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ADMINISTRAÇÃO DE
CONFLITOS DENTRO
DA EMPRESA

    O Papel do gestor na
   resolução de conflitos
CONFLITO
      Conceitos


    Keneth Boulding: “Uma situação de
    concorrência, onde as partes estão
    conscientes da incompatibilidade de futuras
    posições potenciais, e na qual cada uma
    delas deseja ocupar uma posição
    incompatível com os desejos da outra.”


    Vezzulla: “Duas individualidades confundidas
    pelas próprias limitações intrapsíquicas, se
    enfrentam por posições incompatíveis,
    determinadas pelo desejo de poder mais que
    outro, estruturadas numa posição defensiva,
    cheia de preconceitos, que confunde mais do
    que esclarece os próprios interesses.”

2
CONFLITOS
    Aspectos Sociológicos



    Paradigmas, Preconceitos e Ilusórios
       Base em crenças
       Conceitos que geram respostas
       contundentes
       Modelos rígidos de enxergar o mundo
       criados para gerar certezas e diminuir
       a angústia própria do ser humano
       frente ao desconhecido
       Oferecem uma falsa sensação de
       segurança
3
Homem tocando Sax.. ou perfil de mulher?
4
POSSÍVEIS CAUSAS DO CONFLITO



    Experiência de frustração de uma ou ambas as
    partes

    Diferenças de personalidade

    Metas diferentes

    Diferenças em termos de informações e
    percepções


5
NATUREZA DAS DISPUTAS
        EMPRESARIAIS
    Os conflitos intra-empresariais, podem ser
    enquadrados em duas vertentes:


    Conflitos que buscam uma resposta à pergunta “o
    que é...” (Questionamento de regras,
    regulamentos, procedimentos ou operações).
    Conflitos que pretendem responder a questões do
    tipo “como poderia ser...” (criação de novas
    metodologias ou alteração das metodologias
    existentes, procedimentos, operações, contratos
    ou sistemas)                           Deutsch, 1973




6
CARACTERÍSTICAS DOS
    CONFLITOS




            FALSOS

            VERDADEIROS:

         a) Conflitos Subjetivos

         b) Conflitos Objetivos




7
NÍVEIS DE CONFLITO

    Nível 1 - Discussão
    Nível 2 - Debate
    Nível 3 - Façanhas
    Nível 4 - Imagens fixas
    Nível 5 - Loss of face (ficar com a cara no chão.)
    Nível 6 - Estratégias
    Nível 7 - Falta de humanidade
    Nível 8 - Ataque de nervos
    Nível 9 - Ataques generalizados
8
TIPOS DE CONFLITOS



    Conflitos Latentes - não é declarado e não há,
    mesmo por parte dos elementos envolvidos,
    uma clara consciência de sua existência e
    eventualmente não precisam ser trabalhados.


    Conflitos Percebidos – os elementos
    envolvidos percebem, racionalmente, a
    existência do conflito, muito embora não
    haja ainda manifestações abertas do mesmo.

9
TIPOS DE CONFLITOS



     Conflito Sentido – aquele que já atinge
     ambas as partes ao nível da emoção e de
     forma consciente.


     Conflito Manifesto – aquele que já atingiu
     ambas as partes, já é percebido por terceiros
     e que pode interferir na dinâmica da
     organização.


10
CATEGORIAS DE CONFLITOS




            Conflito Intrapessoal


            Conflito Interpessoal


            Conflito intergrupal




11
Conflito

       O que libera o conflito?

                   Emoções



            Idéias – Necessidades - Ilusões



          Comportamentos – Hábitos - Atitudes


12
TRAMA – SEGUNDO A. T.



     T – TRISTEZA    (Melancolia, depressão)


     R – RAIVA      (Rancor, agressividade, ira)


     A – AMOR       (Paixão, melosidade)


     M – MEDO       (Ansiedade, angustia, pavor, pânico)


     A – ALEGRIA     (Euforia, mania)


13
O GESTOR MEDIADOR




     O Gestor Mediador de conflitos, através do diálogo,
     da investigação dos problemas e das motivações
     dos funcionários, colabora para que as partes
     alcancem uma compreensão do seu “conflito” e dos
     “reais interesses” que estão em jogo e cheguem a
     um acordo por si sós.



