2. André Luiz assim o conceitua: “O Fluido cósmico é o
plasma divino, hausto do criador ou força nervosa
do Todo-Sábio. Neste elemento primordial vibram e
vivem constelações e sóis, mundos e seres, como
peixes no oceano”. (3)
3. MEDIUNIDADE?
Mediunidade [do latim medium
+ -idade] – 1. Faculdade que a
quase totalidade das pessoas
possuem, umas mais outras
menos, de sentirem a influência
ou ensejarem a comunicação dos
Espíritos, tanto que Allan
Kardec afirma serem raros os
que não possuem rudimentos
de mediunidade. 2. Em alguns,
essa faculdade é ostensiva e
necessita ser disciplinada,
educada; em outros, permanece
latente, podendo manifestar-se
episódica e eventualmente.
4. Medianimidade
O LIVRO DOS MÉDIUNS – 62a ed. – Allan Kardec (GUIA DOS MÉDIUNS E DOS
EVOCADORES) (Paris - 1861)
[do latim mediu + anima + -idade]
- Faculdade dos médiuns. Sinônimo
de mediunidade. Estas duas palavras
são, com freqüência, empregadas
indiferentemente. A se querer fazer
uma distinção, poder-se-á dizer que:
mediunidade tem um sentido mais
geral
e medianimidade um sentido mais
restrito.
Ele possui o dom de mediunidade.
A medianimidade mecânica.
5. A faculdade propriamente dita se
radica no organismo; independe
do moral.
• ...Não constitui um privilégio exclusivo de
uma ou outra pessoa, pois, sendo uma
possibilidade orgânica , é hereditária e
depende de um organismo mais ou menos
sensitivo...
O LIVRO DOS MÉDIUNS – 62a ed. – Allan Kardec (GUIA
DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES) (Paris - 1861)
L.Palhano / dicionário de
filosofia espírita / pag. 205
6. A mediunidade é aquela luz que seria
derramada sobre toda carne e prometida pelo
Divino Mestre aos tempos do Consolador,
atualmente em curso na Terra...
... Sendo luz que brilha na carne,
a mediunidade é atributo do Espírito,
patrimônio da alma imortal, elemento
renovador da posição moral da criatura terrena,
enriquecendo todos os seus valores no capítulo
da virtude e da inteligência, sempre que se
encontre ligada aos princípios evangélicos na
sua trajetória pela face do mundo...
O CONSOLADOR – 16a. edição - Francisco Cândido Xavier – ditado pelo espírito Emmanuel
7. A base orgânica da mediunidade.
• Ao examinar a questão, no livro "Evolução em
Dois Mundos", André Luiz informa-nos que a
faculdade mediúnica vem sofrendo através dos
milênios paciente desabrochar, acompanhando o
Espírito eterno em seu processo evolutivo. É,
portanto, uma função do Espírito que se projeta
no corpo a cada nova existência, sendo
continuamente aprimorada.
A base orgânica da mediunidade é indiscutível: "A
faculdade propriamente dita é orgânica." (O Livro
dos Médiuns, cap. XX.)
8. Quais seriam as regiões do corpo responsáveis por esse sentido? Em
que setores da economia biológica vamos identificá-lo?
1. Aptidão ao
desdobramento
perispiritual:
A MEDIUNIDADE E O ORGANISMO
Em se iniciando a criatura na produção do pensamento contínuo, o sono adquiriu para
ela uma importância que a consciência em processo evolutivo até aí não conhecera.
Usado instintivamente pelo elemento espiritual como recurso reparador das células
físicas, semelhante estado fisiológico carreou possibilidades novas de realização.
Amadurecido para pensar e mentalizar, o homem começou a exercitar o desprendimento
parcial do corpo sutil durante o sono, dando os primeiros passos na conquista do
desdobramento do estado do sono.
Afastava-se do corpo mantendo-se ligado a ele por finos laços fluídicos magnéticos,
levemente dilatados nos plexos e bem consistentes ao ligar-se à fossa rombóide.
Com o prosseguir evolutivo, as mentes mais afeitas à meditação e reflexão e que
demonstrassem capacidades mediúnicas mais evidentes, pela comunhão menos estreita
entre as células do corpo físico e do corpo espiritual, passaram do desdobramento
durante o sono ao desprendimento durante a vigília, inaugurando no planeta a
mediunidade sonambúlica, que está na base de quase todos os fenômenos mediúnicos.
André Luiz no livro "Mecanismos da Mediunidade"
9. 1. Aptidão ao
desdobramento
perispiritual:
2. Larga
desarticulação das
forças anímicas:
A MEDIUNIDADE E O ORGANISMO
Na mediunidade de efeitos físicos haverá mobilização de elementos biológicos
que André Luiz denomina de "recursos periféricos do citoplasma", que ao lado
do fluido vital exteriorizado vai dar origem ao ectoplasma da terminologia
científica.
