O documento descreve a expansão da Revolução Industrial no século XIX na Europa e no mundo. A Grã-Bretanha manteve a hegemonia econômica até meados do século através da indústria têxtil e metalúrgica. Posteriormente, a industrialização espalhou-se para a Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos e Japão, impulsionada pelos avanços nos transportes e comunicações. Uma nova era de crescimento econômico baseada em novas fontes de energia e tecnologias
1. O Mundo
Industrializado
Trabalho elaborado por:
André Meira nº1
Ariana Silva nº4
Edgar Quesado nº8
Júlio Dinis nº14
Marta Afonso nº16
Nuno Dias nº19
Escola E.B. 2,3 / S de Monte da Ola
Professora Flora Douteiro
Ano lectivo 2009/2010
História 8ºE
2. Expansão da Revolução Industrial
Foi no século XIX que a Revolução Industrial se expandiu.
Esta que teve origem em Inglaterra, estendeu-se a outros
países europeus e ao resto do mundo.
3. A Hegemonia Inglesa
A Grã-Bretanha foi o berço da Revolução Industrial e
manteve a sua hegemonia económica até meados do
século XIX.
Através do gráfico, podemos observar que a produção
têxtil algodoeira na Grã-Bretanha continuou próspera
ao longo dos anos.
Na Grã-Bretanha, a indústria metalúrgica continuou um
sector industrial dinâmico e o seu território foi coberto
com uma vasta rede de vias-férreas.
Esta hegemonia inglesa também se manifestou na
exportação, para toda a Europa e outros continentes, de
bens de equipamento e bens de consumo. Assim, a Grã-
Bretanha tornava-se a “oficina do mundo”.
4. Gradualmente, outros países europeus, nomeadamente a Bélgica, a França
e a Alemanha, iniciaram, também, a sua industrialização. Fora da Europa,
apenas os Estados Unidos e o Japão tinham condições para se industrializarem.
5. Bélgica
A Bélgica, rica em
minérios, foi o primeiro dos
referidos países europeus
onde se verificou o arranque
industrial. Aqui, houve um
forte desenvolvimento dos
caminhos-de-ferro.
6. França
Na França, o
desenvolvimento industrial
só foi possível após o
afastamento de Napoleão I.
Construíram-se caminhos-
de-ferro por todo o país e
fundiram grandes centros
metalúrgicos.
7. Alemanha
Na Alemanha, o arranque
industrial ocorreu em 1860.
Esta desenvolveu, sobretudo, o
sector metalúrgico e, assim,
rapidamente atingiu o segundo
lugar na produção mundial.
8. O crescimento americano
A partir de 1840, os Estados Unidos entraram num período de grande crescimento
económico:
• avanço para Oeste, para além da linha da fronteira;
• aumento da população;
• abundância de matérias-primas;
• abundância de mão-de-obra;
• riqueza do subsolo;
• fertilidade dos campos;
• desenvolvimento dos transportes;
• a aplicação de inventos técnicos;
• o investimento de capitais privados e estatais.
Factores que
contribuíram para
a industrialização
americana
10. Japão: da era feudal à era industrial
O Japão tinha permanecido um país feudal, fechado ao Ocidente.
Após a revolução liderada pelo imperador Mutsu-Hito, o Japão
modernizou-se.Assim, iniciou-se a era Meiji.
Iniciando a sua industrialização, o governo promoveu a construção de
caminhos-de-ferro e a fundação de fábricas, tendo-se distinguido, no
Japão, a produção têxtil e o sector metalúrgico.
No final do século XIX, o Japão já se tornara um país industrial e
comercial.
11. A Revolução dos Transportes
No primeiro terço do século XIX, assistiu-se a uma revolução nos transportes
com a aplicação da máquina a vapor e foi assim que surgiu o comboio.
Em 1814, foi inventada por Stephenson uma locomotiva a vapor e
rapidamente, o caminho-de-ferro estendeu-se por todos os continentes.
George Stephenson
1781 - 1848
A “Rocket” de Stephenson
12. A construção de pontes, viadutos e túneis permitiu que a
Europa se cobrisse com uma densa rede ferroviária e que os
continentes americano e asiático fossem atravessados por
linhas transcontinentais.