14
OS VÁRIOS PAPÉIS QUE O
     MEDIADOR PODE E DEVE ASSUMIR


         O facilitador da comunicação
         O legitimador
         O facilitador de processo
         Ampliador de recursos
         O explorador do conflito
         O agente de realidade
         O bode expiatório
         O gestor-líder
15
A Mediação Empresarial


     FUNÇÕES DO GESTOR MEDIADOR
       Contrata o diálogo com respeito

       Intermedia as discussões

       Ressalta as convergências

       Investiga os reais interesses

       Motiva a criatividade na procura de opções

       Estimula a escolha das melhores soluções

       Auxilia a avaliar o acordo para que o mesmo seja
       justo, eqüitativo e duradouro.


16
Análise Transacional


     Estrutura da Personalidade Humana


                                P

              EU                A

                                C


17
Análise Transacional

     A Personalidade Humana

                                      PC
                                    Pai Crítico
                                        Crí
                             PAI
                       P              PP
                                   Pai Protetor



         EU            A

                       C


18
Análise Transacional

     A Personalidade Humana

                             P

           EU                A   Adulto


                             C



19
ANÁLISE TRANSACIONAL


      A Personalidade Humana

                            P

           EU               A           CL
                                 Criança Livre

                            C   Pequeno Professor

                                    CAS      CAR
                                  Submissa Rebelde




20
Análise Transacional

     A Personalidade Humana
                        P

                        A

                        C
     É um conceito APRENDIDO de vida
     É um conceito LÓGICO de vida
     É um conceito SENTIDO de vida
21
A Comunicação, ferramenta para a resolução
                   de conflitos



          Estratégia 1: Falas baseadas no ouvir
          Tecnicamente facilitam a compreensão do relato
          por parte do Mediador de conflitos

                1. Clarificação

                2. Paráfrase

                3. Reflexão

                4. Sumarização

22
A Comunicação, ferramenta para a resolução
                   de conflitos



         Estratégia 2: Falas ativas
         Tecnicamente baseadas nas percepções e hipóteses
         do mediador de conflitos

           1. Sondagem ou investigação

           2. Resposta às habilidades pessoais

           3. Confrontação

           4. Síntese

23
A Comunicação na Mediação

        …e nas técnicas não adversariais de solução de conflitos

Estratégia 1: Falas baseadas no ouvir     Estratégia 2: Falas ativas
(Baseadas no quadro de referência das     (Baseadas no quadro de referência do
partes)                                   profissional)
Tecnicamente facilitam a compreensão do
relato por parte do Mediador/Negociador   Tecnicamente baseadas nas percepções
                                          e hipóteses do Mediador/Negociador


      1. Clarificação                     5. Sondagem ou investigação
      2. Paráfrase                        6. Resposta às habilidades
                                             pessoais
      3. Reflexão
                                          7. Confrontação
      4. Sumarização
                                          8. Síntese



 24
Tipos de Sondagens para resolução
                de conflitos.


     Perguntas de investigação.
     Perguntas para conhecer os reais interesses.
     Perguntas para descobrir objetivos.
     Perguntas para identificar desníveis de poder.
     Perguntas para confirmar emoções.
     Perguntas para esclarecer fantasias do mediados.
     Perguntas para localizar armadilhas.
     Perguntas para colocar no “sapato” do outro.




