Este documento apresenta os resultados da avaliação de planos de ensino integrado produzidos por professores para implementar metas de aprendizagem em TIC. Os planos demonstraram uma abordagem à lógica de conexão das metas de TIC, porém apresentaram fragilidades na articulação curricular, definição de objetivos, clarificação do propósito das tecnologias e indicação de recursos e avaliação.
Contributos para a análise do processo de recontextualização prático-pedagógica das TIC como área de formação transdisciplinar
1. CONTRIBUTOS PARA A
ANÁLISE DO PROCESSO DE
RECONTEXTUALIZAÇÃO
PRÁTICO-PEDAGÓGICA DAS
TIC COMO ÁREA DE
FORMAÇÃO
TRANSDISCIPLINAR
Este trabalho apresenta o balanço decorrente da avaliação de um conjunto
de planos de ensino integrado produzidos por um grupo de professores de
diferentes disciplinas, no âmbito de uma oficina de formação, para a
implementação de metas de aprendizagem definidas na área das TIC.
Elisabete Cruz
ecruz@ie.ul.pt
Ana Rosa Gonçalves
armassenagoncalves@gmail.com
Carla Rodriguez
crpaiva@ie.ul.pt
4. Interrogar os limites da implementação das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) como área de formação
transdisciplinar no contexto do ensino básico, em Portugal, e
o seu potencial em termos de mudança e inovação curricular.
Compreender o modo como um grupo de professores percebe e
exterioriza os princípios e a filosofia inerentes à “Proposta Curricular
de Integração Transversal das TIC”.
PhD
RESUMO
ALARGADO
1.
2.
Apurar algumas das dificuldades que irrompem ao nível da conceção
de planos curriculares orientados para o desenvolvimento integrado
de metas de aprendizagem definidas na área das TIC.
6. FOCO1
PREPARAÇÃO2
Construção dos instrumentos:
• Rubrica de avaliação (7
critérios x 4 níveis de
realização)
• Ficha para a recolha e
análise de dados.
TESTAGEM3
ANÁLISE4
SISTEMATIZAÇÃO
Análise individual dos planos
(4 planos x 3 juízes)
Observação do grau de
concordância entre os três
juízes (78,5% de concordância)
Estabelecimento de novos
consensos para os casos em
que se obteve discordância
(100% de concordância)
5 Organização e sistematização dos resultados
através de representações gráficas.
Análise conjunta de um dos
planos (1 plano x 3 juízes)
Delimitação
do foco de
análise
8. 1,3 1,3
1,7
0,9
0,6
0
1
2
3
Plano A Plano B Plano C Plano D Plano E
critério 1
critério 2
critério 3
critério 4
critério 5
critério 6
critério 7
médias dos planos
visão sinóptica
9. A modalidade de integração das
metas de TIC envolve apenas
uma disciplina
(B, C, D, E)
A maioria dos planos não
evidencia qualquer relação entre
os objetivos e as metas de TIC
(B, D, E)
CRITÉRIO 3
(relação entre os objetivos e as
metas de TIC)
CRITÉRIO 1
(âmbito disciplinar)
INSUFICIENTE
(NÍVEL 0)
Foco
disciplinar
10. SUFICIENTE
(NÍVEL 1)
Coerência da
avaliação face aos
objetivos definidos
para as TIC
INSUFICIENTE
(NÍVEL 0)
0
1
2
3
Plano A Plano B Plano C Plano D Plano E
critério 1
critério 2
critério 3
critério 4
critério 5
critério 6
critério 7
Dois planos apresentam uma
proposta de avaliação parcialmente
coerente, considerando alguns dos
objetivos definidos para as TIC
(A, B)
Dois planos não apresentam uma
proposta de avaliação coerente face
aos objetivos definidos para as TIC.
(D,E)
11. SUFICIENTE
(NÍVEL 1)
A maioria dos planos apresenta
recursos adequados e
pertinentes para a concretização
de algumas metas de TIC
(B, C, D, E)
CRITÉRIO 4
(clareza do propósito subjacente
à utilização de tecnologias)
A maioria dos planos contempla
informações que permitem
perceber minimamente o
propósito subjacente à utilização
de tecnologias
(B, C, D)
CRITÉRIO 6
(pertinência dos recursos para a
concretização das metas de TIC)
12. Estabelecimento de relações
horizontais entre os professores
das diferentes disciplinas
MUITO BOM
(NÍVEL 3)
Articulação das
atividades e tarefas
com as metas de TIC
CRITÉRIO 1
(abrangência das metas de TIC)
SUFICIENTE
(NÍVEL 1)
0
1
2
3
Plano A Plano B Plano C Plano D Plano E
critério 1
critério 2
critério 3
critério 4
critério 5
critério 6
critério 7
Dois planos apresentam atividades e
tarefas relacionadas de forma
articulada, explícita ou
implicitamente, com todas as metas
de TIC.
(B, C)
Dois planos apresentam atividades e
tarefas de forma articulada, explícita
ou implicitamente, com algumas
metas de TIC
(D, E)
13. Muito BOM
(NÍVEL 3)
CRITÉRIO 2
(abrangência das metas de TIC)
A maioria dos planos contempla
explicitamente mais de duas
metas de TIC
(B, C, D)
LÓGICA DE
CONEXÃO
15. Os planos denotam uma aproximação à
lógica de conexão que presidiu à
operacionalização das metas de
aprendizagem na área das TIC , visível e
expressa na possibilidade de cada
plano poder contribuir (teoricamente)
para o desenvolvimento de
aprendizagens consagradas em
domínios de competência distintos:
informação, produção, comunicação e
segurança.
17. 4tarefa de articular as atividades
pedagógico-didáticas com as
aprendizagens visadas em TIC
1estabelecimento de relações
horizontais entre professores de
diferentes disciplinas
fragilidades de
articulação
curricular
2definição de objetivos de
aprendizagem congruentes com
as respetivas metas de TIC
5indicação de recursos adequados
aos processos de aprendizagem
implicados na concretização das
metas visadas em TIC
6apresentação de formas de avaliação
coerentes com os objetivos de
aprendizagem estipulados para as TIC
3clarificação do propósito
subjacente à utilização de
tecnologias nos processos e
formas sociais de aprendizagem
18. CONTRIBUTOS PARA A
ANÁLISE DO PROCESSO DE
RECONTEXTUALIZAÇÃO
PRÁTICO-PEDAGÓGICA DAS
TIC COMO ÁREA DE
FORMAÇÃO
TRANSDISCIPLINAR
Este trabalho apresenta o balanço decorrente da avaliação de um conjunto
de planos de ensino integrado produzidos por um grupo de professores de
diferentes disciplinas, no âmbito de uma oficina de formação, para a
implementação de metas de aprendizagem definidas na área das TIC.
Elisabete Cruz
ecruz@ie.ul.pt
Ana Rosa Gonçalves
armassenagoncalves@gmail.com
Carla Rodriguez
crpaiva@ie.ul.pt