Apresentação sobre educação financeira doméstica fundada em princípios bíblicos. Composta por 5 Unidades (Introdução, Orçamento Pessoal/Familiar, Juros, Consumo Consciente e Poupança e Aposentadoria). Pode ser usada para ministrar estudos de ao menos 2 horas para cada unidade.Se for possível utilizar 2:30h em cada unidade pode se enriquecer o estudo com mais práticas, trocas de experiências e apresentação de videos.
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Educação Financeira Cristã
1. Educação Financeira Cristã
“Assim se vocês não forem dignos
de confiança em lidar com as
riquezas deste mundo ímpio, quem
lhes confiará as verdadeiras
riquezas?” Lc 16.11
Mario Venancio Fernandes dos Santos
Apresentação disponível para baixar em: mariovenancio.blogspot.com.br
2. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
3. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
5. Expectativas
O que você gostaria de aprender sobre o
dinheiro e finanças pessoais?.
O que o dinheiro significa para você?
"Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo
tipo de ganância; a vida de um homem não
consiste na quantidade dos seus bens" (Lc
12.15)
6. Objetivo Geral
Objetivo Geral:
Aplicar conhecimentos de gestão financeira
pessoal à administração responsável e
consciente do dinheiro. Para administrar bem o
que Deus nos confiou.
7. Objetivos Específicos
Objetivos Específicos
São objetivos do curso:
Discutir mudanças de hábito em relação ao dinheiro
(à luz da bíblia).
Apresentar algumas ferramentas que possam auxiliar
nessas mudanças.
Não é objetivo do curso:
Criar milionários.
8. Perspectivas acerca do Dinheiro:
Perspectiva da pobreza. (Lc 18.18-22) Voto de pobreza.
Associa a santidade a vida simples e humilde.
Perspectiva da prosperidade. (Mt 7.7-8) Acreditam que
quem não tem é porque não pede, não tem fé ou está vivendo em
pecado.
Perspectiva da mordomia. Acreditam que os bens
materiais são uma responsabilidade dada por Deus aos seus servos
para a glória dele. (Mt 25.14-30) – parábola dos talentos; Lc 12.41-48)
– parábola do administrador.
9. Perspectiva da mordomia
"Teus, ó SENHOR, são a grandeza, o poder, a glória, a
majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus
e na terra é teu. Teu, ó SENHOR, é o reino; tu estás
acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu
dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a
força e o poder para exaltar e dar força a todos" (1Cr
29.11-12).
"Conservem-se livres do amor ao dinheiro e
contentem-se com o que vocês têm, porque Deus
mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei"
(Hb 13.5).
11. Equilíbrio nas contas...
Na casa do sábio há
comida e azeite
armazenados, mas o
tolo devora tudo o que
pode (Pv 21.20).
12. Equilíbrio nas escolhas...
CONSCIÊNCIA HUMANA
=
RAZÃO (o que posso) + PAIXÃO (o que
quero).
Não são polos inimigos que se atraem e
fazem as coisas se movimentarem.
MELHOR SOLUÇÃO
=
EQUILÍBRIO. (Fonte: www.akatu.org.br)
Não havendo sábios conselhos, o povo
cai; mas na multidão de conselhos há
segurança". Provérbios 11:14
13. Sonhos
“Pedi, e dar-se-vos-á;
buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que
pede, recebe; e, o que
busca, encontra; e, ao
que bate, abrir-se-lhe-
á.” Mateus 7.7-8
Sonhos
14. Sonhos
"Não amem o mundo nem o
que nele há. Se alguém ama
o mundo, o amor do Pai não
está nele. Pois tudo o que
há no mundo - a cobiça da
carne, a cobiça dos olhos e
a ostentação dos bens - não
provém do Pai, mas do
mundo. O mundo e a sua
cobiça passam, mas aquele
que faz a vontade de Deus
permanece para sempre".
1Jo 2.15-17
“Mas os que querem ser
ricos caem em tentação, e
em laço, e em muitas
concupiscências loucas e
nocivas, que submergem os
homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é
a raiz de toda a espécie de
males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé,
e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores.”
1Timóteo 6.9-10
15. Pesquisa: Hoje, amanhã ou depois
de amanhã.
OPÇÃO ANO DURAÇÃO CLASSE DESPESSAS PAGAS
A 2013 1 Semana Econômica € 80,00 por dia
B 2017 2 Semanas Primeira € 200,00 por dia
Você recebeu como prêmio uma viagem a
Paris e precisa tomar uma decisão:
Qual das duas você escolheria?
16. Escolha fundamental:
Existe uma escolha fundamental quando o
assunto é Gestão Financeira Pessoal:
Menos antes ou mais depois?
Usufruir agora e pagar depois (posição
devedora) ou pagar agora e usufruir depois
(posição credora)
“E assim, esperando com paciência, alcançou
a promessa.” Hebreus 6:15
21. Saber Esperar
Saber esperar não é um simples ficar à espera de algo. Não tem
nada a ver com atitude ingênua (e as vezes desesperada) de
ficar aguardando alguma coisa boa acontecer. Saber esperar é
um tipo muito especial de ação. É uma ação movida pela
perseverança e pela prudência.
Trabalho de casa :
Faça um comparativo similar ao caso prático da compra da TV.
Utilize algum bem que você queira comprar. Carro, Imóvel ou
outro bem.