25
Como praticar a Escuta Ativa?

     1.   Demonstre aceitação e empatia
     2.   Não interrompa nem complete frases
     3.   Fique consciente de sua linguagem corporal
     4.   Procure entender antes de ser entendido
     5.   Mostre reconhecimento pelo valor único da pessoa e
          sua mensagem
     6.   Parafraseie e resuma
     7.   Suspenda seus julgamentos
     8.   Faça perguntas apreciativas, não assuma que
          entendeu
     9.   Respeite o silêncio, não pressione nem apure


26
Obstáculos à Escuta Ativa

     1.   Ordenar: quando dizemos às pessoas o que fazer, deixamos
          de escutar o que tem a dizer.
     2.   Rotular: nossos pré-julgamentos podem rotular as pessoas e
          isto limitará nossa escuta.
     3.   Analisar: preocupados em analisar pela nossa perspectiva,
          compreendemos menos o outro.
     4.   Moralizar: se estamos mais preocupados em dar lições de
          moral, não poderemos ouvir.
     5.   Censurar: esta atitude provavelmente bloqueará a
          comunicação
     6.   Culpar: atitude de julgamento que é um obstáculo à escuta
     7.   Preocupação com sua boa imagem: vai dificultar o ouvir

27
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA




     “Negociar significa discutir-se as ações
     que, a princípio, deverão proporcionar
     benefícios para ambas as partes, e é sob o
     prisma do benefício mútuo que a
     negociação deverá ser conduzida. A
     negociação ideal é aquela que utiliza uma
     forma de condução conhecida por
     "Processo Ganha-Ganha".

                                        William Ury



28
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA


     “A estratégia “ganha/ganha” é tratar dos
     problemas comuns, conforme mérito, para
     defender seu próprio interesse. Deve-se agregar
     valor a um acordo e não tirar valor da outra parte.”

     “Negociação é o processo no qual as partes
     envolvidas fazem concessões para que, saindo de
     suas posições originais, se encontrem num ponto
     de comum acordo e satisfação mútua, permitindo
     uma relação duradoura”.



29
PIRÂMIDE COMPARATIVA – P.I.N.
                            Harvard



       Posições              O que afirmamos

      Interesses             O que desejamos obter ou tentamos evitar
     Necessidades            O básico do qual não podemos abrir mão
               •Temores     Desejos   Aspirações

            POSIÇÕES                     INTERESSES
     O que diz querer
                                      As motivações internas
     As exigências                    e expectativas
     As finalizações e as
                                       NECESSIDADES
     condições
                                      e preocupações com a
     O que se diz que vai fazer       sobrevivência
     O que se diz que não vai
     fazer
30
O P.I.N. DA MEDIAÇÃO




       NA MEDIAÇÃO        JUROS SIMPLES

                M = PIN   j=Pin

           P= Posição     P = Principal

        i = Interesse     i = taxa de juros

     n = Necessidades     n = no. de períodos




31
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA
     POSIÇÕES




           O que diz querer

           As exigências

           As finalizações e as condições

           O que se diz que vai fazer

           O que se diz que não vai fazer




32
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA
     INTERESSES




        As motivações internas
        Os temores
        Os desejos
        As aspirações
        Necessidades e preocupações




33
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA
     CRIAR OPÇÕES




         Usar técnicas de criação de opções

         Sem julgá-las

         Sem comprometer-se

         Somente validá-las




34
NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA
          O MÉTODO



     1- Não barganhe com as POSIÇÕES

     2- Separe as PESSOAS do problema

     3- Concentre-se nos INTERESSES, não nas Posições
                         INTERESSE

     4- Crie OPÇÕES de ganhos mútuos

     5- Insista em CRITÉRIOS OBJETIVOS




35
MEDIAÇÃO COMO RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
        Etapas da Negociação Cooperativa




     1. PREPARAÇÃO


     2. DESENVOLVIMENTO


     3. PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA


     4. ENCERRAMENTO – ACORDO ENTRE AS PARTES




36
MEDIAÇÃO e Etapas da
         Negociação Cooperativa




     1. Apresentação e Contrato Inicial
     2. Escuta das partes e investigação de interesses
          Reforçar a escuta / Limpar a comunicação
     3. Identificando Posições e Interesses
          Quebra de posições
     4. Separando Problemas de Pessoas – enfoque no
        reconhecimento e na valorização




