O documento discute a história da inserção da tecnologia na educação brasileira desde a década de 1970, com vários projetos nacionais e estaduais implementados para este fim, culminando no projeto UCA de distribuição de computadores para alunos a partir de 2010.
2. Início da década de 70 na USP
Objetivo: informatizar a sociedade para:
aquecer a indústria nacional e
fomentar o desenvolvimento da sociedade
3. Ano Projeto nacional Objetivo
1979 SEI – Secretaria Especial de Informática Estabelecer normas e diretrizes para a
integração de computadores na educação
1983 Educom Criar centros-pilotos em universidades
brasileiras para realização de pesquisa e
desenvolvimento de atividades de inserção do
computador na educação.
1987 Formar Formar professores multiplicadores para
integrar a informática na educação a nível
estadual.
1987 CIED – Centro de Informática Implantar centros de informática nos estados
Educacional
1989 Proninfe – Programa Nacional de Dar sequência aos projetos Educom e Formar
Informática na Educação
1997 Proinfo Criar núcleos de tecnologia educacional (NTE)
e formar professores multiplicadores
2007 Proinfo Integrado Continuar a integração de tecnologia na
educação, formar professores para o uso
técnico e pedagógico das TIC e produzir
conteúdos educacionais.
4. Ano Projeto nacional Objetivo
no estado
1988 CIED – Centro de Implantar centros de informática
Informática no estado
Educacional
1998 Proinfo Criar núcleos de tecnologia
educacional (NTE) e formar
professores multiplicadores para
atuar nos núcleos
2008 Proinfo Integrado Continuar a integração de
tecnologia na educação, formar
professores para o uso técnico e
pedagógico das TIC e produzir
conteúdos educacionais.
5. Na década de 90, a evolução tecnológica e a
inserção do Brasil no competitivo mercado mundial
de tecnologia passaram a requerer mão-de-obra
qualificada para a continuação do desenvolvimento
industrial e a atração de novas indústrias para o
mercado brasileiro. Nesse momento, havia um
paradoxo entre o enorme índice de analfabetismo e
a crescente demanda do mercado de trabalho por
profissionais tecnologicamente capacitados
(TEIXEIRA, 2012).
6.
7. 2005: apresentação do Programa UCA ao governo
brasileiro:
Objetivo: inserção mais rápida de toda a nova
geração de alunos ao universo da Informática,
“utilizando tecnologia, inclusão digital e
adensamento da cadeia produtiva comercial
no Brasil (TEIXEIRA, 2012)
2007: criação do projeto pré-piloto do UCA (5 escolas
de 5 estados) São Paulo-SP, Porto Alegre-RS,
Palmas-TO, Piraí-RJ e Brasília-DF.
8. 2010: implantação em todas as escolas públicas
de seis municípios brasileiros; nessas localidades
o projeto é denominado UCA Total
Barra dos Coqueiros-SE;
Caetés-PE;
Santa Cecília do Pavão-PR;
São João da Ponta-PA;
Terenos-MS;
Tiradentes-MG
2010: 300 escolas públicas;
9. CIDADE N. REDE
ANASTÁCIO 1 E TOTAL:
AQUIDAUANA 1 NTE 8 estadual
CAMPO 4 E/M/SEMEC/UFMS 11municipais;
GRANDE
CORUMBÁ 1 NTE
5 NTE;
COSTA RICA 2 E/SEMEC 4 SEMEC
DOURADOS 2 E/NTE 1 IES (UFMS)
LADÁRIO 1 E
N. ANDRADINA 2 E/NTE
PARANAÍBA 1 M
= 29 instituições
PONTA PORÃ 2 M/NTE das trezentas
S. G. DO OESTE 2 M/SEMEC contempladas com
TERENOS 10 3E/ 6M / SEMEC o projeto no Brasil.
10. O Prouca não se baseia nos NTE, ou multiplicadores
locais; ela é alicerçada em miniestruturas de
capacitação dos docentes que funcionam dentro dos
municípios e nas parcerias com as Instituições de
Ensino Superior – IES, conforme descrito no manual do
programa (TEIXEIRA, 2012).
o PROUCA, se constitui em um programa separado,
conforme o manual de adesão do Programa:
Esses equipamentos poderão ser utilizados tanto nos
espaços escolares (sala de aula, pátio, laboratórios,
etc.) por estudantes e professores, de acordo com
regras a serem estabelecidas, como em suas
residências, iniciando assim um processo de inclusão
digital de familiares e da comunidade em geral.
11. Fernandes (2010) afirma que os
idealizadores do OLPC defendem que “as
crianças dos países em desenvolvimento
não têm oportunidades e nem perspectivas
de um futuro digno, dado o mundo
globalizado e os novos desafios da
humanidade”.
12. [...] os argumentos para o uso dos laptops na
situação 1-1, em geral, versam sobre a melhora
do desempenho do aluno nos assuntos
disciplinares, avaliado pelos testes nacionais ou
internacionais, inclusão social de alunos de
classes socioeconômicas desfavorecidas e
preparação para o mercado de trabalho.
13. [...]O Letramento digital implica realizar práticas de
leitura e escrita diferentes das formas tradicionais de
letramento e alfabetização. Ser letrado digital
pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e
escrever os códigos e sinais verbais e não-verbais,
como imagens e desenhos, se compararmos às
formas de leitura e escrita feitas no livro, até
porque o suporte sobre o qual estão os textos
digitais é a tela, também digital.
14. o letramento digital é a inserção dos alunos nessa
nova faceta do mundo letrado. Para ser letrado
digitalmente, o aluno precisa ser um bom navegador
e digitador. A prática de letrar digitalmente possibilita
ao aluno o domínio dos principais recursos
tecnológicos e, com isso, a escola pode minimizar a
exclusão de muitos sujeitos já excluídos em muitas
outras situações.
15. letramento digital dos docentes a capacidade de
reconhecer e utilizar as ferramentas tanto para
uso próprio, como para aplicação em sala de
aula, adaptando-se no modo de interagir com os
alunos a partir dessas ferramentas". O que chamo
de letramento digital pedagógico.