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espanhola e a aliança com os In-
gleses permitem a Portugal um
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tugal conserva a Colônia do Sacra-
mento.
A partir daí, um importante ele-
mento da política internacional
lusitana se fará, cada vez mais,
presente: a dependência dos portugue-
ses aos ingleses. Dependência esta con-
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mercial portuguesa que
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mento em 1715, no Tratado de Ultrecht.
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ta outra vitória lusitana na disputa diplo-
mática com os espanhóis. Neste Tratado
celebrou-se o princípio do utis possidetis
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naturais inconfundíveis seriam os limites
territoriais.
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espanhola e lusitana. Traficantes ligados
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rem contra os portugueses. Com isto, a
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colônia enquanto ela não tiver pacificada
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Expansão Brasileira e Tratados Territoriais

  • 1. História do BrasilHistória do Brasil Prof. Lamarão A Expansão Territorial Brasileira: as atividades econômicas Uma primeira diferenciação importante é a entre limite que é a “linha” que divide os países, em geral, obedecendo critérios e/ou acidentes geográficos que deve ser entendido e fronteiras que é a zona ou região que engloba tanto o limite geográfico quanto aspectos políticos, econômicos, jurídicos e históricos. Neste sentido, a expressão largamente utilizada “a expansão das fronteiras brasileiras” nos parece ser menos adequada do que a que foi utiliza- da como nosso título. As fronteiras da colônia portu- guesa estavam estipuladas antes mesmo da chegada dos portugueses. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, é o primeiro acordo a pôr termo à divisão territorial da América entre Portugal e Espanha. No caso brasi- leiro, este meridiano nunca preci- sou ser reivindicado, pois a região fronteiriça nunca chegou a ser povoada quando da vigência de Tordesilhas. Isto não significa que este acordo tenha sido cumprido ao pé da letra: a Espanha ao inva- dir as ilhas Molucas e as Filipinas des- cumpriu este acordo. Por ocasião da União Ibérica, quando o Trono Português é submetido ao Rei espa- nhol, o Tratado de Tordesi- lhas deixa de fazer sentido, tornando-se letra morta. Durante este período, co- mo vimos no módulo ante- rior, as entradas e bandei- ras proporcionaram diver- sas incursões ao interior do Brasil, adentrando terri- tórios no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, por exemplo. Além do bandeirantismo, contribui- rá para a expansão territorial na região centro- sul do Brasil a atividade minera- dora. No caso da expansão para o sul, a pecuária foi importante fator desta. O nordeste brasileiro teve seu território expandido basicamente por conta de duas atividades complementa- res: a cana-de-açúcar e a pecuária. Devi- do a proibição da atividade pecuária nas áreas litorâneas esta atividade era reali- zada mais para o interior. Na medida que a lavoura de açúcar necessitava se ex- pandir, devido ao esgotamento do solo, a atividade pecuária era “empurrada” ainda mais para o interior. Por fim, o Rio São Francisco servia de ponto de refe- rencia no desbravamento do interior nordestino. No norte brasileiro esta expan- são foi muito dificultada pela presença da densa floresta amazônica. Ainda hoje é a região menos povoada do país. Con- tudo, não permaneceu intocada e mes- mo a grandiosa floresta amazônica sente as consequências devido a depredação ambiental provocada por nossa socieda- de. A colonização alcançou esta região devido, principalmente, a duas ativida- des. Uma era as reduções e aldeamen- tos jesuítas e outra era a extração de drogas do sertão (baunilha, amendoim, castanha, pimenta, cacau, etc.) que se desenvolveu como a principal atividade da região. 2. Os Tratados de fixação Terri- torial Com o término da União Ibérica, o Tratado de Lisboa de 1668, que acor- dava a paz, também fixou que os limites coloniais americanos seriam os já alcan- çados por ambos os Impérios an- tes da guerra de libertação de Portugal. A fraqueza diplomática espanhola e a aliança com os In- gleses permitem a Portugal um novo Tratado em 1681, onde Por- tugal conserva a Colônia do Sacra- mento. A partir daí, um importante ele- mento da política internacional lusitana se fará, cada vez mais, presente: a dependência dos portugue- ses aos ingleses. Dependência esta con- solidada pelo Tratado de Methuen (1703) ou dos “panos e vinhos” que garantia gran- des vantagens comerciais aos ingleses promovendo prejuízos na balança co- mercial portuguesa que acabou se utilizando do ouro brasileiro para com- pensar estes déficits. Ouro este que serviu para uma acumulação primitiva de capitais na Inglaterra, tão importante para o desen- volvimento da Primeira Revolução Industrial.
  • 2. Devido a conflitos existentes na Europa, A Espanha toma de Portugal a Colônia do Sacramento e, como os con- flitos europeus se desenvolvem em favor de Portugal, a Espanha devolve Sacra- mento em 1715, no Tratado de Ultrecht. O Tratado de Madrid, de 1750, represen- ta outra vitória lusitana na disputa diplo- mática com os espanhóis. Neste Tratado celebrou-se o princípio do utis possidetis ou do direito de possuir aquele que ocu- pa o território. Portugal cedia a Colônia do Sacramento à Espanha e , em troca, recebia o reconhecimento sobre as ter- ras situadas em território espanhol mas com efetiva ocupação lusitana, dentre elas: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Goiás, Amazonas, Amapá, Roraima e a maior parte do Pará, entre outros. A partir daí acidentes geográficos naturais inconfundíveis seriam os limites territoriais. O Tratado de Madrid provocou reações em ambos os lados da América, espanhola e lusitana. Traficantes ligados ao comércio com a Colônia do Sacra- mento resistiram e na região dos Sete Povos das Missões os jesuítas foram acu- sados de liderarem os índios para resisti- rem contra os portugueses. Com isto, a Coroa portuguesa se recusa a receber a colônia enquanto ela não tiver pacificada ao mesmo tempo em que opera a expul- são dos jesuítas de todos os territórios portugueses. Assim, os portugueses per- maneceram com a Colônia do Sacramen- to e o Tratado de El Pardo (1761) anulou o Tratado de Madrid. Estas medidas fo- ram tomadas por Marques de Pombal, déspota esclarecido, Ministro de José I. Com a morte de José I e a de- missão de Pombal, Portugal e Espanha celebram o Tratado de Santo Idelfonso que transferia tanto a Colônia do Sacra- mento quanto Sete Povos das Missões aos Espanhóis. O Tratado de Badajós (1801) reconhece Sete Povos das Mis- sões como território português e o terri- tório brasileiro ganharia, com este Trata- do, contornos muito próximos ao nosso território atual, com exceção da região do Acre, adquirido à Bolívia em 1903 pelo Tratado de Petrópolis.