37
MEDIAÇÃO e Etapas da
          Negociação Cooperativa



     5. Identificando o conflito
           Objetivar / Esclarecer
     6. Criando e avaliando opções - Sem
        compromissos ou críticas
     7. Tomada de decisão – utilização de critérios e
        valores objetivos para avaliação das soluções
     8. Redação do acordo – somente após analise
        minuciosa e consultas




38
MAPEAMENTO DOS CONFLITOS E PLANO DE
     DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL




39
ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
     DENTRO DA EMPRESA




        INFORMAÇÕES CENTRAL DE
       RELACIONAMENTO 0800-5700800




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Cur%20 Administra%C3%87%C3%83 O%20 De%20 Conflitos%20 Dentro%20 Da%20 Empresa

  • 1. ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS DENTRO DA EMPRESA O Papel do gestor na resolução de conflitos
  • 2. CONFLITO Conceitos Keneth Boulding: “Uma situação de concorrência, onde as partes estão conscientes da incompatibilidade de futuras posições potenciais, e na qual cada uma delas deseja ocupar uma posição incompatível com os desejos da outra.” Vezzulla: “Duas individualidades confundidas pelas próprias limitações intrapsíquicas, se enfrentam por posições incompatíveis, determinadas pelo desejo de poder mais que outro, estruturadas numa posição defensiva, cheia de preconceitos, que confunde mais do que esclarece os próprios interesses.” 2
  • 3. CONFLITOS Aspectos Sociológicos Paradigmas, Preconceitos e Ilusórios Base em crenças Conceitos que geram respostas contundentes Modelos rígidos de enxergar o mundo criados para gerar certezas e diminuir a angústia própria do ser humano frente ao desconhecido Oferecem uma falsa sensação de segurança 3
  • 4. Homem tocando Sax.. ou perfil de mulher? 4
  • 5. POSSÍVEIS CAUSAS DO CONFLITO Experiência de frustração de uma ou ambas as partes Diferenças de personalidade Metas diferentes Diferenças em termos de informações e percepções 5
  • 6. NATUREZA DAS DISPUTAS EMPRESARIAIS Os conflitos intra-empresariais, podem ser enquadrados em duas vertentes: Conflitos que buscam uma resposta à pergunta “o que é...” (Questionamento de regras, regulamentos, procedimentos ou operações). Conflitos que pretendem responder a questões do tipo “como poderia ser...” (criação de novas metodologias ou alteração das metodologias existentes, procedimentos, operações, contratos ou sistemas) Deutsch, 1973 6
  • 7. CARACTERÍSTICAS DOS CONFLITOS FALSOS VERDADEIROS: a) Conflitos Subjetivos b) Conflitos Objetivos 7
  • 8. NÍVEIS DE CONFLITO Nível 1 - Discussão Nível 2 - Debate Nível 3 - Façanhas Nível 4 - Imagens fixas Nível 5 - Loss of face (ficar com a cara no chão.) Nível 6 - Estratégias Nível 7 - Falta de humanidade Nível 8 - Ataque de nervos Nível 9 - Ataques generalizados 8
  • 9. TIPOS DE CONFLITOS Conflitos Latentes - não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos envolvidos, uma clara consciência de sua existência e eventualmente não precisam ser trabalhados. Conflitos Percebidos – os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do conflito, muito embora não haja ainda manifestações abertas do mesmo. 9
  • 10. TIPOS DE CONFLITOS Conflito Sentido – aquele que já atinge ambas as partes ao nível da emoção e de forma consciente. Conflito Manifesto – aquele que já atingiu ambas as partes, já é percebido por terceiros e que pode interferir na dinâmica da organização. 10
  • 11. CATEGORIAS DE CONFLITOS Conflito Intrapessoal Conflito Interpessoal Conflito intergrupal 11
  • 12. Conflito O que libera o conflito? Emoções Idéias – Necessidades - Ilusões Comportamentos – Hábitos - Atitudes 12
