como bactérias, fungos e vírus (Kirshbaum,
1998; NCI, 1999; Sawada, 2006; DeMile, 2006; Segel, 2008). Na
ausência de células de defesa, o organismo fica mais suscetível a
infecções. Estas podem ser provenientes da flora intestinal, da pele,
do trato respiratório, genitourinário e gastrintestinal (Kirshbaum,
1998; Schwartzerg, 2006; Segel, 2008). Infecções em pacientes
imunocomprometidos podem refletir negativamente na qualidade
de vida, com impacto significante na morbidade e mortalidade dos
pacientes (Schwartzerg, 2006, 2008; Mank, 2008).
O National Institute of Cancer estabeleceu um corte para
classificação da leucopenia e neutropenia grave, considerando o
sistema imunológico comprometido, assim como segue abaixo:
(NCI, 1999).
• leucopenia: <1000mm3
de leucócitos
• neutropenia: <500mm3
de neutrófilos
2. Composição do leucograma:
As células do sistema imunológico são verificadas pelo leucograma,
onde se verifica a contagem total dos leucócitos (Kirshbaum, 1998;
Schwartzerg, 2006).
Esta contagem contém as seguintes células:
• Monócitos.
• Linfócitos.
• Eosinófilos.
19
• Basófilos.
• Neutrófilos.
Os linfócitos correspondem de 30 a 40% dos leucócitos, os
granulócitos (eusinófilos, basófilos e neutrófilos) de 50 a 60% e os
monócitos em torno de 7%. A leucopenia ocorre, principalmente,
pela redução dos neutrófilos (Kirshbaum, 1998; Schwartzerg, 2006).
3. Dieta específica para paciente com comprometimento
imunológico
Os alimentos podem conter microrganismos e conferir risco
infeccioso aos pacientes. Portanto, é indispensável que se adote
uma dieta com baixa contagem de microrganismos para os
pacientes leucopênicos (Kirshbaum, 1998; DeMile, 2006; Segel,
2008).
As restrições sugeridas na literatura ainda são contraditórias. Um
estudo avaliando 201 centros verificou que 10% dos hospitais não
utilizavam protocolos com padronização de dieta de pacientes
neutropênicos. Dentre as instituições que possuíam padronizações,
os autores observaram importantes diferenças entre as restrições
(Mank, 2008).
Este manual padroniza a nomenclatura e os valores de corte, bem
como as condutas e restrições alimentares.
1. Nomenclatura: Dieta para neutropênico.
2. Valores de corte (NCI, 1999):
- Leucócitos: < 1000mm3
- Neutrófilos: <500mm3
3. Condutas e restrições alimentares:
20
Restrições alimentares
Alimentos provenientes de locais poucos seguros do ponto de vista sanitário
como bares, barracas e alguns restaurantes.
Salgadinhos de pacote de marcas não idôneas.
Ovos crus ou mal passados e preparação com estes.
Carnes, salsichas e linguiças mal passados.
Frios fatiados em bar, padaria ou mercado, podendo usar fatiador doméstico
esterilizado ou peças inteiras fatiadas com facas limpas.
Ervas e temperos desidratados que não sofreram cocção, como canela em pó,
orégano, pimenta do reino, louro em pó, alho desidratado entre outros.
Frutas secas ou cristalizadas cruas.
Oleaginosas cruas.
Leite de saquinho não fervido.
Queijo branco não pasteurizado ou ricota crua.
Chás em infusão, podendo consumir o chá preparado com a fervura do sache.
Legumes crus.
Folhas cruas.
Couve flor e brócolis (mesmo quando cozidos).
Frutas de casca finas e/ou difíceis de higienizar (amora, morango, uva, cereja,
jabuticaba).
Frutas com casca média a grossa e sem esterilização, podendo ingerir frutas de
casca média a grossa após esterilização e descascadas.*
Água de coco sem pasteurização.
Caldo de cana.
* Procedimento adequado para ingestão de frutas
1. Observar se a casca está íntegra, sem furos, amassados ou escoriações.
2. Lavar os alimentos em água corrente e potável para remover sujidades aderidas e reduz o número de
bactérias.
3. Sanitização dos alimentos conforme a portaria CVS-6/99 que indica soluções cloradas para a desinfecção
de alimentos. Dentre as opções recomendadas, o hipoclorito de sódio a 1% pode ser utilizado com
diluição de 20 ml de solução em 1 litro de água (Figueredo, 2001).
4. Após a desinfecção descascar estes alimentos antes de servir ao paciente.
21
Condutas de higiene com os utensílios dos pacientes
1. Lavar normalmente os talheres, bules e louças.
2. Passar pela máquina de lavar louça (alta temperatura).
3. Borrifar álcool 70% antes de servir ao paciente.
4. Uso de canudos embalados individualmente.
Estas recomendações foram elaboradas com base nas seguintes
fontes: Figueredo, 1999; Todd, 1999; Rust, 2000; Smith, 2000;
Figueredo, 2001; Wilson, 2002; van Tiel, 2007; Gardner, 2008.
As restrições alimentares destinadas aos pacientes neutropênicos
são medidas de segurança adotadas, entretanto, vale lembrar,
que na literatura, não há evidencias concretas sobre a proteção
desta dieta aos pacientes neutropênicos. Portanto, a importância
destas restrições deve ser rediscutida sempre que existirem novas
publicações acerca do assunto (Wilson, 2002; van Tiel, 2007;
Gardner, 2008, Mank, 2008).
22
V. Transplante de Medula Óssea
Para a realização do transplante de medula óssea (TMO)
são utilizados medicamentos em doses muito superiores às
convencionais, acarretando maiores toxicidades aos pacientes
(INCA; Seber, 1991). Dentre as toxicidades pode ocorrer maior
comprometimento imunológico e, portanto, maiores riscos
infecciosos, sendo necessários cuidados específicos com a
alimentação (Seber, 1991; INCA, Vose & Armitage, 1992; Moody,
2006).
As toxicidades gastrintestinais apresentam-se, geralmente, com
maior importância e, consequentemente, ocasionando maior
impacto nutricional.
As condutas para tais toxicidades serão as mesmas adotadas para
todos os pacientes em tratamento oncológico (capítulo III).
1. Conduta nutricional para pacientes transplantados de medula óssea
• Recuperação do estado nutricional no caso do paciente estar
desnutrido.
• Introdução de módulo de glutamina antes de iniciar o
condicionamento para o transplante.
• Não ingerir nenhum alimento cru durante o período do
transplante e enquanto não ocorrer a recuperação dos leucócitos,
incluindo caldo de cana, água de coco em natura, sucos de polpa,
alimentos crus, leites não pasteurizados e queijos crus.
• Após a recuperação leucocitária e por um período de 6 a 12 meses
após o transplante, os pacientes deverão seguir as seguintes
orientações:
23
- Frutas de casca média a grossa poderão ser oferecidas
cruas após higienização com hipoclorito de sódio**.
Exemplo: laranja, mexerica, melão, melancia, banana, manga,
mamão e maçã.
- Não consumir alimentos com maior risco de contaminação ou
com maior dificuldade para realizar a desinfecção. Exemplo:
brócoli e couve flor, mesmo quando cozidos e frutas de casca fina
(morango, ameixa, pêssego, uva, framboesa, jabuticaba).
- Consumir água mineral para evitar problemas de purificação que
ocasionalmente ocorrem com os filtros de água.
- Os alimentos industrializados após abertos não devem ser
consumidos. Deve-se preferir o consumo destes em embalagens
individuais ou desprezar o restante do alimento após aberto.
- Frios fatiados em lâminas de padarias e mercados. Comprá-los em
peças inteiras e lacradas, preferencialmente embalados a vácuo.
- Nunca consumir ovos crus ou mal passados, sendo importante
atentar-se para preparações que contenham em sua composição
a gema ou a clara do ovo crua.
- As carnes devem estar bem cozidas, sendo importante não
consumi-las sob a forma mal passada ou crua, inclusive os
defumados como as salsichas.
- Consumir legumes e folhas sempre cozidas, evitando os
alimentos crus.
- As conservas devem ser cozidas antes de consumidas. Exemplo:
milho, aspargo, palmito, champignon.
24
- Preferir pipocas preparadas em microondas.
- Temperos desidratados não devem ser consumidos sem cocção.
Exemplo: orégano, canela em pó, pimenta do reino.
- Não consumir frutas secas, cristalizadas e oleaginosas.
- Não consumir salgadinhos de pacotes de marcas não idôneas.
- Os saquinhos de chás devem ser fervidos para prepará-los.
- Alimentar-se em âmbito familiar ajuda a garantir a qualidade
alimentar e controle microbiológico dos alimentos ingeridos.
Evitar alimentar-se em estabelecimentos onde pode haver
dúvidas quanto à competência higiênico sanitária do local.
2. Procedimento adequado para ingestão de frutas
1. Observar se a casca está íntegra, sem furos, amassados ou com
escoriações.
2. Lavar os alimentos em água corrente e potável para remover
sujidades aderidas e reduzir o número de bactérias.
3. Sanitização dos alimentos conforme a portaria CVS-6/99 que
indica soluções cloradas para a desinfecção de alimentos. Dentre
as opções recomendadas, o hipoclorito de sódio a 1% pode ser
utilizado com diluição de 20 ml de solução em 1 litro de água
(Figueredo, 2001).
4. Após a desinfecção descascar estes alimentos antes de servir ao
paciente.
Estas recomendações foram elaboradas com base nas seguintes
fontes: Figueredo, 1999; Todd, 1999; Rust, 2000; Smith, 2000;
Figueredo, 2001; Wilson, 2002; van Tiel, 2007; Gardner, 2008.
25
VI. Condutas nutricionais
na iodoterapia
A terapia com iodo radioativo tem sido utilizada para tratamento
de câncer da tireoide. O iodo é administrado na forma líquida,
sendo ingerido por via oral, onde as glândulas da tireoide captam o
iodo. Após a iodoterapia é necessária boa ingestão de líquidos. Esta
indicação terá benefícios:
• Na função intestinal, que após o procedimento tende a constipação.
• No aumento do volume urinário e, consequentemente, melhor
excreção do iodo.
• Auxiliando no controle da retenção do iodo nas glândulas salivares.
Para este último tópico também é necessário uso de limão, cujo
efeito é estimular a produção de saliva, evitando retenção no iodo
nas glândulas salivares (Bionuclear, INCA, 2002).
1. Assistência nutricional:
• Os pacientes serão visitados pela nutricionista antes do
procedimento.
• Após receberem a iodoterapia o contato com a nutricionista poderá
ser realizado via telefone.
2. Dieta específica até o dia da iodoterapia:
• Os pacientes recebem dieta isenta de iodo no período de
aproximadamente trinta dias antes da iodoterapia.
• A dieta sem iodo será mantida até o dia do procedimento.
3. Dieta para o dia subsequente ao procedimento:
• Os pacientes receberão dieta geral sem as restrições anteriores.
26
• Estimulação da salivação com limão em todos os horários de
refeição e limonada no desjejum.
• A constipação é um efeito adverso da terapia com o iodo. Os
pacientes receberão:
- suco laxativo duas vezes ao dia;
- iogurte com probiótico uma vez ao dia.
