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Ciclo Menstrual – Fisiologia e prática Professora: MsC. Ingrid Thaís Beltrame Botelho [email_address] [email_address] www.ingrithaisbb.blogspot.com www.youtube.com.br/ingrithaisbb
Ciclo menstrual - Conceito ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ciclo menstrual – Duração ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Ciclo menstrual ?
Ciclo menstrual – divisão ,[object Object],[object Object],[object Object]
http://www.soc.ucsb.edu/sexinfo/?article=2PF8   CICLO MENSTRUAL CICLO OVARIANO CICLO HORMONAL EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO caso não ocorra a fecundação... preparo para possíveis: FECUNDAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, GRAVIDEZ E LACTAÇÃO Notável coordenação entre as alterações físicas, em vários órgãos e na secreção hormonal!!!
Hormônios sexuais ,[object Object],[object Object],[object Object]
Fonte: http://www.nelsonginecologia.med.br/andrestrowomen_port.htm
Secreções ovarianas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte:  www.unifesp.br/.../ensino/ovario/histologia.htm   O recrutamento regular dos folículos parece ocorrer independente de controle hormonal!!! Até fase pré-antral, ai os que não tem receptores do FSH/LH sofrem atresia!
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
 
http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf
Ação do estrógeno e seus variantes – estradiol e estrona
Ação do estrógeno ,[object Object],[object Object]
Ação do estrógeno ↑  atividade ciliar Atividade contrátil Atividade secretora ↑  excitabilidade e contratilidade espontânea ↑ da área interna – endométrio funcional (até 10mm) ↑  receptores de progesterona nas células endometrias ↑  secreção muco mais aquoso, ralo e claro ↑  elasticidade do muco ↑  tamanho e lubrificação
Ação do estrógeno
Ação do estrógeno ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ação do estrógeno Estimula produção de proteínas transportadoras dos hormônios estróides como a SBHG ou β-globulina Aumenta a atividade do receptor hepático de LDL, desta forma aumenta-se a concentração de Lipoproteína de Alta Densidade (HDL-colesterol)
Ação do estrógeno ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ação do estrógeno ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ação do estrógeno ,[object Object],[object Object],[object Object]
Estrógeno Progesterona*  e estrógeno Ciclo Ovariano GnRH FSH Ciclo Endometrial ou Menstrual LH Oocitação
Ação da progesterona Permitir começo e fim da gravidez!!!
Ação da progesterona ,[object Object],[object Object]
↑  atividade ciliar Atividade contrátil Atividade secretora Ação relaxante para evitar contrações Desenvolvimento completo do endométrio – artérias espiraladas ↑  secreção muco espesso, viscoso, rico em açúcar, aminoácido e glicoproteína. ↓  lubrificação ↑  células queratinizadas Ação da progesterona
[object Object],[object Object],Ação da progesterona mamas sangue tecidos
Ação da progesterona Retenção hídrica – mastalgia!!!!
Ação da progesterona ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ação da progesterona ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ação da progesterona ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Associado a ação da progesterona, temos a diminuição nas concentrações de estrógeno. Resultado?
TPM ou SPM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Eis algumas outras definições para TPM: ,[object Object]
Terapia da TPM ou SPM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tudo termina e recomeça!
 
Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília v. 9 n. 2 p. abril 2001 O treinamento físico pode alterar profundamente os sistemas metabólico e hormonal, sendo um modulador da reprodução humana, podendo acarretar distúrbios, como deficiência da fase luteínica, anovulação e amenorréia. Embora sejam necessários 22 % de gordura corporal, para manutenção de ciclos regulares, atletas com menos de 17 % de gordura podem ter ciclos menstruais regulares. Interessante que corredoras menorréicas e eumenorréicas parecem apresentar % de gordura corporal similares. Outro fator associado à amenorréia parece ser o início do treinamento antes da menarca, ocorrendo alta incidência de amenorréia por fatores ainda não esclarecidos. As mulheres amenorréicas hipoestrogênicas apresentam maior risco de osteopenia, e esse distúrbio parece ser reversível com a diminuição do treinamento e aumento de peso, ocorrendo recuperação das menstruações, aumento nos níveis de estradiol e ganho de massa óssea.
