SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Paul Ricoeur




Jorge Barbosa

                                      Paul Ricoeur
                Motivar o Conhecimento de P. Ricoeur

                                  17 de Agosto de 2010




                                  Hjttp://web.mac.com/jbarbo00/
2                                                                                         Paul Ricoeur

PAUL RICOEUR



Nascido em 1913, Paul Ricoeur é de formação protestante. Não renegará a sua fé cristã, não deixando ao
mesmo tempo de proclamar a autonomia da sua filosofia relativamente à sua religião. De qualquer modo, a
sensibilidade ao problema do mal, do pecado e do sofrimento impregna toda a sua obra. Os seus primeiros
trabalhos importantes são consagrados a Gabriel Marcel e a Karl Jaspers. Em 1949, é publicado o primeiro
tomo de Philosophie de la volonté. No segundo volume do segundo tomo, publicado em 1960, sob o título La
Symbolique du mal, Paul Ricoeur escreve que “o símbolo dá que pensar”. Esta ideia recorrente na maior parte
da sua obra decorre do seu projecto de “hermenêutica” geral, como ciência da interpretação e da
compreensão. Interessa-se também, desde o início, por Edmund Husserl e pela fenomenologia, de que é um
dos introdutores em França juntamente com Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty. Apesar do seu
interesse posterior pela linguística, mantém-se à margem da vaga estruturalista dos anos 1960 e tornar-se-á
partidário de uma nova filosofia do sujeito e da responsabilidade. Leitor incansável, tanto por gosto como por
princípio, dialoga com numerosos autores contemporâneos. Em 1965, De l’interprétation: essai sur Freud. Vê na
corrente freudiana uma “archéologie du sujet”1 explícita e uma teleologia implícita da consciência. Trava
uma polémica violenta com a corrente lacaniana, que lhe reprova a sua “teleologia do sujeito”. Le Conflit des
interprétations, primeiro volume dos Essais d’herméneutique, publicado em 1969, reúne os seus principais
artigos do decénio. Paul Ricoeur prolonga nele uma filosofia da longa viagem reflexiva pelas estruturas, pelo
mundo da cultura, pelos mitos e pela língua. O sentido já está presente no símbolo e em todas as obras
humanas. Resta-nos pensar e repensar indefinidamente. Assim é, por exemplo, com a simbologia do mal e da
culpa. Por seu turno, as “herméneutiques du soupçon”2 (Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud) – esta
expressão ficou célebre –, mostram, ao mesmo tempo, segundo ele, a sua necessidade e a sua insuficiência.
Professor na Sorbonne, depois reitor em Nanterre, em 1970 parte para os Estados Unidos, iniciando-se na
filosofia analítica e na filosofia política americana. La Métaphore vive data de 1975. Neste livro, constrói a
noção paradoxal de “verdade metafórica”. Este conceito permite-lhe aproximar a ordem do pensamento e a
ordem da poesia, sem, por isso, as confundir. Temps et Récit (1983-1985) insiste na ideia de uma profunda
unidade de estrutura entre relato de ficção e relato histórico. Nos dois casos, encontramos o que ele chama
“mise en intrigue”3 onde se combinam fins, causas e acasos, acontecimentos e personagens. Soi-même
comme un autre (1990) esforça-se em particular por repensar a noção de identidade. Paul Ricoeur distingue a
“identidade-idem”, a identidade que persiste ao longo do tempo, e a “identidade-ipse”, a identidade que só


1 “arqueologia do sujeito”
2 “hermenêuticas da desconfiança”
3 construção de uma trama
3                                                                                                        Paul Ricoeur

se mantém ao jeito de uma promessa cumprida. Esta obra testemunha a sua preocupação ética que,
juntamente com o seu compromisso político, nunca esteve ausente do campo das suas preocupações. Em
2000, publica La Mémoire, l’Histoire et l’Oubli. Toma partido “por uma política de memória justa”, preocupado
com o “espectáculo que dá o excesso de memória aqui, o excesso de esquecimento ali”.

Homem de profunda honestidade intelectual e modelo de abertura ao pensamento dos outros, Paul Ricoeur
demorou a ser reconhecido na Europa e até no seu país de origem, onde morreu em 2005.


Problemas

Que seria a consciência sem tomada de consciência?