4. Alimentos permitidos e proibidos até receberem iodoterapia:
Não permitidos Permitidos
Sal
Sal iodado
Salgadinho ou batata frita
industrializado
Sal não iodado
Peixes
Peixes de água salgada
Frutos do mar
Camarão ou ostras
Algas
Peixes de água doce
Lacticínios
Leite
Queijos ou requeijão
Iogurtes
Creme de leite
Leite condensado
Sorvete
Leite de soja ou tofu
Leite em pó desnatado
Manteiga sem sal
Carnes
Carne defumada ou carne de sol
Caldo de carne
Presunto
Bacon
Embutidos
Salsicha
Chucrute
Carnes frescas:
Vaca
Aves
Suínas
Ovos e molhos
Gema de ovo
Maionese
Molho de soja
Clara de ovo
Tempero sem sal
Óleo ou azeite
Vinagre
27
Frutas
Frutas enlatadas ou em caldas
Frutas secas salgadas
Frutas in natura ou sucos
naturais
Frutas secas sem sal
Vegetais
Agrião
Aipo
Couve de Bruxelas
Repolho
Enlatados e conservas
Batata com casca
Alface
Batata sem casca
Beterraba
Brócoli
Cebola
Cenoura
Couve ou espinafre
Nabo
Pepino
Tomate
Vagem
Pães, massas,
cereais e grãos
Pães industrializados
Pizza
Cereais em caixa
Pão caseiro ou pão
francês
Bolacha integral ou
cream cracker
Macarrão ou massas
simples
Arroz
Feijão ou lentilha ou
Ervilha ou soja
Farinha
Milho ou aveia
Cevada
Trigo
Doces
Doces com gema de ovo
Doces com leite
Doces com chocolate
Corante vermelho
Açúcar ou adoçante a
base de aspartame
Mel
Geleia caseira
Gelatina amarela ou
verde
Doce de fruta caseira
Bebidas
Café instantâneo ou café solúvel
Chá preto
Chá mate
Chá verde
Café filtrado
Sucos naturais
Refrigerantes
Fonte: www.bionuclear.com.br/dieta-imp.htm
28
5. Cardápio para pacientes pré iodoterapia. Dieta isenta de sal iodado:
Desjejum
Pão francês
Manteiga sem sal
Leite desnatado
Café de filtro
Açúcar ou adoçante a base de aspartame
Mamão
Limão
Almoço
Arroz branco
Filé de frango grelhado
Suco natural
Sobremesa: fruta fresca
Salada de alface e tomate (azeite e limão)
Vagem ou espinafre refogado
Limão
Lanche
Pão francês
Manteiga sem sal
Leite desnatado
Café de filtro
Açúcar ou adoçante a base de aspartame
Limão
Jantar
Arroz branco
Iscas de carne vermelha
Batata ou cenoura sautê
Suco natural
Sobremesa: fruta fresca
Salada de alface e pepino
Limão
Ceia
Suco de laranja
Bolacha cream craker
Manteiga sem sal
Limão
29
VII. Nível de assistência nutricional
Definição de risco nutricional para paciente oncológico
A classificação do nível de assistência para triagem e atendimento
dos pacientes é um instrumento utilizado para pacientes com
clínicas diversas (Maculevicius, 1994). Entretanto, neste não há
classificação específica para acompanhamento nutricional do
paciente oncológico. Portanto, baseado no modelo de assistência
padrão e considerando as adversidades e os sintomas que o
paciente com câncer cursa, propusemos um instrumento específico
para acompanhamento nutricional desta população.
Nível de
assistência
Fatores de risco que definem
o nível de assistência
Retorno nutricional
Primário
Não há assistência em nível
primário para pacientes oncológicos,
isso porque a própria patologia de
base já desqualifica este nível.
-
Secundário
Paciente oncológico com boa
ingestão oral, sem antecedentes
clínicos e sem alterações
gastrintestinais.
Em até 96 horas
Iodoterapia
Terciário
Antecedente clínico como nefropatia
e hepatopatia, HAS ou DM
descompensados
Em até 72 horas
Xerostomia
Edema
Intolerância a lactose
Idosos acima de 80 anos
Crianças até 10 anos
Necessidade de terapia nutricional
(oral, enteral ou parenteral)
30
Quaternário
Distúrbio de mastigação ou
deglutição associado a desnutrição
Diário
Inapetência / anorexia
Alteração do paladar (disgeusia) com
impacto na ingestão alimentar
Náuseas e vômitos
Diarreia associada a outros sintomas
de nível quartenário ou terciário
Mucosite oral
Perda de peso (Blackburn, 1977)
Desnutrição
Sinais de hipovitaminose
Leucopenia associada a outros
sintomas de nível quartenário ou
terciário
Distúrbios absortivos
Em quimioterapia ou radioterapia
com toxicidades gastrintestinais
Transplante de Medula Óssea
31
VIII. Estratégias nutricionais 1
Cardápio alternativo: opção diferencial
A opção diferencial contém diversas preparações que
foram desenvolvidas para pacientes que estejam com
inapetência, alterações do paladar e com quadro de
náuseas.
Considerando as condutas nutricionais que devem
ser adotadas, idealizamos preparações diferentes das
refeições usuais e, portanto, são consideradas como um
diferencial.
As preparações desta opção são compostas por
alimentos que podem ser consumidos em temperaturas
mais frias, minimizando os odores que os alimentos
quentes exalam.
Para a montagem foram considerados os aspetos da
gastronomia hospitalar, resultando em pratos com
aparência sofisticada e mais apetitosa.
As receitas são levemente condimentadas o que implica
em alimentos mais palatáveis que podem melhorar
a ingestão alimentar de pacientes com alteração do
paladar.
Quando a situação clínica ou os sintomas secundários
ao tratamento impactam na ingestão alimentar, a
nutricionista orienta quanto a esta opção e sobre todos
os aspectos da opção diferencial que podem minimizar
as dificuldades em alimentar-se (Schiffman, 1996;
Clydesale, 1994).
32
IX. Estratégias nutricionais 2
Sobremesas moduladas com suplemento nutricional
Pensando em aumentar a oferta de macro e
micronutrientes dos pacientes, suplementamos
a sobremesa de todos os pacientes oncológicos
que apresentem situação de risco nutricional
como inapetência ou perda de peso.
A sobremesa será rotulada como “sobremesa
vitaminada”e cada preparação receberá 18g do
suplemento em pó (nutridrink pó sem sabor).
O suplemento utilizado é isento de lactose, glúten e sacarose.
Esta modulação incrementa a sobremesa com:
Energia 83 Kcal
Carboidratos 9.66 g
Proteínas 3,29 g
Gorduras totais 3,10 g
Gorduras saturadas 1,44 g
Gorduras trans não contém 0 g
Fibra 0 g
Sódio 80.69 mg
Potássio 121,29 mg
Cloreto 100,57 mg
Cálcio 63,94 mg
Ferro 1,27 mg
Fósforo 57,54 mg
Magnésio 18,13mg
Iodo 10,71mcg
Cobre 143,77 mcg μg
Zinco 0,96 mg
Manganês 0,24 mg
Selênio 4,65 mcg
Molibidênio 8,11 mcg
Cromo 0,57mcg
Vitamina A 80,00μg
Vitamina D 0,58 μg
Vitamina E 0,99 mg TE
Vitamina K 4,32 μg
Vitamina C 8,30 mg
Vitamina B1 0,11 mg
Vitamina B2 0,13 mg
Niacina 0,74 mg
Vitamina B6 0,13 mg
Ácido fólico 21,43 μg
Ácido pantotênico 0,44 mg
Vitamina B12 0,16 μg
Biotina 2,29 μg
Colina 29,38 mg
33
X. Estratégias nutricionais 3
Suplementos nutricionais:
• Algoritmo
• Cardápio de opção para suplemento oral
1. Algoritmo
A introdução de suplementos orais pode melhorar o aporte
nutricional que fica comprometido com a redução do consumo
alimentar dos pacientes. Os suplementos orais ofertam energia,
proteína e outros nutrientes, podendo ser um bom método
para alcançar as necessidades nutricionais e, assim, manter
ou até mesmo recuperar o estado nutricional (Ravasco, 2005a;
Langdana, 2001; Garófolo, 2002). Entretanto, a introdução
nunca deve ser realizada de maneira empírica. A padronização
desta conduta, protocolando esta prescrição direciona para
resultados mais eficientes (Woein, 2006).
A conduta nutricional é baseada em algoritmo para indicação
de introdução de suplemento nutricional oral. Algoritmos
auxiliam na tomada da conduta para terapia nutricional mais
assertiva (Woein, 2006).
O algoritmo proposto foi desenvolvido conforme observação
clínica e seu modelo foi aprimorado ao longo do atendimento
nutricional dos pacientes.
34
2. Algoritmo para introdução de terapia nutricional com
suplemento oral em pacientes oncológicos
Paciente
desnutrido
Baixa ingestão
alimentar (<50%)
há mais de 5 dias
Perda de
peso maior
que 3%
Baixa ingestão
alimentar (<50%)
há mais de 10 dias
Perda de
peso maior
que 5%
Suplemento oral
1 a 2x
por dia
2x
por dia
1x
por dia
Paciente
eutrófico
Paciente acima
do peso
35
3. Cardápio de opções para suplementos nutricionais orais
Ingredientes:
• Nutridrink Protein de morango (200ml)
• Sorvete de morango (100ml)
Descrição da receita:
Liquidificar o Nutridrink gelado com o sorvete até ficar
homogêneo.
Rendimento:
1 copo de 250ml com 500kcal.
Ingredientes:
• Forticare de capuccino (125ml)
• Sorvete de creme (100g)
Descrição da receita:
Liquidificar o Forticare de capuccino gelado com o sorvete de
creme até ficar homogêneo.
Rendimento:
1 copo de 200ml com 400 kcal.
Oferta nutricional
Volume 200ml
Energia 400kcal
Proteínas 14,8g
Carboidratos 48,7g
Lipídios 14,3g
Oferta nutricional
Volume 250ml
Energia 500kcal
Proteínas 15,8g
Carboidratos 61,7g
Lipídios 19,3g
DICA: O nutrishake pode ser feito com outros sabores do suplemento e do sorvete.
Sugestões: Nutridrink Baunilha + sorvete de coco; Nutridrink Chocolate + sorvete
de flocos; Nutridrink de Morango com sorvete de chocolate.
Milk shake de capuccino
Nutrishake de morango
36
Ingredientes:
• Nutridrink de chocolate (200ml)
• Sorvete de chocolate (100g)
• Espessante Nutilis® (17g)
• Achocolatado em pó (20g)
Descrição da receita:
Liquidificar os ingredientes até se obter uma massa
cremosa. Porcionar na taça e levar para gelar.
Rendimento:
1 taça com 475kcal.
DICA: Os achocolatados contêm açúcar e podem deixar a preparação mais
doce, neste caso a dica é trocá-lo por chocolate amargo. Para a decoração
use raspas de chococlate. Sugestão: Esta preparação pode ser realizada com
Nutridrink e sorvete de morango, espessante Nutilis® e achocolatado em pó
sabor morango. Obs: O espessante Nutilis é encontrado nas mesmas lojas
revendedoras dos suplementos nutricionais.
Oferta nutricional
Volume 300ml
Energia 475kcal
Proteínas 14,97g
Carboidratos 72,6g
Lipídios 14g
Mousse de chocolate
Ingredientes:
• Calogen de morango (60ml)
• Sorvete de morango (100g)
• Espessante Nutilis®(5g)
Descrição da receita:
Liquidificar os ingredientes até a obtenção de uma
consistência homogênea. Porcionar na taça e levar
para gelar.
Rendimento:
1 taça 170ml com 480kcal.
DICA: Para conferir um toque especial à preparação, acrescente por
cima do espumone geleia de framboesa ou gomos de uva cortados.
