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SE ALGUÉM BATER NA FACE
 DIREITA, APRESENTAI-LHE
    TAMBÉM A OUTRA
No livro "Nascente de Bênçãos, Joanna de
Ângelis, ao tratar o problema da irritabilidade
nos diz que a criatura humana, na atualidade,
tende a encontrar-se sempre armada, numa
posição defensiva, aguardando "motivo real ou
imaginário" para colocar para fora a sua
agressividade.

Sendo assim, assistimos a dificuldade humana
de nos posicionarmos de forma serena frente
aos dissabores da vida; buscando agir sobre
os mesmos e não meramente reagir como se
vítimas fôssemos do destino.
Em sua obra "Jesus e o
Evangelho", no capítulo
sobre a vingança, Joanna
também nos esclarece sobre
o nosso tema de hoje, de
não resistirmos ao mal que
nos queiram fazer;

Elucidando que oferecer a
outra face significa não se
colocar na posição de vítima,
pois isso representa uma
"patologia do Ego
insubordinado" que não
aceita a dor como
crescimento e acredita-se
como injustiçado diante das
circunstâncias.
Apresentar a outra face é
não vingar-se, não retribuir
o mal com o mal,
salvaguardando o direito de
defesa, desde que
defender-se não se
confunda com revanche.

 A questão central de nosso
estudo está em avaliarmos
até que ponto estamos
sendo no nosso cotidiano
reativos, gerando
inimizades e desconfortos
com a nossa presença.
Ainda no livro "Nascente de Bênçãos", Joanna coloca
que o problema da irritabilidade responde pelo
desequilíbrio das emoções, destilando fel nas
relações sociais e criando antipatias devido ao alto
grau de exigência para com os outros.
Nos tornamos solitários devido a maneira impositiva e
rude que passamos a adotar para com as pessoas.
Isto, sem dúvida, contribui para que companheiros
menos felizes do plano invisível sintonizem-se
conosco exacerbando o nosso grau de suscetibilidade
frente aos desencontros.
Nos dias atuais, torna-se trabalhoso resistir às
provocações alheias, tendo em vista o cultivo
crescente de nossa personalidade e fatalmente
de nosso orgulho.

Somos assaltados diariamente com sugestões
de falsa superioridade e ilusória vaidade que
nos cegam o discernimento.

Daí, nutrimos fantasias de privilégio,
considerando-nos melhores do que os nossos
semelhantes, exaltados pelo excesso de amor
próprio. Façamos um auto-exame e
busquemos nosso real valor.
Este valor depende da conscientização de que
somos criaturas divinas marcadas pela
necessidade de progresso. Com isso, muitas
vezes, os golpes desferidos pelos nossos
irmãos de jornada são sinalizadores da
necessidade de mudança interior, de nossa
reformulação de posturas e atitudes.
Para isso, é preciso estarmos dispostos a
assumir a crítica externa, de que não reagir
seria sinal de covardia. Jesus nos disse que o
reino dos céus, ou seja, a paz de consciência,
é dos mansos e pacíficos. A mansuetude
pressupõe passividade e é essa confusão,
muitas vezes, que faz com que acreditemos
que "oferecer a outra face" significa covardia.
Como seguidores do Cristo, Joanna nos diz
que nossa tarefa atual está em realizar a maior
soma de bem possível, em apaziguar
discórdias, em sermos àqueles trabalhadores
lúcidos da mensagem do mestre.
São chegados os tempos em que nós devemos
ser reconhecidos como cristãos mediante às
ações e sentimentos fraternos que denotam a
diferença no trato com as pessoas e as
dificuldades.
Daí é preciso que reflitamos sobre a forma
como temos nos relacionado com os ensinos
espíritas, no sentido de esmiuçarmos a
mensagem cristã.
Jesus não convidou a conformação diante dos
insultos, mas sim a serenidade de
compreender a posição daquele que ofende,
avaliando primeiramente se não oferecemos
algum motivo para estarmos recebendo aquele
tratamento descortês.
Em seguida, avaliar o lugar que o nosso irmão
se encontra e que talvez esteja passando por
dores maiores do que a nossa.
De fato, se a agressividade desmedida e o
revide consistissem em soluções para os
problemas modernos, nosso mundo já estaria
pronto para vivenciar os bons valores.
Ao contrário, testemunhamos uma crescente
insatisfação diante das reações explosivas,
impulsivas e no fundo, imaturas. Por isso
precisamos reconhecer as inúmeras perdas
que estamos tendo ao optarmos pela defesa
através do ataque.
Façamos pois, uma escolha pela nossa
tranqüilidade de consciência e pelo
compromisso de auxiliarmos na obra do
Mestre.
Jesus aguarda a nossa contribuição para a
construção do mundo novo, sem utopias, mas
sim com a certeza plena da Lei do Progresso e
a conseqüente melhoria da nossa condição de
vida física e espiritual.
É preciso nos habituarmos as palavras doces,
aos gestos nobres, a leveza dos sentimentos
sublimes, reconstruindo assim nossa natureza
real - a natureza divina.