Conclusões ,[object Object],[object Object]
Most of the changes in women take place in the luteal phase; these changes include fluid retention, weight gain, increased energy demands, changes in glucose uptake, a slower gastrointestinal transit time, altered lipid profiles, altered vitamin D, calcium, magnesium and iron metabolism, emotional hypersensitivity, generalized pain, and changes in dietary habits. Other findings in this phase are hydrops of the labyrinth (due to sodium retention and the resulting endolymphatic hypertension) noise intolerance, and an “empty head” feeling. A study of premenstrual dizziness has suggested that peripheral vestibular alterations may occur due to fluid retention in the luteal phase of the ovarian cycle6 resulting from increased estrogen, progesterone and aldosterone release.
The menstrual cycle may be defined as the interval between the first day of a menstruation and the first day of the next menstruation. Premenstrual tension (PMT) is a set of symptoms that arise between 10 and 14 days before menstruation and disappears after it begins. Over 150 symptoms have been catalogued; their incidence varies and is not constant. When these symptoms become intense to the point of interfering with daily activities, they compose the severe form of PMT, the Premenstrual Syndrome (PMS). PMT affects about 75% of women in the reproductive age. It is important to note that estrogen and progesterone levels in the premenstrual phase may affect central nervous system functioning, indirectly altering the optokinetic function. This may occur especially in those areas related to the visual-vestibular interaction, such as GABAA (gamma-aminobutyric acid) receptors, which is na inhibitory neurotransmitter that binds to specific receptors. Progesterone metabolism may modulate these receptors, altering the transmission in the vestibular nuclei that are involved with the optokinetic, vestibuloocular and vestibulospinal reflexes
O declínio dos níveis de estrógeno e progesterona pré-menstruação altera a estrutura das pregas vocais (Perelló, 1973).  Durante o período pré-menstrual é comum a ocorrência de alteração da voz e são poucas as mulheres que a percebem. Essa alteração quando percebida geralmente aparece quatro a cinco dias antes do fluxo menstrual e, sobrevindo a menstruação, há um alívio dos sintomas, num período compreendido entre 24 a 48 horas após seu início, devolvendo à mulher o domínio sobre sua voz (Quinteiro, 1989).  Além da retenção de líquidos, outras alterações podem ser notadas. A citologia da mucosa laríngea sofre variações cíclicas. Desta forma, observa-se uma semelhança no comportamento das mucosas laríngea e vaginal, em função da variação de estrógeno.  Durante o período pré-menstrual ocorre "secura" das pregas vocais, aumento do nível de acidez (às vezes aumentado pela presença de refluxo esofágico), redução da tonicidade da musculatura laríngea, edema nas pregas vocais e dilatação de microvarizes, fatores que compõem a síndrome vocal pré-menstrual. Estrógeno e progesterona agem no complexo músculo-mucosa sinergicamente (Abitbol, 1999). O mesmo autor relatou que, em alguns pacientes, a influência de estroprogesterona modifica a estrutura da mucosa laríngea antes da ovulação, e o tom da voz pode ser levemente alterado pela presença da mudança do muco nas pregas vocais. Este aumento da produção de muco, embora bastante substancial, geralmente não afeta a voz falada ou cantada. A progesterona tem efeito antiproliferativo na mucosa e acelera a descamação. Esse hormônio diminui e até inibe a permeabilidade capilar, causando congestão no tecido. Esta congestão é bastante aparente no tórax, abaixo do abdômen e nos tecidos pélvicos, assim como nas pregas vocais, podendo causar disfonia no período pré-menstrual. A progesterona aumenta a viscosidade e o nível de acidez das secreções das células granulares, mas diminui seu volume, causando uma relativa "secura".  No que diz respeito à qualidade vocal, os autores são unânimes em afirmar que a voz fica rouca alguns dias antes da menstruação, tendo um alívio do sintoma quando se inicia o fluxo menstrual (Davis, 1989; Abitbol, 1999).
Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/8 Androgen synthesis by the ovaries occurs at the theca cells, and is mainly regulated by LH (5,6), but also by insulin (7,8). These androgens are transferred to the preovulatory granulosa cells, where the androstenedione and testosterone are aromatized to estrone and estradiol by 17-b-hydroxysteroid dehydrogenase type I, stimulated by FSH (9). The ovarian androgen production and its conversion to estradiol are essential to the physiologic ovulatory process, and an insufficient androgen production at the follicular phase can lead to anovulation. A maioria dos hormônios é sintetizado e secretado em um padrão pulsátil. Um pulso é identificado por um aumento abrupto com uma conseqüente diminuição da produção hormonal, o que reflete na sua concentração sérica. Apesar de pulsatilidade normal da secreção de andrógenos foi demonstrada em homens, bem como em algumas doenças, o padrão normal de secreção pulsátil e sua variabilidade entre as diferentes fases do ciclo menstrual não foi ainda estabelecida.
Gonadotrofinas têm diferentes padrões de secreção em homens e mulheres desde o primeiro dia de vida. No entanto, esta diferença se mantém em vida reprodutiva com freqüência e amplitude estável nos homens (24,25), mas mostra grande variabilidade entre as mulheres (26,27), incluindo variações étnicas (28). Esta liberação pulsátil de gonadotrofinas reflete a influência da secreção de esteróides ovarianos sobre o eixo hipotálamo hipófise. No presente estudo, LH mostrou freqüência de pulso de diferentes fases estudadas, como já registrado por outros autores.  o padrão de pulsatilidade testosterona não variaram entre os três diferentes fases do ciclo menstrual estudados: mid-folicular, fase folicular tardia e luteal. Deve ser considerado que, durante os anos reprodutivos, os andrógenos são produzidos por duas fontes: os ovários e das glândulas supra-renais, e estes não estão sob o controle do LH. Além disso, outros hormônios do ovário e adrenal, cuja produção pode variar durante o ciclo menstrual, podem influenciar de maneiras diferentes mecanismos enzimáticos ativados do folículo e células luteolysed e assim poderiam influenciar a produção de testosterona além do LH.  Em conclusão, este estudo apresentou, pela primeira vez, que a testosterona é secretada em um padrão pulsátil, bem como a comparação do perfil de pulsátil em fases distintas do ciclo menstrual, sem diferenças entre eles.  Estudos adicionais são necessários para comparar os ciclos ovulatórios normais e patológicas ciclos, tanto no excesso de andrógenos e de insuficiência androgênica, para definir se existe alguma alteração neste padrão pulsátil relacionadas com a anovulação hiperandrogenismo ou síndrome de insuficiência feminina de andrógeno.
Noventa e cinco por cento de nossa casuística apresentou cefaléia no período compreendido entre os dois dias que antecedem e os dois dias que sucedem a menstruação ( Tabela 1 ). A maior parte das pacientes em nosso trabalho registrou cefaléia por mais de um dia ( Fig 1 ), de forte intensidade em todos os dias em que apresentaram dor ( Fig 2 ), latejante ( Tabela 2 ) e acompanhada por sintomas associados ( Tabela 3 ).  a literatura refere que as cefaléias associadas à síndrome pré-menstrual (do tipo tensional) ocorrem entre 2 e 7 dias antes do primeiro dia de menstruação e geralmente remitem com o início da mesma1.