Observação: O espessante Nutilis® é encontrado nas mesmas lojas
revendedoras dos suplementos nutricionais.
Oferta nutricional
Volume 170ml
Energia 480kcal
Proteínas 2,8g
Carboidratos 31,9g
Lipídios 57,1g
Espumone de morango
37
XI. Estratégias nutricionais 4
Sucos antieméticos
O gengibre tem sido apontado como antiemético natural. Nossa
proposta não tem intuito medicamentoso, mas sim de auxiliar
na contenção dos sintomas. Para tal foram elaboradas receitas
de sucos não ácidos, preparados com associação de ingredientes
neutros e refrescantes, sendo incluído 1g de gengibre na
composição. As bebidas devem ser ofertadas geladas e
ingeridas em pequenos goles (Ryan 2009, Ernst, 2000; WHO,
1999, Sharma, 1997; Manusirivithaya, 2004; Lien, 2003).
38
Ingredientes:
• Suco de uva industrializado (50ml)
• Suco de morango industrializado (150ml)
• Gengibre (1g)
Descrição da receita:
Misturar os sucos e liquidificá-los com o gengibre.
Rendimento:
1 copo de 200ml.
Suco de frutas vermelhas
DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar os sucos bem gelados. Para diabéticos utilize o
suco na versão sem açúcar.
Ingredientes:
• Suco de manga industrializado (150ml)
• Água de coco (50ml)
• Gengibre (2g)
Descrição da receita:
Liquidificar as bebidas com o gengibre.
Rendimento:
1 copo de 200ml.
Suco de manga
DICA: O suco fica mais refrescante com a utilização das duas bebidas bem geladas. Açúcar ou
adoçante a gosto. Para diabéticos utilize o suco na versão sem açúcar.
39
*Pacientes neutropênicos não receberão sucos com ingredientes in natura e para
este grupo o gengibre será cozido.
DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar gelo na preparação. O suco pode ser peneirado e
adoçado a gosto. Para diabéticos utilize adoçante ou experimente-o ao natural.
Ingredientes:
• Água de coco (15ml)
• Abacaxi (1 fatia)
• Hortelã (4 folhas)
• Gengibre (1g)
Descrição da receita:
Liquidificar a água de coco gelada com os demais
ingredientes e por fim adicionar o gengibre.
Rendimento:
1 copo de 150ml.
Suco de abacaxi
Ingredientes:
• Suco de laranja lima (150ml)
• Suco de ½ limão (10ml)
• Hortelã (1 folha)
• Gengibre (1g)
Descrição da receita:
Misturar os sucos e liquidificar com o gengibre e a
hortelã.
Rendimento:
1 copo de 160ml.
Suco cítrico de limão
DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar gelo na preparação. Para diabéticos utilize
adoçante ou experimente-o ao natural.
40
XII. Estratégias nutricionais 5
Receitas e recomendações para suplementação nutricional
1. Receitas
Receita 1:
Suco laxativo
Ingredientes:
• Suco de Laranja (150ml)
• Ameixa seca (2 unidades)
• Mamão (30g)
Receita 2:
Suco de alívio
Ingredientes:
• Água de coco (50ml)
• Gengibre (2g)
• Bala extra forte - eucalipto
(0,5 unidade)
• Suco de soja sabor maçã (100ml)
41
2. Recomendações para suplementação nutricional
Suplemento Recomendação
Módulo de glutamina (Glutamin) 0,57g por kg peso
Módulo de vitaminas (Plurivitamin) 10g ao dia
Módulo de minerais (Plurimineral) 10g ao dia
Módulo simbiótico * 6g duas vezes ao dia
Módulo probiótico ** 1g três vezes ao dia
Módulo prebiótico (fibra) 5g duas vezes ao dia
Suplementação proteica (albumina em pó) 10g duas vezes ao dia
Suplementação proteica (quinua) 15g duas vezes ao dia
Suplementação proteica (Caseical) 6g duas vezes ao dia
Suplementação lipídica (TCM ou TCL - azeite) 10ml duas vezes ao dia
Suplementação lipídica (Calogen)
20ml quatro vezes ao dia ou
30ml três vezes ao dia
Suplementação de sobremesas (Nutridrink Pó
sem sabor)
18g em cada sobremesa
Suplementos nutricionais
(aplicação conforme algoritimo)
Nutridrink Protein
Forticare
Calogen
* Módulo simbiótico (fibras + lactobacilos e bifidobactéria)
** Módulo probiótico (lactobacilos e bifidobactéria)
42
XIII. Cuidados nutricionais nos pacientes
oncológicos sob cuidados paliativos
Os cuidados paliativos são definidos pelo cuidado prestado ao
paciente e sua família quando a terapia curativa não é mais o
objetivo do tratamento. O tratamento oncológico paliativo tem
objetivo de aumentar a sobrevida e/ou reduzir os sintomas
ocasionados pela presença do tumor e consequentemente melhorar
a qualidade de vida dos pacientes (NCI).
O paciente oncológico sob cuidados paliativos pode ser
acompanhado em três fases. A fase inicial que é assintomática,
a fase sintomática, onde a doença encontra-se em estágio mais
avançado e, por fim, a fase terminal, onde a expectativa de vida
é curta (INCA; Bachmann, 2003). Segundo Bachmann, pacientes
com expectativa de vida menor que um mês, são considerados
em fase terminal, enquanto os com mais de três meses ou não
respondedores da terapia curativa recebem o tratamento paliativo
(não curativo) (Bachmann, 2003).
Na fase inicial a terapia adotada tem como objetivo reduzir o
crescimento tumoral, aumentando a sobrevida do paciente.
Já em estágios avançados da doença, a terapia objetiva reduzir
os sintomas ocasionados pela doença e, consequentemente,
conferindo qualidade de vida. Em estágios terminais, o objetivo
é proporcionar conforto ao paciente (Correa-Velez, 2005; Hawley,
2008).
A progressão da doença gera sintomas que impedem o paciente de
manter suas atividades diárias. Dentre os sintomas mais relevantes
para o cuidado nutricional estão (Corrêa, 2007; Pimenta, 1997;
Miyashita, 2009):
• Constipação secundária ao uso de opioides.
• Dor.
• Hiperglicemia secundária a corticoterapia.
43
• Inapetência.
• Desnutrição.
• Xerostomia.
Além dos sintomas descritos os pacientes podem apresentar
alterações gastrintestinais devido a toxicidades secundárias
a quimioterapia e radioterapia. Essa terapêutica pode ser
prescrita pelos oncologistas com objetivos não curativos, mas de
proporcionar ao paciente maior sobrevida e/ou melhor qualidade
de vida (Miyashita, 2009).
A dor é frequente em pacientes com câncer (Pimenta, 1997;
Miyashita, 2009; Silva, 2001). Segundo Pimenta, a dor crônica
acomete cerca de 50% dos pacientes e 70% nos estágios mais
avançados da doença. Ela parece intervir diretamente na qualidade
de vida destes pacientes (Pimenta, 1997). Os resultados deste
estudo demonstram que a dor também interfere na ingestão
alimentar e, portanto, deve ser considerada durante a avaliação e
acompanhamento nutricional de todos os pacientes com câncer
(Pimenta, 1997; Corrêa, 2007; Miyashita, 2009; Silva, 2001).
Para controle da dor, muitos pacientes fazem uso de opioides que
como efeito colateral, causam quadro importante de constipação
intestinal (Correa-Velez, 2005; Hawley, 2008; Tassinari, 2008).
Todos os sintomas existentes devem ser monitorados e realizada
terapia nutricional específica para alívio do quadro (capítulo III).
A capacidade funcional dos pacientes é medida por meio de escalas,
sendo um indicador indireto da qualidade de vida (Oken, 1992;
Miyashita, 2009). A melhora do estado nutricional parece estar
associada com melhor qualidade de vida e aumento dos escores
que medem a capacidade funcional dos pacientes (Bauer, 2005).
44
Este instrumento, assim como para os pacientes em tratamento
curativo, é aplicado a cada dez dias nos pacientes em cuidados
paliativos (capítulo III).
A desnutrição em pacientes oncológicos é mais frequente quando
fazem uso de terapias mais agressivas ou em estágios mais
avançados da doença (Garófolo, 2005; Luise, 2006; Sawada, 2006).
Nas fases terminais encontramos um quadro nutricional descrito
como a síndrome da caquexia. Esta tem sido descrita, em alguns
trabalhos de revisão, como uma das complicações mais frequentes
de pacientes com câncer em estagio avançado (Dewys, 1979;
Tisdale, 1999; Tisdale, 2001, Sanz, 2004; Argiles, 2006; Planas, 2006;
Silva, 2006; Neto, 2007).
A caquexia tem como manifestação inicial, a perda de peso
acentuada, fraqueza e consumo aumentado de massa muscular,
com balanço nitrogenado intensamente negativo. Ocorre redução
progressiva da capacidade funcional, déficit imunológico,
intolerância à quimioterapia e radioterapia e complicações
infecciosas (Tisdale, 1999; Tisdale, 2001; Sanz, 2004; Fluentes, 2007).
A desnutrição ou o quadro de caquexia direcionam a equipe para
discussões sobre introdução de terapia nutricional. Esta deve
ser adotada considerando a fase de cuidado paliativo. A terapia
nutricional em pacientes em estágios terminais deve ser avaliada e
seus objetivos deverão ser modificados conforme a evolução clínica
do paciente e a progressão da doença (INCA).
É importante considerar que existem situações onde terapias
agressivas não serão efetivas e podem tornar o tratamento ainda
mais estressante para o paciente (Correa-Velez, 2005; Pimenta,
2007). Os efeitos adversos que a passagem de sonda ou, até mesmo,
os riscos do uso de nutrição parenteral devem ser considerados em
45
fases terminais, pois podem impactar na queda da qualidade de
vida dos pacientes (SBNP; Morss, 2006).
Considerando estas questões apresentamos um algoritmo para
auxiliar na decisão de terapia nutricional dos pacientes oncológicos
sob cuidados paliativos. Nosso algoritmo foi baseado em discussões
e guidelines atualmente existentes para esta proposta (SBNP;
Morss, 2006; Bachmann, 2003; Correa-Velez, 2005; Pimenta, 2007;
Miyashita, 2009; Shibuya, 2005).
Algoritmo para terapia nutricional via sonda ou nutrição
parenteral
Expectativa de vida < 3 meses Expectativa de vida > 6 meses
Indicação: Indicação:
Dieta
Enteral
Nutrição
Parenteral
Dieta
Enteral
Nutrição
Parenteral
Possibilidades
de ingestão
alimentar por
via oral
Avaliar benefícios
que a dieta enteral ou
nutrição parenteral
podem conferir ao
paciente dentro dos
objetivos de terapia
dos pacientes em
cuidados paliativos
Sim Não
Sem
Indicação
Sem
Indicação
Com
Indicação
46
Apesar da gravidade nutricional observada em alguns pacientes, é
de extrema relevância lembrar que o objetivo da terapia paliativa
é conferir conforto e qualidade de vida ao doente. Portanto,
estratégias nutricionais para reduzir sintomas gastrintestinais
(capítulo III) irão melhorar a qualidade de vida e podem conferir
condições para que o paciente alimente-se por via oral.
47
XIV. Educação ao paciente
Material utilizado: folder de orientação nutricional
Os pacientes devem ter conhecimento das estratégias nutricionais
propostas como terapia às adversidades do tratamento oncológico.
A educação ao paciente auxilia na adesão da conduta nutricional
durante a internação e orienta o paciente sobre quais devem ser as
direções nutricionais quando receber alta hospitalar.