22. Necessidades e desejos
Necessidades:
Coisas de que precisamos,
independentemente de nosso anseios.
Absolutamente indispensáveis.
Desejos:
Coisas sobre as quais temos anseios de
possuir ou usufruir.
Podem ser necessárias ou não.
24. Definição de status
“É comprar produtos de que você não precisa,
com dinheiro que você não tem, para demostrar
quem você não é, para impressionar pessoas que
você não conhece.” Autor desconhecido.
"Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso
[o desejo de ficar rico] e busque a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a perseverança e a
mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome
posse da vida eterna..." (1Tm 6.11-12a).
25. Dinheiro vs. Felicidade
Dinheiro traz felicidade? O que é riqueza para
você?
O que você entende por felicidade?DINHEIRO X FELICIDADE
PAÍS SATISFAÇÃO COM A VIDA PODER DE COMPRA
Suíça 8,36 (1º lugar) 96
Irlanda 7,88 (4º lugar) 52
EUA 7,73 (6º lugar) 100
Brasil 7,38 (10º lugar) 23
Japão 6,53 (20º lugar) 87
Fonte: “Felicidade Autêntica”, Martin Seligman
26. Afinal o que é o dinheiro?
Dinheiro é um meio de atender a suas
necessidades e de realizar os seus projetos e
não um fim em si mesmo.
Aprenda a gerir o seu dinheiro e cuidar do
mais importante.
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33
27. Resumo da introdução.
●Perspectivas acerca do dinheiro: (da pobreza,
da prosperidade e da mordomia)
●Vida financeira equilibrada (equilíbrio nas
contas e nas escolhas)
●A importância da inteligência emocional nas
escolhas.
●A escolha fundamental (menos agora ou mais
depois?).
●Necessidades x desejos.
●Relação entre dinheiro e felicidade.
28. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
30. Para onde está indo o meu dinheiro?
Alimentação ? Transporte
10% ofertas ?
12% Viagem 30%
Lazer 5% ? dízimo
Vestuário ? Juros
? Moradia 15%
25% ? Educação
31. Para onde está indo o meu
dinheiro?
“82% dos brasileiros dizem manter controle de
seus orçamentos, mas uma em cada duas
pessoas já teve dificuldade em pagar as contas
do mês.”
“Cuidar do orçamento não é só anotar gastos e
ganhos. Antes de tudo, pensar sobre sua vida,
escolher prioridades e manter controle na hora
de gastar. A família toda deve
participar.”Fonte: www.akatu.org.br
32. Por que as pessoas tem
problemas financeiros?
GRANDES ERROS:
●Falta de controle orçamentário.(Ageu 1:6)
●Não temos visão de longo prazo
●Falta de conhecimento financeiro.
●Desprezo de pequenos valores.(João 6:12)
●Descaso por uma boa negociação.
●Não nos readaptamos a perdas de receitas.
33. Por que as pessoas tem
problemas financeiros?
GRANDES ERROS:
●Obedecemos a emoção de adquirir coisas que não
necessitamos e esquecemos a razão de poupar para
investir
●Esquecemos de alguns gastos recorrentes,
geralmente os gastos anuais como material escolar,
seguros, matriculas, festas de fim de ano, etc.
(Provérbios 10:4)
●Não poupamos os nossos recursos financeiros
quando temos sobra (Genesis 41: 33-36)
34. Orçamento para quê?
●Conhecer a sua realidade atual.
●Escolher seus projetos
●Oferecer subsídios e auxiliar no planejamento
financeiro.
●Definir prioridades.
●Identificar e entender os hábitos de consumo.
●Administrar receitas e despesas.
35. Orçamento para quê?
●Organizar e tranquilizar a vida financeira e
patrimonial.
●Administrar imprevistos.
“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se
assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver
se tem com que a acabar? Para que não aconteça
que, depois de haver posto os alicerces, e não a
podendo acabar, todos os que a virem comecem a
escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a
edificar e não pôde acabar.” Lucas 14:28-30
36. Receitas e Despesas
RECEITAS: Ganho frequente ou esporádico.
Salário
Aluguel a receber
Rendimentos de aplicação
Recebimentos por serviços extras
DESPESAS: Desembolso frequente ou
esporádico.
Alimentação, transporte, moradia, educação,
dízimo, ofertas, saúde, lazer, seguros, taxas, juros,
doações, parcelas de compras realizadas etc
38. Elaboração do Orçamento
(Gráfico anual para auxiliar no orçamento mensal)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Matrícula nas
escolas /
faculdades
Material
escolar
Salário Mensal
13º salário,
comissão
e bônus
Mensalidade escolar, condomínio, aluguel, prestação e
financiamentos, tarifas bancárias, etc...
Outras Rendas (investimentos, aluguéis, pensão, etc...)
Data limite para
declaração de IR.
Data limite para
declaração de IR.
Gasto
com férias
escolares
Gastos
com festas
de final
de ano
GastosRenda
LEGENDA
Maior intensidade
de gastos
Grande intensidade
de gasto
IPTU / IPVA
39. Elaboração do Orçamento
1ª Etapa: Estimar as receitas e despesas do período.