Uma consciência sem qualquer mediação, esse é o ideal cartesiano. Pelo contrário, a reflexão hermenêutica
exige uma longa viagem pelas obras filosóficas e pelas ciências do homem. Essa é a condição de uma real
consciência de si, para Paul Ricoeur.

Fragilidade do Estado

São características do Estado, instituição através da qual uma comunidade histórica adquire capacidade de
decisão (Éric Weil4), o monopólio da violência legítima (Max Weber5), e a sociedade civil que ele engloba. A
fragilidade do Estado relaciona-se, em primeiro lugar, com o paradoxo de uma violência legítima, violência
terminal, que reenvia para a violência inicial das suas origens. Esta violência original pode ressurgir a cada
momento. Por outro lado, a indispensável relação de dominação e de governo só pode fazer-se aceitar na
base de uma vontade de viver juntos, vontade essa que, por si só, já contém a sua própria fragilidade.

Relato histórico e relato de ficção

Relato histórico e relato de ficção têm em comum “a construção da trama”. Nela combinam-se o aleatório
do acontecimento, a necessidade das causalidades e a dimensão intencional. A história contemporânea não
conseguiu eliminar a presença e a importância do personagem e do acontecimento. A dificuldade está
precisamente em compaginar a permanência das estruturas e a fragilidade dos acontecimentos. O relato é,
assim, uma máquina de integrar necessidade e contingência. Resta como marca específica da história, mais
do que o desejo, a vontade de veracidade.




4 Éric Weil (1904-1977) Filósofo francês influente. É o autor de numerosas obras, de entre as quais se pode salientar Logique de la
philosophie (1950) e Philosophie politique (1956).
5 Max Weber (1864-1920) Célebre sociólogo alemão, próximo da corrente “compreensivista”. É o autor de L’Éthique protestante e de

l’Esprit du capitalisme (1904-1905).
4                                                                                               Paul Ricoeur

Tempo cosmológico, tempo histórico, tempo vivido




O relato histórico evidencia uma espécie de “terceiro tempo”, entre o tempo cosmológico da natureza e o
tempo vivido do indivíduo. O tempo histórico, colectivo, partilha a cronologia com o tempo cosmológico, e os
medos, desejos e expectativas com o tempo vivido.


Obras importantes

– Karl Jaspers et la Philosophie de l’existence, Seuil, coll. « Esprit. La condition humaine », 1947 (co-autor: com
Mikel Dufrenne).

– Gabriel Marcel et Karl Jaspers, Éditions du Temps présent, 1947.

– Philosophie de la volonté, Aubier, 1949 e 1960 (tomo I, Le Volontaire et l’Involontaire ; tomo II, Finitude et
Culpabilité, 1960).

– Histoire et Vérité, Seuil, coll. “Esprit. La condition humaine”, 1955.

– De l’interprétation : essai sur Freud, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1965.

– Essais d’herméneutique, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique » (vol. 1), 1969 e coll. « Esprit » (vol. 2), 1986 (vol. 1,
Le Conflit des interprétations ; vol. 2, Du texte à l’action).

– La Métaphore vive, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1975.

– Temps et Récit, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », de 1983 à 1985 (vol 1, L’Intrigue et le Récit historique, 1983
; vol. 2, La Configuration dans le récit de fiction, 1984 ; vol. 3, Le Temps raconté, 1985).

– Soi-même comme un autre, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1990.

– Le Juste, Esprit, 1995.

– L’Idéologie et l’Utopie, Seuil, coll. « La couleur des idées », 1997.

– La Mémoire, l’Histoire et l’Oubli, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 2000.


Consultas na Internet
5                                                                                            Paul Ricoeur

– http://expositions.bnf.fr/utopie/cabinets/movies/sommaire.htm : uma entrevista com o filósofo, realizada
pela equipa audiovisual da Bibliothèque Publique d’Information, aquando da exposição «Utopie ».

– http://labyrinth.iaf.ac.at/2001/Jervolino.html , http://labyrinth.iaf.ac.at/2000/raynova2.html. e
http://labyrinth.iaf.ac.at/2000/ricoeur.html no sítio da revista Labyrinth, três artigos sobre o filósofo («Paul
Ricoeur et la pensée de l’histoire », « Philosophie et Théologie: les deux voies de Paul Ricoeur» e «Quo vadis ?
Entretien avec Paul Ricoeur»).