André Luiz identifica nos medianeiros de todas as modalidades uma
"comunhão menos estreita entre as células do corpo físico e do corpo
espiritual", o que certamente facilitaria o desdobramento, que é o passo
inicial na maioria dos fenômenos mediúnicos.
Sendo menos densos os elos de ligação entre os implementos físicos e
espirituais, mais facilmente o medianeiro poderá exteriorizar para fora de sua
individualidade as energias necessárias ao intercâmbio.
Em "Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz colabora nessa idéia ao
dizer:"Raios ectoplásmicos são raios peculiares a todos os seres vivos e é ainda
na base deles que se efetuam todos os processos de materialização mediúnica,
porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem libertam essas energias
com mais facilidade."
10. • O principal sistema responsável pela faculdade mediúnica é o
nervoso, principalmente o cérebro.
• Dr. Nubor Facure, professor titular de Neurologia na Unicamp,
examinando o papel do cérebro no fenômeno, esclarece: "O
fenômeno mediúnico se processa no cérebro do médium e sempre
com a participação deste. É um processo de automatismo complexo,
realizado através do cérebro sob a atuação de entidades espirituais
que sintonizam com o médium. Dispomos no nosso cérebro de
centros de atividades automáticas para as diversas atividades
motoras que nos permitem, por exemplo, falar fluentemente,
escrever rapidamente, pintar ou dedilhar um instrumento musical.
Essas áreas expressam suas atividades com pouca participação da
consciência. Desde que o médium possa destacar seu foco de
consciência, o Espírito comunicante pode se ocupar dos núcleos de
atividade automática do cérebro do médium e fazer transcorrer por
ali conceitos da sua mensagem."
1. Aptidão ao
desdobramento
perispiritual:
2. Larga
desarticulação das
forças anímicas:
A MEDIUNIDADE E O ORGANISMO
3. Sistema nervoso:
11. • Em "Missionários da Luz", cap. I e II, André Luiz, estudando um
médium psicógrafo com o instrutor Alexandre, observa a epífise do
médium a emitir intensa luminosidade azulada, ao que o instrutor
esclarece:
• "No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a pineal
desempenha o papel mais importante."
• André Luiz observa:
• "Reconheci que a glândula pineal do médium expelia luminosidade
cada vez mais intensa... a glândula minúscula transformara-se em
núcleo radiante e ao redor seus raios formavam um lótus de pétalas
sublimes. Examinei atentamente os demais encarnados e observei
que em todos a pineal apresentava notas de luminosidade, mas em
nenhum brilhava como no médium em serviço. Alexandre esclarece:
é na pineal que reside o sentido novo dos homens, entretanto, na
grande maioria, a potência divina dorme embrionária."
2. Larga
desarticulação das
forças anímicas:
A MEDIUNIDADE E O ORGANISMO
3. Sistema nervoso:
1. Aptidão ao
desdobramento
perispiritual:
4. Epífise:
12.
13. • Aos 14 anos aproximadamente, a glândula reajusta-se ao concerto
orgânico e reabre seus maravilhosos mundos de sensações e
impressões da esfera emocional. Entrega-se a criatura à
recapitulação da sexualidade, examinando o inventário de suas
paixões vividas em outras épocas, que reaparecem sob fortes
impulsos. Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade,
como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata de certo
modo os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências
umas às outras, na seqüência de lutas pelo aprimoramento da alma
e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a
criatura se acha investida.“
André Luiz acrescenta:
"Segregando delicadas energias psíquicas, ela conserva todo o
sistema endócrino. Ligada à mente, através de princípios
eletromagnéticos do campo vital, comanda as forças
subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes
nervosas constituem-lhe fios telegráficos para ordens imediatas a
todos os departamentos celulares e sob sua direção efetuam-se
os suprimentos de energia a todos os órgãos."
16. A mediunidade é um
madeiro de espinhos
dilacerantes, mas com o
avanço da subida,
calvárío acima, os
acúleos se transformam
em flores e os braços da
cruz se transformam em
asas de luz para a alma
livre na imortalidade.
BEZERRA DE MENEZES
17. Classificação Mediúnica
(Segundo a aptidão do médium)
1 - EFEITOS FÍSICOS:
Mediunidade em que se
observam os fenômenos
objetivos e, por isso,
perceptíveis pelos sentidos
físicos.
• Fluidos
Levitação
Transporte
Pneumatofonia
Pneumatografia
Transfiguração
Materialização
1 - EFEITOS INTELIGENTES :
Os fenômenos de Efeitos Inteligentes são aqueles
que têm sua atuação diretamente sobre o intelecto
do médium ou são percebidos pelo cérebro por
vias das sensações. Os efeitos são sentidos pelo
médium.