Sugestões:
●Agrupar receitas e despesas por grupo;
●Diferenciar receitas/despesas fixas das variáveis;
●Lembrar-se dos compromissos sazonais: impostos
(IRPF, IPTU,IPVA, Tx. Incêndio), seguros, matrículas
escolares, aniversários, datas comemorativas, retiro,
viagem missionária, férias;
●Lembrar-se dos compromissos já assumidos: cheques
não compensados, prestações a vencer, faturas de
cartões de crédito.
40. Elaboração do Orçamento
Atenção:
●Não inclua os valores que você não tem
certeza se irá receber ou não (ex.: bônus,
comissão, prêmio por produção, etc...).
●Não inclua também, limites de crédito (cheque
especial, etc...)
●Atente também para pequenos gastos como
lanches, revistas, café, etc...Estes gastos
podem ser pequenos, mas podem ser
frequentes e representar boa parte do custo.
41. Modelo de orçamento
Orçamento Doméstico Mês de Janeiro
RENDA TOTAL FAMILIAR Previsto Realizado
Salário
Outras rendas
Total de Renda
DESPESAS
Obra do Senhor
Dízimo
Ofertas
Missões
Investimentos
Popança
42. Modelo de orçamento
Moradia
Água
Luz
Gás
Saúde
Despesas Médicas Plano de Saúde
Farmácia (remédios)
Alimentação / Supermercado
Supermercados (alimentos /limpeza /diversos)
Feira/Sacolão
Transporte
Ônibus/Metrô/Trem/Táxi etc.
43. Modelo de orçamento
Educação
Mensalidade Escolar
Material Escolar/Livros
Lazer
Cinema/Teatro/Show etc.
TV a Cabo
Telefonia
Telefone Fixo
Vestuário
Roupas/Sapatos/Acessórios
44. Modelo de orçamento
Outras Despesas
Presentes
Mesadas
Quitação de empréstimos/dívidas
Total das despesas
Saldo Final
45. Elaboração do Orçamento
1ª Etapa:
Faça o cálculo da diferença entre a soma da
sua renda e a soma dos seus gastos previstos
(orçados). Verifique se o resultado é o
equilíbrio ou desequilíbrio financeiro. Ajuste já
previamente caso necessário.
46. Elaboração do Orçamento
2ª Etapa: Registrar as receitas e despesas do
período.
Sugestões:
Conferir extratos bancários e faturas de cartões de
crédito;
Guardar notas fiscais e recibos de pagamento (uma
pasta arquivo é uma boa sugestão para organizar as
contas pagas);
Anotar gastos em dinheiro e cheque em canhotos,
bloquinhos, agendas ou celulares;
Diferenciar os vários meios de pagamento.
47. Elaboração do Orçamento
3ª Etapa: Avaliar e agir, corretivamente e
preventivamente.
Sugestões:
Balanço orçamentário: superavitário, neutro ou
deficitário?
É possível eliminar perdas displicentes (pequenos
valores ou má negociações)?
É possível eliminar gastos desnecessários
É possível aumentar as receitas?
Quais são minhas metas (curto, médio e longo prazo) e
os meus projetos para o futuro?
49. A importância do pouco
Oferta 1:
TV de 32” de R$ 1.090,00 por R$ 999,00.
Oferta 2:
Pão francês de R$ 0,25 por R$ 0,20.
Qual a mais vantajosa?
50. A importância do pouco
Produto TV 32” Pão francês (5/dia)
Preço 1 R$ 1.090,00 R$ 0,25
Preço 2 R$ 999,00 R$ 0,20
Vida útil 5 anos ou 1825 dias 1 dia
Economia diária R$ 0,05 R$ 0,25
Economia após 5 anos R$ 91,00 R$ 456,25
51. Tipos de Ferramentas
Instrumentos em papel (agendas).
Planilhas eletrônicas.
Softwares on-line.
Softwares off-line.
Internet Banking.
Mais importante que a ferramenta em si é o
hábito de usar a ferramenta!
55. E a família?
“Em um relacionamento, as três áreas que
mais frequentemente causam crises são
sexo, dinheiro e crianças.
E dessas, o que as pessoas menos gostam de
conversar, até que um pequeno problema
tenha se tornado do tamanho de um
elefante, é o dinheiro.”
Alvin Hall, financista inglês
56. Finanças em família
Diferentes perfis financeiros
Poupadores X Gastadores
Financistas X Desligados
Realistas X Sonhadores
Diferentes abordagens
IMPOR limites X BUSCAR limites
57. Finanças em família
Somando esforços
Casamento = UNIÃO e PARCERIA
Metas individuais e PROJETOS EM COMUM
Paternidade e Maternidade = DAR O
EXEMPLO
58. Finanças em família (Mesada)
●A partir de quando a criança souber fazer contas, tiver
noção de dinheiro (por volta dos 7 anos).
●Negociar o valor entre as necessidades e as
possibilidades.
●Usar como uma ferramenta de ensinar limites e
responsabilidades.
●Deveres dos pais:
• Não atrasar nem antecipar o pagamento.
• Não complementar valores.
• Acompanhar o destino do dinheiro.
59. Finanças em família
“Educa a criança no caminho em que deve
andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele. O rico domina sobre os pobres e
o que toma emprestado é servo do que
empresta.” Provérbios 22:6-7
A educação financeira pode ajudar a unir a
família se todos caminharem juntos!
60. Resumo sobre orçamento
●Funções de um orçamento.
●Passos para a elaboração de um orçamento.
●Ferramentas pra controle orçamentário.
