2. Karl Marx o revolucionário
• Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e
equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão
Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia,
Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos
seguidores das ideias de Hegel.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
1afirmava que todas as coisas humanas
eram regidas por um Espírito Absoluto – A
Razão. As ideias de Hegel não era bem vista
pela monarca da Prússia.
3. Karl Marx o revolucionário
• Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu
radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado
período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o
sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal
responsável pela desorientação humana. Ele defendia a ideia de que a classe
trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar
de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior
responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes
diferenças sociais.
4. Karl Marx o revolucionário
• Este grande revolucionário, que também participou ativamente de
organizações clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra o
Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia.
Seu livro mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o
excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos
capitalistas, classe que fica cada vez mais rica as custas do empobrecimento
do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o
Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo.
Friedrich Engels foi um importante filósofo
alemão. Nasceu em 28 de novembro de 1820,
na cidade alemã deWuppertal. Morreu em
Londres, no dia 5 de agosto de 1895. Junto
com o filósofo alemão Karl Marx, criou o
marxismo (socialismo científico).
5. O mais amado e/ou odiado pensador da
História.
• Karl Marx faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março de 1883,
deixando muitos seguidores de seus ideais. Lênin foi um deles.
• Até hoje, as ideias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e
cientistas sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do
pensador alemão, concordam com a ideia de que para se compreender uma
sociedade deve-se entender primeiramente sua forma de produção.
6. Friedrich Engels
• Engels era integrante de uma rica família. Em 1842, foi morar na Inglaterra
para trabalhar na indústria de tecidos do pai, situada na cidade de
Manchester. Ao observar às péssimas condições dos trabalhadores na
Inglaterra do século XIX, passou a ter uma visão crítica sobre o capitalismo.
Teve contato e identificação com as ideias do socialismo, aproximando-se
de Marx.
7. Friedrich Engels
• No ano de 1844, Engels escreveu a obra “A situação da classe
trabalhadora na Inglaterra” (publicado em 1845). Nesta obra, Engels
analisou o capitalismo, apontando as injustiças sociais às quais eram
submetidos os trabalhadores. Em 1844, também escreveu “As Origens
da Família, da Propriedade Privada e do Estado”.
• No ano de 1848, junto com Marx, publicou a obra “O Manifesto
Comunista”, onde foi estabelecida as bases da doutrina comunista.
Neste mesmo ano, Engels participou das Revoluções de 1848, na
Alemanha, Bélgica e França. Em 1850, retornou para a Inglaterra.
8. Friedrich Engels
• Na década de 1850, Engels forneceu apoio financeiro para Marx
escrever o primeiro volume da principal obra socialista “O Capital”.
Após a morte de Marx (1883), Engels foi o responsável por escrever a
continuação do segundo volume desta obra e redigir por completo o
terceiro.
• Em 1878, Engels escreveu o livro "Anti Dühring", em que aponta para a
necessidade da criação e implantação do socialismo científico em
oposição ao socialismo utópico.
9. Idealismo e materialismo
• O idealismo consiste na criação imaginária de normas de ação tidas como
perfeitas, ideais, e apresentadas como objetivo a ser alcançado na realidade.
O idealismo é básico no processo cultural em todos os seus aspectos.
• Materialismo histórico é uma doutrina social-filosófica que considera as
formas de produção econômica como os únicos fatores realmente
determinantes do desenvolvimento histórico e social. As demais esferas
culturais, como religião, moral, direito, Estado, ciência, arte e filosofia são
meras derivações que representam uma espécie de superestrutura sobre a
infraestrutura econômica.
Materialismo em Filosofia é um
sistema que admite que as
chamadas condições concretas
materiais, são suficientes para
explicar todos os fenômenos que
se apresentam à investigação,
inclusive os fenômenos mentais,
sociais e históricos. (Hegel)
10. Dialética
• A dialética pode ser descrita como a arte do diálogo. Uma
discussão na qual há contraposição de ideias, onde uma tese é
defendida e contradita logo em seguida; uma espécie de debate.
Sendo ao mesmo tempo, uma discussão onde é possível divisar e
defender com clareza os conceitos envolvidos.
11. A DIALÉTICA EM HEGEL
• Em Hegel, a dialética se movimenta da seguinte forma: primeiro existe a
TESE, que é a ideia, gerando uma ANTÍTESE, que se contrapõe à TESE,
surgindo assim a SÍNTESE, que é a superação das anteriores.