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Educação alimentar
A
E
48
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Educação alimentar
IODOTERAPIA
Orientação nutricional para
pacientes em iodoterapia
49
HIGIENE ALIMENTAR
Orientações para boas práticas na
preparação de alimentos em casa
NEUTROPENIA
Orientação nutricional para
pacientes com comprometimento
imunológico
50
TMO
Orientação nutricional para
pacientes transplantados de
medula óssea
SINTOMAS GASTRINTESTINAIS
Orientações dietéticas
para controles de sintomas
gastrintestinais
51
OPÇÃO DIFERENCIAL
Orientações das preparações
alimentares que podem ser
consumidas com melhor
tolerância
s
52
Referências bibliográficas
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Edição
Sociedade Hospital Samaritano
Autoria
Fernanda Rodrigues Alves
Organização, Elaboração e Edição
Fernanda Rodrigues Alves
Larissa Lins
Weruska Davi Barrios
Colaboração
Cristhiano Durso
Maíra Ladeira
Tatiana Rubio
Revisão
Assessoria de Pesquisa Científica
Assessoria de Aprimoramento e Desenvolvimento
Assessoria de Comunicação Corporativa
Apoio
Support Produtos Nutricionais Ltda.
Publicação
Janeiro de 2010
Diagramação
ID&A Studio e Arte
Realização
Hospital Samaritano de São Paulo
Rua Conselheiro Brotero, 1486
Higienópolis | 01232 010
São Paulo | SP | Brasil
Tel. 55 11 3821 5300
Fax. 55 11 3824 0070
www.samaritano.org.br
Serviço de Gastronomia e Nutrição
HospitalSamaritanodeSãoPaulo|janeirode2010.

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  • 1. Manual de condutas para pacientes oncológicos Protocolo Nutricional
  • 2.
  • 3. Prefácio 4 I.Introdução 5 II.Efeitos adversos da terapia antineoplasica 7 III.Terapia nutricional nos efeitos adversos ao tratamento oncológico 10 IV.Sistema imunológico e contaminação alimentar 18 V.Terapia nutricional no Transplante de Medula Óssea 22 VI.Condutas nutricionais na Iodoterpia 25 VII.Nível de assistência nutricional em oncologia 29 VIII.Estratégias nutricionais 1: 31 “Cardápio alternativo: opção diferencial” 31 IX.Estratégias nutricionais 2: 32 “Sobremesas moduladas com suplemento nutricional” 32 X.Estratégias nutricionais 3: 33 “Suplementos nutricionais” 33 XI.Estratégias nutricionais 4: 37 “Sucos antieméticos” 37 XII.Estratégias nutricionais 5: 40 “Receitas e recomendações nutricionais” 40 XIII.Cuidados nutricionais no paciente em cuidados paliativos 42 XIV.Educação ao paciente 47 XV.Referências bibliográficas 52 Sumário
  • 4. 4 Prefácio O avanço da ciência em novas tecnologias e abordagens terapêuticas tem aberto, a cada dia, novos horizontes na perspectiva de vida do paciente oncológico, tanto na longevidade quanto na qualidade de vida. Essa última, muitas vezes, seriamente comprometida não somente pelo evoluir da doença, como também em decorrência das diversas formas de abordagem terapêutica, principalmente, a cirurgia, quimioterapia e a radioterapia. Diante desta realidade, o Hospital Samaritano, sempre atento aos pacientes com doenças oncológicas crônicas, progressivas e até terminais, sem banalizar o termo humanização, procura desempenhar atenção holística, fazendo participante do processo assistencial, toda uma equipe multiprofissional, fiel aos princípios estabelecidos pela Instituição, com amplos investimentos, focados também nos cuidados paliativos. Como resultado da visão institucional, a iniciativa e o empenho de uma equipe comprometida com toda diretriz da qualidade assistencial, nasce o “Manual de Condutas para Pacientes Oncológicos”, lastreado não somente em ampla pesquisa bibliográfica, como também na vasta experiência da equipe do Serviço de Gastronomia e Nutrição, sendo elaborado de forma extremamente didática que, seguramente, muito contribuirá para a melhoria na qualidade de vida desses pacientes. Dr. Luiz Eduardo Bettarello Superintendente Médico
  • 5. 5 I. Introdução A desnutrição é a principal complicação nutricional nos pacientes com câncer, havendo maior risco em pacientes com doenças em estágio avançado e com práticas terapêuticas mais agressivas. O câncer é uma doença catabólica que consome as reservas nutricionais do paciente devido ao aumento do gasto energético pela atividade tumoral presente (Garófolo, 2005; Luisi, 2006; Sawada, 2006). A desnutrição vem sendo apontada como fator de pior prognóstico. A melhora do estado nutricional parece estar associada com melhor qualidade de vida e aumento dos escores que medem a capacidade funcional dos pacientes (Bauer, 2005). Os dados da literatura sugerem que o estado nutricional adequado esteja associado com maior sobrevida, menor tempo de hospitalização e maior tolerância ao tratamento oncológico proposto (Jain, 2003; Garófolo, 2005; Kruizenga, 2005; Odelli, 2005). A quimioterapia e a radioterapia causam efeitos adversos aos pacientes, dentre eles as toxicidades ao trato gastrintestinal como náusea, vômito, mucosite, diarreia, constipação, alteração no paladar, xerostomia e alteração na absorção de nutrientes. Ambos os tratamentos podem acarretar em redução da ingestão alimentar, além de instalação de aversões a alimentos específicos (Langdana, 2001; Sapolnik, 2003; Williams, 2004; Garófolo 2005c; Ravasco, 2005; Silva, 2005; Garófolo, 2006; Luisi, 2006; Sawada, 2006; Garófolo, 2007). As toxicidades decorrentes do tratamento e à presença da própria doença são fatores de risco nutricional importantes para o comprometimento da ingestão dietética e, consequentemente,
  • 6. 6 evolução para a desnutrição. Portanto, faz-se necessário empregar terapia nutricional precoce, visando garantir a ingestão em quantidades adequadas de energia, macro e micronutrientes (Garófolo, 2005a; Garófolo, 2005b; Bauer, 2005; Woien, 2006). A introdução de suplementos orais pode melhorar o aporte nutricional que fica comprometido com a redução do consumo alimentar dos pacientes. Os suplementos orais ofertam energia, proteína e outros nutrientes, podendo ser um bom método para alcançar as necessidades nutricionais e, assim, manter ou até mesmo recuperar o estado nutricional (Langdana, 2001; Ravasco, 2005).
  • 7. 7 II. Efeitos adversos da terapia antineoplásica 1. Escala para classificação do grau de toxicidade gastrintestinal Sítio de toxicidade Grau 0 Grau 1 Leve Grau 2 Moderada Grau 3 Grave Grau 4 Inaceitável Mucosite Ausente Eritema ou leve dor Doloroso / edema consegue comer Não consegue comer ou beber Requer suporte enteral ou parenteral Constipação (pete sem colostomia) Sem mudança Requer formador de bolo fecal ou alteração da dieta Requer o uso de laxantes Requer evacuação manual ou enema Obstrução ou megacólon tóxico Diarreia Ausente 2a4 evacuações/ dia 4 a 6 evac / dia ou evac noturnas > ou = 7 evac ou incontinência ou necessidade de suporte parenteral p/ desidratação Requer cuidado intensivo ou colapso hemodinâmico Náusea Ausente Ingestão razoável Redução significante da ingestão Ingestão não significativa Não ingeriu nada Vômitos Ausente 1 x / dia 2 a 5 x / dia > ou = x / dia ou requer hidratação Requer NPT ou cuidado intensivo ou colapso Fonte: National Cancer Institute, 1999. O acompanhamento nutricional do paciente oncológico tem como parte do objetivo a avaliação das toxicidades secundárias ao tratamento, portanto, faz-se necessário conhecer os efeitos colaterais com impacto nutricional das terapias antineoplásicas (Garófolo, 2002). Aplicar a escala de toxicidade gastrintestinal para avaliar as toxicidades que poderão interferir direta ou indiretamente na alimentação e estado nutricional do paciente.
  • 8. 8 2. Efeitos adversos das terapias antineoplásicas: 2.1. Radioterapia e os possíveis efeitos colaterais relacionados com a nutrição Área do corpo irradiada Efeito colateral Cérebro e coluna Náusea e vômitos Língua, cordas vocais, amígdalas, glândulas salivares, cavidade nasal e faringe Xerostomia, dificuldade ou dor para deglutir, alteração do paladar, dor na cavidade oral, saliva espessa Pulmão, esôfago e mama Dificuldade e dor para deglutir Intestino, próstata, útero, reto e pâncreas Inapetência, náusea, vômito, diarreia, gases, inchaço Fonte: National Comprehensive Cancer Network 2.2.Como a tratamento oncológico pode afetar a alimentação Tratamento oncológico Como pode afetar a alimentação Sintomas Cirurgia Aumenta a necessidade de boa nutrição. Pode lentificar a digestão. Pode comprometer a capacidade da boca, garganta, e estômago para funcionar corretamente. Nutrição adequada ajuda a cicatrização e recuperação. Se o paciente apresentar baixo peso ou estiver fraco, deve-se ser prescrita para antes do procedimento uma dieta rica em proteína e de alto teor energético. Após a cirurgia, em um primeiro momento, alguns pacientes podem não conseguir comer normalmente. Eles podem receber nutrientes por meio de sonda ou de nutrição parenteral.
  • 9. 9 Radioterapia Assim como destrói as células cancerígenas, também pode afetar células saudáveis. Radioterapia em região de cabeça, pescoço, peito ou mama pode causar: • xerostomia; • dor na cavidade oral; • odinofagia; • disfagia; • alteração de paladar; • problemas dentários; Radioterapia em região de pelve ou estomago pode causar: • vômitos • diarreia • cãibras • inchaço Quimioterapia Tal como ele destrói as células cancerígenas, também pode afetar o sistema digestivo e causar alteração de apetite. 1. náuseas 2. vômitos 3. inapetência 4. diarreia 5. constipação intestinal 6. mucosite 7. alteração de peso 8. alteração de paladar Fonte: National Cancer Institute
  • 10. 10 III. Terapia nutricional nos efeitos adversos ao tratamento oncológico 1.Mucosite A mucosite é caracterizada por lesão em cavidade oral ou esofágica, podendo apresentar desde pequenas feridas até lesões mais generalizadas e infectadas (Luo, 2006). • Introdução de módulo de glutamina. • Dieta sem alimentos ácidos. • Dieta com menos sal. • Dieta com alimentos em temperatura morna ou fria. • Uso de bebidas com temperatura fria ou gelada. • Dieta sem alimentos de consistência dura e seca. 1.1.Glutamina Algumas condições como trauma, sepse e câncer diminuem em até 50% a concentração intracelular e plasmática de glutamina (Curi, 2000). Sua importância está relacionada com o crescimento e manutenção de células como substrato energético para a proliferação celular. Sendo importante para os macrófagos, linfócitos e demais células do sistema imunológico, além de ser avidamente consumida pelas células de divisão rápida, podendo auxiliar na recuperação das mucosas que são lesadas após a administração de alguns quimioterápicos (Luo, 2006, Langdana, 2001, Crowther, 2009). A glutamina é fonte energética para os enterócitos e para manter a integridade da mucosa intestinal (Curi R, 2000; Albertini, 2001; Langdana 2001; Leandro, 2006; Pacifico, 2005; Ziegler, 1992).