●Lógica para gerenciamento de resultado
positivo.
●Educação financeira em família.
61. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
63. Memória inflacionária
Durante o período
inflacionário
Com a inflação
controlada
●Postergar pagamentos
●Investir em imóveis e
automóveis
●Gastar imediatamente
●Fazer estoques
●Endividar-se (juros menores
que a correção monetária)
●Pagar a prazo.
●Planejar as compras
●Não fazer estoques ( e sim
aproveitar oportunidades)
●Quitar os compromissos na
data de vencimento
●Fugir das dívidas (alto custo
com juros)
●Pagar à vista com desconto
65. Termo de troca
A difícil tarefa de disciplinar-se NO
PRESENTE, em prol de algo que será
usufruído NO FUTURO,
possui um termo de troca:
O VALOR DOS JUROS
66. Valor do dinheiro no tempo
Juros são trocas no tempo
DEVEDORES
Usufruem agora e pagam mais depois
INVESTIDORES
Pagam agora e usufruem mais depois
JUROS
São esses “mais”
Fonte: “O valor do amanhã”, Eduardo Giannetti
67. O que são juros?
VISÃO DE QUEM PAGA
Juros são uma espécie de aluguel que um
indivíduo paga para usar um dinheiro que não
é seu, ou o preço da impaciência.
VISÃO DE QUEM RECEBE
Juros são uma espécie de aluguel que o
indivíduo recebe para aplicar o seu dinheiro, ou
a remuneração por saber esperar
68. A natureza dos juros
Exemplo 1
Um vizinho pede para usar uma parte da sua
fazenda para plantar café.
Você acha justo receber uma remuneração
pelo uso das suas terras?
NATUREZA 1:
A PARTILHA DA RENDA PELO USO DE UM
PATRIMÔNIO.
Fonte: www.akatu.org.br
69. A natureza dos juros
Exemplo 2
Um produto que você deseja comprar custa R$
500,00. Você acha justo pagar R$ 800,00 por
ele em alguma situação?
NATUREZA 2:
O VALOR DADO À POSSIBILIDADE DE
ANTECIPAR UMA SATISFAÇÃO.
Fonte: www.akatu.org.br
71. Juros: Advertências
●“Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu
Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo.”
Levítico 25:36
●“Não emprestando com usura, e não recebendo mais
de que emprestou, desviando a sua mão da injustiça, e
fazendo verdadeira justiça entre homem e homem;”
Ezequiel 18:8
●“E se emprestardes àqueles de quem esperais
receber, que mérito há nisso? Também os pecadores
emprestam aos pecadores, para receberem outro
tanto.” Lucas 6:34
72. Trabalho: Advertências
●“Nem de graça comemos o pão de homem algum,
mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia,
para não sermos pesados a nenhum de vós.” 2
Tessalonicenses 3:8
●“Porque, quando ainda estávamos convosco, vos
mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar,
não coma também.” 2 Tessalonicenses 3:10
●“Porque os irmãos que vieram da macedônia supriram
a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser
pesado, e ainda me guardarei.” 2 Coríntios 11:9
73. Juros simples e
Juros compostos
JUROS SIMPLES
São juros pagos somente sobre o capital
principal.
JUROS COMPOSTOS
Após cada período, os juros são incorporados
ao principal e passam, por sua vez, a render
juros. É o chamado “juros sobre juros”.
Fonte: www.investigraf.com
74. Poder dos juros e do tempo
Exemplo:
Se, dos 20 aos 25 anos, alguém poupar R$
2.000,00 por ano e parar de investir, terá, aos 60
anos de idade, R$ 959.793,00.
Caso resolva começar só aos 26 anos, terá de
poupar R$ 2.000,00 todos os anos até os 60 anos
para ter R$ 966.926,00
Considerou-se nesse exemplo, uma taxa de
rentabilidade de 12% a.a.
78. O uso do crédito
VANTAGENS
●Antecipar consumo (bens duráveis e serviços).
●Investir em bens de capital.
●Atender emergências.
●Aproveitar oportunidades.
DESVANTAGENS
●Custo da antecipação (juros).
●Endividamento excessivo (risco de bola de neve).
●Limite de consumo futuro.
79. Caso Prático
Caso 1:
Compra de um automóvel.
Ano de fabricação: 2008
Valor do automóvel: R$ 25.000,00
Valor de entrada: R$ 10.000,00
Valor da prestação em 48x: R$ 516,22
Valor total: R$ 34.778,56
Simulação feita em: www.aecarros.com.br
Tx de juros média dos principais bancos em janeiro de 2013.
80. Caso Prático
Caso 2:
Depositar mensalmente o valor do caso 1 e
comprar o automóvel quando tiver o valor
completo.
Aplicação para compra de automóvel
Mês Valor c/ depósito Valor corrigido
1 R$ 10.000,00 R$ 10.050,00
2 R$ 10.566,22 R$ 10.619,05
3 R$ 11.135,27 R$ 11.190,95
4 R$ 11.707,17 R$ 11.765,70
5 R$ 12.281,92 R$ 12.343,33
84. Resultado patrimonial
Patrimônio no final do
caso 1:
Patrimônio no final do
caso 2:
●Carro com 9 anos de
uso.
●Carro com 8 anos de
uso.
●Poupança: R$ 0,00. ●Poupança: R$
12.076,04.