Diferenças no curso da esquizofrenia em homens e mulheres foram observadas desde que Kraepelin definiu a  dementia praecox  e notou que os homens apresentavam idade de início menor.  ...as mulheres geralmente apresentam melhor prognóstico nas fases iniciais da doença, com maior taxa de remissão, melhor desempenho social e menos sintomas negativos,5 além de mostrarem melhor resposta ao tratamento com antipsicóticos.  existem evidências de que o estradiol tem ação reguladora da atividade catecolaminérgica no sistema nervoso central. Foi observado que o estradiol tem efeito antagonista dopaminérgico em estudos com animais, reduzindo comportamento induzidos por agonistas dopaminérgicos em ratos.  A possível correlação entre nível de estradiol mais alto e menor intensidade de sintomas psicóticos pode ser a causa da menor incidência de surtos psicóticos em mulheres com esquizofrenia durante a gravidez, quando os níveis de estradiol estão mais elevados. Por outro lado, após o parto, quando os níveis de estradiol diminuem abruptamente com conseqüente redução da resposta do sistema nervoso central,10 observa-se maior taxa de recaída.  Foi observado um maior número de internações no início e no final do ciclo menstrual  estradiol pode retardar o início da esquizofrenia e fazer com que essa seja menos grave em mulheres, provavelmente porque parece proteger o sistema nervoso central contra lesões e aumentar a sobrevivência neuronal, bem como estimular fatores de crescimento neuronal.
Prevalência, portanto, estimada entre 75 e 85% se considerar o relatório de um ou vários sintomas, entre 10 e 15% em caso de solicitação de cuidados médicos, e entre 2 e 5% em caso de interrupção de atividades sociais. Para distinguir as queixas isoladas de um transtorno incapacitante, a auto-questionários são a melhor forma de avaliação em uma doença tão complexa e mutável. A maioria dos estudos epidemiológicos encontraram uma correlação positiva entre os sintomas pré-menstruais e disfórica da vida diagnóstico de transtorno depressivo maior. No entanto, recentes estudos prospectivos não encontraram uma associação entre a síndrome pré-menstrual e aumento do risco de depressão maior. Por outro lado, alguns estudos mostraram que o período pré-menstrual é um período de risco de exacerbações associadas distúrbios psíquicos, como o transtorno obsessivo-compulsivo, o consumo de álcool mais grave no caso do alcoolismo, aumentar os sintomas em esquizofrênicos, ou maiores taxas de tentativas de suicídio. O mais amplamente estudada e freqüentemente acusado hipótese etiopatogênica é a desregulação da serotonina. A serotonina está particularmente envolvida na expressão de raiva e irritabilidade, mas também na ocorrência de sintomas depressivos e os desejos de comida específica, precisamente encontrados no transtorno disfórico pré-menstrual. Entre seus diversos efeitos, os estrogênios aumentam a densidade de receptores de serotonina e melhorar a sensibilidade para os agonistas da serotonina. Além disso, alguns estudos encontraram uma resposta significativamente diferente d-fenfluramina, um agonista de serotonina, em mulheres com transtorno disfórico pré-menstrual. Na teoria psicanalítica da síndrome pré-menstrual foi associada a uma "feminilidade" complexo, um desejo ambivalente de gravidez, e conflitos inconscientes relativos à preferência sexual.  Entre os tratamentos não-psiquiátrica, a progesterona foi o tratamento mais prescrito, mas relativos a recentes estudos realizados, não conseguiu provar a sua eficiência de tal indicação . Do mesmo modo, a eficácia da pílula anticoncepcional não foi demonstrada. Os tratamentos mais prescritos psiquiátricos são inibidores da recaptação de serotonina re-e benzodiazepínicos.
