2. CONEXÕES MATEMÁTICAS
Re laçõ e s e ntre as situaçõ e s co tidianas e o s co nte údo s m ate m ático s
q ue po de m e de ve m se r e xplicitadas e e xplo radas na sala de aula.
3. CONEXÕES E CURRÍCULOS
As conexões externas foram valorizadas com o estímulo à
interdisciplinaridade, adotando-se como recursos a abordagem histórica ou
a realização de projetos.
As reformas curriculares, implementadas a partir dos anos 1980:
Rejeitaram o tratamento fragmentado e petrificado de conteúdos
matemáticos
Rejeitaram o formalismo exagerado e precoce
Criticaram a ausência de situações com potencial de provocar e promover
o raciocínio e a pouca relação com ideias e situações significativas do
universo dos alunos, da realidade escolar e da vida cotidiana.
4. Aco nte xtualiz ação e a e xplo raçãoAco nte xtualiz ação e a e xplo ração
de co ne xõ e s fo ram apre se ntadasde co ne xõ e s fo ram apre se ntadas
co m o um a re spo sta ade q uada aco m o um a re spo sta ade q uada a
e ste tipo de e nsino co m po ucoe ste tipo de e nsino co m po uco
po te ncialde sig nificado s válido spo te ncialde sig nificado s válido s
para as criançaspara as crianças
7. CURRÍCULOS E CONEXÕES
Currículos de vários países têm dedicado atenção às conexões para que os
alunos sejam capazes de:
relacionar seus conhecimentos conceituais com processos de
pensamento;
relacionar diversas representações de conceitos ou procedimentos
entre si;
reconhecer relações entre distintos temas de natureza matemática;
utilizar a Matemática em outras áreas do currículo escolar;
usar a Matemática na vida diária
8. Num barco e stão 26 o ve lhas e 1 0 cabras.
Qualé a idade do capitão ?
9. HISTÓRIAS, CURIOSIDADES E
REFLEXÕES SOBRE CONTEXTOS E
PROBLEMAS
Algumas histórias curiosas que nos fazem refletir sobre interpretações
inadequadas sobre contextos e problemas.
Um episódio interessante ocorrido com uma professora que desejava
ilustrar a definição de ilha: Ela levou para a sala de aula uma lata de
goiabada, colocou uma pedra no meio e acrescentou água até a
metade dessa lata. Na prova, colocou como questão a pergunta: “O
que é uma ilha?”. Ficou surpresa ao ver que muitas crianças
escreveram que “ilha é uma lata de goiabada, cheia de água com
uma pedra dentro”.
10. SITUAÇÃO 2
Am ãe de Maria m ando u q ue e la fo sse ao arm az é m do se u Jo aq uim
para co m prar um a dúz ia de o vo s. Na vo lta, e la se e nco ntro u co m Júlia
e as duas ficaram brincando . Durante a brincade ira q ue braram -se
q uatro o vo s. Co m q uanto s o vo s inte iro s Maria che g o u e m casa?
Frente ao enunciado, a turma ficou em silêncio, até que timidamente
uma criança da turma perguntou: “Professora ... a Maria apanhou
quando chegou em casa?”
11. SITUAÇÃO 3
(...) vivida pelo próprio autor deste texto, que, quando criança,
frequentemente ia à padaria comprar pães para o café. Certo dia,
chegaram tios e primos para uma visita, sua mãe deu-lhe dinheiro e
pediu que fosse à padaria e que comprasse tudo em pães. Ao ver que
a quantidade era maior do que aquela que sempre comprava, na volta
para casa foi jogando pães pelo caminho, pois imaginava que tinha
feito algo errado.
12. SITUAÇÃO 4
Outro episódio foi contado pelo professor Eduardo Sebastiani, quando fazia
estudos em aldeias indígenas. Segundo ele, foi proposto às crianças a
atividade de “desenhar um conjunto com 4 coisas”.
13. VOLTANDO AO PROBLEMA DA IDADE DO
CAPITÃO...
Num barco e stão 26 o ve lhas e 1 0 cabras. Qualé a idade do capitão ?