  • 11. 11 1.2. Conduta: introduzir módulo de glutamina no paciente oncológico quando: • Diagnosticada mucosite com grau maior que dois. • Pacientes que internarem para realização de transplante de medula óssea (iniciar antes do condicionamento). • Pacientes que forem iniciar quimioterapia com droga de alta toxicidade em mucosa. 2. Diarreia A diarreia é uma anormalidade no transporte de água e eletrólitos secundário a agressão que a quimioterapia ou radioterapia local podem causar na mucosa intestinal (Quintana, 2000). • Controle de ingestão de sacarose. • Controle da ingestão de alimentos gordurosos. • Restrição de lactose. • Restrição de alimentos ricos em fibras insolúveis ou laxativos • Inclusão de módulo simbiótico ou probióticos. O uso destes fica indicado mesmo nos casos de pacientes neutropênicos ou transplantados de medula óssea, exceto quando diagnosticado clostridium, ou em pacientes submetidos a controle clínico por meio do exame de galacto-manan. Este módulo pode resultar em falso positivo para este exame. • Aumento da ingestão hídrica para reidratação. • Uso de bebidas repositoras de eletrólitos com isotônicos ou água de coco. 3. Constipação A constipação intestinal não causa perdas nutricionais importantes como há com a diarreia, entretanto é um sintoma que ocasiona desconforto considerável nos pacientes (Tassinari, 2008).
  • 12. 12 • Aumento da ingestão hídrica • Inclusão de módulo de fibra solúvel (10g por dia) • Inclusão de alimentos como: - grãos integrais; - pipoca; - frutas (preferencialmente com casca); - verduras (preferencialmente cruas); - suco laxativo (estratégias nutricionais 5 - receita 1); - iogurte com probiótico. 4. Náuseas e vômitos A presença de náuseas e vômitos são sintomas que impactam negativamente e de maneira muito importante na ingestão alimentar (Ernst, 2000). • Fracionamento das refeições em 6 a 8 por dia. • Evitar alimentos com odor forte. • Preferir alimentos menos quentes. • Posicionamento reclinado por no mínimo uma hora após as refeições. • Evitar alimentos muito doces ou gordurosos. • Preferir alimentos de mais fácil digestão. • Preferir realizar as refeições em locais arejados, evitando locais quentes e abafados. • Introdução de bebidas contendo gengibre (sucos antieméticos). 5. Xerostomia A xerostomia é um sintoma secundário a alguns quimioterápicos e a radioterapia de cabeça e pescoço (Dias, 2005).
  • 13. 13 • Aumento da ingestão hídrica. • Melhor mastigação dos alimentos. • Evitar o consumo de alimentos duros, crocantes e secos. • Uso de balas e chicletes para estimular a salivação. • Uso de alimentos cítricos como limão para estimular a salivação. • Evitar líquidos como cafés, chás, refrigerantes tipo cola e chocolates. 6. Dor e dificuldade para deglutir (odinofagia e disfagia) Alguns procedimentos de tratamento podem causar dor para deglutir e consequentemente reduzem a ingestão alimentar. Nestas situações recomenda-se: • Fracionamento das refeições em 6 a 8 vezes por dia. • Alteração da consistência dos alimentos. • Inclusão de líquidos com maior densidade energética. • Uso de bebidas com temperatura fria ou gelada. • Uso de alimentos e bebidas em temperaturas mornas e frias • Diminuição do uso de sal. • Suco de alívio para auxiliar no controle da dor local (estratégias nutricionais 5 - receita 2). A introdução de uma bebida que possa conferir sensação mentolada e refrescante tende a anestesiar a região oral e do esôfago, ajudando o paciente a ingerir outros alimentos. A receita desta bebida foi desenvolvida e é aplicada com sucesso nos pacientes do Hospital Samaritano de São Paulo. 7. Alteração do paladar As alterações de paladar com gosto metálico e até mesmo acerbação do sabor doce dos alimentos é relatada como um dos efeitos adversos ao tratamento oncológico (Epstein, 2003).
  • 14. 14 • Uso de frutas cítricas. • Uso de condimentos e especiarias. • Uso de alimentos em temperaturas frias ou mornas, pois tende a reduzir o sabor e melhorar a tolerância. • Para redução do sabor doce: incluem-se gotas de limão e toque de sal. A gustação é dependente de uma proteína salivar chamada gustina. Ela está envolvida com a percepção de sabor, ou seja, com o paladar. O zinco é componente da gustina e, portanto, sua deficiência pode comprometer o paladar dos pacientes. Considerando a alteração de paladar secundária ao tratamento e a baixa ingestão alimentar que estes pacientes apresentam, acredita-se que a suplementação do zinco, sempre respeitando as recomendações, pode conferir benefícios na sensação de sabor dos pacientes (Mafra, 2004). A recomendação de zinco para adultos é de 8 mg para mulher e 11mg para homem (Institute of Medicine, 2000). Conduta nutricional: Suplementação com Plurimineral (10g por dia) oferta parte desta recomendação e pode auxiliar neste efeito adverso do tratamento. Plurimineral Porção - 1 envelope (10g) Nutriente Quantidade Nutriente Quantidade Cálcio 635mg Zinco 9,9mg Ferro 11,9mg Manganês 1,94mg Sódio 8mg Cobre 1,32mg Potássio 0,11mg Iodo 99mcg Cloro 10,7mg Selênio 60mcg Fósforo 500mg Molibdênio 82mcg Magnésio 150mg Cromo 82mcg
  • 15. 15 8. Hipovitaminose É comum a presença de sinais de hipovitaminoses em pacientes oncológico. Essa deficiência pode ocorrer devido ao aumento das necessidades nutricionais, das eventuais perdas que podem ocorrer com a existência de vômitos e diarreia e principalmente pela diminuição da ingestão alimentar (Donabedian, 2006; Williams, 2004). 8.1 Conduta nutricional de suplementação vitamínica: A inclusão de Módulo de vitaminas é indicada aos pacientes com sinais de hipovitaminose, bem como para aqueles com: • Desnutrição. • Ingestão alimentar insuficiente há mais de 5 dias. • Restrição de alimentos como frutas e verduras cruas. • Comprometimento imunológico. Conduta nutricional: incluir 10g do módulo Plurivitamin ao dia, com oferta de: Plurivitamin Porção - 1 envelope (10g) Nutriente Quantidade Nutriente Quantidade Sódio 1,5mg Niacina 10mg Vitamina A (RE) 500mcg Ácido Pantotênico 5mg Vitamina D 4mcg Vitamina B6 1,5mg Vitamina E 8mg Ácido Fólico 150mcg Vitamina K 40mcg Vitamina B12 0,5mcg Vitamina B1 1mg Biotina 120mcg Vitamina B2 1mg Vitamina C 50mg
  • 16. 16 9. Inapetência* Todas as estratégias que possam auxiliar nos quadros de inapetência devem ser encorajadas. A introdução de suplementos nutricionais e módulos de proteínas e de gorduras aumenta a densidade energética e de micronutrientes (Garófolo, 2007; Ferreira, 2002). • Ofertar alimentos em quantidades menores a cada uma a duas horas. • Diminuição da ingestão de líquidos junto das refeições. • Introdução de suplementos nutricionais*. • Cardápio alternativo com uso de lanches (possuem menos odor)*. • Modulação das refeições para maior ofertar de energia e proteína. • Suplementação proteica: Albumina em pó. • Suplementação proteica: Quinua. • Suplementação proteica: Caseical. • Suplementação lipídica: Calogen. • Suplementação lipídica: TCM (triglicerídeo de cadeia média). • Suplementação lipídica: Azeite de oliva. * Ver as estratégias nutricionais propostas neste manual. 10. Qualidade de vida no paciente oncológico A qualidade de vida de pacientes com câncer tem sido alvo de muitos estudos. A existência ou progressão da doença gera sintomas que impedem o paciente de manter suas atividades diárias. O tratamento oncológico tem o objetivo de curar ou aumentar a sobrevida e reduzir os sintomas ocasionados pela presença do tumor e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida destes pacientes (Ravasco, 2005a; Norman, 2006; Read, 2007). O estado nutricional também possui impacto direto nas atividades
  • 17. 17 diárias dos pacientes, ou seja, quanto mais depletados menor seria a qualidade de vida deles. A capacidade funcional dos pacientes é um indicador indireto da qualidade de vida. Para medi-la foram propostos alguns instrumentos, dentre eles a escala de ECOG (European Cooperative Oncology Group) (Oken, 1982). ECOG Zubrod Capacidade funcional 0 Assintomático 1 Sintomático, totalmente ambulatorial. 2 Sintomático, na cama < 50% do dia. 3 Sintomático, na cama > 50% do dia. 4 Acamado Fonte: Oken, et al, 1982. A aplicação desta escala ocorrerá a cada 10 dias.
  • 18. 18 IV. Sistema imunológico e contaminação alimentar 1. Comprometimento imunológico O tratamento antineoplásico deprime o sistema imunológico, diminuindo o número de células de defesa que atuam combatendo microrganismos como bactérias, fungos e vírus (Kirshbaum, 1998; NCI, 1999; Sawada, 2006; DeMile, 2006; Segel, 2008). Na ausência de células de defesa, o organismo fica mais suscetível a infecções. Estas podem ser provenientes da flora intestinal, da pele, do trato respiratório, genitourinário e gastrintestinal (Kirshbaum, 1998; Schwartzerg, 2006; Segel, 2008). Infecções em pacientes imunocomprometidos podem refletir negativamente na qualidade de vida, com impacto significante na morbidade e mortalidade dos pacientes (Schwartzerg, 2006, 2008; Mank, 2008). O National Institute of Cancer estabeleceu um corte para classificação da leucopenia e neutropenia grave, considerando o sistema imunológico comprometido, assim como segue abaixo: (NCI, 1999). • leucopenia: <1000mm3 de leucócitos • neutropenia: <500mm3 de neutrófilos 2. Composição do leucograma: As células do sistema imunológico são verificadas pelo leucograma, onde se verifica a contagem total dos leucócitos (Kirshbaum, 1998; Schwartzerg, 2006). Esta contagem contém as seguintes células: • Monócitos. • Linfócitos. • Eosinófilos.