85. Origem das dívidas
●Falta de planejamento e controle (despesas sazonais)
●Impostos (IPVA, IPTU, IR)
●Material escolar, matrículas, seguros
●Datas comemorativas (Natal)
●Mito do crédito “fácil”
●Crédito pré-aprovados
●Limites de cartão de crédito e cheque especial
●Estratégia comercial de financeiras
●Penhoras de bens
●Empréstimos em “caixinhas” e agiotas
●Loterias, sorteios e jogos
86. Origem das dívidas
●Impulsividade para o consumo gerada pelo marketing
sedutor
●Excesso de compras a prazo (comprometendo a renda)
●Padrão de vida acima do padrão de renda (falta de
consciência do poder aquisitivo)
●Redução da renda sem redução das despesas
●Despesas emergências (médicas)
●Gastar o que ainda não recebeu
●Pouco conhecimento financeiro (desconhecer juros, taxas,
impostos, regras, contratos, etc)
87. Consequências
MATERIAS
Perda de patrimônio
Comprometimento da
renda com juros
Multas punitivas
MORAIS
Cobranças vexatórias
Restrições cadastrais
Ser incluído na dívida
ativa (débitos fiscais)
Comprometimento da
qualidade de vida
Destruição familiar
88. Passos para sair das dívidas
●Tomar consciência da situação
●Mapear as dívidas
●Compartilhar suas experiências com pessoas
que passaram por situações semelhantes
●Buscar ajuda (consultoria financeira, apoio
psicossocial, orar e jejuar). “Porque deu-se a
buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido
nas visões de Deus; e nos dias em que buscou ao
SENHOR, Deus o fez prosperar.” 2 Crônicas 26:5
89. Passos para sair das dívidas
●Partir para ação
●Não fazer novas dívidas até obter o equilíbrio
financeiros
●Renegociar as dívidas existentes (prazos e taxas)
●Priorizar pagamentos
●Reduzir gastos
●Gerar rendas extras (aulas, horas extras, “bicos”,
vendas, dons artísticos e culinários)
90. Renegociar dívidas
PRODUTO Taxa mensal média (%) Taxa anual média (%)
Empréstimo consignado 2,00 26,82
Antecipação do 13º ou IRPF 3,00 42,57
Financiamento de veículos 1,52 19,84
Empréstimo pessoal 3,67 54,11
Juros do comércio 4,06 61,21
Cheque especial 7,82 146,82
Cartão de crédito 9,37 192,94
Financeiras 6,96 124,21
Agiotas (Caixinhas) 10,00 213,84
Fonte: Anefac, Bacen
91. Priorizar pagamentos
LEVE EM CONTA
Bens dados em garantia ou alienados
Encargos financeiros (multas, taxas, juros, etc)
Restrições cadastrais
Ganhos na negociação com o credor
Tipo de credor
92. Reduzir gastos
1. NECESSÁRIOS: Gastos imprescindíveis, ligados às
necessidades.
Exemplos: Alimentação, moradia, vestuário.
2. SUPÉRFLUOS: Gastos que geram bem-estar e
estão ligados mais aos desejos que às necessidades.
Exemplos: Restaurantes, TV a cabo, roupas de marca.
3. DESPERDÍCIOS: Gastos que não geram bem-estar,
nem estão ligados às necessidades ou aos desejos;
dinheiro jogado no lixo.
Exemplos: multas, pagar por algo e não usar, luzes
acesas sem necessidade.
93. Saindo do endividamento
Desperdício Eliminar por completo
Supérfluo Reduzir ou eliminar
Necessário Otimizar os gastos
Sobrou dinheiro?
Pagar e amortizar as
dívidas antes de
começar a poupar
94. Sugestões
Eliminar o desperdício
Não deixar luzes acesas e/ou torneiras abertas
Reduzir ou eliminar o supérfluo
Ir menos a restaurantes, evitar comprar o que não
precisa
Otimizar gastos com necessidades
Selecionar supermercados, aproveitar promoções,
procurar produtos substitutos (não se esquecer
de avaliar a qualidade)
95. Resumo da Unidade “Juros”
●Memória inflacionária.
●O que são os juros.
●O poder dos juros no tempo.
●Uso do crédito.
●Como sair do endividamento.
●Supérfluo x desperdício.
96. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
99. Dificuldades em planejar
●Ritmo agitado do dia a dia
● Busca da satisfação imediata
● Comprometimento da capacidade de tomada
de decisão
●Pouco conhecimento em gestão financeira
●Enfrentar a realidade pode ser desconfortável.
● Para evitar aborrecimentos, tendemos a fugir
das batalhas.
100. Vantagens de planejar
●Controlar o endividamento pessoal.
●Auxiliar na preservação e aumento do patrimônio.
●Eliminar gastos desnecessários.
●Utilizar os juros a seu favor.
●Maximizar os recursos disponíveis.
● Pesquisar preços.
● Negociar descontos (maior poder de
barganha)
● Aproveitar situações que possam influenciar
nos preços (sazonalidade, regionalidade,
baixa temporada, etc)
101. Caso prático
Um casal de noivos precisa mobiliar sua casa.
Este casal é prudente e seguiu o raciocínio de
ter seu próprio “cartão de crédito” e possui
uma reserva de R$ 2.000,00 …
A prazo ou à vista?