– http://pierre.campion2.free.fr/ricoeur.htm: disponibilizado em Fevereiro de 2000 aos estudantes de l’IUFM de
Rennes para um estágio de formação de professores de Filosofia e de Letras. Este curso sobre Paul Ricoeur foi
integralmente colocado na internet pelo professor Pierre Campion.

– http://ricoeur.iaf.ac.at/FR/ : sítio universitário consagrado ao filósofo (biografia detalhada, e bibliografia
primária e secundária completa)

– www.adpf.asso.fr/adpf-publi/publication/page.php?id=26 : no sítio da Association pour la Diffusion de la
Pensée Française (ministério dos Negócios Estrangeiros francês): texto que Michaël Foessel e Olivier Mongin
consagraram a Paul Ricoeur (quatro grandes capítulo, uma introdução ao pensamento do filósofo, uma
biografia seleccionada).

– www.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/dossiers/2005/ricoeur/emissions.php : Paul Ricoeur na rádio.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo.
Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo. Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo.
Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo. Joseney Mattos
 
5 a crise da razão - filosofia
5   a crise da razão - filosofia5   a crise da razão - filosofia
5 a crise da razão - filosofiaDaniele Rubim
 
Theodor W. Adorno
Theodor W. AdornoTheodor W. Adorno
Theodor W. AdornoFrei Ofm
 
Daniel colson nietzsche e o anarquismo
Daniel colson nietzsche e o anarquismoDaniel colson nietzsche e o anarquismo
Daniel colson nietzsche e o anarquismomoratonoise
 
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021Acrisedarazo 130702220619-phpapp021
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021Felipe Guse
 
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e natureza
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e naturezaDiversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e natureza
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e naturezaajr_tyler
 
Idealismo e realismo
Idealismo e realismoIdealismo e realismo
Idealismo e realismoLysa Oliveira
 
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsApresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsajr_tyler
 
Mythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesMythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesLuis Rasquilha
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaRafael Oliveira
 

Mais procurados (20)

Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1
 
Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo.
Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo. Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo.
Filosofia contemporânea - Introdução e Positivismo.
 
Filosofia do século xix
Filosofia do século xixFilosofia do século xix
Filosofia do século xix
 
5 a crise da razão - filosofia
5   a crise da razão - filosofia5   a crise da razão - filosofia
5 a crise da razão - filosofia
 
Filosofia séc xx
Filosofia séc xxFilosofia séc xx
Filosofia séc xx
 
Theodor adorno
Theodor adornoTheodor adorno
Theodor adorno
 
Filosofia trabalho 32mp
Filosofia trabalho 32mpFilosofia trabalho 32mp
Filosofia trabalho 32mp
 
A crise da razão
A crise da razãoA crise da razão
A crise da razão
 
Hannah arendt filo 11_b
Hannah arendt filo 11_bHannah arendt filo 11_b
Hannah arendt filo 11_b
 
Theodor adonnor
Theodor adonnorTheodor adonnor
Theodor adonnor
 
Theodor W. Adorno
Theodor W. AdornoTheodor W. Adorno
Theodor W. Adorno
 
Daniel colson nietzsche e o anarquismo
Daniel colson nietzsche e o anarquismoDaniel colson nietzsche e o anarquismo
Daniel colson nietzsche e o anarquismo
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021Acrisedarazo 130702220619-phpapp021
Acrisedarazo 130702220619-phpapp021
 
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e natureza
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e naturezaDiversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e natureza
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e natureza
 
Idealismo e realismo
Idealismo e realismoIdealismo e realismo
Idealismo e realismo
 
Biopolitica a necropolitica
Biopolitica a necropoliticaBiopolitica a necropolitica
Biopolitica a necropolitica
 
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsApresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engels
 
Mythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesMythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland Barthes
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 

Destaque

Paul Ricoeur[1]
Paul Ricoeur[1]Paul Ricoeur[1]
Paul Ricoeur[1]academica
 
Ricoeur Si mismo como otro
Ricoeur Si mismo como otroRicoeur Si mismo como otro
Ricoeur Si mismo como otroPedro
 
Ricoeur memoria historia
Ricoeur   memoria historiaRicoeur   memoria historia
Ricoeur memoria historiaBernardo Felix
 