  • 13. TRAMA – SEGUNDO A. T. T – TRISTEZA (Melancolia, depressão) R – RAIVA (Rancor, agressividade, ira) A – AMOR (Paixão, melosidade) M – MEDO (Ansiedade, angustia, pavor, pânico) A – ALEGRIA (Euforia, mania) 13
  • 14. O GESTOR MEDIADOR O Gestor Mediador de conflitos, através do diálogo, da investigação dos problemas e das motivações dos funcionários, colabora para que as partes alcancem uma compreensão do seu “conflito” e dos “reais interesses” que estão em jogo e cheguem a um acordo por si sós. 14
  • 15. OS VÁRIOS PAPÉIS QUE O MEDIADOR PODE E DEVE ASSUMIR O facilitador da comunicação O legitimador O facilitador de processo Ampliador de recursos O explorador do conflito O agente de realidade O bode expiatório O gestor-líder 15
  • 16. A Mediação Empresarial FUNÇÕES DO GESTOR MEDIADOR Contrata o diálogo com respeito Intermedia as discussões Ressalta as convergências Investiga os reais interesses Motiva a criatividade na procura de opções Estimula a escolha das melhores soluções Auxilia a avaliar o acordo para que o mesmo seja justo, eqüitativo e duradouro. 16
  • 17. Análise Transacional Estrutura da Personalidade Humana P EU A C 17
  • 18. Análise Transacional A Personalidade Humana PC Pai Crítico Crí PAI P PP Pai Protetor EU A C 18
  • 19. Análise Transacional A Personalidade Humana P EU A Adulto C 19
  • 20. ANÁLISE TRANSACIONAL A Personalidade Humana P EU A CL Criança Livre C Pequeno Professor CAS CAR Submissa Rebelde 20
  • 21. Análise Transacional A Personalidade Humana P A C É um conceito APRENDIDO de vida É um conceito LÓGICO de vida É um conceito SENTIDO de vida 21
  • 22. A Comunicação, ferramenta para a resolução de conflitos Estratégia 1: Falas baseadas no ouvir Tecnicamente facilitam a compreensão do relato por parte do Mediador de conflitos 1. Clarificação 2. Paráfrase 3. Reflexão 4. Sumarização 22
  • 23. A Comunicação, ferramenta para a resolução de conflitos Estratégia 2: Falas ativas Tecnicamente baseadas nas percepções e hipóteses do mediador de conflitos 1. Sondagem ou investigação 2. Resposta às habilidades pessoais 3. Confrontação 4. Síntese 23
  • 24. A Comunicação na Mediação …e nas técnicas não adversariais de solução de conflitos Estratégia 1: Falas baseadas no ouvir Estratégia 2: Falas ativas (Baseadas no quadro de referência das (Baseadas no quadro de referência do partes) profissional) Tecnicamente facilitam a compreensão do relato por parte do Mediador/Negociador Tecnicamente baseadas nas percepções e hipóteses do Mediador/Negociador 1. Clarificação 5. Sondagem ou investigação 2. Paráfrase 6. Resposta às habilidades pessoais 3. Reflexão 7. Confrontação 4. Sumarização 8. Síntese 24
  • 25. Tipos de Sondagens para resolução de conflitos. Perguntas de investigação. Perguntas para conhecer os reais interesses. Perguntas para descobrir objetivos. Perguntas para identificar desníveis de poder. Perguntas para confirmar emoções. Perguntas para esclarecer fantasias do mediados. Perguntas para localizar armadilhas. Perguntas para colocar no “sapato” do outro. 25
  • 26. Como praticar a Escuta Ativa? 1. Demonstre aceitação e empatia 2. Não interrompa nem complete frases 3. Fique consciente de sua linguagem corporal 4. Procure entender antes de ser entendido 5. Mostre reconhecimento pelo valor único da pessoa e sua mensagem 6. Parafraseie e resuma 7. Suspenda seus julgamentos 8. Faça perguntas apreciativas, não assuma que entendeu 9. Respeite o silêncio, não pressione nem apure 26