  • 19. 19 • Basófilos. • Neutrófilos. Os linfócitos correspondem de 30 a 40% dos leucócitos, os granulócitos (eusinófilos, basófilos e neutrófilos) de 50 a 60% e os monócitos em torno de 7%. A leucopenia ocorre, principalmente, pela redução dos neutrófilos (Kirshbaum, 1998; Schwartzerg, 2006). 3. Dieta específica para paciente com comprometimento imunológico Os alimentos podem conter microrganismos e conferir risco infeccioso aos pacientes. Portanto, é indispensável que se adote uma dieta com baixa contagem de microrganismos para os pacientes leucopênicos (Kirshbaum, 1998; DeMile, 2006; Segel, 2008). As restrições sugeridas na literatura ainda são contraditórias. Um estudo avaliando 201 centros verificou que 10% dos hospitais não utilizavam protocolos com padronização de dieta de pacientes neutropênicos. Dentre as instituições que possuíam padronizações, os autores observaram importantes diferenças entre as restrições (Mank, 2008). Este manual padroniza a nomenclatura e os valores de corte, bem como as condutas e restrições alimentares. 1. Nomenclatura: Dieta para neutropênico. 2. Valores de corte (NCI, 1999): - Leucócitos: < 1000mm3 - Neutrófilos: <500mm3 3. Condutas e restrições alimentares:
  • 20. 20 Restrições alimentares Alimentos provenientes de locais poucos seguros do ponto de vista sanitário como bares, barracas e alguns restaurantes. Salgadinhos de pacote de marcas não idôneas. Ovos crus ou mal passados e preparação com estes. Carnes, salsichas e linguiças mal passados. Frios fatiados em bar, padaria ou mercado, podendo usar fatiador doméstico esterilizado ou peças inteiras fatiadas com facas limpas. Ervas e temperos desidratados que não sofreram cocção, como canela em pó, orégano, pimenta do reino, louro em pó, alho desidratado entre outros. Frutas secas ou cristalizadas cruas. Oleaginosas cruas. Leite de saquinho não fervido. Queijo branco não pasteurizado ou ricota crua. Chás em infusão, podendo consumir o chá preparado com a fervura do sache. Legumes crus. Folhas cruas. Couve flor e brócolis (mesmo quando cozidos). Frutas de casca finas e/ou difíceis de higienizar (amora, morango, uva, cereja, jabuticaba). Frutas com casca média a grossa e sem esterilização, podendo ingerir frutas de casca média a grossa após esterilização e descascadas.* Água de coco sem pasteurização. Caldo de cana. * Procedimento adequado para ingestão de frutas 1. Observar se a casca está íntegra, sem furos, amassados ou escoriações. 2. Lavar os alimentos em água corrente e potável para remover sujidades aderidas e reduz o número de bactérias. 3. Sanitização dos alimentos conforme a portaria CVS-6/99 que indica soluções cloradas para a desinfecção de alimentos. Dentre as opções recomendadas, o hipoclorito de sódio a 1% pode ser utilizado com diluição de 20 ml de solução em 1 litro de água (Figueredo, 2001). 4. Após a desinfecção descascar estes alimentos antes de servir ao paciente.
  • 21. 21 Condutas de higiene com os utensílios dos pacientes 1. Lavar normalmente os talheres, bules e louças. 2. Passar pela máquina de lavar louça (alta temperatura). 3. Borrifar álcool 70% antes de servir ao paciente. 4. Uso de canudos embalados individualmente. Estas recomendações foram elaboradas com base nas seguintes fontes: Figueredo, 1999; Todd, 1999; Rust, 2000; Smith, 2000; Figueredo, 2001; Wilson, 2002; van Tiel, 2007; Gardner, 2008. As restrições alimentares destinadas aos pacientes neutropênicos são medidas de segurança adotadas, entretanto, vale lembrar, que na literatura, não há evidencias concretas sobre a proteção desta dieta aos pacientes neutropênicos. Portanto, a importância destas restrições deve ser rediscutida sempre que existirem novas publicações acerca do assunto (Wilson, 2002; van Tiel, 2007; Gardner, 2008, Mank, 2008).
  • 22. 22 V. Transplante de Medula Óssea Para a realização do transplante de medula óssea (TMO) são utilizados medicamentos em doses muito superiores às convencionais, acarretando maiores toxicidades aos pacientes (INCA; Seber, 1991). Dentre as toxicidades pode ocorrer maior comprometimento imunológico e, portanto, maiores riscos infecciosos, sendo necessários cuidados específicos com a alimentação (Seber, 1991; INCA, Vose & Armitage, 1992; Moody, 2006). As toxicidades gastrintestinais apresentam-se, geralmente, com maior importância e, consequentemente, ocasionando maior impacto nutricional. As condutas para tais toxicidades serão as mesmas adotadas para todos os pacientes em tratamento oncológico (capítulo III). 1. Conduta nutricional para pacientes transplantados de medula óssea • Recuperação do estado nutricional no caso do paciente estar desnutrido. • Introdução de módulo de glutamina antes de iniciar o condicionamento para o transplante. • Não ingerir nenhum alimento cru durante o período do transplante e enquanto não ocorrer a recuperação dos leucócitos, incluindo caldo de cana, água de coco em natura, sucos de polpa, alimentos crus, leites não pasteurizados e queijos crus. • Após a recuperação leucocitária e por um período de 6 a 12 meses após o transplante, os pacientes deverão seguir as seguintes orientações:
  • 23. 23 - Frutas de casca média a grossa poderão ser oferecidas cruas após higienização com hipoclorito de sódio**. Exemplo: laranja, mexerica, melão, melancia, banana, manga, mamão e maçã. - Não consumir alimentos com maior risco de contaminação ou com maior dificuldade para realizar a desinfecção. Exemplo: brócoli e couve flor, mesmo quando cozidos e frutas de casca fina (morango, ameixa, pêssego, uva, framboesa, jabuticaba). - Consumir água mineral para evitar problemas de purificação que ocasionalmente ocorrem com os filtros de água. - Os alimentos industrializados após abertos não devem ser consumidos. Deve-se preferir o consumo destes em embalagens individuais ou desprezar o restante do alimento após aberto. - Frios fatiados em lâminas de padarias e mercados. Comprá-los em peças inteiras e lacradas, preferencialmente embalados a vácuo. - Nunca consumir ovos crus ou mal passados, sendo importante atentar-se para preparações que contenham em sua composição a gema ou a clara do ovo crua. - As carnes devem estar bem cozidas, sendo importante não consumi-las sob a forma mal passada ou crua, inclusive os defumados como as salsichas. - Consumir legumes e folhas sempre cozidas, evitando os alimentos crus. - As conservas devem ser cozidas antes de consumidas. Exemplo: milho, aspargo, palmito, champignon.
  • 24. 24 - Preferir pipocas preparadas em microondas. - Temperos desidratados não devem ser consumidos sem cocção. Exemplo: orégano, canela em pó, pimenta do reino. - Não consumir frutas secas, cristalizadas e oleaginosas. - Não consumir salgadinhos de pacotes de marcas não idôneas. - Os saquinhos de chás devem ser fervidos para prepará-los. - Alimentar-se em âmbito familiar ajuda a garantir a qualidade alimentar e controle microbiológico dos alimentos ingeridos. Evitar alimentar-se em estabelecimentos onde pode haver dúvidas quanto à competência higiênico sanitária do local. 2. Procedimento adequado para ingestão de frutas 1. Observar se a casca está íntegra, sem furos, amassados ou com escoriações. 2. Lavar os alimentos em água corrente e potável para remover sujidades aderidas e reduzir o número de bactérias. 3. Sanitização dos alimentos conforme a portaria CVS-6/99 que indica soluções cloradas para a desinfecção de alimentos. Dentre as opções recomendadas, o hipoclorito de sódio a 1% pode ser utilizado com diluição de 20 ml de solução em 1 litro de água (Figueredo, 2001). 4. Após a desinfecção descascar estes alimentos antes de servir ao paciente. Estas recomendações foram elaboradas com base nas seguintes fontes: Figueredo, 1999; Todd, 1999; Rust, 2000; Smith, 2000; Figueredo, 2001; Wilson, 2002; van Tiel, 2007; Gardner, 2008.
  • 25. 25 VI. Condutas nutricionais na iodoterapia A terapia com iodo radioativo tem sido utilizada para tratamento de câncer da tireoide. O iodo é administrado na forma líquida, sendo ingerido por via oral, onde as glândulas da tireoide captam o iodo. Após a iodoterapia é necessária boa ingestão de líquidos. Esta indicação terá benefícios: • Na função intestinal, que após o procedimento tende a constipação. • No aumento do volume urinário e, consequentemente, melhor excreção do iodo. • Auxiliando no controle da retenção do iodo nas glândulas salivares. Para este último tópico também é necessário uso de limão, cujo efeito é estimular a produção de saliva, evitando retenção no iodo nas glândulas salivares (Bionuclear, INCA, 2002). 1. Assistência nutricional: • Os pacientes serão visitados pela nutricionista antes do procedimento. • Após receberem a iodoterapia o contato com a nutricionista poderá ser realizado via telefone. 2. Dieta específica até o dia da iodoterapia: • Os pacientes recebem dieta isenta de iodo no período de aproximadamente trinta dias antes da iodoterapia. • A dieta sem iodo será mantida até o dia do procedimento. 3. Dieta para o dia subsequente ao procedimento: • Os pacientes receberão dieta geral sem as restrições anteriores.
  • 26. 26 • Estimulação da salivação com limão em todos os horários de refeição e limonada no desjejum. • A constipação é um efeito adverso da terapia com o iodo. Os pacientes receberão: - suco laxativo duas vezes ao dia; - iogurte com probiótico uma vez ao dia. 4. Alimentos permitidos e proibidos até receberem iodoterapia: Não permitidos Permitidos Sal Sal iodado Salgadinho ou batata frita industrializado Sal não iodado Peixes Peixes de água salgada Frutos do mar Camarão ou ostras Algas Peixes de água doce Lacticínios Leite Queijos ou requeijão Iogurtes Creme de leite Leite condensado Sorvete Leite de soja ou tofu Leite em pó desnatado Manteiga sem sal Carnes Carne defumada ou carne de sol Caldo de carne Presunto Bacon Embutidos Salsicha Chucrute Carnes frescas: Vaca Aves Suínas Ovos e molhos Gema de ovo Maionese Molho de soja Clara de ovo Tempero sem sal Óleo ou azeite Vinagre
  • 27. 27 Frutas Frutas enlatadas ou em caldas Frutas secas salgadas Frutas in natura ou sucos naturais Frutas secas sem sal Vegetais Agrião Aipo Couve de Bruxelas Repolho Enlatados e conservas Batata com casca Alface Batata sem casca Beterraba Brócoli Cebola Cenoura Couve ou espinafre Nabo Pepino Tomate Vagem Pães, massas, cereais e grãos Pães industrializados Pizza Cereais em caixa Pão caseiro ou pão francês Bolacha integral ou cream cracker Macarrão ou massas simples Arroz Feijão ou lentilha ou Ervilha ou soja Farinha Milho ou aveia Cevada Trigo Doces Doces com gema de ovo Doces com leite Doces com chocolate Corante vermelho Açúcar ou adoçante a base de aspartame Mel Geleia caseira Gelatina amarela ou verde Doce de fruta caseira Bebidas Café instantâneo ou café solúvel Chá preto Chá mate Chá verde Café filtrado Sucos naturais Refrigerantes Fonte: www.bionuclear.com.br/dieta-imp.htm
  • 28. 28 5. Cardápio para pacientes pré iodoterapia. Dieta isenta de sal iodado: Desjejum Pão francês Manteiga sem sal Leite desnatado Café de filtro Açúcar ou adoçante a base de aspartame Mamão Limão Almoço Arroz branco Filé de frango grelhado Suco natural Sobremesa: fruta fresca Salada de alface e tomate (azeite e limão) Vagem ou espinafre refogado Limão Lanche Pão francês Manteiga sem sal Leite desnatado Café de filtro Açúcar ou adoçante a base de aspartame Limão Jantar Arroz branco Iscas de carne vermelha Batata ou cenoura sautê Suco natural Sobremesa: fruta fresca Salada de alface e pepino Limão Ceia Suco de laranja Bolacha cream craker Manteiga sem sal Limão
  • 29. 29 VII. Nível de assistência nutricional Definição de risco nutricional para paciente oncológico A classificação do nível de assistência para triagem e atendimento dos pacientes é um instrumento utilizado para pacientes com clínicas diversas (Maculevicius, 1994). Entretanto, neste não há classificação específica para acompanhamento nutricional do paciente oncológico. Portanto, baseado no modelo de assistência padrão e considerando as adversidades e os sintomas que o paciente com câncer cursa, propusemos um instrumento específico para acompanhamento nutricional desta população. Nível de assistência Fatores de risco que definem o nível de assistência Retorno nutricional Primário Não há assistência em nível primário para pacientes oncológicos, isso porque a própria patologia de base já desqualifica este nível. - Secundário Paciente oncológico com boa ingestão oral, sem antecedentes clínicos e sem alterações gastrintestinais. Em até 96 horas Iodoterapia Terciário Antecedente clínico como nefropatia e hepatopatia, HAS ou DM descompensados Em até 72 horas Xerostomia Edema Intolerância a lactose Idosos acima de 80 anos Crianças até 10 anos Necessidade de terapia nutricional (oral, enteral ou parenteral)
  • 30. 30 Quaternário Distúrbio de mastigação ou deglutição associado a desnutrição Diário Inapetência / anorexia Alteração do paladar (disgeusia) com impacto na ingestão alimentar Náuseas e vômitos Diarreia associada a outros sintomas de nível quartenário ou terciário Mucosite oral Perda de peso (Blackburn, 1977) Desnutrição Sinais de hipovitaminose Leucopenia associada a outros sintomas de nível quartenário ou terciário Distúrbios absortivos Em quimioterapia ou radioterapia com toxicidades gastrintestinais Transplante de Medula Óssea
  • 31. 31 VIII. Estratégias nutricionais 1 Cardápio alternativo: opção diferencial A opção diferencial contém diversas preparações que foram desenvolvidas para pacientes que estejam com inapetência, alterações do paladar e com quadro de náuseas. Considerando as condutas nutricionais que devem ser adotadas, idealizamos preparações diferentes das refeições usuais e, portanto, são consideradas como um diferencial. As preparações desta opção são compostas por alimentos que podem ser consumidos em temperaturas mais frias, minimizando os odores que os alimentos quentes exalam. Para a montagem foram considerados os aspetos da gastronomia hospitalar, resultando em pratos com aparência sofisticada e mais apetitosa. As receitas são levemente condimentadas o que implica em alimentos mais palatáveis que podem melhorar a ingestão alimentar de pacientes com alteração do paladar. Quando a situação clínica ou os sintomas secundários ao tratamento impactam na ingestão alimentar, a nutricionista orienta quanto a esta opção e sobre todos os aspectos da opção diferencial que podem minimizar as dificuldades em alimentar-se (Schiffman, 1996; Clydesale, 1994).
