[Planejamento e controle da produ -o - tubino] lista de exerc-cios resolvidos
Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
1. LEAN OPERATIONS EM TEMPOS DE TSUNAMI
FINANCEIRO NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Márcio Mariano Junior
Eng. M.Sc. Doutorando em Metalurgia
marcio.mariano@vmtubes.com.br
1
mj.marcio@gmail.com
2. CENÁRIO ATUAL
marola, recessão, crise ou tsunami financeiro
corte de custos
redução drástica na demanda
redução da oferta de crédito
inadimplência
margens reduzidas
2
3. NUNCA DESPERDICE UMA CRISE
Motivos para Mudança de paradigma mais fácil
e rápida
iniciar uma
transformação Não exige injeção de capital
enxuta Ganhos rápidos
durante a Benefícios no fluxo de caixa, PRI
crise Mudança comportamental
3
4. NUNCA DESPERDICE UMA CRISE
Buscar ganho global
Avaliar otimizações pontuais
DRIVERS
Eficiência operacional
Redução de lead time
Giro de estoques
4
5. NUNCA DESPERDICE UMA CRISE
Buscar ganho global
Avaliar otimizações pontuais
DRIVERS CAOS
Eficiência operacional
Redução de lead time
Giro de estoques
5
7. O PAPEL DOS GESTORES
CONSUMO ENXUTO*
1. “Resolva meu problema completamente”
2. “Não desperdice meu tempo”
3. “Forneça exatamente o que eu quero”
4. “Forneça exatamente o que e onde eu quero”
5. “Forneça exatamente o que, onde e quando eu
quero”
*WOMACK, Harvard Business Review, 2005
7
8. O PAPEL DOS GESTORES
Descobrir as oportunidades
Agressivamente comunicar e alavancar as
mudanças
Assegurar a ação rápida
Ousadamente redistribuir economias
Criação de valor
8
9. O PAPEL DOS GESTORES
3P – PURPOSE, PRODUCTS and PEOPLE
1-Identificar as atividades que criam valor
2-Determinar os principais passos para entregar
valor ao Cliente
3-Eliminar atividades que não criam valor
4-Garantir que produtos estejam disponíveis
quando solicitados pelos clientes
9
5-Continuamente melhorar os processos
10. CONCEITOS DE FLUXO
TAKT TIME
FLUXO CONTÍNUO
SISTEMAS PUXADOS
PROCESSO PUXADOR
HEIJUNKA
10
11. TRADICIONAL x ENXUTO
PREVISÃO(MRP) REAÇÃO(PUXADA)
CAPACIDADE DOS GARGALOS FLUXO
ESPECIALIZAÇÃO DA M.O. MULTIFUNCIONALIDADE
QUALIDADE NO FINAL QUALIDADE NA FONTE
MANTER ESTOQUES ELIMINAR BARREIRAS
AO FLUXO
11
12. TRADICIONAL x ENXUTO
INDICADORES
CUSTO REAL X PLANEJADO GIRO DE INVENTÁRIO
ADERÊNCIA AO BUDGET CICLO E LEAD TIME
UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS %PEÇAS BOAS 1a VEZ
12
13. LEAN ACCOUNTING
contabilidade tradicional maximiza o uso da capacidade
enquanto que a contabilidade enxuta minimiza o custo da
capacidade
Indicador Comportamentos Resultados
Variação do preço de Negocia preço baseado nos Excesso de estoques e
Compra descontos por quantidade custo
Tempo de Setup incluído Encoraja a produção de Excesso de estoques
no custeio padrão grandes quantidades
13
14. LEAN OFFICE
Para que um sistema operacional flexível que atende
novas demandas de maneira eficiente e rápida, são
necessárias melhorias de performance administrativa
INICIAL
TP= 11dias
TAV=18,5h
ATUAL
TP=3,5dias
TAV=5h
14
16. O CONTEXTO SIDERÚRGICO
Caracterizada por produção de grandes lotes de gusa, barras, placas e
blocos são produzidos por máquinas de processamento contínuo, onde:
-Equipamentos são grandes e inflexíveis em termos
de mix de produtos - MONUMENTOS
-Produtos são volumosos e limitam a escolha do
modo de transporte
-Paradas/interrupções são normalmente longas
-O custo do setup dos equipamentos pode ser
substancial
-A maioria dos processos tem que ser realizados
em grandes lotes
16
17. EMPRESAS TRANSFORMADAS
A filosofia de Lean Operations é contrária às tradicionais práticas
operacionais siderúrgicas, entretanto, os resultados demonstram que o
conceito funciona.