105. Comparativo
Produto Tudo parcelado Tudo à vista Analisando
12 x R$ 83,87
= R$ 998,04
R$ 928,14 Comprar a TV à
vista por
R$ 928,14
12 x 71,24
= R$ 854,88
R$ 854,91 A geladeira em
12 x R$ 71,24 =
R$ 854,88
12 x 23,92
= R$ 287,04
R$ 256,40 O fogão em 9 x
R$ 28,49 =
R$ 256,41
Total 12 x R$ 179,03
= R$ 2.148,36
R$ 2.039,45 (1x1027,87) +
(8x99,73) +
(3x71,24) =
R$ 2.039,43
106. Comparativo
Tudo parcelado Tudo à vista Analisando
Se comprar tudo
parcelado, não vai
zerar suas economias
de R$ 2.000,00.
Se comprar tudo a
vista, vai zerar suas
economias de R$
2.000,00.
Se comprar a geladeira
à vista usando suas
economias. Utilizando
R$ 179,03 para
Vai pagar 12 parcelas
de R$ 179,03
Vai depositar uma
parcela de R$ 139,58 +
11 de R$ 179,03
pagar as parcelas da
TV (12) e do fogão (9)
e depositando o troco
Os R$ 2.000,00 numa
aplicação com
rendimento de 0,4% ao
mês, ao fim de 12
meses.
Numa aplicação com
rendimento de 0,4% ao
mês, ao fim de 12
meses.
Numa aplicação com
rendimento de 0,4% ao
mês, ao fim de 12
meses.
Terá R$ 2.098,14 Terá R$ 2.163,66 Terá R$ 2.187,32
107. Tudo parcelado Tudo à vista Analisando
pré rend. pós rend. pré rend. +
depósito
pós rend. pré rend. +
depósito
pós rend.
jan 2000,00 2008,00 139,58 140,14 1151,16 1155,76
fev 2008,00 2016,03 319,17 320,44 1235,06 1240,00
mar 2016,03 2024,10 499,47 501,47 1319,30 1324,58
abr 2024,10 2032,19 680,50 683,22 1403,88 1409,50
mai 2032,19 2040,32 862,25 865,70 1488,80 1494,75
jun 2040,32 2048,48 1044,73 1048,91 1574,05 1580,35
jul 2048,48 2056,68 1227,94 1232,85 1659,65 1666,29
ago 2056,68 2064,90 1411,88 1417,53 1745,59 1752,57
set 2064,90 2073,16 1596,56 1602,95 1831,87 1839,20
out 2073,16 2081,46 1781,98 1789,11 1946,99 1954,78
nov 2081,46 2089,78 1968,14 1976,01 2062,57 2070,82
dez 2089,78 2098,14 2155,04 2163,66 2178,61 2187,32
108. Vantagens de planejar
Quem planeja o consumo é o famoso “pão
duro” ou “Tio Patinhas”?
No final, quem consumiu melhor?
Consumo planejado é fazer mais com menos.
“Pois qual de vós, querendo edificar uma
torre, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com que
a acabar?” (Lucas 14:28)
115. Técnicas de vendas
Supermercado:
●Ambiente agradável.
●Embalagens e placas
atraentes.
●Produtos mais caros ou
de marcas famosas ao
alcance fácil de olhos e
mãos.
●Inexistência de relógios.
●Açougue e padaria no
fundo da loja.
116. Armas do consumidor
Supermercado:
●Faça uma lista de compras com preços médios que costuma
pagar.
●Vá alimentado.
●Evite levar crianças ou combine previamente com elas o que
comprarão.
●Compare preços.
●Experimente outras marcas.
●Aproveite as promoções, mas não seja vítima delas.
●Atenção à data de vencimento dos produtos.
●Leve folhetos dos concorrentes.
●Acompanhe o registro dos produtos ao passar no caixa.
117. Armas do consumidor
Shopping
●Pesquise preços.
●Pechinche, negocie.
●Experimente utilizar moeda
em espécie ou pagar a vista
com cartões de débito.
●Atente ao real preço dos
produtos nas vitrines.
●Transmita um certo
“desinteresse” ao tratar com
os vendedores.
119. Consumo consciente
●Diminuição do impacto negativo da atividade
humana sobre o meio ambiente
(extrativismo, agropecuária, urbanização,
industria, serviços, lixo).
●Melhoria da qualidade de vida e do bem-estar
da sociedade, hoje e amanhã.
●Uso do dinheiro e do crédito a seu favor e ao
mesmo tempo, em favor da sociedade e do
meio ambiente.
EQUILÍBRIO ENTRE O TER E O SER!
120. Consumo consciente
Semeais muito, e recolheis pouco; comeis,
porém não vos fartais; bebeis, porém não vos
saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e
o que recebe salário, recebe-o num saco
furado.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos:
Considerai os vossos caminhos. (Ageu 1:6-7)
121. Tipos de consumidor
CONSUMISTA
●Gasta compulsivamente.
●Pensa em si próprio.
●Desperdiça.
●Orienta-se pelo status.
●Faz “Shopping terapia”.
●É imediatista e não
pensa no futuro.
CONSCIENTE
●Pondera antes de gastar.
●Pensa em si e no mundo.
●Utiliza efetivamente o
que compra.
●Satisfaz as
necessidades.
●É previdente e pensa
que o futuro é
consequência das
escolhas do presente.
