2. PARONOMÁSIA
figuras fonéticas
palavras se aproximam pelo som, seu sentido pode ou não se relacionar
3. SKAP
Zeca Baleiro
Quando você pinta tinta, dessa tela cinza
Quando você passa doce, dessa fruta passa
Quando você entra mãe-benta, amor aos pedaços
Quando você chega nega fulô, boneca de piche,
Flor de azeviche
Quando você fala bala no meu velho oeste
Quando você dança lança flecha, estilingue
Quando você olha molha meu olho que não crê
Quando você pousa mariposa morna, lisa
O sangue encharca a camisa
Quando você diz o que ninguém diz
Quando você quer o que ninguém quis
Quando você ousa lousa pra que eu possa ser giz
Quando você arde, alardeia sua teia cheia de ardis
Quando você faz a minha carne triste, quase feliz.
4. GALÁXIAS, fragmento
Haroldo de Campos
e começo aqui e meço aqui este começo e
recomeço e remesso e arremesso e teço escrever
sobre o escrever é o futuro do escrever...
5. ALITERAÇÃO
figuras fonéticas
repetição de sons consonantais
6. CHUVA, SUOR E CERVEJA
Caetano Veloso
Não se perca de mim,
Não se esqueça de mim,
Não desapareça.
A chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça.
Não saia do meu lado,
Se cuide, meu pierrot molhado
E vamos embolar ladeira abaixo
Acho que a chuva ajuda a gente a se ver
Venha, veja, deixa, beija, seja o que Deus quiser.
abaixo acho chuva ajuda a gente
a repetição dos grupo sonoro /š/ [“s” palatal] sugere o som produzido pela chuva
7. CONTO DE FRALDAS
Tom Zé
Penso que pena que seja pouco
Só penso em pensamento
que posso te procurar, de cá, de lá
No baile, beijo beijinho beijoca
No b da brincadeira
Brinquedo balbuciar ciar ciar
tim-tirim-tirim-tim
tirim-tirim-tim
tirim
my love lua da lenda longe me leva lá
8. ASSONÂNCIA
figuras fonéticas
repetição de sons vocálicos
9. CLARA
Caetano Veloso
Quando a manhã madrugava,
calma
alta
alva
clara
Clara morria de amor
10. ONOMATOPEIA
figuras fonéticas
expressão que procura reproduzir ruídos de animais e seres inanimados
11. GRANDE SERTÃO, VEREDAS
Guimarães Rosa
Os tiros que eram: ... a bala, bala, bala... bala,
bala, bala, a bala: ba! ... – desfechavam com
metralhadora.
12. FIGURAS FONÉTICAS
teoria da literatura
aliteração símile
onomatopeia metonímia
assonância
Formas alvas, brancas, claras.
Sino de Belém, como soa bem./ Sino de Belém bate bem-bem-bem.
“Pedro pedreiro penseiro esperando o trem”.
Só se ouvia o au-au no fundo da casa.
“Vozes veladas, veludosas vozes”.
“O furto, [...] o rapto pútrido, o adjetivo esdrúxulo em “u” onde o cujo faz a curva”.
“A mágica presença das estrelas”.
13. FIGURAS FONÉTICAS
teoria da literatura
aliteração símile
onomatopeia metonímia
assonância
Formas alvas, brancas, claras.
assonância
Sino de Belém, como soa bem./ Sino de Belém bate bem-bem-bem.
onomatopeia
“Pedro pedreiro penseiro esperando o trem”.
aliteração
Só se ouvia o au-au no fundo da casa.
onomatopeia
“Vozes veladas, veludosas vozes”.
aliteração
“O furto, [...] o rapto pútrido, o adjetivo esdrúxulo em “u” onde o cujo faz a curva”.
assonância
“A mágica presença das estrelas”.
assonância