Outrora, fizemos escolhas equivocadas que
ainda respondem por condicionamentos
agressivos na atualidade de nossas ações,
contudo a opção pelo jugo leve e pelo amor do
Cristo nos é lícita e necessária, como o único
meio de permanecermos nos estado real de
dignificação pessoal e coletiva.
Se alguém bater na face direita

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Se alguém bater na face direita

  • 1. SE ALGUÉM BATER NA FACE DIREITA, APRESENTAI-LHE TAMBÉM A OUTRA
  • 2. No livro "Nascente de Bênçãos, Joanna de Ângelis, ao tratar o problema da irritabilidade nos diz que a criatura humana, na atualidade, tende a encontrar-se sempre armada, numa posição defensiva, aguardando "motivo real ou imaginário" para colocar para fora a sua agressividade. Sendo assim, assistimos a dificuldade humana de nos posicionarmos de forma serena frente aos dissabores da vida; buscando agir sobre os mesmos e não meramente reagir como se vítimas fôssemos do destino.
  • 3.
  • 4. Em sua obra "Jesus e o Evangelho", no capítulo sobre a vingança, Joanna também nos esclarece sobre o nosso tema de hoje, de não resistirmos ao mal que nos queiram fazer; Elucidando que oferecer a outra face significa não se colocar na posição de vítima, pois isso representa uma "patologia do Ego insubordinado" que não aceita a dor como crescimento e acredita-se como injustiçado diante das circunstâncias.
  • 5. Apresentar a outra face é não vingar-se, não retribuir o mal com o mal, salvaguardando o direito de defesa, desde que defender-se não se confunda com revanche. A questão central de nosso estudo está em avaliarmos até que ponto estamos sendo no nosso cotidiano reativos, gerando inimizades e desconfortos com a nossa presença.
  • 6. Ainda no livro "Nascente de Bênçãos", Joanna coloca que o problema da irritabilidade responde pelo desequilíbrio das emoções, destilando fel nas relações sociais e criando antipatias devido ao alto grau de exigência para com os outros. Nos tornamos solitários devido a maneira impositiva e rude que passamos a adotar para com as pessoas. Isto, sem dúvida, contribui para que companheiros menos felizes do plano invisível sintonizem-se conosco exacerbando o nosso grau de suscetibilidade frente aos desencontros.
  • 7. Nos dias atuais, torna-se trabalhoso resistir às provocações alheias, tendo em vista o cultivo crescente de nossa personalidade e fatalmente de nosso orgulho. Somos assaltados diariamente com sugestões de falsa superioridade e ilusória vaidade que nos cegam o discernimento. Daí, nutrimos fantasias de privilégio, considerando-nos melhores do que os nossos semelhantes, exaltados pelo excesso de amor próprio. Façamos um auto-exame e busquemos nosso real valor.
  • 8.
  • 9. Este valor depende da conscientização de que somos criaturas divinas marcadas pela necessidade de progresso. Com isso, muitas vezes, os golpes desferidos pelos nossos irmãos de jornada são sinalizadores da necessidade de mudança interior, de nossa reformulação de posturas e atitudes. Para isso, é preciso estarmos dispostos a assumir a crítica externa, de que não reagir seria sinal de covardia. Jesus nos disse que o reino dos céus, ou seja, a paz de consciência, é dos mansos e pacíficos. A mansuetude pressupõe passividade e é essa confusão, muitas vezes, que faz com que acreditemos que "oferecer a outra face" significa covardia.
  • 10.
  • 11. Como seguidores do Cristo, Joanna nos diz que nossa tarefa atual está em realizar a maior soma de bem possível, em apaziguar discórdias, em sermos àqueles trabalhadores lúcidos da mensagem do mestre. São chegados os tempos em que nós devemos ser reconhecidos como cristãos mediante às ações e sentimentos fraternos que denotam a diferença no trato com as pessoas e as dificuldades. Daí é preciso que reflitamos sobre a forma como temos nos relacionado com os ensinos espíritas, no sentido de esmiuçarmos a mensagem cristã.
  • 12.
  • 13. Jesus não convidou a conformação diante dos insultos, mas sim a serenidade de compreender a posição daquele que ofende, avaliando primeiramente se não oferecemos algum motivo para estarmos recebendo aquele tratamento descortês. Em seguida, avaliar o lugar que o nosso irmão se encontra e que talvez esteja passando por dores maiores do que a nossa. De fato, se a agressividade desmedida e o revide consistissem em soluções para os problemas modernos, nosso mundo já estaria pronto para vivenciar os bons valores.
  • 14.
  • 15. Ao contrário, testemunhamos uma crescente insatisfação diante das reações explosivas, impulsivas e no fundo, imaturas. Por isso precisamos reconhecer as inúmeras perdas que estamos tendo ao optarmos pela defesa através do ataque. Façamos pois, uma escolha pela nossa tranqüilidade de consciência e pelo compromisso de auxiliarmos na obra do Mestre. Jesus aguarda a nossa contribuição para a construção do mundo novo, sem utopias, mas sim com a certeza plena da Lei do Progresso e a conseqüente melhoria da nossa condição de vida física e espiritual.
  • 16.
  • 17. É preciso nos habituarmos as palavras doces, aos gestos nobres, a leveza dos sentimentos sublimes, reconstruindo assim nossa natureza real - a natureza divina. Outrora, fizemos escolhas equivocadas que ainda respondem por condicionamentos agressivos na atualidade de nossas ações, contudo a opção pelo jugo leve e pelo amor do Cristo nos é lícita e necessária, como o único meio de permanecermos nos estado real de dignificação pessoal e coletiva.