Narrative theory made easy By Dr. Iram Rizvi
Narrative theory made easy By Dr. Iram RizviNarrative theory made easy By Dr. Iram Rizvi
Narrative theory made easy By Dr. Iram RizviIram Rizvi
 
Ricoeur, paul narratividad, fenomenología y hermenéutica
Ricoeur, paul   narratividad, fenomenología y hermenéuticaRicoeur, paul   narratividad, fenomenología y hermenéutica
Ricoeur, paul narratividad, fenomenología y hermenéuticajosefawinkler
 
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of societyAgah Pentecostes
 
Fenomenologia y Hermeneutica
Fenomenologia y HermeneuticaFenomenologia y Hermeneutica
Fenomenologia y HermeneuticaJayleth Hd
 
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologia
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologiaFenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologia
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologiagreisy belen rincon enriquez
 
The narrative paradigm
The narrative paradigm The narrative paradigm
The narrative paradigm Eena Torres
 
Fenomenología Hermeneútica
Fenomenología HermeneúticaFenomenología Hermeneútica
Fenomenología HermeneúticaAdith Gomez
 
Historia de la hermenéutica
Historia de la hermenéuticaHistoria de la hermenéutica
Historia de la hermenéuticaamfyce
 
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéutico
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéuticoAnálisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéutico
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéuticoJavier Cornejo Rangel
 
Understanding self
Understanding selfUnderstanding self
Understanding selfwilson tom
 

Destaque (20)

Paul ricoeur
Paul ricoeurPaul ricoeur
Paul ricoeur
 
Paul Ricoeur[1]
Paul Ricoeur[1]Paul Ricoeur[1]
Paul Ricoeur[1]
 
Paul ricouer
Paul ricouerPaul ricouer
Paul ricouer
 
Ricoeur Si mismo como otro
Ricoeur Si mismo como otroRicoeur Si mismo como otro
Ricoeur Si mismo como otro
 
103287 mundos da_moda
103287 mundos da_moda103287 mundos da_moda
103287 mundos da_moda
 
Ricoeur memoria historia
Ricoeur   memoria historiaRicoeur   memoria historia
Ricoeur memoria historia
 
Ética e Responsabilidade Lucrécio Sá
Ética e Responsabilidade    Lucrécio  SáÉtica e Responsabilidade    Lucrécio  Sá
Ética e Responsabilidade Lucrécio Sá
 
Eurostat dette publique
Eurostat dette publiqueEurostat dette publique
Eurostat dette publique
 
Narrative theory made easy By Dr. Iram Rizvi
Narrative theory made easy By Dr. Iram RizviNarrative theory made easy By Dr. Iram Rizvi
Narrative theory made easy By Dr. Iram Rizvi
 
Ricoeur, paul narratividad, fenomenología y hermenéutica
Ricoeur, paul   narratividad, fenomenología y hermenéuticaRicoeur, paul   narratividad, fenomenología y hermenéutica
Ricoeur, paul narratividad, fenomenología y hermenéutica
 
Paul Ricoeur
Paul RicoeurPaul Ricoeur
Paul Ricoeur
 
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society
15. balbutin,erese,mata panel discussion-political structure of society
 
Fenomenologia y Hermeneutica
Fenomenologia y HermeneuticaFenomenologia y Hermeneutica
Fenomenologia y Hermeneutica
 
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologia
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologiaFenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologia
Fenomenologia,hermeneutica y linguistica, psicologia
 
The narrative paradigm
The narrative paradigm The narrative paradigm
The narrative paradigm
 
Fenomenología Hermeneútica
Fenomenología HermeneúticaFenomenología Hermeneútica
Fenomenología Hermeneútica
 
Historia de la hermenéutica
Historia de la hermenéuticaHistoria de la hermenéutica
Historia de la hermenéutica
 
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéutico
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéuticoAnálisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéutico
Análisis comparativo de los métodos fenomenológico y hermenéutico
 
Understanding self
Understanding selfUnderstanding self
Understanding self
 
Métodos de investigación cualitativa
Métodos de investigación cualitativaMétodos de investigación cualitativa
Métodos de investigación cualitativa
 

Semelhante a Paul Ricoeur: Um Pensador Hermenêutico

FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...
FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...
FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...RbsonBatista
 
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdf
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdfAulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdf
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdfJuliano531718
 