Intelectuais:
PSICOFONIA
PSICOGRAFIA
PSICOPRAXIA
CURA
AUDIÊNCIA
VIDÊNCIA
CLARIVIDÊNCIA
DESDOBRAMENTO
18. • Animismo [do latim anima + ismo] - 1. Teoria que
considera a alma simultaneamente princípio de vida
orgânica e psíquica. 2. O que é próprio da alma. 3. Para
o entendimento espírita, é relativo aos fenômenos
intelectuais e físicos que deixam supor atividade
extracorpórea ou à distância do organismo humano,
isto é, exercida além dos limites do corpo.
• Se tem por causalidade o Espírito desencarnado, o
fenômeno denomina-se espiritual ou mediúnico; mas,
se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.
MEDIUNIDADE E ANIMISMO
19. • Alinhando apontamentos sobre a mediunidade, não será lícito esquecer algumas
considerações em torno do animismo ou conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos
com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.
• Temos aqui muitas ocorrências que podem repontar nos fenômenos mediúnicos de
efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a própria Inteligência encarnada comandando
manifestações ou delas participando com diligência, numa demonstração que o corpo
espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos
característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico.
• A verificação de semelhantes acontecimentos criou entre os opositores da Doutrina
Espírita as teorias de negação, porquanto, admitida a possibilidade de o próprio Espírito
encarnado poder atuar fora do traje fisiológico, apressaram-se os cépticos inveterados a
afirmar que todos os sucessos medianímicos se reduzem à influência de uma força nervosa
que efetua, fora do corpo carnal, determinadas ações mecânicas e plásticas, configurando,
ainda, alucinações de variada espécie.
• Todavia, os estardalhaços e pavores levantados por esses argumentos indébitos,
arredando para longe o otimismo e a esperança de tantas criaturas que começam
confiantemente a iniciação nos serviços da mediunidade, não apresentam qualquer
significado substancial, porque é forçoso ponderar que os Espíritos desencarnados e
encarnados não se filiam a raças antagônicas que se devam reencontrar em condições
miraculosas.
MECANISMO DA MEDIUNIDADE – 14a. edição - Francisco Cândido Xavier –
André Luiz - 1959
20. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a
influência dos Espíritos é, por esse fato,
médium. Essa faculdade é inerente ao
homem; não constitui, portanto, um
privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras
são as pessoas que dela não possuam alguns
rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos
são, mais ou menos, médiuns. Todavia,
usualmente, assim só se qualificam aqueles
em quem a faculdade mediúnica se mostra
bem caracterizada e se traduz por efeitos
patentes, de certa intensidade, o que então
depende de uma organização mais ou menos
sensitiva.
O LIVRO DOS MÉDIUNS / 159
21. Arvore da Mediunidade
Sensitivos e
Impressionáveis
Inspiração e Intuição
Desdobramento
Audiência
Vidência
ClarividênciaClariaudiência
Psicofônico
Psicógrafo
Psicopraxico
Curador
Intuição é a inspiração
quando cresce (Emmanuel -
Encontros no Tempo -
pergunta 34)
22. MEDIUNIDADE E VIDA
• — Eminentes fisiologistas e pesquisadores de laboratório
procuraram fixar mediunidades e médiuns a nomenclaturas e
conceitos da ciência metapsíquica, entretanto, o problema,
como todos os problemas humanos, émais profundo, porque
a mediunidade jaz adstrita à própria vida, não existindo, por
isso mesmo, dois médiuns iguais, não obstante a semelhança
no campo das impressões.
• Por outro lado, espiritualistas distintos julgam-Se no direito de
hostilizar-lhe os serviços e impedir-lhe a eclosão,
encarecendo-lhe os supostos perigos, como se eles próprios,
mentalizando os argumentos que avocam, não estivessem
assimilando, por via mediúnica, as correntes mentais
intuitivas, contendo interpretações particulares das
Inteligências desencarnadas que os assistem.
23. A mediunidade, no entanto, é faculdade inerente à própria
vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e
desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as
criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios
na Terra.
Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque
milhões de pessoas, à face de circunstâncias imponderáveis
da evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar
nas guerras de terror e destruição.
Urge iluminá-los, orientá-los e esclarecê-los.
Também a mediunidade não requisitará desenvolvimento
indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento da
personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo
espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa
igualmente erigir-se em filtro leal das Esferas Superiores,
facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz.
24. PENSAMENTO Em matéria de mediunidade,
não nos esqueçamos do
pensamento.
Nossa alma vive onde se lhe
situa o coração.
Caminharemos, ao influxo de
nossas próprias criações, seja
onde for.
A gravitação no campo mental
é tão incisiva, quanto na esfera
da experiência física.
Servindo ao progresso geral,
move-se a alma na glória do bem.
