PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Apresentação tcc geison
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS – IECOS
FACULDADE DE ENGENHARIA DE PESCA – FEPESCA
LABORATORIO DE TECNOLOGIA DE PESCADO - LATEPE
CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS E
RENDIMENTO DO FILÉ DE URITINGA Sciades
proops EM DIFERENTES FAIXAS DE PESO
Graduando: José Geison Ribeiro Silva
Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto M. Cordeiro
2. 1. INTRODUÇÃO
O interesse pela utilização do
pescado na alimentação humana, em
especial peixes, tem crescido em todo
o mundo, pela fácil digestão, sabor,
valor nutritivo, entre outros fatores.
Fonte: Google.
4. Do ponto de vista tecnológico, é
necessário pesquisar acerca do padrão
ou tamanho ideal do peixe para o abate
que promova melhor rendimento para a
indústria e atendimento das exigências
dos mercados consumidores mais
sofisticados (PINHEIRO et al., 2006).
1. INTRODUÇÃO
5. 1. INTRODUÇÃO
A uritinga (S. proops) no ano de 2010 fechou em 6.014 t.
Essas informações refletem a importância econômica da
espécie alvo desde estudo. (MPA, 2012).
Em 2010, 2º maior produtor de pescado (87.585 );
A produção mundial de pescado (proveniente tanto da
pesca extrativa quanto da aquicultura) atingiu
aproximadamente 146 milhões de toneladas em 2009;
O Brasil passou a ocupar o 18° lugar no ranking geral
(1.240.813 t em 2009);
Em 2010, a produção pesqueira marinha de peixes foi de
465.455 t;
7. 2. OBJETIVOS
Avaliar as características morfométricas e
o rendimento do filé de uritinga (sciades
proops) em diferentes faixas de peso.
2.1. Geral
8. 2. OBJETIVOS
Determinar a faixa ideal de peso para um
melhor rendimento absoluto do filé.
Definir os rendimentos de resíduos
(carcaça, cabeça e pele de uritinga S.
proops).
2.2. Específicos
9. 3. MATERIAL E MÉTODOS
M & R PESCADO;
3.1. Obtenção de dados
Fonte: Geison Ribeiro, 2012.
Município de
Augusto Corrêa;
10. 3. MATERIAL E MÉTODOS
Utilizados 80
exemplares;
1000 a 1301 g;
1301 a 1600 g;
1601 a 1900 g;
1901 a 2200 g.
Fonte: Geison Ribeiro, 2012.
Foi inteiramente
casualizado, com
quatro tratamentos;
pescada amarela (Cynoscion acoupa )
gurijuba (A. parkeri)
R$ 160,00 a R$ 185,00 por kg
R$ 60,00 a R$
80,00 por kg.
(MOURÃO et al., 2009)
11. 3. MATERIAL E MÉTODOS
Medidas morfométricas (HURLBLT e
CLAY,1998)
12. 3. MATERIAL E MÉTODOS
3.2. Cálculo de rendimentos e índices corporais
13. 3. MATERIAL E MÉTODOS
3.3. Análises estatísticas
Fonte: Google.
14. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 – Peso eviscerado, peso de filé com e sem pele e rendimentos (%)
dos cortes para filé do processamento da uritinga (Sciades proops,
Valenciennes, 1839), em diferentes faixas de peso.
*Dados apresentando diferença significativa (P<0,01). nsDados não significativos (P>0,01). Letras
diferentes na mesma linha indicam diferença significativa entre os tratamentos pelo teste de Tukey.
PEV (peso eviscerado), PFCP (peso do filé com pele), PFSP (peso do filé sem pele) e RFCP
(rendimento do filé com pele), RFSP (rendimento do filé sem pele), IP (índice perfil ) e IC (índice de
cabeça).
Variável
Faixa de peso (g)
Média ± dp CV (%)
1000 a
1300 (g)
1301 a
1600 (g)
1601 a
1900 (g)
1901 a
2200 (g)
Peso
PEV (g) 1.119,55 a 1.401,95 b 1.668,00 c 2.011,45 d 1.550,24 ± 380,38 24,54*
PFCP (g) 648,70 a 844,95 b 1.048,00 c 1.286,55 d 957,05 ± 273,55 28,58*
PFSP (g) 638,10 a 830,10 b 1.034,20 c 1.274,10 d 944,13 ± 273,04 28,92*
Rendimento de filé
RFCP (%) 57,94 a 60,26 b 62,84 c 63,95 d 61,25 ± 2,69 4,40*
RFSP (%) 48,01 a 52,05 b 56,01 c 58,34 d 53,60 ± 4,54 8,48*
15. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
FARIA et al. (2003), observou para o pacú (Piaractus
mesopotamicus) que o rendimento varia de 51,60%
para o filé com pele a 46,73% para o filé sem pele.