 
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pílula Anticoncepcional Suprimem a ovulação Diminuem o transporte espermático nas trompas Alteram o endométrio Tornam mais espesso o muco cervical (evitam a penetração das espermatozóides)
Anticoncepcionais hormonais ,[object Object],[object Object]
 
Climatério e Menopausa ,[object Object],[object Object],http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf
Transição ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estágios/nomenclatura de envelhecimento normal reprodutivo 10 a 15 x mais http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf ,[object Object],[object Object]
Sexualidade e climatério ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
TRH ,[object Object],[object Object],[object Object]
Hormônio Natural: O termo  natural   diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral.  Hormônio Sintético: O termo  sintético   refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química. Obs.: Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química.   Hormônio Bioidêntico: O termo  bioidêntico  refere-se a uma substância cuja  estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética).  http://bioidenticos.com/
HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS  A REVOLUÇÃO TERAPÊUTICA Idealização, preconceitos e realidade ,[object Object]
Referências utilizadas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ser mulher... É estar em mil lugares de uma só vez. É fazer mil papéis ao mesmo tempo. É ser forte e fingir que é frágil...  Pra ter um carinho. Ser mulher... É entender as fases da lua por ter suas próprias fases.  

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  • 2.
  • 3.
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  • 5.
  • 6. http://www.soc.ucsb.edu/sexinfo/?article=2PF8 CICLO MENSTRUAL CICLO OVARIANO CICLO HORMONAL EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO caso não ocorra a fecundação... preparo para possíveis: FECUNDAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, GRAVIDEZ E LACTAÇÃO Notável coordenação entre as alterações físicas, em vários órgãos e na secreção hormonal!!!
  • 7.
  • 9.
  • 11.  
  • 13. Ação do estrógeno e seus variantes – estradiol e estrona
  • 14.
  • 15. Ação do estrógeno ↑ atividade ciliar Atividade contrátil Atividade secretora ↑ excitabilidade e contratilidade espontânea ↑ da área interna – endométrio funcional (até 10mm) ↑ receptores de progesterona nas células endometrias ↑ secreção muco mais aquoso, ralo e claro ↑ elasticidade do muco ↑ tamanho e lubrificação
  • 17.
  • 18. Ação do estrógeno Estimula produção de proteínas transportadoras dos hormônios estróides como a SBHG ou β-globulina Aumenta a atividade do receptor hepático de LDL, desta forma aumenta-se a concentração de Lipoproteína de Alta Densidade (HDL-colesterol)
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  • 21.
  • 22. Estrógeno Progesterona* e estrógeno Ciclo Ovariano GnRH FSH Ciclo Endometrial ou Menstrual LH Oocitação
  • 23. Ação da progesterona Permitir começo e fim da gravidez!!!
  • 24.
  • 25. ↑ atividade ciliar Atividade contrátil Atividade secretora Ação relaxante para evitar contrações Desenvolvimento completo do endométrio – artérias espiraladas ↑ secreção muco espesso, viscoso, rico em açúcar, aminoácido e glicoproteína. ↓ lubrificação ↑ células queratinizadas Ação da progesterona
  • 26.
  • 27. Ação da progesterona Retenção hídrica – mastalgia!!!!
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  • 31. Associado a ação da progesterona, temos a diminuição nas concentrações de estrógeno. Resultado?
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  • 33.
  • 34.
  • 35. Tudo termina e recomeça!
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  • 37. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília v. 9 n. 2 p. abril 2001 O treinamento físico pode alterar profundamente os sistemas metabólico e hormonal, sendo um modulador da reprodução humana, podendo acarretar distúrbios, como deficiência da fase luteínica, anovulação e amenorréia. Embora sejam necessários 22 % de gordura corporal, para manutenção de ciclos regulares, atletas com menos de 17 % de gordura podem ter ciclos menstruais regulares. Interessante que corredoras menorréicas e eumenorréicas parecem apresentar % de gordura corporal similares. Outro fator associado à amenorréia parece ser o início do treinamento antes da menarca, ocorrendo alta incidência de amenorréia por fatores ainda não esclarecidos. As mulheres amenorréicas hipoestrogênicas apresentam maior risco de osteopenia, e esse distúrbio parece ser reversível com a diminuição do treinamento e aumento de peso, ocorrendo recuperação das menstruações, aumento nos níveis de estradiol e ganho de massa óssea.