A Revolução dos
Transportes
15. Construção de grandes navios para o
transporte não só de mercadorias, mas
também de passageiros.
O maior foi o Titanic
que naufragou na viagem
inaugural (1912).
18. Formação de mercados
nacionais
O alargamento da rede de transportes permitiu a deslocação mais rápida, a
menos custo e para maiores distâncias, de pessoas e mercadorias.
Isto contribuiu para o desenvolvimento do comércio e para o desenvolvimento
de mercados nacionais, que eram indispensáveis à expansão industrial.
19. Aceleração das trocas
intercontinentais
As ligações intercontinentais favoreceram a existência de um mercado mundial.
Agora, os países industrializados podiam, mais facilmente, ir buscar grandes
quantidades de matérias-primas aos mercados coloniais africanos e asiáticos e,
também, fazer chegar os seus produtos a todas as partes do mundo.
20. Prodigioso surto de
invenções
Na segunda metade do século XIX, surgiu uma nova vaga de inventos.
A possibilidade de produzir e aproveitar electricidade originou uma nova
revolução - a dos meios de comunicação.
22. Bell inventou o telefone
Alexander Graham Bell
1847 - 1922
Telefone
23. Heinrich Rudolf Hertz
1857 - 1894
Guglielmo Marconi
1874 - 1937
Hertz e Marconi criaram a TSF (telegrafia sem fios)
24. Prodigioso surto de
invenções
A descoberta da lâmpada eléctrica por Edison e a do gerador e do dínamo
industrial, aplicados por Siemens e Gramme, permitiram a iluminação das
grandes cidades, como Nova Iorque e Paris.
Thomas Edison
(1847 – 1931)
Lâmpada
eléctrica
25. Prodigioso surto
de invenções
Com a descoberta do petróleo e dos seus derivados e a invenção do
motor de explosão, surgiram os primeiros automóveis e, mais tarde, os
primeiros aviões.
Henry Ford conduzindo o primeiro
automóvel fabricado nas suas oficinas.
26. Outros inventos
Máquina de costura
(Singer)
Máquina de escrever
(Ch. Schole)
Fonógrafo
(Edison)
Aspirina (Bayer) Pneu (Dunlop)
27. Uma nova revolução
energética
Esta nova etapa de industrialização (com as novas fontes de
energia – electricidade e petróleo -, novas máquinas – motor eléctrico
e motor de explosão -, e uma indústria orientada para a produção em
série) ficou conhecida como a segunda Revolução Industrial.
28. Liberalismo económico
O liberalismo económico foi proposto pelo economista Adam Smith, que
defendia que a riqueza das sociedades resulta da iniciativa individual. O liberalismo
económico caracterizava-se pela não intervenção do Estado e na liberdade de
produção, circulação dos produtos, salários e preços. Era a lei da oferta e da procura
que regulava a livre iniciativa e a livre concorrência.
Adam Smith
1723 - 1790
29. O poder do capital
financeiro
No século XIX, formaram-se muitas empresas industriais, comerciais e
financeiras.
Eram as sociedades anónimas que predominavam nos grandes sectores da
economia e, estas dispunham de um enorme capital, resultante dos seus inúmeros
accionistas.
30. O poder do capital
financeiro
As empresas financeiras ganharam mais ascendência e os industriais tinham
muitas vezes de recorrer aos empréstimos de banca para investirem no
desenvolvimento tecnológico das suas fábricas.
Os bancos de depósito (que acumulavam o dinheiro entregue à sua guarda por
milhares de pessoas) serviam-se desse capital para conceder empréstimos e assim, as
pequenas poupanças eram canalizadas para o investimento. Os Estados também não
podiam sobreviver sem o crédito concedido pela alta finança.
Assim, o capitalismo financeiro passou a controlar a economia e o próprio
Estado.
31. As crises do capitalismo
Grandes
investimentos
Aumento do
preço dos
produtos
Diminuição do
consumo
Mais oferta do
que procura
Crise de
superprodução
Baixa de preços
Diminuição de
lucros
Encerramento
de fábricas
Desemprego