  • 27. Obstáculos à Escuta Ativa 1. Ordenar: quando dizemos às pessoas o que fazer, deixamos de escutar o que tem a dizer. 2. Rotular: nossos pré-julgamentos podem rotular as pessoas e isto limitará nossa escuta. 3. Analisar: preocupados em analisar pela nossa perspectiva, compreendemos menos o outro. 4. Moralizar: se estamos mais preocupados em dar lições de moral, não poderemos ouvir. 5. Censurar: esta atitude provavelmente bloqueará a comunicação 6. Culpar: atitude de julgamento que é um obstáculo à escuta 7. Preocupação com sua boa imagem: vai dificultar o ouvir 27
  • 28. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA “Negociar significa discutir-se as ações que, a princípio, deverão proporcionar benefícios para ambas as partes, e é sob o prisma do benefício mútuo que a negociação deverá ser conduzida. A negociação ideal é aquela que utiliza uma forma de condução conhecida por "Processo Ganha-Ganha". William Ury 28
  • 29. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA “A estratégia “ganha/ganha” é tratar dos problemas comuns, conforme mérito, para defender seu próprio interesse. Deve-se agregar valor a um acordo e não tirar valor da outra parte.” “Negociação é o processo no qual as partes envolvidas fazem concessões para que, saindo de suas posições originais, se encontrem num ponto de comum acordo e satisfação mútua, permitindo uma relação duradoura”. 29
  • 30. PIRÂMIDE COMPARATIVA – P.I.N. Harvard Posições O que afirmamos Interesses O que desejamos obter ou tentamos evitar Necessidades O básico do qual não podemos abrir mão •Temores Desejos Aspirações POSIÇÕES INTERESSES O que diz querer As motivações internas As exigências e expectativas As finalizações e as NECESSIDADES condições e preocupações com a O que se diz que vai fazer sobrevivência O que se diz que não vai fazer 30
  • 31. O P.I.N. DA MEDIAÇÃO NA MEDIAÇÃO JUROS SIMPLES M = PIN j=Pin P= Posição P = Principal i = Interesse i = taxa de juros n = Necessidades n = no. de períodos 31
  • 32. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA POSIÇÕES O que diz querer As exigências As finalizações e as condições O que se diz que vai fazer O que se diz que não vai fazer 32
  • 33. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA INTERESSES As motivações internas Os temores Os desejos As aspirações Necessidades e preocupações 33
  • 34. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA CRIAR OPÇÕES Usar técnicas de criação de opções Sem julgá-las Sem comprometer-se Somente validá-las 34
  • 35. NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA O MÉTODO 1- Não barganhe com as POSIÇÕES 2- Separe as PESSOAS do problema 3- Concentre-se nos INTERESSES, não nas Posições INTERESSE 4- Crie OPÇÕES de ganhos mútuos 5- Insista em CRITÉRIOS OBJETIVOS 35
  • 36. MEDIAÇÃO COMO RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Etapas da Negociação Cooperativa 1. PREPARAÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 3. PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA 4. ENCERRAMENTO – ACORDO ENTRE AS PARTES 36
  • 37. MEDIAÇÃO e Etapas da Negociação Cooperativa 1. Apresentação e Contrato Inicial 2. Escuta das partes e investigação de interesses Reforçar a escuta / Limpar a comunicação 3. Identificando Posições e Interesses Quebra de posições 4. Separando Problemas de Pessoas – enfoque no reconhecimento e na valorização 37
  • 38. MEDIAÇÃO e Etapas da Negociação Cooperativa 5. Identificando o conflito Objetivar / Esclarecer 6. Criando e avaliando opções - Sem compromissos ou críticas 7. Tomada de decisão – utilização de critérios e valores objetivos para avaliação das soluções 8. Redação do acordo – somente após analise minuciosa e consultas 38
  • 39. MAPEAMENTO DOS CONFLITOS E PLANO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL 39
  • 40. ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS DENTRO DA EMPRESA INFORMAÇÕES CENTRAL DE RELACIONAMENTO 0800-5700800 40