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HOURANI, Albert. Uma História dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.75-77 
A ascensão do poder de uma dinastia árabe não causou uma interrupção abrupta na vida intelectual do Egito ou da Síria, do Iraque ou Irã. (...) Nesses e em outros lugares, havia uma tradição viva de pensamento e ciência helenística, embora nessa época seus interesses fossem mais limitados que antes, pois eram transmitidos mais por meio do siríaco que do grego. Havia também uma grande tradição de cultura judaica no Iraque, e uma tradição iraniana expressa em pálavi e incorporando elementos vindos da Índia. 
(...) 
Da última parte do século II até o IV islâmicos (mais ou menos do século VIII até o X d.C.) (...) o trabalho de tradução [dessas diferentes tradições culturais para o árabe] foi executado intensivamente e – fenômeno raro – com o estímulo direto de alguns dos califas abássidas. (...) Parte essencial do trabalho desses homens foi expandir os recursos da língua árabe, seu vocabulário e idioma, torna-la um veículo mais adequado a toda vida intelectual da época. Parte importante nisso foi desempenhada pelo maior dos tradutores, Hunayn ibn Ishaq (808-73). 
(...) 
As traduções estão na origem de uma tradição científica expressa em árabe. Em grande parte, ela continuou e desenvolveu a última tradição grega. (...) Entremeados com as ciências de origem grega, porém, havia elementos procedentes das tradições iraniana e indiana. Já no século IX, o matemático al-Khwarazmi (c.800- 47) escrevia sobre o uso de números indianos – os chamados arábicos – em cálculos matemáticos. Essa mistura de elementos é significativa. No momento em que os califas abássidas juntavam terras do oceano Índico e do Mediterrâneo numa única área comercial, também tradições gregas, iranianas e indianas eram reunidas, e afirmou-se que, “pela primeira vez na história, a ciência tornou-se internacional em larga escala”. 
Quaisquer que fossem suas origens, a ciência foi aceita sem dificuldade na cultura e na sociedade expressas em árabe. 
Glossário 
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Questão: 
1) Qual o fator fundamental para explicar o desenvolvimento científico árabe.

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Desenvolvimento científico árabe por traduções

  • 1. História Professor José Knust. 2º Bimestre de 2014 - Leitura básica 4 O caminho da razão, Albert Hourani HOURANI, Albert. Uma História dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.75-77 A ascensão do poder de uma dinastia árabe não causou uma interrupção abrupta na vida intelectual do Egito ou da Síria, do Iraque ou Irã. (...) Nesses e em outros lugares, havia uma tradição viva de pensamento e ciência helenística, embora nessa época seus interesses fossem mais limitados que antes, pois eram transmitidos mais por meio do siríaco que do grego. Havia também uma grande tradição de cultura judaica no Iraque, e uma tradição iraniana expressa em pálavi e incorporando elementos vindos da Índia. (...) Da última parte do século II até o IV islâmicos (mais ou menos do século VIII até o X d.C.) (...) o trabalho de tradução [dessas diferentes tradições culturais para o árabe] foi executado intensivamente e – fenômeno raro – com o estímulo direto de alguns dos califas abássidas. (...) Parte essencial do trabalho desses homens foi expandir os recursos da língua árabe, seu vocabulário e idioma, torna-la um veículo mais adequado a toda vida intelectual da época. Parte importante nisso foi desempenhada pelo maior dos tradutores, Hunayn ibn Ishaq (808-73). (...) As traduções estão na origem de uma tradição científica expressa em árabe. Em grande parte, ela continuou e desenvolveu a última tradição grega. (...) Entremeados com as ciências de origem grega, porém, havia elementos procedentes das tradições iraniana e indiana. Já no século IX, o matemático al-Khwarazmi (c.800- 47) escrevia sobre o uso de números indianos – os chamados arábicos – em cálculos matemáticos. Essa mistura de elementos é significativa. No momento em que os califas abássidas juntavam terras do oceano Índico e do Mediterrâneo numa única área comercial, também tradições gregas, iranianas e indianas eram reunidas, e afirmou-se que, “pela primeira vez na história, a ciência tornou-se internacional em larga escala”. Quaisquer que fossem suas origens, a ciência foi aceita sem dificuldade na cultura e na sociedade expressas em árabe. Glossário Palávi: língua literária persa da época. Questão: 1) Qual o fator fundamental para explicar o desenvolvimento científico árabe.