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...ajr_tyler
 
Para ler michel foucault crisoston terto livro
Para ler michel foucault      crisoston  terto  livroPara ler michel foucault      crisoston  terto  livro
Para ler michel foucault crisoston terto livroMarcos Silvabh
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
 
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucaultAndréia Brito de Souza
 
26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana
26 07-2014  a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana26 07-2014  a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana
26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semanaUmberto Neves
 
Revista planeta julho 1973 - chico xavier o homem futuro
Revista planeta   julho 1973 - chico xavier o homem futuroRevista planeta   julho 1973 - chico xavier o homem futuro
Revista planeta julho 1973 - chico xavier o homem futuroBruno Bartholomei
 
Design gráfico 9a aula
Design  gráfico   9a aulaDesign  gráfico   9a aula
Design gráfico 9a aulaUnip e Uniplan
 
Literatura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoLiteratura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoblogdofernando
 
Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalRealismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalClaudia Ribeiro
 
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)GabrielaMansur
 
Conceito de pós modernismo 35 tp
Conceito de pós modernismo 35 tpConceito de pós modernismo 35 tp
Conceito de pós modernismo 35 tpAlexandre Misturini
 
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Claudia Ribeiro
 

Semelhante a Paul Ricoeur: Um Pensador Hermenêutico (20)

FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...
FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...
FOUCAULT - Ditos e Escritos I - A Problematização do sujeito. Psicologia, Psi...
 
O realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literaturaO realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literatura
 
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdf
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdfAulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdf
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdf
 
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...
Comentários contextuais porto gonçalves, carlos walter. a globalização da nat...
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
 
Para ler michel foucault crisoston terto livro
Para ler michel foucault      crisoston  terto  livroPara ler michel foucault      crisoston  terto  livro
Para ler michel foucault crisoston terto livro
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
 
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 
Gomes, álvaro cardoso. o simbolismo
Gomes, álvaro cardoso. o simbolismoGomes, álvaro cardoso. o simbolismo
Gomes, álvaro cardoso. o simbolismo
 
26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana
26 07-2014  a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana26 07-2014  a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana
26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana
 
Filosofia 2012
Filosofia 2012Filosofia 2012
Filosofia 2012
 
Revista planeta julho 1973 - chico xavier o homem futuro
Revista planeta   julho 1973 - chico xavier o homem futuroRevista planeta   julho 1973 - chico xavier o homem futuro
Revista planeta julho 1973 - chico xavier o homem futuro
 
Roland Barthes , Umberto Eco , Michel Foucault , Jean Baudrillard
Roland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault, Jean BaudrillardRoland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault, Jean Baudrillard
Roland Barthes , Umberto Eco , Michel Foucault , Jean Baudrillard
 
Design gráfico 9a aula
Design  gráfico   9a aulaDesign  gráfico   9a aula
Design gráfico 9a aula
 
Literatura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoLiteratura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismo
 
Realismo naturalismo 01
Realismo naturalismo 01Realismo naturalismo 01
Realismo naturalismo 01
 
Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalRealismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
 
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)
 
Conceito de pós modernismo 35 tp
Conceito de pós modernismo 35 tpConceito de pós modernismo 35 tp
Conceito de pós modernismo 35 tp
 
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
 

Mais de Jorge Barbosa

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaJorge Barbosa
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoJorge Barbosa
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Jorge Barbosa
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Jorge Barbosa
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialJorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Jorge Barbosa
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estadoJorge Barbosa
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteJorge Barbosa
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECJorge Barbosa
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteJorge Barbosa
 

Mais de Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Paul Ricoeur: Um Pensador Hermenêutico