122. Sustentabilidade
“E tomou o SENHOR
Deus o homem, e o
pôs no jardim do Éden
para o lavrar e o
guardar.” (Gênesis
2:15)
123. Resumo da Unidade Consumo
Consciente
●Consumo planejado: dificuldades e
vantagens.
●Comprar a prazo ou à vista?
●Técnicas de vendas e armas do consumidor.
●Consumo consciente.
124. Sumário
Unidade I: Introdução
Unidade II: Orçamento Pessoal ou Familiar
Unidade III: Juros
Unidade IV : Consumo Consciente
Unidade V: Poupança e Aposentadoria
126. Por que poupar?
●Imprevistos
● Perda de emprego
● Doenças
● Acidentes
● Manutenção do carro
●Consumo futuro
● Tranquilidade
● Sonhos
● Oportunidades
127. Por que poupar?
●Ações humanitárias
● Doações
● Projetos sociais
● Missões
O sonho do faraó (Gênesis 41)
128. Poupança x Investimento
POUPANÇA
Acúmulo de valores no presente para utilizá-lo
no futuro.
INVESTIMENTO
Aplicação dos recursos poupados na
expectativa de rendimento de juros ou outra
forma de remuneração.
129. Investimentos
Selecionar a modalidade de investimentos que
melhor atenda suas expectativas. É
fundamental conhecer:
●Seu perfil como investidor.
●Os tipos de investimentos existentes no
mercado e suas características taxas,
rentabilidades e formas de tributação.
●Os prazos para resgate dos recursos
●A importância da diversificação.
130. Modalidades de investimentos
RENDA FIXA
São investimentos que pagam, em períodos
definidos, a remuneração correspondente a uma
determinada taxa de juros. Essa taxa pode ser
estipulada no momento da aplicação (pré-
fixada) ou calculada no momento do resgate
(pós-fixada) com base na variação do indexador
previamente determinado.
RENDA VARIÁVEL
São investimentos cuja remuneração não pode ser
dimensionada no momento da aplicação.
133. Prazos dos investimentos
A escolha de um tipo de investimento deve
estar alinhada com o tempo em que se
deseja realizar um determinado objetivo.
134. Tipos de investimentos
●Caderneta de poupança.
●Títulos públicos.
●CDB (títulos privados).
●Fundos de investimento.
● Fundo de renda fixa
● Fundo de ações.
●Ações.
●Imóveis.
135. Caderneta de poupança
●Investimento tradicional e bastante conhecido.
●Rentabilidade:
● TR + 0,5% ao mês p/ depósitos até 3/5/2012.
● TR + 70% da Selic ao mês p/ depósitos a
partir de 4/5/2012 quando a Selic ≤ 8,5% ao
ano.
●Tributação: Isenta de taxa de administração e
isenta de IR para pessoa física.
137. Títulos públicos (Tesouro direto)
●Título emitido pelo governo para captar recursos para
financiar a dívida pública (investir em educação, saúde e
infraestrutura).
●O tesouro direto é um programa de venda de títulos a pessoas
físicas desenvolvido pelo tesouro nacional, em parceria com
a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
●São considerados de baixíssimo risco pelo mercado
financeiro.
●Tributação: Incide IR sobre o lucro, com alíquota regressiva
de até 15%.
●Opções de títulos pré-fixados, atrelados à Selic ou indexados
pelos índices de inflação.
139. CDB
●Títulos emitidos pelos bancos para captar
recursos.
●Podem ser resgatados antes do vencimento.
●Opções com taxas pré-fixadas e pós-fixadas.
●Tributação: IR de 15% sobre o lucro. Nos
resgates ocorridos em períodos menores
que 30 dias há incidência de IOF.
141. Fundos de investimento
●Comunhão de recursos captados de investidores que visa obter
rendimentos financeiros pela aplicação em títulos e valores
mobiliários.
●Principais famílias de fundos:
●Renda fixa: Carteira com maior parte em ativos de renda fixa
(títulos públicos e privados). Ex.: fundos DI, fundos de renda
fixa pré e pós-fixados.
●Renda variável: Carteira com maior parte em ativos de renda
variável (ações e derivados). Ex.: fundos de ações.
●Multimercados.
●Imobiliários.
144. Ações
●São valores mobiliários que correspondem a uma parte
do capital social de uma empresa S/A.
●Rentabilidade: Variável, de acordo com a valorização do
preço de mercado da ação. O investidor também
recebe parte dos lucros distribuídos pela empresa em
forma de dividendos, bonificação, bônus de
subscrição.
●Tributação: alíquota de 15% sobre o lucro auferido com
a venda das ações.
●Custos adicionais: corretagem, emolumentos, custódia.
146. Imóveis
●Normalmente é um investimento seguro.
●O aluguel recebido é tributado de acordo com a
tabela progressiva do IR.
●Na venda de um imóvel residencial existe isenção
de IR se compre outro imóvel de mesmo ou
maior valor dentro de 180 dias (benefício
utilizável uma vez a cada 5 anos).
●Caso não haja nova compra de imóvel
residencial, incide IR de 15% sobre o ganho de
capital.
149. Perfil do Investidor
Perfil Conservador
Perfil Moderado
Perfil Arrojado
0 20 40 60 80 100 120
Alocação de Carteiras
Fundo de Ações / Ações
Fundos Multimercado
Fundos Renda Fixa / CDB Pré
Fundos DI / CDB DI / Poupança
150. Cuidados ao Investir
●Verifique a solidez da instituição ou do
administrador do investimento, bem como o
registro dos mesmos na CVM (comissão de
valores mobiliários).
