Documento de suporte à apresentação e defesa do projeto de tese, realizada no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa no dia 11-11-11.
Elementos do júri: Professora Doutora Luísa Alonso, Professora Doutora Helena Peralta e Professor Doutor Fernando Albuquerque Costa.
1. PROJETO DE TESE
AS TIC COMO FORMAÇÃO TRANSDISCIPLINAR.
Potencialidades e dificuldades de implementação no
contexto do ensino básico em Portugal.
Elisabete Pires da Cruz
Orientação
PROFESSOR DOUTOR FERNANDO ALBUQUERQUE COSTA
UNIVERSIDADE DE LISBOA
Coorientação
PROFESSOR DOUTOR JOSÉ LUÍS ILLERA
UNIVERSIDADE DE BARCELONA
Page 1
2. ESTRUTURA
Propósito geral
Contextualização
Problema e Foco
Questões e Objetivos
Metodologia
Cronograma
Page 2
3. PROPÓSITO GERAL
Compreender os desafios que se colocam à escola de hoje,
interrogando as potencialidades e os limites da implementação
das TIC como área de formação transdisciplinar, no contexto
do ensino básico em Portugal.
Princípios e valores que
deverão nortear a
integração das TIC.
Especificidade das
diferentes áreas
curriculares.
Page 3
4. CONTEXTUALIZAÇÃO
2010
2001 2004
Decreto-Lei n.º 6/2001, de Despacho n.º 5537/2005,
18 de janeiro de 15 de março
Introduz as TIC como área Implementação das TIC no
formação transdisciplinar no 9.º ano de escolaridade (90
ensino básico minutos por semana) 2007
2003 Despacho n.º 16149/2007,
Programa “Tecnologias de 17 de junho
da Informação e Estabelece 90 minutos para a
Comunicação” utilização das TIC no 8.º ano
(João, 2003) (preferencialmente na Área de
Projeto)
Decreto-Lei n.º 227/2007,
de 17 de outubro
Decreto-Lei n.º 209/2002, Transfere a disciplina TIC do
de 17 de outubro ensino secundário (10.º ano)
Introduz as TIC como área para os 7.º e 8.º anos.
curricular disciplinar no 9.º ano
de escolaridade. 2007
Page 4
2002
6. PROBLEMA e FOCO
Em que medida e de que modo a integração das
TIC numa perspetiva transdisciplinar poderá
contribuir para a mudança da escola.
Page 6
7. Subsistemas curriculares em parte autónomos e
em parte independentes, mas todos eles geram
os seus próprios mecanismos de decisão,
tradições e crenças. (Gimeno, 2000)
SUBSISTEMA DE PARTICIPAÇÃO
SOCIAL E CONTROLO
Lógicas e políticas de agentes com
poder na configuração dos currículos.
SUBSISTEMA PRÁTICO-
PEDAGÓGICO
Práticas de ensino e de
aprendizagem.
SUBSISTEMA TÉCNICO-
PEDAGÓGICO
Códigos e linguagens de
especialistas em educação.
Page 7
8. QUESTÕES e OBJETIVOS
[1.1] Em que medida a integração curricular [2.1] Qual a perceção dos especialistas em [3.1] Quais as consequências práticas, tanto
das TIC numa perspetiva transdisciplinar é educação acerca do princípio de nas metodologias de ensino quanto nas
uma ideia desejada e equacionada nos organização e gestão curricular integrada metodologias e resultados de aprendizagem,
processos de configuração do currículo ao das TIC patente no projeto metas de decorrentes de uma organização e gestão
nível macro? aprendizagem, que apela para uma lógica de curricular integrada das TIC?
[1.2] Como é que os agentes com poder de ligação e interação entre os núcleos de
[3.2] Quais os fatores que poderão
decisão ao nível macro na configuração dos competência definidos em TIC, mas também
condicionar ou promover a integração das
currículos perspetivam a implementação do entre as TIC e as diferentes áreas
TIC numa perspetiva transdisciplinar em
referencial metas de aprendizagem na área curriculares?
contexto escolar?
das TIC ao nível meso (escola) e ao nível [2.2] Qual a perceção dos especialistas em
micro (sala de aula)? educação acerca das potencialidades e das
fragilidades da atual proposta de integração
das TIC, considerando a especificidade
Page 8 própria de cada área do saber?
9. [3] Caracterizar práticas
[1] Conhecer as [2] Analisar o modo como os
especialistas em educação pedagógicas que visem a
representações de agentes
interpretam, valorizam e se implementação das metas de
com poder de decisão na
aprendizagem na área das TIC,
configuração dos currículos sobre apropriam das orientações
identificando as razões que
a perspetiva de integração curriculares atuais, procurando
poderão estar por detrás de
curricular das TIC subjacente ao perceber de que forma aquelas
práticas bem sucedidas, bem como
referencial metas de orientações condicionam ou
as expetativas dos professores e as
aprendizagem, e sobre a forma promovem práticas curriculares
suas reservas sobre a integração
mais adequada de o fazer para inovadoras.
curricular das TIC numa perspetiva
atingir aquela finalidade.
Page 9 transdisciplinar.
10. METODOLOGIA
Abordagem metodológica de natureza
qualitativa, apoiada na grounded
theory (Strauss & Corbin, 1998). Saturação teórica
Recolha de dados
Descoberta de categorias
Classificação de categorias
Comparação de categorias
Page 10
11. 1 2 3
Professores, alunos e outros
elementos da comunidade
escolar (envolvidos na
Elementos das equipas Formadores, professores e implementação das metas de
responsáveis pela elaboração investigadores em educação. aprendizagem)
das metas de aprendizagem.
e fontes documentais.
Entrevistas semiestruturadas
Entrevistas semiestruturadas (~ 18 entrevistas) Entrevistas, conversas
(~ 20 entrevistas)
informais e observação.
(~agrupamento de escolas
participante no pograma de
acompanhamento)
codificação aberta, axial e seletiva
INTEGRAÇÃO TEÓRICA DOS RESULTADOS
Page 11
4 OBTIDOS NOS ESTUDOS TRÊS ESTUDOS
12. CRONOGRAMA
Anos 2011 2012 2013
Trimestres 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º
a. Constituição da amostra
b. Recolha de dados
c. Análise e interpretação de dados
d. a+b+c até saturação teórica
e. Refinamento da teoria
INTEGRAÇÃO TEÓRICA
REVISÃO DE LITERATURA
ESTUDO 1 ESTUDO 2 ESTUDO 3
Page 12
13. PROJETO DE TESE
AS TIC COMO FORMAÇÃO TRANSDISCIPLINAR.
Potencialidades e dificuldades de implementação no
contexto do ensino básico em Portugal.
Elisabete Pires da Cruz
Orientação
PROFESSOR DOUTOR FERNANDO ALBUQUERQUE COSTA
UNIVERSIDADE DE LISBOA
Coorientação
PROFESSOR DOUTOR JOSÉ LUÍS ILLERA
UNIVERSIDADE DE BARCELONA
Page 13