  • 1. Paul Ricoeur Jorge Barbosa Paul Ricoeur Motivar o Conhecimento de P. Ricoeur 17 de Agosto de 2010 Hjttp://web.mac.com/jbarbo00/
  • 2. 2 Paul Ricoeur PAUL RICOEUR Nascido em 1913, Paul Ricoeur é de formação protestante. Não renegará a sua fé cristã, não deixando ao mesmo tempo de proclamar a autonomia da sua filosofia relativamente à sua religião. De qualquer modo, a sensibilidade ao problema do mal, do pecado e do sofrimento impregna toda a sua obra. Os seus primeiros trabalhos importantes são consagrados a Gabriel Marcel e a Karl Jaspers. Em 1949, é publicado o primeiro tomo de Philosophie de la volonté. No segundo volume do segundo tomo, publicado em 1960, sob o título La Symbolique du mal, Paul Ricoeur escreve que “o símbolo dá que pensar”. Esta ideia recorrente na maior parte da sua obra decorre do seu projecto de “hermenêutica” geral, como ciência da interpretação e da compreensão. Interessa-se também, desde o início, por Edmund Husserl e pela fenomenologia, de que é um dos introdutores em França juntamente com Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty. Apesar do seu interesse posterior pela linguística, mantém-se à margem da vaga estruturalista dos anos 1960 e tornar-se-á partidário de uma nova filosofia do sujeito e da responsabilidade. Leitor incansável, tanto por gosto como por princípio, dialoga com numerosos autores contemporâneos. Em 1965, De l’interprétation: essai sur Freud. Vê na corrente freudiana uma “archéologie du sujet”1 explícita e uma teleologia implícita da consciência. Trava uma polémica violenta com a corrente lacaniana, que lhe reprova a sua “teleologia do sujeito”. Le Conflit des interprétations, primeiro volume dos Essais d’herméneutique, publicado em 1969, reúne os seus principais artigos do decénio. Paul Ricoeur prolonga nele uma filosofia da longa viagem reflexiva pelas estruturas, pelo mundo da cultura, pelos mitos e pela língua. O sentido já está presente no símbolo e em todas as obras humanas. Resta-nos pensar e repensar indefinidamente. Assim é, por exemplo, com a simbologia do mal e da culpa. Por seu turno, as “herméneutiques du soupçon”2 (Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud) – esta expressão ficou célebre –, mostram, ao mesmo tempo, segundo ele, a sua necessidade e a sua insuficiência. Professor na Sorbonne, depois reitor em Nanterre, em 1970 parte para os Estados Unidos, iniciando-se na filosofia analítica e na filosofia política americana. La Métaphore vive data de 1975. Neste livro, constrói a noção paradoxal de “verdade metafórica”. Este conceito permite-lhe aproximar a ordem do pensamento e a ordem da poesia, sem, por isso, as confundir. Temps et Récit (1983-1985) insiste na ideia de uma profunda unidade de estrutura entre relato de ficção e relato histórico. Nos dois casos, encontramos o que ele chama “mise en intrigue”3 onde se combinam fins, causas e acasos, acontecimentos e personagens. Soi-même comme un autre (1990) esforça-se em particular por repensar a noção de identidade. Paul Ricoeur distingue a “identidade-idem”, a identidade que persiste ao longo do tempo, e a “identidade-ipse”, a identidade que só 1 “arqueologia do sujeito” 2 “hermenêuticas da desconfiança” 3 construção de uma trama
  • 3. 3 Paul Ricoeur se mantém ao jeito de uma promessa cumprida. Esta obra testemunha a sua preocupação ética que, juntamente com o seu compromisso político, nunca esteve ausente do campo das suas preocupações. Em 2000, publica La Mémoire, l’Histoire et l’Oubli. Toma partido “por uma política de memória justa”, preocupado com o “espectáculo que dá o excesso de memória aqui, o excesso de esquecimento ali”. Homem de profunda honestidade intelectual e modelo de abertura ao pensamento dos outros, Paul Ricoeur demorou a ser reconhecido na Europa e até no seu país de origem, onde morreu em 2005. Problemas Que seria a consciência sem tomada de consciência? Uma consciência sem qualquer mediação, esse é o ideal cartesiano. Pelo contrário, a reflexão hermenêutica exige uma longa viagem pelas obras filosóficas e pelas ciências do homem. Essa é a condição de uma real consciência de si, para Paul Ricoeur. Fragilidade do Estado São características do Estado, instituição através da qual uma comunidade histórica adquire capacidade de decisão (Éric Weil4), o monopólio da violência legítima (Max Weber5), e a sociedade civil que ele engloba. A fragilidade do Estado relaciona-se, em primeiro lugar, com