Emparedando-se no egoísmo,
arrasta-se, em desequilíbrio, sob
as trevas do mal.
A Lei Divina é o Bem de Todos.
26. O PERISPIRITO
Perispírito - (do grego: em
torno, e do latim: Spiritus,
alma, espírito) é o
envoltório sutil
e perene da alma, que
possibilita sua interação
com os meios espiritual e
físico. Empregada pela
primeira vez por Allan
Kardec, no item 93 de “O
Livro dos Espíritos”. Alma
e perispírito constituem o
espírito.
O homem é um ser triplo:
Espírito;
Perispírito
e Corpo físico
27. MOBE
• O perispírito, formado por substâncias
químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida
até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita,
alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
• Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se
sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que
o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação
que só a experiência consegue conferir.
• Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante
vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação
do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.
• O progresso mental é o grande doador de renovação
ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução.
28. PROPRIEDADES DO PERISPIRITO
• ASSIMILAÇÃO (propriedade do perispírito)
• Há um princípio que, estou certo, todos os espíritas admitem, é
que os semelhantes atuam com seus semelhantes. O
vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de
natureza idêntica, são semelhantes. Possuem uma propriedade de
assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou
menos vigorosa, que nos permite a nós, Espíritos desencarnados e
encamados, pormo-nos muito pronta e facilmente em
comunicação. Enfim, o que é peculiar aos médiuns, o que é da
essência mesma da individualidade deles, é uma afinidade especial
e, ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que lhes
suprimem todarefratariedade e estabelecem, entre eles e nós, uma
espécie de corrente, uma espécie de fusão, que nos facilita as
comunicações. E, em suma, essarefratariedade da matéria que se
opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que
não são médiuns.
29. O perispírito pode, conforme
suas condições, expandir-
se, ampliando o seu campo de
sensibilidade e, também, de
percepção. É a expansibilidade
do perispírito que faculta,
também, em outro grau, a
deflagração de processo
de emancipação da alma.
• Expandindo-se,
o perispírito pode chegar a um
estado inicial
de desprendimento em que a
percepção se torna mais aguda,
podendo, a partir daí, se for o
caso, evoluir para
o desdobramento.
Expansibilidade
30. Plasticidade
O Perispírito molda-se de acordo com o comando
plasticizante da Alma. Tal fato explica o fenômeno de
rejuvenescimento que experimentam os Espíritos
desencarnados.
A forma que assume, pode, às vezes, e em certos limites, dizer
muito:
com a capacidade intelectual, com o desenvolvimento
da vontade, com o treinamento mental, independente do
aperfeiçoamento moral.
Só podem adequar-se aos moldes que digam com as vivências
pretéritas e atuais do Espírito, ou seja, com a sua realidade
íntima. A possibilidade de alterar a indumentária perispiritual é
limitada ao padrão evolutivo, intrínseco a cada Alma.
31. Ponderabilidade
O corpo Espiritual, em si, não apresenta um peso possível de ser detectado por
meio de instrumentação até agora conhecida (imponderável sob o aspecto físico).
Não obstante, na dimensão espiritual, tem o seu peso específico conforme a
posição mental, que determina, conseqüentemente, o habitat que lhe compete.
Mero problema de padrão vibratório. Embora sendo matéria tênue, submete-se
aos princípios gravitacionais.
Tangibilidade
O perispírito, com o suporte ectoplásmico que lhe dê expressão física,
pode tornar-se materialmente tangível, no todo em parte.
Sensibilidade Magnética
O perispírito, campo de força que é, a sustentar uma estrutura semimaterial,
apresenta-se sensível à ação magnética. O Espírito encarnado tem condições de
registrar, até num campo de energia estática, a influência que dele emana, com
evidente repercussão na organização somática.
Perenidade
O corpo espiritual é indestrutível como a própria alma.
32. AURA HUMANA
• — Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual
motor microscópico, em conexão com a usina mental, é
claramente compreensível que todas as agregações celulares
emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de
sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos
nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as
exteriorizam.
• Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais
complexos se revestem de um “halo energético” que lhes
corresponde à natureza.
• No homem, contudo, semelhante projeção surge
profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do
pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do
campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o
conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas
espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
33. MEDIUNIDADE INICIAL
• — A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente
em toda comunicação com as rotas alheias,
antecâmara do Espírito, em todas as nossas atividades
de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da
qual somos vistos e examinados pelas Inteligências
Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins,
e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos
irmãos que caminham em posição inferior à nossa.
• Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o
reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a
pensamento, sem necessidade das palavras para as
simpatias ou repulsões fundamentais.
34.
35.
36. Em
Sânscrito, Chacra si
gnifica "roda". Os
chacras são
vórtices, centros
energéticos, por
onde entra e sai a
energia vital.