• Hegel aplicava esse raciocínio à realidade e aos diferentes momentos da
história humana. Desde as antigas civilizações do oriente até a concepção
de Estado Moderno, constando nesse ínterim, acontecimentos como o
surgimento da filosofia, o iluminismo e a Revolução Francesa. Ou seja, a
história estaria dividida em três etapas, correspondendo exatamente à
TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE. A SÍNTESE representa a superação da
contradição.
12. A DIALÉTICA MARXISTA
• Karl Marx reformula o conceito de dialética em Hegel, voltando-o para a
sociedade, as lutas de classes vinculadas a uma determinada organização
social, surgindo assim, a chamada: dialética materialista ou materialismo
dialético.
• A dialética materialista une pensamento e realidade, mostrando que a
realidade é contraditória ao pensamento dialético. Contradições estas, que
é preciso compreender para então, transpô-las através da dialética. Marx
fala da dialética sempre em um contexto de luta de classes, diferentes
interesses, que geram a contradição. Sendo assim, o materialismo dialético
é uma das bases do pensamento marxista.
13. Modo de produção
• Força de trabalho: força física e mental do trabalhador. É essa
força que faz a produção acontecer.
• Instrumentos de trabalho: ferramentas e máquinas que o ser
humano cria para possibilitar ou facilitar a realização da tarefa.
• Objeto de trabalho: matéria – prima na qual o ser humano
trabalha.
14. Para Marx , a sociedade é “produto da ação reciproca dos seres
humanos”, ou seja a interação proposital e econômica entre os
homens é que forma a sociedade. Essa interação social ocorre
quando os seres humanos produzem e repartem os meios de
produção e os frutos do trabalho. Essas interação que podem
ser de cooperação ou de exploração.
Relações sociais de produção forças produtivas
modo de produção sociedade
15. Modos de produção
De acordo com o marxismo, a história da humanidade apresenta vários modos de
produção.
16. Modo de produção primitivo
• Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os
meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva,
ou seja, de todos. Não existia ainda a ideia da propriedade privada dos
meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não
proprietários.
• As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos;
elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a
terra em primeiro lugar.
• Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns
homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como
instrumento de organização social e de dominação.
17. Modo de produção asiático
• O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e
também na África do século passado.
• Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a
parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que era
forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao
Estado o que produziam.
18. Modo de produção escravista
• Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de
produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era
considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma
ferramenta.
• Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram
relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno
número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham
nenhum direito.
• Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos
meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do
produto de trabalho.
19. Modo de produção feudal
• A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos
não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedade
deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida.
Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles
mesmos.
• Num determinado momento, as relações feudais começaram a
dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a
exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da
agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da
produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes
e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal.
Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.
20. Modo de produção capitalista
• O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações
assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção
capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela
burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado,
que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por
lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores
assalariados.
21. Modo de produção socialista
• A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de
produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não
existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a
satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população:
emprego, habitação, educação, saúde. Nela não há separação entre
proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho
(empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as
pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual
ou intelectual.
22. Burguesia e Proletariado
• Proletariado é a classe social mais baixa
que se formou dentro das sociedades
industrializadas, aquela que menos
resistência poderia oferecer à pressão
exercida pelas demais camadas sociais.
• Proletariado é a classe dos proletários, é a
classe dos operários, constituída de
indivíduos que se caracterizam pela sua
condição permanente de assalariados e
pelos seus modos de vida e atitudes
decorrentes de tal situação.
• A burguesia é a classe social que está do
lado oposto do proletariado, é a classe
social, do regime capitalista, que abrange
todos os grupos ou indivíduos cujos
interesses se identificam com os dos
possuidores de capital, ou seja, dos
comerciantes, industriais, banqueiros, os
proprietários de terras, os possuidores de
riqueza e dos meios de produção.
A expressão "mais-valia", criada por Marx, parte do princípio que
o empregador paga ao trabalhador um montante muito menor do
que o devido e através desse mecanismo o empregador gera seu
lucro. Desse modo, o antagonismo entre a burguesia e o
proletariado com seus interesses contrários resulta numa relação
do explorador x o explorado.
23. Luta de classes
• Os filósofos Karl Marx e Friedrich Engels criaram o termo luta de classes
para designar os conflitos que existem entre os membros das classes mais
abonadas e os das classes inferiores. Para Marx, as lutas de classes foram,
ao longo dos anos, um dos vários motivos para as revoluções na história
mundial. Marx dividiu a sociedade em proprietários, representados pela
burguesia, e trabalhadores, representados pelo proletariado, que eram os
únicos trabalhadores.
• Os filósofos acreditam que as luta de classes só acabarão com o fim do
capitalismo, e por consequência, o fim da divisão de classes sociais.