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  • 39. Most of the changes in women take place in the luteal phase; these changes include fluid retention, weight gain, increased energy demands, changes in glucose uptake, a slower gastrointestinal transit time, altered lipid profiles, altered vitamin D, calcium, magnesium and iron metabolism, emotional hypersensitivity, generalized pain, and changes in dietary habits. Other findings in this phase are hydrops of the labyrinth (due to sodium retention and the resulting endolymphatic hypertension) noise intolerance, and an “empty head” feeling. A study of premenstrual dizziness has suggested that peripheral vestibular alterations may occur due to fluid retention in the luteal phase of the ovarian cycle6 resulting from increased estrogen, progesterone and aldosterone release.
  • 40. The menstrual cycle may be defined as the interval between the first day of a menstruation and the first day of the next menstruation. Premenstrual tension (PMT) is a set of symptoms that arise between 10 and 14 days before menstruation and disappears after it begins. Over 150 symptoms have been catalogued; their incidence varies and is not constant. When these symptoms become intense to the point of interfering with daily activities, they compose the severe form of PMT, the Premenstrual Syndrome (PMS). PMT affects about 75% of women in the reproductive age. It is important to note that estrogen and progesterone levels in the premenstrual phase may affect central nervous system functioning, indirectly altering the optokinetic function. This may occur especially in those areas related to the visual-vestibular interaction, such as GABAA (gamma-aminobutyric acid) receptors, which is na inhibitory neurotransmitter that binds to specific receptors. Progesterone metabolism may modulate these receptors, altering the transmission in the vestibular nuclei that are involved with the optokinetic, vestibuloocular and vestibulospinal reflexes
  • 41. O declínio dos níveis de estrógeno e progesterona pré-menstruação altera a estrutura das pregas vocais (Perelló, 1973). Durante o período pré-menstrual é comum a ocorrência de alteração da voz e são poucas as mulheres que a percebem. Essa alteração quando percebida geralmente aparece quatro a cinco dias antes do fluxo menstrual e, sobrevindo a menstruação, há um alívio dos sintomas, num período compreendido entre 24 a 48 horas após seu início, devolvendo à mulher o domínio sobre sua voz (Quinteiro, 1989). Além da retenção de líquidos, outras alterações podem ser notadas. A citologia da mucosa laríngea sofre variações cíclicas. Desta forma, observa-se uma semelhança no comportamento das mucosas laríngea e vaginal, em função da variação de estrógeno. Durante o período pré-menstrual ocorre "secura" das pregas vocais, aumento do nível de acidez (às vezes aumentado pela presença de refluxo esofágico), redução da tonicidade da musculatura laríngea, edema nas pregas vocais e dilatação de microvarizes, fatores que compõem a síndrome vocal pré-menstrual. Estrógeno e progesterona agem no complexo músculo-mucosa sinergicamente (Abitbol, 1999). O mesmo autor relatou que, em alguns pacientes, a influência de estroprogesterona modifica a estrutura da mucosa laríngea antes da ovulação, e o tom da voz pode ser levemente alterado pela presença da mudança do muco nas pregas vocais. Este aumento da produção de muco, embora bastante substancial, geralmente não afeta a voz falada ou cantada. A progesterona tem efeito antiproliferativo na mucosa e acelera a descamação. Esse hormônio diminui e até inibe a permeabilidade capilar, causando congestão no tecido. Esta congestão é bastante aparente no tórax, abaixo do abdômen e nos tecidos pélvicos, assim como nas pregas vocais, podendo causar disfonia no período pré-menstrual. A progesterona aumenta a viscosidade e o nível de acidez das secreções das células granulares, mas diminui seu volume, causando uma relativa "secura". No que diz respeito à qualidade vocal, os autores são unânimes em afirmar que a voz fica rouca alguns dias antes da menstruação, tendo um alívio do sintoma quando se inicia o fluxo menstrual (Davis, 1989; Abitbol, 1999).