Chacra Básico: é responsável pela absorção da energia
da terra, pelo estímulo direto da energia no corpo na
circulação do sangue, trabalha os medos e o
ancoramento no plano físico. Localiza-se na base da
coluna.
Chacra Sexual: é responsável pela irrigação
energética dos órgãos sexuais e da nossa
criatividade. Localiza-se no baixo ventre.
Chacra Umbilical: é responsável pela irrigação
energética do sistema digestório. É considerado o
Chacra das emoções inferiores. Localiza-se no plexo
solar.
Chacra Cardíaco: é responsável pela irrigação
energética do coração. É considerado o canal de
movimento dos sentimentos. Localiza-se no
Coração.
Chacra Laríngeo: é responsável pela irrigação
energética da boca, garganta e órgãos respiratórios.
Localiza-se na garganta.
Chacra Frontal: é responsável pela irrigação
energética dos olhos. Localiza-se na fronte/testa.
Chacra Coronário: é responsável pela irrigação
energética do cérebro. Localiza-se no topo da
cabeça.
39. Vimos que Eugênia, fora do veículo denso,
escutava todas as palavras que lhe fluíam da
boca, transitoriamente ocupada pelo peregrino
das sombras, arquivando-as, de maneira
automática, no centro da memória.
— O sofredor — disse o Assistente, convicto
—, ao contacto das forças nervosas da médium,
revive os próprios sentidos e deslumbra-se.
Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias
essas que em cinqüenta por cem decorrem da
contenção cautelosa de Eugênia. Porta-se,
dessa forma, como um doente controlado, qual
se faz imprescindível.
40. — Consciente a médium, qual se encontra, e ouvindo as
frases do comunicante, que lhe utiliza a boca assim vigiado
por ela, é possível que Dona Eugênia seja assaltada por
grandes dúvidas... Não poderá ser induzida a admitir que as
palavras proferidas pertençam a ela mesma? Não sofrerá
vacilações?
— Isso é possível — concordou o Assistente —; no
entanto, nossa irmã está habilitada a perceber que as
comoções e as palavras desta hora não lhe dizem respeito.
— Mas... e se a dúvida a invadisse? — insistiu meu colega.
— Então — disse Aulus, cortês —, emitiria da própria
mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando
preciosa oportunidade de serviço. A dúvida, nesse caso, seria
congelante faixa de forças negativas...
41. — Acalmem-se, O amigo dementado penetrou o templo com
a supervisão e o consentimento dos mentores da casa.
Quanto aos fluidos de natureza deletéria, não precisamos
temê-los. Recuam instintivamente ante a luz espiritual que os
fustiga ou desintegra.
É por isso que cada médium possui ambiente próprio e cada
assembléia se caracteriza por uma corrente magnética
particular de preservação e defesa.
Os raios luminosos da mente orientada para o bem incidem
sobre as construções do mal, à feição de descargas elétricas.
E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode,
42. A médium desvencilhou-se do corpo físico,
como alguém que se entregava a sono
profundo, e conduziu consigo a aura brilhante
de que se coroava.
...Qual se fora atraído por vigoroso ímã, o
sofredor arrojou-se sobre a organização física
da médium, colando-se a ela, instintivamente.
Auxiliado pelo guardião que o trazia, sentou-se
com dificuldade, afigurando-se-me
intensivamente ligado ao cérebro mediúnico.
43. Esclarecendo quanto ao mecanismo íntimo do fenômeno mediúnico, Kardec reproduz o pensamento de um de seus guias:
"Nossas comunicações com os espíritos encarnados se realizam unicamente pela irradiação do nosso pensamento." (O Livro
dos Médiuns, cap. XIX.)
A comunicação mediúnica é, em síntese, um processo de transferência de conteúdos mentais da dimensão espiritual para a
física. A participação direta do médium e dos assistentes é indiscutível em todas as variedades mediúnicas. O desdobramento
do médium quase sempre precede a captação da onda mental do Espírito comunicante, conforme mostra o esquema abaixo:
O CIRCUITO MEDIÚNICO
44. Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que
o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia
na esfera da alma.
Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa,
apesar de imprópria para as nossas anotações.
A vela acesa arroja de si fotons ou força luminosa.
O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
Na primeira, temos a chama. No segundo, Identificamos a idéia.
Uma e outro possuem campos característicos de atuação, que é
tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro
emissor.
No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si.
Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o
caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.
45. Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as
mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
Verificamos, no símile, que a energia mental, inelutavelmente ligada à consciência
que a produz, obedece à vontade.
E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem
magnética, em nossas relações uns com os outros, sej a qual for a mediunidade de
alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
Observa, pois, os próprios impulsos.
Desejando, sentes.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
Realizando, atrais.
Atraindo, refletes.
E, refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de indução do
grupo com que te afinas.
O pensamento é, portanto, nosso cartão de visita.
Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a
harmonia ou a perturbação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o
entendimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do
mal.
47. Obsessão e desobsessão
“Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se
coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio que alguns
Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.Nunca é praticada senão
pelos Espíritos inferiores, que procura, dominar.Os bons Espíritos
nenhum constrangimento infligem.Aconselham, combatem a influência
dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.”
SIMPLES
FASCINAÇÃO
SUBJUGAÇÃO
48. A OBSESSÃO SEMPRE DECORRE DE UMA
IMPERFEIÇÃO MORAL
Causas da obsessão
CAUSAS ANTERIORES E ATUAIS DAS
AFLIÇÕES.
AUTO OBSESSÃO
51. AUTODESCOBRIMENTO
necessidade, portanto, do auto
descobrimento, em uma panorâmica racional
torna-se inadiável, a fim de favorecer a
recuperação, quando em estado de
desarmonia, ou o crescimento, se portador de
valores intrínsecos latentes. Enquanto não se
conscientize das próprias possibilidades, o
indivíduo aturde-se em conflitos de natureza
destrutiva, ou foge espetacularmente para
estados depressivos, mergulhando em
psicoses de vária ordem, que o dominam e
inviabilizam a sua evolução, pelo menos
momentaneamente.
A experiência do auto descobrimento faculta-
lhe identificar os limites e as dependências, as
aspirações verdadeiras e as falsas, os
embustes do ego e as imposturas da ilusão.
54. CONCEITO
É o atendimento que busca através do diálogo franco e fraterno oferecer a pessoa que procura a
Casa Espírita a oportunidade de expor livremente, em caráter privativo, suas dificuldades.
A QUEM SE DESTINA
Destina-se ao atendimento de pessoas que buscam elucidações espíritas para os seus problemas
íntimos, dificuldades existenciais, conflitos e anseios.
O OBJETIVO
O Atendimento Fraterno, tem como objetivo primordial orientar as pessoas que o procuram,
facultando-lhes uma compreensão elevada de suas dificuldades à luz da Doutrina Espírita e do
Evangelho de Jesus, propondo-se a promover assistência aos que sofrem, fundamentando-se no
Evangelho e dando cumprimento às palavras do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos
amei" e ao "Vinde a mim, vós que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
A ORIENTAÇÃO
As pessoas são esclarecidas e orientadas à luz do Espiritismo. São encorajadas para o
conhecimento de si mesmas e elevação de sua auto-estima, indispensável para o êxito nas lutas
da vida e para o equilíbrio emocional.
55. Tipos de Público
A Casa Espírita é freqüentemente procurada por:
pessoas desejosas de obterem esclarecimentos básicos, ajuda, amparo, orientação para a
solução dos problemas com que se debatem, quer de ordem emocional, quer espiritual.
Muitas delas buscam o Centro Espírita após esgotados os outros recursos e, por isso,
precisam encontrar alguém que as ouçam em suas aflições;
companheiros com problemas de ordem material e financeira;
irmãos com o propósito de conhecerem os trabalhos da Casa, de aproximarem-se do
movimento espírita ou de estudarem a Doutrina Espírita;
Equipe de Atendimento
Para esse tipo de atendimento - ATENDIMENTO FRATERNO INTEGRADO - é aconselhável
constituir-se equipe de trabalhadores habilitados para a tarefa, recebendo treinamento
prévio. O número de componentes poderá variar em função das pessoas que buscarem o
Centro Espírita.
Treinamento Prévio
O treinamento prévio da equipe visa a:
familiarização com as atividades a serem desempenhadas;
uniformidade de atendimento;
conhecimento das normas do Centro Espírita;
desenvolvimento do trabalho de acordo com a orientação da Doutrina Espírita e as normas
do Centro Espírita; aprimoramento e conhecimento do mecanismo do passe;
conscientização da importância do trabalho a ser realizado.
56. Fluidoterapia
A fluidoterapia é uma arma poderosa no tratamento das enfermidades espirituais. A maioria dos
casos são resolvidos com estes procedimentos: orientação, passes e água fluidificada.
É fundamental o Centro Espírita contar com uma equipe de passistas alinhada no mesmo
pensamento de servir ao próximo e que tenha a plena consciência da gravidade da tarefa que está
empreendendo. É preciso que também esteja consciente da necessidade de um constante trabalho
de reformulação moral interior. Afinal a qualidade dos fluidos doados está na razão direta da
moralização do médium. A equipe não poderá ter variação frequente, a não ser nos casos de
necessidade.
Os passes serão administrados nos dias do próprio atendimento, podendo nos casos graves, serem
aplicados mais de uma vez por semana, e por mais de um passista.
Reunião mediúnica
Os casos de maior gravidade serão encaminhados para as reuniões mediúnicas destinadas à
investigação. Evidentemente o grupo deverá ter sua equipe de médiuns já em funcionamento.