  • 32. 32 IX. Estratégias nutricionais 2 Sobremesas moduladas com suplemento nutricional Pensando em aumentar a oferta de macro e micronutrientes dos pacientes, suplementamos a sobremesa de todos os pacientes oncológicos que apresentem situação de risco nutricional como inapetência ou perda de peso. A sobremesa será rotulada como “sobremesa vitaminada”e cada preparação receberá 18g do suplemento em pó (nutridrink pó sem sabor). O suplemento utilizado é isento de lactose, glúten e sacarose. Esta modulação incrementa a sobremesa com: Energia 83 Kcal Carboidratos 9.66 g Proteínas 3,29 g Gorduras totais 3,10 g Gorduras saturadas 1,44 g Gorduras trans não contém 0 g Fibra 0 g Sódio 80.69 mg Potássio 121,29 mg Cloreto 100,57 mg Cálcio 63,94 mg Ferro 1,27 mg Fósforo 57,54 mg Magnésio 18,13mg Iodo 10,71mcg Cobre 143,77 mcg μg Zinco 0,96 mg Manganês 0,24 mg Selênio 4,65 mcg Molibidênio 8,11 mcg Cromo 0,57mcg Vitamina A 80,00μg Vitamina D 0,58 μg Vitamina E 0,99 mg TE Vitamina K 4,32 μg Vitamina C 8,30 mg Vitamina B1 0,11 mg Vitamina B2 0,13 mg Niacina 0,74 mg Vitamina B6 0,13 mg Ácido fólico 21,43 μg Ácido pantotênico 0,44 mg Vitamina B12 0,16 μg Biotina 2,29 μg Colina 29,38 mg
  • 33. 33 X. Estratégias nutricionais 3 Suplementos nutricionais: • Algoritmo • Cardápio de opção para suplemento oral 1. Algoritmo A introdução de suplementos orais pode melhorar o aporte nutricional que fica comprometido com a redução do consumo alimentar dos pacientes. Os suplementos orais ofertam energia, proteína e outros nutrientes, podendo ser um bom método para alcançar as necessidades nutricionais e, assim, manter ou até mesmo recuperar o estado nutricional (Ravasco, 2005a; Langdana, 2001; Garófolo, 2002). Entretanto, a introdução nunca deve ser realizada de maneira empírica. A padronização desta conduta, protocolando esta prescrição direciona para resultados mais eficientes (Woein, 2006). A conduta nutricional é baseada em algoritmo para indicação de introdução de suplemento nutricional oral. Algoritmos auxiliam na tomada da conduta para terapia nutricional mais assertiva (Woein, 2006). O algoritmo proposto foi desenvolvido conforme observação clínica e seu modelo foi aprimorado ao longo do atendimento nutricional dos pacientes.
  • 34. 34 2. Algoritmo para introdução de terapia nutricional com suplemento oral em pacientes oncológicos Paciente desnutrido Baixa ingestão alimentar (<50%) há mais de 5 dias Perda de peso maior que 3% Baixa ingestão alimentar (<50%) há mais de 10 dias Perda de peso maior que 5% Suplemento oral 1 a 2x por dia 2x por dia 1x por dia Paciente eutrófico Paciente acima do peso
  • 35. 35 3. Cardápio de opções para suplementos nutricionais orais Ingredientes: • Nutridrink Protein de morango (200ml) • Sorvete de morango (100ml) Descrição da receita: Liquidificar o Nutridrink gelado com o sorvete até ficar homogêneo. Rendimento: 1 copo de 250ml com 500kcal. Ingredientes: • Forticare de capuccino (125ml) • Sorvete de creme (100g) Descrição da receita: Liquidificar o Forticare de capuccino gelado com o sorvete de creme até ficar homogêneo. Rendimento: 1 copo de 200ml com 400 kcal. Oferta nutricional Volume 200ml Energia 400kcal Proteínas 14,8g Carboidratos 48,7g Lipídios 14,3g Oferta nutricional Volume 250ml Energia 500kcal Proteínas 15,8g Carboidratos 61,7g Lipídios 19,3g DICA: O nutrishake pode ser feito com outros sabores do suplemento e do sorvete. Sugestões: Nutridrink Baunilha + sorvete de coco; Nutridrink Chocolate + sorvete de flocos; Nutridrink de Morango com sorvete de chocolate. Milk shake de capuccino Nutrishake de morango
  • 36. 36 Ingredientes: • Nutridrink de chocolate (200ml) • Sorvete de chocolate (100g) • Espessante Nutilis® (17g) • Achocolatado em pó (20g) Descrição da receita: Liquidificar os ingredientes até se obter uma massa cremosa. Porcionar na taça e levar para gelar. Rendimento: 1 taça com 475kcal. DICA: Os achocolatados contêm açúcar e podem deixar a preparação mais doce, neste caso a dica é trocá-lo por chocolate amargo. Para a decoração use raspas de chococlate. Sugestão: Esta preparação pode ser realizada com Nutridrink e sorvete de morango, espessante Nutilis® e achocolatado em pó sabor morango. Obs: O espessante Nutilis é encontrado nas mesmas lojas revendedoras dos suplementos nutricionais. Oferta nutricional Volume 300ml Energia 475kcal Proteínas 14,97g Carboidratos 72,6g Lipídios 14g Mousse de chocolate Ingredientes: • Calogen de morango (60ml) • Sorvete de morango (100g) • Espessante Nutilis®(5g) Descrição da receita: Liquidificar os ingredientes até a obtenção de uma consistência homogênea. Porcionar na taça e levar para gelar. Rendimento: 1 taça 170ml com 480kcal. DICA: Para conferir um toque especial à preparação, acrescente por cima do espumone geleia de framboesa ou gomos de uva cortados. Observação: O espessante Nutilis® é encontrado nas mesmas lojas revendedoras dos suplementos nutricionais. Oferta nutricional Volume 170ml Energia 480kcal Proteínas 2,8g Carboidratos 31,9g Lipídios 57,1g Espumone de morango
  • 37. 37 XI. Estratégias nutricionais 4 Sucos antieméticos O gengibre tem sido apontado como antiemético natural. Nossa proposta não tem intuito medicamentoso, mas sim de auxiliar na contenção dos sintomas. Para tal foram elaboradas receitas de sucos não ácidos, preparados com associação de ingredientes neutros e refrescantes, sendo incluído 1g de gengibre na composição. As bebidas devem ser ofertadas geladas e ingeridas em pequenos goles (Ryan 2009, Ernst, 2000; WHO, 1999, Sharma, 1997; Manusirivithaya, 2004; Lien, 2003).
  • 38. 38 Ingredientes: • Suco de uva industrializado (50ml) • Suco de morango industrializado (150ml) • Gengibre (1g) Descrição da receita: Misturar os sucos e liquidificá-los com o gengibre. Rendimento: 1 copo de 200ml. Suco de frutas vermelhas DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar os sucos bem gelados. Para diabéticos utilize o suco na versão sem açúcar. Ingredientes: • Suco de manga industrializado (150ml) • Água de coco (50ml) • Gengibre (2g) Descrição da receita: Liquidificar as bebidas com o gengibre. Rendimento: 1 copo de 200ml. Suco de manga DICA: O suco fica mais refrescante com a utilização das duas bebidas bem geladas. Açúcar ou adoçante a gosto. Para diabéticos utilize o suco na versão sem açúcar.
  • 39. 39 *Pacientes neutropênicos não receberão sucos com ingredientes in natura e para este grupo o gengibre será cozido. DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar gelo na preparação. O suco pode ser peneirado e adoçado a gosto. Para diabéticos utilize adoçante ou experimente-o ao natural. Ingredientes: • Água de coco (15ml) • Abacaxi (1 fatia) • Hortelã (4 folhas) • Gengibre (1g) Descrição da receita: Liquidificar a água de coco gelada com os demais ingredientes e por fim adicionar o gengibre. Rendimento: 1 copo de 150ml. Suco de abacaxi Ingredientes: • Suco de laranja lima (150ml) • Suco de ½ limão (10ml) • Hortelã (1 folha) • Gengibre (1g) Descrição da receita: Misturar os sucos e liquidificar com o gengibre e a hortelã. Rendimento: 1 copo de 160ml. Suco cítrico de limão DICA: A bebida fica ainda mais refrescante se utilizar gelo na preparação. Para diabéticos utilize adoçante ou experimente-o ao natural.