o paradoxo de uma violência legítima, violência terminal, que reenvia para a violência inicial das suas origens. Esta violência original pode ressurgir a cada momento. Por outro lado, a indispensável relação de dominação e de governo só pode fazer-se aceitar na base de uma vontade de viver juntos, vontade essa que, por si só, já contém a sua própria fragilidade. Relato histórico e relato de ficção Relato histórico e relato de ficção têm em comum “a construção da trama”. Nela combinam-se o aleatório do acontecimento, a necessidade das causalidades e a dimensão intencional. A história contemporânea não conseguiu eliminar a presença e a importância do personagem e do acontecimento. A dificuldade está precisamente em compaginar a permanência das estruturas e a fragilidade dos acontecimentos. O relato é, assim, uma máquina de integrar necessidade e contingência. Resta como marca específica da história, mais do que o desejo, a vontade de veracidade. 4 Éric Weil (1904-1977) Filósofo francês influente. É o autor de numerosas obras, de entre as quais se pode salientar Logique de la philosophie (1950) e Philosophie politique (1956). 5 Max Weber (1864-1920) Célebre sociólogo alemão, próximo da corrente “compreensivista”. É o autor de L’Éthique protestante e de l’Esprit du capitalisme (1904-1905).
  • 4. 4 Paul Ricoeur Tempo cosmológico, tempo histórico, tempo vivido O relato histórico evidencia uma espécie de “terceiro tempo”, entre o tempo cosmológico da natureza e o tempo vivido do indivíduo. O tempo histórico, colectivo, partilha a cronologia com o tempo cosmológico, e os medos, desejos e expectativas com o tempo vivido. Obras importantes – Karl Jaspers et la Philosophie de l’existence, Seuil, coll. « Esprit. La condition humaine », 1947 (co-autor: com Mikel Dufrenne). – Gabriel Marcel et Karl Jaspers, Éditions du Temps présent, 1947. – Philosophie de la volonté, Aubier, 1949 e 1960 (tomo I, Le Volontaire et l’Involontaire ; tomo II, Finitude et Culpabilité, 1960). – Histoire et Vérité, Seuil, coll. “Esprit. La condition humaine”, 1955. – De l’interprétation : essai sur Freud, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1965. – Essais d’herméneutique, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique » (vol. 1), 1969 e coll. « Esprit » (vol. 2), 1986 (vol. 1, Le Conflit des interprétations ; vol. 2, Du texte à l’action). – La Métaphore vive, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1975. – Temps et Récit, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », de 1983 à 1985 (vol 1, L’Intrigue et le Récit historique, 1983 ; vol. 2, La Configuration dans le récit de fiction, 1984 ; vol. 3, Le Temps raconté, 1985). – Soi-même comme un autre, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 1990. – Le Juste, Esprit, 1995. – L’Idéologie et l’Utopie, Seuil, coll. « La couleur des idées », 1997. – La Mémoire, l’Histoire et l’Oubli, Seuil, coll. « L’Ordre philosophique », 2000. Consultas na Internet
  • 5. 5 Paul Ricoeur – http://expositions.bnf.fr/utopie/cabinets/movies/sommaire.htm : uma entrevista com o filósofo, realizada pela equipa audiovisual da Bibliothèque Publique d’Information, aquando da exposição «Utopie ». – http://labyrinth.iaf.ac.at/2001/Jervolino.html , http://labyrinth.iaf.ac.at/2000/raynova2.html. e http://labyrinth.iaf.ac.at/2000/ricoeur.html no sítio da revista Labyrinth, três artigos sobre o filósofo («Paul Ricoeur et la pensée de l’histoire », « Philosophie et Théologie: les deux voies de Paul Ricoeur» e «Quo vadis ? Entretien avec Paul Ricoeur»). – http://pierre.campion2.free.fr/ricoeur.htm: disponibilizado em Fevereiro de 2000 aos estudantes de l’IUFM de Rennes para um estágio de formação de professores de Filosofia e de Letras. Este curso sobre Paul Ricoeur foi integralmente colocado na internet pelo professor Pierre Campion. – http://ricoeur.iaf.ac.at/FR/ : sítio universitário consagrado ao filósofo (biografia detalhada, e bibliografia primária e secundária completa) – www.adpf.asso.fr/adpf-publi/publication/page.php?id=26 : no sítio da Association pour la Diffusion de la Pensée Française (ministério dos Negócios Estrangeiros francês): texto que Michaël Foessel e Olivier Mongin consagraram a Paul Ricoeur (quatro grandes capítulo, uma introdução ao pensamento do filósofo, uma biografia seleccionada). – www.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/dossiers/2005/ricoeur/emissions.php : Paul Ricoeur na rádio.