Dos 97 alunos, 76 deram alguma resposta, usando os números que
apareceram no enunciado, como por exemplo, 36 anos, resultado obtido na
soma de 26 com 10.
A maioria dos alunos reconhecia que o problema era esquisito, mas,
acostumados a ter que produzir respostas para problemas por meio de
contas e instruções, muitas vezes sem significado para eles. Essas
respostas se baseiam em crenças
14. CRENÇAS NA RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
a resposta é numérica;
para encontrar este número, faz-se contas com os números que
aparecem no enunciado;
todo problema tem uma resposta;
a resposta é única;
o caminho para encontrar a resposta de um problema é único.
Co m o e nfre ntar e ste co njunto de cre nças q ue as crianças
co nstro e m po r influê ncia dire ta, m as ne m se m pre inte ncio nal, do
adulto ?
15. ENFRENTAR AS CRENÇAS A PARTIR DE
DIFERENTES PROBLEMAS...
O professor deve estar atento ao universo da criança e levar em conta suas
experiências, sua cultura, seus afetos e principalmente o fato de ser criança.
Quanto aos problemas, é importante desenvolver o espírito investigativo
desde cedo, propondo uma variedade de tipos de problemas.
Problemas come semsolução
Problemas comvárias soluções
Problemas comfalta ou excesso de dados
18. EXPLORANDO AS
CONEXÕES...
Conexão 1: Números e Geometria
Conexão 2: Geometria e Medidas
Conexão 3: Números e Medidas
Conexão 4: Números e Estatística
19. CONEXÕES E
PROBLEMATIZAÇÕES
Parta de um calendário mensal
qualquer e escolha 4 dias, de
modo a formar um quadrado (2 x
2).
Peça para os alunos somarem os
números que aparecem nas
diagonais.
20. VAMOS EXPERIMENTAR?
Cada um escolhe um quadrado (2x2), em seguida some as diagonais.
Observe se isto vale também para um quadrado (3x3)
21. INVESTIGAR PARA DESCOBRIR...
Porque encontramos sempre a mesma soma?
Deve aproveitar o momento e institucionalizar as descobertas do grupo
O importante é que os alunos tenham oportunidade de investigar e
descobrir relações aritméticas
O professor pode dirigir uma discussão de natureza argumentativa,
entendida aqui como um dos primeiros passos dos alunos no exercício
da argumentação matemática.
22. A argumentação é umadas principais competências matemáticas,
faz partedofazermatemático
Não basta q ue o aluno “re so lva”
um pro ble m a faz e ndo um a co nta o u
usando um de te rm inado m é to do , é
fundam e ntal q ue saiba justificar
po rq ue a re spo sta é a ce rta, po rq ue
e sco lhe u o m é to do o u po rq ue uso u
de te rm inada e straté g ia e , e m alg uns
caso s, po rq ue o m é to do funcio na.
24. MEMORIZAÇÃO X DECOREBA
Enquanto os alunos ainda não tiverem memorizado os fatos da
multiplicação, todo plano de ensino deveria prever uma etapa de construção
e outra de consulta da tabuada.
É importante reafirmar aqui a diferença entre memorizare decorar.
Para que o ensino da tabuada seja bem-sucedido, o aluno precisa
memorizá-la, ou seja, apreendê-la por meio do uso em situações
significativas que partam de seu universo e dos seus saberes, e não
simplesmente decorá-la, sem que isso tenha qualquer significação para ele.
25. MEMORIZAÇÃO NÃO É SINÔNIMO DE
DECOREBA
Enquanto os alunos ainda não tiverem memorizado os fatos da
multiplicação, todo plano de ensino deveria prever uma etapa de construção
e outra de consulta da tabuada.
É importante reafirmar aqui a diferença entre memorizare decorar.
Para que o ensino da tabuada seja bem-sucedido, o aluno precisa
memorizá-la, ou seja, apreendê-la por meio do uso em situações
significativas que partam de seu universo e dos seus saberes, e não
simplesmente decorá-la, sem que isso tenha qualquer significação para ele.