  • 40. 40 XII. Estratégias nutricionais 5 Receitas e recomendações para suplementação nutricional 1. Receitas Receita 1: Suco laxativo Ingredientes: • Suco de Laranja (150ml) • Ameixa seca (2 unidades) • Mamão (30g) Receita 2: Suco de alívio Ingredientes: • Água de coco (50ml) • Gengibre (2g) • Bala extra forte - eucalipto (0,5 unidade) • Suco de soja sabor maçã (100ml)
  • 41. 41 2. Recomendações para suplementação nutricional Suplemento Recomendação Módulo de glutamina (Glutamin) 0,57g por kg peso Módulo de vitaminas (Plurivitamin) 10g ao dia Módulo de minerais (Plurimineral) 10g ao dia Módulo simbiótico * 6g duas vezes ao dia Módulo probiótico ** 1g três vezes ao dia Módulo prebiótico (fibra) 5g duas vezes ao dia Suplementação proteica (albumina em pó) 10g duas vezes ao dia Suplementação proteica (quinua) 15g duas vezes ao dia Suplementação proteica (Caseical) 6g duas vezes ao dia Suplementação lipídica (TCM ou TCL - azeite) 10ml duas vezes ao dia Suplementação lipídica (Calogen) 20ml quatro vezes ao dia ou 30ml três vezes ao dia Suplementação de sobremesas (Nutridrink Pó sem sabor) 18g em cada sobremesa Suplementos nutricionais (aplicação conforme algoritimo) Nutridrink Protein Forticare Calogen * Módulo simbiótico (fibras + lactobacilos e bifidobactéria) ** Módulo probiótico (lactobacilos e bifidobactéria)
  • 42. 42 XIII. Cuidados nutricionais nos pacientes oncológicos sob cuidados paliativos Os cuidados paliativos são definidos pelo cuidado prestado ao paciente e sua família quando a terapia curativa não é mais o objetivo do tratamento. O tratamento oncológico paliativo tem objetivo de aumentar a sobrevida e/ou reduzir os sintomas ocasionados pela presença do tumor e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos pacientes (NCI). O paciente oncológico sob cuidados paliativos pode ser acompanhado em três fases. A fase inicial que é assintomática, a fase sintomática, onde a doença encontra-se em estágio mais avançado e, por fim, a fase terminal, onde a expectativa de vida é curta (INCA; Bachmann, 2003). Segundo Bachmann, pacientes com expectativa de vida menor que um mês, são considerados em fase terminal, enquanto os com mais de três meses ou não respondedores da terapia curativa recebem o tratamento paliativo (não curativo) (Bachmann, 2003). Na fase inicial a terapia adotada tem como objetivo reduzir o crescimento tumoral, aumentando a sobrevida do paciente. Já em estágios avançados da doença, a terapia objetiva reduzir os sintomas ocasionados pela doença e, consequentemente, conferindo qualidade de vida. Em estágios terminais, o objetivo é proporcionar conforto ao paciente (Correa-Velez, 2005; Hawley, 2008). A progressão da doença gera sintomas que impedem o paciente de manter suas atividades diárias. Dentre os sintomas mais relevantes para o cuidado nutricional estão (Corrêa, 2007; Pimenta, 1997; Miyashita, 2009): • Constipação secundária ao uso de opioides. • Dor. • Hiperglicemia secundária a corticoterapia.
  • 43. 43 • Inapetência. • Desnutrição. • Xerostomia. Além dos sintomas descritos os pacientes podem apresentar alterações gastrintestinais devido a toxicidades secundárias a quimioterapia e radioterapia. Essa terapêutica pode ser prescrita pelos oncologistas com objetivos não curativos, mas de proporcionar ao paciente maior sobrevida e/ou melhor qualidade de vida (Miyashita, 2009). A dor é frequente em pacientes com câncer (Pimenta, 1997; Miyashita, 2009; Silva, 2001). Segundo Pimenta, a dor crônica acomete cerca de 50% dos pacientes e 70% nos estágios mais avançados da doença. Ela parece intervir diretamente na qualidade de vida destes pacientes (Pimenta, 1997). Os resultados deste estudo demonstram que a dor também interfere na ingestão alimentar e, portanto, deve ser considerada durante a avaliação e acompanhamento nutricional de todos os pacientes com câncer (Pimenta, 1997; Corrêa, 2007; Miyashita, 2009; Silva, 2001). Para controle da dor, muitos pacientes fazem uso de opioides que como efeito colateral, causam quadro importante de constipação intestinal (Correa-Velez, 2005; Hawley, 2008; Tassinari, 2008). Todos os sintomas existentes devem ser monitorados e realizada terapia nutricional específica para alívio do quadro (capítulo III). A capacidade funcional dos pacientes é medida por meio de escalas, sendo um indicador indireto da qualidade de vida (Oken, 1992; Miyashita, 2009). A melhora do estado nutricional parece estar associada com melhor qualidade de vida e aumento dos escores que medem a capacidade funcional dos pacientes (Bauer, 2005).
  • 44. 44 Este instrumento, assim como para os pacientes em tratamento curativo, é aplicado a cada dez dias nos pacientes em cuidados paliativos (capítulo III). A desnutrição em pacientes oncológicos é mais frequente quando fazem uso de terapias mais agressivas ou em estágios mais avançados da doença (Garófolo, 2005; Luise, 2006; Sawada, 2006). Nas fases terminais encontramos um quadro nutricional descrito como a síndrome da caquexia. Esta tem sido descrita, em alguns trabalhos de revisão, como uma das complicações mais frequentes de pacientes com câncer em estagio avançado (Dewys, 1979; Tisdale, 1999; Tisdale, 2001, Sanz, 2004; Argiles, 2006; Planas, 2006; Silva, 2006; Neto, 2007). A caquexia tem como manifestação inicial, a perda de peso acentuada, fraqueza e consumo aumentado de massa muscular, com balanço nitrogenado intensamente negativo. Ocorre redução progressiva da capacidade funcional, déficit imunológico, intolerância à quimioterapia e radioterapia e complicações infecciosas (Tisdale, 1999; Tisdale, 2001; Sanz, 2004; Fluentes, 2007). A desnutrição ou o quadro de caquexia direcionam a equipe para discussões sobre introdução de terapia nutricional. Esta deve ser adotada considerando a fase de cuidado paliativo. A terapia nutricional em pacientes em estágios terminais deve ser avaliada e seus objetivos deverão ser modificados conforme a evolução clínica do paciente e a progressão da doença (INCA). É importante considerar que existem situações onde terapias agressivas não serão efetivas e podem tornar o tratamento ainda mais estressante para o paciente (Correa-Velez, 2005; Pimenta, 2007). Os efeitos adversos que a passagem de sonda ou, até mesmo, os riscos do uso de nutrição parenteral devem ser considerados em
  • 45. 45 fases terminais, pois podem impactar na queda da qualidade de vida dos pacientes (SBNP; Morss, 2006). Considerando estas questões apresentamos um algoritmo para auxiliar na decisão de terapia nutricional dos pacientes oncológicos sob cuidados paliativos. Nosso algoritmo foi baseado em discussões e guidelines atualmente existentes para esta proposta (SBNP; Morss, 2006; Bachmann, 2003; Correa-Velez, 2005; Pimenta, 2007; Miyashita, 2009; Shibuya, 2005). Algoritmo para terapia nutricional via sonda ou nutrição parenteral Expectativa de vida < 3 meses Expectativa de vida > 6 meses Indicação: Indicação: Dieta Enteral Nutrição Parenteral Dieta Enteral Nutrição Parenteral Possibilidades de ingestão alimentar por via oral Avaliar benefícios que a dieta enteral ou nutrição parenteral podem conferir ao paciente dentro dos objetivos de terapia dos pacientes em cuidados paliativos Sim Não Sem Indicação Sem Indicação Com Indicação
  • 46. 46 Apesar da gravidade nutricional observada em alguns pacientes, é de extrema relevância lembrar que o objetivo da terapia paliativa é conferir conforto e qualidade de vida ao doente. Portanto, estratégias nutricionais para reduzir sintomas gastrintestinais (capítulo III) irão melhorar a qualidade de vida e podem conferir condições para que o paciente alimente-se por via oral.
  • 47. 47 XIV. Educação ao paciente Material utilizado: folder de orientação nutricional Os pacientes devem ter conhecimento das estratégias nutricionais propostas como terapia às adversidades do tratamento oncológico. A educação ao paciente auxilia na adesão da conduta nutricional durante a internação e orienta o paciente sobre quais devem ser as direções nutricionais quando receber alta hospitalar. ALIMENTOS FUNCIONAIS Educação alimentar A E
  • 49. 49 HIGIENE ALIMENTAR Orientações para boas práticas na preparação de alimentos em casa NEUTROPENIA Orientação nutricional para pacientes com comprometimento imunológico
  • 50. 50 TMO Orientação nutricional para pacientes transplantados de medula óssea SINTOMAS GASTRINTESTINAIS Orientações dietéticas para controles de sintomas gastrintestinais
  • 51. 51 OPÇÃO DIFERENCIAL Orientações das preparações alimentares que podem ser consumidas com melhor tolerância s
  • 52. 52 Referências bibliográficas 1. ALBERTINI SM, RUIZ MA. O papel da glutamina na terapia nutricional do transplantdo de medula óssea. Rev bras hematol hrmoter 2001; 23(1):41-7. 2. ARGILÉS JM, BUSQUETS S, LÓPEZ FJ, FIGUERAS M. Fisiopatologia de la caquexia neoplásica. Nutr Hosp 2006; 21(Suppl. 3): 4-9. 3. BACHMANN P, MARTI-MASOUD C, BLANC-VICENT MP, et al. Summary version of the standards, options and recommendation for palliative or terminal nutrition in adults with progressive cancer. British Journal of cancer 2003; 89(suppl 1):107-110. 4. BAUER DJ, CAPRA S. Nutrition intervention improves outcomes in patients with cancer cachexia receiving chemotherapy – a pilot study. Support Care Cancer 2005, 13: 270-74. 5. BIONUCLEAR. [periódico eletrônico] Acessado em 05/04/2009. Disponível em: http://www. bionuclear.com.br/dieta-imp.htm. 6. BLACBURN GL, BISTRIAN BR, MAINI BS, SCHLAMM HT, SMITTH MF. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. 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  • 53. 53 of a pilot randomized trial of infection rate: neutropenic diet versus standard food safety guidelines. J Pediatr Hematol Oncol. 2006; 28(3):126-33. 45. MORSS S. Enteral and parenteral nutrition in terminally ill cancer patients: a review of the literature. American Journal of Hospice and Palliative Medicine 2006; 23(5):369-77. 46. NATIONAL CANCER INSTITUTE - NCI. [periódico eletrônico] Acessado em 07/01/2008. Disponível em: http://www.cancer.gov/ cancertopics. 47. NATIONAL CANCER INSTITUTE. Common Toxicity Criteria Manual, Version 2.0. United States: Cancer Therapy Evaluation Program; 1999. 27p. 48. NATIONAL COMPREHENSIVE CANCER NETWORK. [periódico eletrônico] Acessado em 05/09/2008. Disponível em: http://www.nccn.org. 49. NETO BJC, FRANZI AS, CARVALHO MB, GUEDES AL. Fisiopatologia e tratamento a caquexia neoplásica. RSBC 2001; nº 15. [periódico eletrônico] Acessado em 24/10/2007. Disponível em: http://www.rsbcancer.com.br. 50. NORMAN K, STUBLER D, BAIER P, et al. 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  • 54. 54 Edição Sociedade Hospital Samaritano Autoria Fernanda Rodrigues Alves Organização, Elaboração e Edição Fernanda Rodrigues Alves Larissa Lins Weruska Davi Barrios Colaboração Cristhiano Durso Maíra Ladeira Tatiana Rubio Revisão Assessoria de Pesquisa Científica Assessoria de Aprimoramento e Desenvolvimento Assessoria de Comunicação Corporativa Apoio Support Produtos Nutricionais Ltda. Publicação Janeiro de 2010 Diagramação ID&A Studio e Arte Realização Hospital Samaritano de São Paulo
  • 55.
  • 56. Rua Conselheiro Brotero, 1486 Higienópolis | 01232 010 São Paulo | SP | Brasil Tel. 55 11 3821 5300 Fax. 55 11 3824 0070 www.samaritano.org.br Serviço de Gastronomia e Nutrição HospitalSamaritanodeSãoPaulo|janeirode2010.