  • 42. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/8 Androgen synthesis by the ovaries occurs at the theca cells, and is mainly regulated by LH (5,6), but also by insulin (7,8). These androgens are transferred to the preovulatory granulosa cells, where the androstenedione and testosterone are aromatized to estrone and estradiol by 17-b-hydroxysteroid dehydrogenase type I, stimulated by FSH (9). The ovarian androgen production and its conversion to estradiol are essential to the physiologic ovulatory process, and an insufficient androgen production at the follicular phase can lead to anovulation. A maioria dos hormônios é sintetizado e secretado em um padrão pulsátil. Um pulso é identificado por um aumento abrupto com uma conseqüente diminuição da produção hormonal, o que reflete na sua concentração sérica. Apesar de pulsatilidade normal da secreção de andrógenos foi demonstrada em homens, bem como em algumas doenças, o padrão normal de secreção pulsátil e sua variabilidade entre as diferentes fases do ciclo menstrual não foi ainda estabelecida.
  • 43. Gonadotrofinas têm diferentes padrões de secreção em homens e mulheres desde o primeiro dia de vida. No entanto, esta diferença se mantém em vida reprodutiva com freqüência e amplitude estável nos homens (24,25), mas mostra grande variabilidade entre as mulheres (26,27), incluindo variações étnicas (28). Esta liberação pulsátil de gonadotrofinas reflete a influência da secreção de esteróides ovarianos sobre o eixo hipotálamo hipófise. No presente estudo, LH mostrou freqüência de pulso de diferentes fases estudadas, como já registrado por outros autores. o padrão de pulsatilidade testosterona não variaram entre os três diferentes fases do ciclo menstrual estudados: mid-folicular, fase folicular tardia e luteal. Deve ser considerado que, durante os anos reprodutivos, os andrógenos são produzidos por duas fontes: os ovários e das glândulas supra-renais, e estes não estão sob o controle do LH. Além disso, outros hormônios do ovário e adrenal, cuja produção pode variar durante o ciclo menstrual, podem influenciar de maneiras diferentes mecanismos enzimáticos ativados do folículo e células luteolysed e assim poderiam influenciar a produção de testosterona além do LH. Em conclusão, este estudo apresentou, pela primeira vez, que a testosterona é secretada em um padrão pulsátil, bem como a comparação do perfil de pulsátil em fases distintas do ciclo menstrual, sem diferenças entre eles. Estudos adicionais são necessários para comparar os ciclos ovulatórios normais e patológicas ciclos, tanto no excesso de andrógenos e de insuficiência androgênica, para definir se existe alguma alteração neste padrão pulsátil relacionadas com a anovulação hiperandrogenismo ou síndrome de insuficiência feminina de andrógeno.
  • 44. Noventa e cinco por cento de nossa casuística apresentou cefaléia no período compreendido entre os dois dias que antecedem e os dois dias que sucedem a menstruação ( Tabela 1 ). A maior parte das pacientes em nosso trabalho registrou cefaléia por mais de um dia ( Fig 1 ), de forte intensidade em todos os dias em que apresentaram dor ( Fig 2 ), latejante ( Tabela 2 ) e acompanhada por sintomas associados ( Tabela 3 ). a literatura refere que as cefaléias associadas à síndrome pré-menstrual (do tipo tensional) ocorrem entre 2 e 7 dias antes do primeiro dia de menstruação e geralmente remitem com o início da mesma1.