Caso contrário é melhor não iniciar a tarefa de atendimento a processos obsessivos, sob pena de
arrumar mais problemas que soluções. Os grupos deverão estar preparados para realizar a
investigação através das evocações ou manifestações espontâneas, de acordo com a necessidade
de cada caso.
É de fundamental importância se saber a opinião dos Espíritos amigos sobre os casos mais graves
em tratamento. Essas informações, associadas aos detalhes revelados na entrevista, poderão
fornecer um diagnóstico satisfatório sobre os casos em questão. Após se ter uma idéia segura a
respeito das causas dos problemas do paciente, será possível prescrever-lhe uma conduta
terapêutica.
57. Cuidados médicos
Alguns pacientes portadores de obsessões graves, poderão necessitar de uma
terapia medicamentosa. O entrevistador, sempre que achar necessário, deverá
encaminhar o paciente ao médico terreno, para que ele proceda conforme a
necessidade. Caso ele já esteja sob cuidados médicos, evidentemente a terapia
deverá ser mantida e jamais o entrevistador poderá interferir nesse procedimento.
Receituários alopáticos, homeopáticos ou fitoterápicos devem ser terminantemente
evitados na casa espírita. Esse tipo de trabalho é muito propício ao endeusamento
de médiuns, ao estímulo à vaidade pessoal do mesmo e, por isso mesmo, à
facilidade do concurso de Espíritos pouco adiantados, que via de regra, acabam
comandando o núcleo espírita. Lembrar sempre que a terapia espírita se
fundamenta na moralização dos pacientes, dos Espíritos perturbadores e na
fluidoterapia. Nada mais.
58. Encaminhamento do assistido
Finalmente, depois da avaliação e liberação do paciente da assistência espiritual recebida,
convém direcioná-la para algum setor da casa, se for de sua vontade permanecer nela.
Neste caso, ela pode ser encaminhada para os cursos que o Centro Espírita oferece e que
devem ser adequados para o seu nível de entendimento. Também poderá ser estimulado a
servir, como voluntário, nas fileiras do trabalho caritativo.
Não é conveniente colocar pessoas com enfermidades espirituais em cursos de estudos da
Doutrina Espírita, sem antes submetê-la a assistência dos Espíritos amigos, pois o bom
senso nos diz que indivíduos em desequilíbrio não estão em condições de assimilar as
idéias com naturalidade.
Devemos lembrar que nem todos os que vão em busca de assistência nas casas espíritas
querem aprender Espiritismo. Muitos, depois de "curados", voltam para suas crenças de
origem. Isso deve ser muito respeitado. Não devemos fazer de nossas casas espíritas uma
armadilha para arrebanhar adeptos. A Doutrina Espírita é destinada aos Espíritos quem
tem amadurecimento para compreendê-la. Não se pode forçar ninguém a aceitá-la.
Enfim, se através do Atendimento Fraterno da casa espírita, as pessoas conseguirem
recuperar seu equilíbrio e serenidade, o trabalho já terá atingido seu objetivo. Se elas vão
ficar frequentando a casa espírita, isso o tempo dirá.
59. Ocupação do enfermo
Nos casos graves, as enfermidades espirituais podem levar as criaturas a condições
tão degradantes que impossibilitam-nas ao trabalho de qualquer natureza. Porém, na
maioria das situações as pessoas podem se dedicar a algum tipo de trabalho e isso
deve ser estimulado como parte da terapia reequilibrante. A ociosidade agrava
qualquer mente em desalinho.
Entretanto, deve-se ter o cuidado para não levar adiante a idéia corrente de que basta
colocar o obsediado para "trabalhar" para livrá-lo da obsessão. Isso é procedimento
de casas que não fundamentam seus trabalhos na metodologia kardequiana, portanto
pouco têm a oferecer aos que buscam auxílio em situações de desespero. Como
geralmente a parte assistencial é a linha de frente dos trabalhos dessas casas,
generalizou-se esse grave equívoco em nosso meio, o que trouxe imensos prejuízos
para a resolução dos problemas mais sérios.
60. Resultados
Em todo e qualquer trabalho que se realiza, faz-se necessário um estudo dos resultados,
como método de aferição de sua produtividade. Isso se aplica a qualquer empreendimento.
Neste caso, a observação dos resultados nos dará um idéia da qualidade da assistência que
está sendo oferecida aos pacientes que procuram a casa. Saber se os casos estão sendo
resolvidos, se as pessoas estão satisfeitas com o tipo de serviço oferecido é obrigação de
todo trabalho sério. Aqui entra a importância das fichas de atendimento e das carteirinhas
de controle para realização dessa avaliação.
Existem três itens básicos que nos auxiliam nessa avaliação: a) resolução do processo; b)
insucesso no tratamento; c) abandono da assistência.