Variável
Faixa de peso (g)
Média ± dp CV (%)
1000 a
1300 (g)
1301 a
1600 (g)
1601 a
1900 (g)
1901 a
2200 (g)
Peso
PEV (g) 1.119,55 a 1.401,95 b 1.668,00 c 2.011,45 d 1.550,24 ± 380,38 24,54*
PFCP (g) 648,70 a 844,95 b 1.048,00 c 1.286,55 d 957,05 ± 273,55 28,58*
PFSP (g) 638,10 a 830,10 b 1.034,20 c 1.274,10 d 944,13 ± 273,04 28,92*
Rendimento de filé
RFCP (%) 57,94 a 60,26 b 62,84 c 63,95 d 61,25 ± 2,69 4,40*
RFSP (%) 48,01 a 52,05 b 56,01 c 58,34 d 53,60 ± 4,54 8,48*
O rendimento de filé com pele de espécies marinhas
e de água doce encontra-se entre 32,8 e 59,8%, com
uma média de 50,5% (CONTRERAS-GUZMÁN, 1994).
16. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
y = 7.02 + 0,00005x Peso
Falta de ajustamento (p>0,01)
0.5
1.5
2.5
3.5
4.5
5.5
6.5
7.5
8.5
1000 1300 1600 1900 2200
Índicedeperfil
Peso eviscerado (g)
Figura 2. Índice de perfil em função do peso eviscerado.
Tabela 2 – Índice de perfil e de cabeça da uritinga (Sciades proops,
Valenciennes, 1839), em diferentes faixas de peso.
Variável
Faixa de peso (g)
Média ± dp CV (%)
1000 a
1300 (g)
1301 a
1600 (g)
1601 a
1900 (g)
1901 a
2200 (g)
Peso
PEV (g) 1.119,55 a 1.401,95 b 1.668,00 c 2.011,45 d 1.550,24 ± 380,38 24,54*
PFCP (g) 648,70 a 844,95 b 1.048,00 c 1.286,55 d 957,05 ± 273,55 28,58*
PFSP (g) 638,10 a 830,10 b 1.034,20 c 1.274,10 d 944,13 ± 273,04 28,92*
Rendimento de filé
RFCP (%) 57,94 a 60,26 b 62,84 c 63,95 d 61,25 ± 2,69 4,40*
RFSP (%) 48,01 a 52,05 b 56,01 c 58,34 d 53,60 ± 4,54 8,48*
Índices fenotípicos
IP 6,80 a 6,50 a 6,70 a 6,55 a 6,64 ± 0,14 2,07ns
IC 3,10 a 3,10 a 3,20 a 3,10 a 3,13 ± 0,05 1,60ns
Peso
PEV (g) 1.119,55 a 1.401,95 b 1.668,00 c 2.011,45 d 1.550,24 ± 380,38 24,54*
PFCP (g) 648,70 a 844,95 b 1.048,00 c 1.286,55 d 957,05 ± 273,55 28,58*
PFSP (g) 638,10 a 830,10 b 1.034,20 c 1.274,10 d 944,13 ± 273,04 28,92*
Rendimento de filé
RFCP (%) 57,94 a 60,26 b 62,84 c 63,95 d 61,25 ± 2,69 4,40*
RFSP (%) 48,01 a 52,05 b 56,01 c 58,34 d 53,60 ± 4,54 8,48*
Índices fenotípicos
IP 6,80 a 6,50 a 6,70 a 6,55 a 6,64 ± 0,14 2,07ns
IC 3,10 a 3,10 a 3,20 a 3,10 a 3,13 ± 0,05 1,60ns
17. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Variável
Faixa de peso de filetagem (g)
Média ± dp CV
(%)
1000 a
1300 (g)
1301 a
1600 (g)
1601 a
1900 (g)
1901 a
2200 (g)
PCAB (g) 345,55 a 432,95 b 504,55 c 599,25 d 470,58 ± 107,64 22,87*
RCAB (%) 30,94 a 30,89 a 30,26 a 29,84 a 30,48 ± 0,53 1,73ns
PCAR (g) 470,85 a 557,00 b 620,00 c 724,90 d 593,19 ± 106,99 18,04*
RCAR (%) 42,06 a 39,74 b 37,16 c 36,05 d 38,75 ± 2,69 6,95*
PELE (g) 108,00 a 112,50 a 116,50 a 118,00 a 113,75 ± 4,48 3,94ns
PELE (%) 9,69 a 8,03 b 7,00 c 5,87 d 7,65 ± 1,62 21,22*
Tabela 3 – Pesos e rendimentos (%) de resíduos do processamento da
uritinga (Sciades proops Valenciennes, 1839), em diferentes faixas de
pesos.
*Dados apresentando diferença significativa (P<0,01). nsDados não significativos (P>0,01).
Letras diferentes na mesma linha indicam diferença significativa entre os tratamentos pelo teste
de Tukey. PCAB (peso da cabeça), RCAB (rendimento de cabeça), PCAR (peso da carcaça) e
RCAR (rendimento de carcaça).
18. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo GONÇALVES (2011), os peixes magros e com músculo
claro, como algumas espécies da família Sciaenidae de carne
branca, são mais indicados para a produção de CMS e surimi,
tendo em vista a maior tendência à oxidação lipídica apresentada
por peixes gordos.
Fonte: google.