●Conheça muito bem as características do
investimento.
●Reforce sua atenção ao se deparar com:
● Rentabilidade muito fácil e alta.
● Propaganda exagerada.
● Empresas desconhecidas.
151. 10 erros mais comuns
1.Arriscar um dinheiro importante.
2.Não diversificar adequadamente: o ideal é
investir parte do capital em renda fixa e parte
em renda variável.
3.“Apaixonar-se” por um investimento.
4.Captar informações de fontes não confiáveis.
5.Perseguir as empresas estrela: ir atrás da
euforia e deixar para trás sua própria
estratégia.
152. 10 erros mais comuns
6.Não considerar custos e impostos.
7.Querer lucrar sempre: é importante que o investidor
aceite que algumas perdas vão acontecer pelo
caminho.
8.Não ter estratégia consistente de saída.
9.Tentar adivinhar o melhor momento do mercado: o
ideal é investir regularmente, independente do
momento do mercado ou da economia.
10.Se comparar com outros investidores e alterar a
própria estratégia porque eles estão indo melhor.
153. Poque se preocupar com a
aposentadoria e reserva financeira
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha
para os seus caminhos, e sê sábio. Pois
ela, não tendo chefe, nem guarda, nem
dominador, Prepara no verão o seu pão; na
sega ajunta o seu mantimento.”
Provérbios 6:6-8
154. Poque se preocupar com a
aposentadoria e reserva financeira
●Aumento da expectativa de vida.
●Incerteza do futuro.
● Política salarial.
● Mudanças no sistema previdenciário.
● Problemas de saúde.
● Gestação não planejada.
●Concretização de projetos.
● Casa própria.
● Viagens prolongadas.
● Dedicação a projetos sociais.
156. Planos Autoadministrados
●Consiste na autoadministração de investimentos visando a
sua aposentadoria.
●Vantagens:
● É a opção com maior possibilidade de retorno financeiro.
● Liberdade na administração do dinheiro.
● Possibilidade de aprendizados.
●Desvantagens:
● Possibilidade de desvio dos recursos.
● Inabilidade na gestão dos recursos pode acarretar perdas.
● Demanda dedicação e tempo de estudo com assuntos
financeiros.
157. Regimes de Previdência
●Regimes básicos: obrigatórios
● Regime geral de previdência social (INSS).
● Regimes fechados de previdência social
(CPSS e fundos de pensão).
●Regimes complementares: facultativos
● Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL).
● Plano Vida Gerador de Benefícios Livres
(VGBL).
158. Plano Gerador de Benefícios
Livres (PGBL)
●Plano similar a um fundo de investimento tradicional.
●Opção de escolha do perfil do seu PGBL.
●Não tem garantia de rentabilidade mínima.
●Resgate a qualquer tempo (carência de 60 dias), mas com elevado
custo do IR.
●IR cobrado sobre o valor total resgatado, de acordo com a tabela
escolhida na contratação do plano (tabela regressiva ou
progressiva).
●Benefício fiscal: abatimento de até 12% no IRPF de sua renda
tributável (declaração completa IR).
●Taxa de administração, carregamento e saída.
●Portabilidade.
159. Plano Vida Gerador de Benefícios
Livres (VGBL)
Mesmos moldes do PGBL, com uma diferença
básica: O tipo de benefício fiscal.
●Não é possível o abatimento de 12% no IRPF.
●Porém, ao resgatar o investimento, o IR é
cobrado apenas sobre o lucro.
160. Regimes de Previdência
OPÇÕES DE COBRANÇA DO IMPOSTO DE RENDA
TABELA REGRESSIVA
Tempo de Permanência Alíquota do IR
Até 2 anos 35%
De 2 à 4 anos 30%
De 4 à 6 anos 25%
De 6 à 8 anos 20%
De 8 à 10 anos 15%
A partir de 10 anos 10%
161. Regimes de Previdência
OPÇÕES DE COBRANÇA DO IMPOSTO DE RENDA
TABELA PROGRESSIVA (ano 2012)
Faixas Alíquota do IR Parcela a deduzir
Até R$ 1.637,11 Isento -
De R$ 1.637,11 até R$ 2453,38 7,5% R$ 122,78
De R$ 2.453,51 até R$ 3.271,38 15% R$ 306,80
De R$ 3.271,39 até R$ 4.087,65 22,5% R$ 552,15
Acima de R$ 4.087,65 27,5% R$ 756,53
163. Independência financeira
Gaste menos do que ganhe e invista a
diferença.
Reinvista seus retornos de investimento para
obter retornos compostos até atingir uma
quantia que pague seus projetos.
164. Aposentadoria
Planeje-se desde cedo,
financeira, emocional e espiritualmente.
E lembre-se:
Faça gestão do dinheiro e cuide do mais
importante!
“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.” Mateus 22:37
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33
165. FIM
“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,
nem ponham a esperança na incerteza das
riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos
dá todas as coisas para delas gozarmos;
Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam
de boa mente, e sejam comunicáveis;
Que entesourem para si mesmos um bom fundamento
para o futuro, para que possam alcançar a vida
eterna.”
1 Timóteo 6:17-19