A experiência tem demonstrado que o Espiritismo pode resolver em torno de 70% dos
casos de obsessões de um modo geral. Se os casos atendidos não estão sendo resolvidos,
ou existe um percentual considerável de abandono, os métodos de trabalho precisam ser
revistos passo a passo, da recepção à reunião mediúnica, passando pelo passe e reunião
pública.
61. Avaliações
Não há outro meio de se saber os resultados de qualquer trabalho a não ser
avaliando-o. A terapêutica espírita também não foge à regra. As avaliações
dos assistidos devem ser periódicas, em data de retorno previamente marcada
na entrevista inicial. Desta forma poderemos fazer duas coisas importantes:
dar mais atenção à pessoa que está em assistência na casa e avaliar suas
condições espirituais atuais. Caso sua situação espiritual não esteja evoluindo
bem, deve-se continuar o tratamento e submeter o caso a uma nova
investigação. Este também é um dos motivos da necessidade da carteira de
controle.
63. REUNIÃO MISTA DE
ESTUDO
E PRÁTICA MEDIÚNICA
TREINAMENTO
REUNIÃO
DE
DESOBSESSÃO
REUNIÃO
DE
TRATAMENTO
VIBRACIONAL
OU PRATICA
DESOBSESSÃO
64. Sendo o recolhimento e a comunhão
dos pensamentos as condições
essenciais a toda reunião séria, fácil é
de compreender-se que o número
excessivo dos assistentes constitui uma
das causas mais contrarias à
homogeneidade.
65. As reuniões espíritas oferecem grandíssimas vantagens,
por permitirem que os que nelas tomam parte se
esclareçam, mediante a permuta das idéias, pelas
questões e observações que se façam, das quais todos
aproveitam. Mas, para que produzam todos os frutos
desejáveis, requerem condições especiais, que vamos
examinar, porquanto erraria quem as comparasse às
reuniões ordinárias. Todavia, sendo, afinal, cada reunião
um todo coletivo, o que lhes diz respeito decorre
naturalmente das precedentes instruções.
66. Uma reunião só e verdadeiramente séria, quando
cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as
demais. Se os que a formam aspiram a obter
fenômenos extraordinários, por mera
curiosidade, ou passatempo, talvez compareçam
Espíritos que os produzam, mas os outros daí se
afastarão. Numa palavra, qualquer que seja o
caráter de uma reunião, haverá sempre Espíritos
dispostos a secundar as tendências dos que a
componham. Assim, pois, afastase do seu
objetivo toda reunião séria em que o ensino é
substituído pelo divertimento.
67. A instrução espírita não abrange
apenas o ensinamento moral que os
Espíritos dão, mas também o estudo
dos fatos.Incumbe-lhe a teoria de
todos os fenômenos, a pesquisa das
causas, a comprovação do que é
possível e do que não o é; em suma, a
observação de tudo o que possa
contribuir para o avanço da ciência.
68. Uma reunião é um ser coletivo, cujas
qualidades e propriedades são a
resultante das de seus membros e
formam como que um feixe. Ora, este
feixe tanto mais força terá, quanto
mais homogêneo for.
70. O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da
mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma,
estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença
equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação
instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de
microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de
impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma
assepsia no que tange ao espírito?
A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a
mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito
que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por
truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o
passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. Basta
lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.
ANDRÉ LUIZ
Opinião Espírita, 55
71. Conceito:
· “É uma troca de energia”
· “É uma transmissão voluntária e deliberada de fluidos benéficos de uma
pessoa para outra”
Essa troca se dá através do médium passista que serve como um instrumento da
espiritualidade
· “Na forma mais simples, ele é tão somente uma prece”
O Passe pode ser:
· Espiritual (quando a energia utilizada vem da espiritualidade)
· Magnético (quando a energia utilizada vem do próprio médium passista)
· Misto (quando ocorre, em determinadas proporções, energia da
espiritualidade e do médium passista)
72. Formas de Aplicação:
· Individual (câmara de passe e atendimento individual)
· Coletivo (ministrado simultaneamente para duas ou mais pessoas)
· A Distância (quando o paciente é atendido pela mentalização de um ou mais
médiuns passistas)
Metodologia:
Padronizado: Seguem idêntico roteiro na aplicação, visando evitar preferências do
paciente com relação ao passista. Não se constituem, portanto, na implantação de um
ritual.
TÉCNICAS DO PASSE:
Importante:
· O uso das mãos é simples auxiliar na direção de fluidos. O grau evolutivo do
médium passista e a prece, elevando os pensamentos para Deus, é que garantirão as
boas qualidades dos fluidos a serem doados.
· A vontade forte e firme no desejo de ajudar o próximo é a única responsável
pela intensidade e direção dos fluidos.