19. GONÇALVES et al.
(2003), observaram que
em peixes redondos a
produção de carne está
mais relacionada com a
altura do que o
comprimento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Variável
Faixa de peso (g)
Média ± dp CV (%)1000 a
1300 (g)
1301 a
1600 (g)
1601 a
1900 (g)
1901 a
2200 (g)
CC/CP 0,26 a 0,27 a 0,27 a 0,27 a 0,27 ± 0,00 1,87
ns
CC/AC 2,22 a 2,23 a 2,23 a 2,23 a 2,23 ± 0,00 0,22
ns
CP/CT 0,81 a 0,82 b 0,83 c 0,84 d 0,83 ± 0,01 1,56*
LG/AL 1,25 a 1,25 a 1,26 a 1,25 a 1,25 ± 0,00 0,40
ns
AL/CP 0,14 a 0,14 a 0,14 a 0,14 a 0,14 ± 0,00 0,00
ns
AC/CC 0,45 a 0,45 a 0,45 a 0,45 a 0,45 ± 0,00 0,00
ns
Tabela 4 – Relações morfométricas da uritinga (Sciades proops
Valenciennes, 1839), em diferentes faixas de peso.
*Dados apresentando diferença significativa (P<0,01). nsDados não
significativos (P>0,01). Letras diferentes na mesma linha indicam
diferença significativa entre os tratamentos pelo teste de Tukey.
CC/CP (comprimento da cabeça/comprimento padrão), CC/AC
(comprimento da cabeça/altura da cabeça), CP/CT (comprimento
padrão/comprimento total), LG/AL (largura do corpo/altura do corpo),
AL/CP (altura do corpo/comprimento padrão), AC/CC (altura da
cabeça/comprimento da cabeça).
20. 5. CONCLUSÃO
A uritinga Sciades proops, sofre
influência do peso corporal sobre o
rendimento de filé (com ou sem pele),
apresentando melhores rendimentos
médios na faixa de 1901 a 2200 g;
o rendimento da cabeça não tem efeito
sobre as diferentes faixas de peso,
permanecendo constante, e em média
compondo 30% do peso corporal da
uritinga.
21. As diferentes faixas de peso não
tiveram efeito sobre as características
morfométricas da uritinga, exceto para
a relação comprimento padrão/
comprimento total.
O rendimento da carcaça (cabeça +
coluna vertebral com nadadeira
caudal), tende reduzir-se ao longo das
diferentes faixas de peso.
5. CONCLUSÃO
22. 6. REFERÊNCIAS
GONÇALVES, A. A. Tecnologia do pescado: Ciência, tecnologia, inovação e legislação. São
Paulo: Editora Atheneu, p. 197-207, 2011.
GONÇALVEZ, A. A. & PASSOS, M. G. Uso da enzima transglutaminase na elaboração de um produto
reestruturado à base de pescado. Revista Nacional da Carne, São Paulo, v. 28, n. 317, p. 123-132,
2003.
PINHEIRO, L. M. S.; MARTINS, R. T & PINHEIRO, L. A. S. Rendimento industrial de filetagem da
tilápia tailandesa (Oreochromis ssp). Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo
Horizonte, v. 58, n. 2, p. 257-262, 2006.
ESPÍRITO SANTO, R. V.; ISAAC, V. J.; SILVA, L. M. A.; MARTINELLI, J. M.; HIGUCHI, H. & SAINT-PAUL, U.
Peixes e camarões do litoral bragantino, Para, Brasil. MADAM, Belém, p. 268, 2005.
HURLBUT, T. & CLAY, D. Morphometric and meristic differences between shallow and deep-water
populations of white hake (Urophycis tenuis) in the southern Gulf of St. Lawrence. Can. J. of Ani.
Sci., Toronto, v. 55, p. 2274-2282, 1998.
MOURÃO, K. R. M.; FRÉDOU, F. L.; ESPÍRITO-SANTO, R. V.; ALMEIDA, M. C. de.; SILVA, B. B. da.;
FRÉDOU, T. & ISAAC.; V. Sistema de produção pesqueira da pescada amarela - Cynoscion acoupa
Lacèpede (1802): Um estudo de caso no litoral nordeste do Pará – Brasil. Boletim do Instituto de
Pesca. São Paulo, v. 35, n. 3, p. 497 – 511, 2009.
MPA. Ministério da Pesca e Aquicultura. Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura - Brasil - 2010.
Brasília. Disponível em: <http://www.mpa.gov.br/images/Docs/Informacoes_e_Estatisticas/Boletim
Estatistico MPA 2010.pdf> Acessado: 11 nov, 2012.
CONTRERAS-GUZMÁN, E. Bioquímica de Pescados e Derivados. Jaboticabal: FUNEP, p. 409,1994.
FARIA, R. H. S.; SOUZA, M. L. R.; WAGNER, P. M.; POVH, J. A. & RIBEIRO, R. P. Rendimento do
processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus Linnaeus, 1757) e do Pacu (Piaractus
mesopotamicus Holmberg, 1887). Acta Scientiarum. Animal Science, Maringá, v. 25, n. 1, p. 21 – 24, 2003.
23. Universidade Federal do Pará
Laboratório de Tecnologia de Pescado Programa de Educação Tutorial – PET
PESCA
AGRADECIMENTOS