  • 45. Diferenças no curso da esquizofrenia em homens e mulheres foram observadas desde que Kraepelin definiu a dementia praecox e notou que os homens apresentavam idade de início menor. ...as mulheres geralmente apresentam melhor prognóstico nas fases iniciais da doença, com maior taxa de remissão, melhor desempenho social e menos sintomas negativos,5 além de mostrarem melhor resposta ao tratamento com antipsicóticos. existem evidências de que o estradiol tem ação reguladora da atividade catecolaminérgica no sistema nervoso central. Foi observado que o estradiol tem efeito antagonista dopaminérgico em estudos com animais, reduzindo comportamento induzidos por agonistas dopaminérgicos em ratos. A possível correlação entre nível de estradiol mais alto e menor intensidade de sintomas psicóticos pode ser a causa da menor incidência de surtos psicóticos em mulheres com esquizofrenia durante a gravidez, quando os níveis de estradiol estão mais elevados. Por outro lado, após o parto, quando os níveis de estradiol diminuem abruptamente com conseqüente redução da resposta do sistema nervoso central,10 observa-se maior taxa de recaída. Foi observado um maior número de internações no início e no final do ciclo menstrual estradiol pode retardar o início da esquizofrenia e fazer com que essa seja menos grave em mulheres, provavelmente porque parece proteger o sistema nervoso central contra lesões e aumentar a sobrevivência neuronal, bem como estimular fatores de crescimento neuronal.
  • 46. Prevalência, portanto, estimada entre 75 e 85% se considerar o relatório de um ou vários sintomas, entre 10 e 15% em caso de solicitação de cuidados médicos, e entre 2 e 5% em caso de interrupção de atividades sociais. Para distinguir as queixas isoladas de um transtorno incapacitante, a auto-questionários são a melhor forma de avaliação em uma doença tão complexa e mutável. A maioria dos estudos epidemiológicos encontraram uma correlação positiva entre os sintomas pré-menstruais e disfórica da vida diagnóstico de transtorno depressivo maior. No entanto, recentes estudos prospectivos não encontraram uma associação entre a síndrome pré-menstrual e aumento do risco de depressão maior. Por outro lado, alguns estudos mostraram que o período pré-menstrual é um período de risco de exacerbações associadas distúrbios psíquicos, como o transtorno obsessivo-compulsivo, o consumo de álcool mais grave no caso do alcoolismo, aumentar os sintomas em esquizofrênicos, ou maiores taxas de tentativas de suicídio. O mais amplamente estudada e freqüentemente acusado hipótese etiopatogênica é a desregulação da serotonina. A serotonina está particularmente envolvida na expressão de raiva e irritabilidade, mas também na ocorrência de sintomas depressivos e os desejos de comida específica, precisamente encontrados no transtorno disfórico pré-menstrual. Entre seus diversos efeitos, os estrogênios aumentam a densidade de receptores de serotonina e melhorar a sensibilidade para os agonistas da serotonina. Além disso, alguns estudos encontraram uma resposta significativamente diferente d-fenfluramina, um agonista de serotonina, em mulheres com transtorno disfórico pré-menstrual. Na teoria psicanalítica da síndrome pré-menstrual foi associada a uma "feminilidade" complexo, um desejo ambivalente de gravidez, e conflitos inconscientes relativos à preferência sexual. Entre os tratamentos não-psiquiátrica, a progesterona foi o tratamento mais prescrito, mas relativos a recentes estudos realizados, não conseguiu provar a sua eficiência de tal indicação . Do mesmo modo, a eficácia da pílula anticoncepcional não foi demonstrada. Os tratamentos mais prescritos psiquiátricos são inibidores da recaptação de serotonina re-e benzodiazepínicos.
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  • 49.
  • 50. Pílula Anticoncepcional Suprimem a ovulação Diminuem o transporte espermático nas trompas Alteram o endométrio Tornam mais espesso o muco cervical (evitam a penetração das espermatozóides)
  • 51.
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  • 53.
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  • 55. Estágios/nomenclatura de envelhecimento normal reprodutivo 10 a 15 x mais http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf
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  • 60. Hormônio Natural: O termo natural diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral. Hormônio Sintético: O termo sintético refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química. Obs.: Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química. Hormônio Bioidêntico: O termo bioidêntico refere-se a uma substância cuja  estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética). http://bioidenticos.com/
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  • 63. Ser mulher... É estar em mil lugares de uma só vez. É fazer mil papéis ao mesmo tempo. É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho. Ser mulher... É entender as fases da lua por ter suas próprias fases.