Pesquisa com
siderúrgicas
integradas e
capacidade
superior a 2
milhões de
toneladas por ano.
ABDULLAH, F., Pittsburgh, 2003.
17
18. EMPRESAS TRANSFORMADAS
Maiores desafios: mudar as regras históricas do setor siderúrgico,
problemas de união, autonomia e treinamento dos colaboradores, e
principalmente da mudança de mentalidade.
ABDULLAH, F., Pittsburgh, 2003.
18
19. EMPRESAS TRANSFORMADAS
Maiores desafios: mudar as regras históricas do setor siderúrgico,
problemas de união, autonomia e treinamento dos colaboradores, e
principalmente da mudança de mentalidade.
ABDULLAH, F., Pittsburgh, 2003.
19
21. SUPPLY CHAIN
Esforços de sincronização de fornecedores, produtores,
distribuidores, revendedores e clientes, todos envolvidos
na busca de atender às necessidades dos clientes
suportada por tecnologias para a troca de informações,
bens e serviços através das fronteiras de uma empresa.
21
22. SUPPLY CHAIN
Esforços de sincronização de fornecedores, produtores,
distribuidores, revendedores e clientes, todos envolvidos
na busca de atender às necessidades dos clientes
suportada por tecnologias para a troca de informações,
bens e serviços através das fronteiras de uma empresa.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Sistemas empurrados, tendência a envio de volume
maior, em grandes lotes e com frequência reduzida,
seja por se basear em previsões, ordens do MRP
ou pela falta de visibilidade.
22
23. LEAN FULFILLMENT STREAM
Para satisfação de clientes e para uma transformação
das atuais Supply Chains em Fulfillment Streams existe
um conjunto de elementos críticos baseados nos
princípios do consumo e operações enxutas.
A grande transformação será em função da aplicação de
sistemas de controle da produção puxados (pull), com
ressuprimento focado no que o cliente solicita ao invés
de empurrar (push) os materiais através da cadeia de
abastecimento, baseado em previsões de demanda.
23
24. LEAN FULFILLMENT STREAM
Como no processo estabilidade básica das operações, deve-se buscar a
redução/eliminação dos desperdícios na forma de:
-Inventários - em cada ponto do fluxo de valor
-Transporte - entre instalações e canais com parceiros
-Espaço - por estocar materiais em todos os tipos de instalações
-Lead Time – tempo e estoque entre operações
-Embalagem - de materiais ou tamanhos diferentes resultando em
danos e estoques excessivos
-Complexidade do sistema – exagero na programação e quantias
de funções administrativas
-Esforços Humanos – objetivos cruzados criando retrabalho e
confusão
24
25. LEAN FULFILLMENT STREAM
Alguns elementos críticos na construção deste fluxo de consumo enxuto:
1. Mapear o Fluxo de Valor extendido, envolvendo clientes e fornecedores
1.1-Lead time – Entre o pedido e a expedição, estoques
1.2-Custos - Valor de estoques e armazenagem,
1.3-Fator Lean - Lote de produção do fornecedor, quant. mínima do
pedido.
2. Calcular “Total Cost of Fulfillment”- o custo total de armazenagem não
aparece nos relatórios financeiros.
3. Encontrar desperdício para reduzir o lead time e os níveis de estoque,
questionar elevação de estoques, implicações de lead time, pois, à
medida que a quantidade de matéria prima e produto acabado
aumentam reduz a probabilidade de se ter o que precisa.
25
26. LEAN FULFILLMENT STREAM
Alguns elementos críticos na construção deste fluxo de consumo enxuto:
4. Desenvolver sistemas de medição para clientes e fornecedores e a
responsabilidade por processos
5. Eliminar barreiras funcionais para se alcançar uma efetiva colaboração
no fluxo de ressuprimento
6. Implementar sistemas puxados para conduzir o ressuprimento de
materiais
7. Aumentar a frequência de entrega, reduzir tamanho do lote do e nivelar o
fluxo.
8. Implementar as ferramentas Lean para ter visibilidade na supply chain.
9. Criar uma rede logística otimizada
10. Criar uma cultura de solução de problemas
26
28. CONCLUSÃO
Apresentar subsídios para operações e projetos enxutos,
reduzindo desperdícios e aumentando o valor para seus
clientes e o conceito de Lean Fulfillment Stream e instigar
empresas à sua implantação.
Com a redução de desperdícios, custos e aumento de
valor para o cliente as empresas podem estruturar planos
estratégicos para que suportem este cenário de tsunami
financeiro ou mesmo aumentem sua competitividade frente
a correntes, chineses ou não.
28