O documento discute a epidemiologia, detecção, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Brasil e no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Apresenta dados sobre incidência no país e no Pará, populações de maior risco e estratégias de tratamento como o Tratamento Diretamente Observado. Detalha os métodos clínicos, bacteriológicos e radiológicos utilizados para diagnóstico da doença.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁHOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETORESIDÊNCIA MÉDICA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA TUBERCULOSE AULA 01 Odilton C. S. de Amaral
2. INTRODUÇÃO Importante problema de saúde mundial; Necessita sempre de novas estratégias para o controle; Aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública;
3. Epidemiologia Estimativas da OMS em 2007: Casos novos no mundo: 9,27 milhões; Maioria: Ásia (55%) e África (31%); Europa (5%) e Américas (3%); Aumento casos novos com queda da taxa de incidência global (menos de 1% ao ano) ou 139 casos/105hab; Casos novos HIV +: 1,37 milhão, 79% na África Óbitos em casos novos HIV negativos: 1,3 milhão sendo 456 mil nos HIV positivos. TB multirresistente (TB-MDR) 500 mil casos.
4. Epidemiologia - Brasil Dentro dos 22 países (80%) priorizados pela OMS; 2007 : 72194 casos novos – 38 casos/105hab; 41117 bacilíferos; 19° posição/ n° de casos; SP maior número absoluto de casos e RJ maior coeficiente de incidência; Óbitos 4500/ano, doença curável e evitável; Regiões metropolitanas e hospitais; 2008 : 70989 casos – 37,4 casos/105hab; TB 4° causa morte DIPs, 1° AIDS/TB. FONTE: (SINAN).
5. Epidemiologia Dados de 2008: Rio de Janeiro (68,64/100 mil hab); Amazonas (67,88); Pernambuco (47,61); Pará (43,72); Ceará (43,2); Rio Grande do Sul (42,53). As menores taxas de incidência do país foram registradas no Distrito Federal (13,73), Tocantins (13,67) e Goiás (13,91). FONTE: (SINAN).
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8. Epidemiologia HUJBB FONTE: SINAN NET – BELÉM/ NVE - HUJBB Aumento de 2008 p/ 2009 – Sistematização de busca de casos e EC aos médicos; Casos transferidos – HUJBB referência terciária
9. Epidemiologia HUJBB FONTE: SINAN NET – BELÉM/ NVE - HUJBB OMS : Redução da incidência é necessário tratar e curar no mínimo 85% dos casos e o abandono deve ficar menor que 5% dos casos notificados.
10. Em 2010 até esta data foram notificados 563 casos de TB no HUJBB; O ambulatório respondeu por 289 notificações (51%) e a internação por 274 notificações (49%).
11. Detecção de casos Transmissão – VA, inalação de gotículas com bacilos; Os doentes bacíliferos principal fonte;Formas extrapulmonares não transmitem doença. Busca ativa de sintomáticos respiratórios (SR) “ identificar precocemente pessoas com tosse com mais de 3 semanas com suspeita de TB pulmonar para interromper a cadeia de transmissão” 90% forma pulmonar e 60% são bacilíferos. Popul. Com alto risco (Prisionais) – 2 semanas. A cada 100 SR – 3 a 4 doentes bacilíferos.
24. TB ganglionar periférica: HIV+ a mais comum e crianças; ↑ subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervical anterior e posterior e supraclavicular; aspirado por agulha e/ou bx ganglionar p/ bacter. e histopatol.
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26. Diagnóstico O Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil – MS 2010, orienta que: Nos suspeitos de TB pulmonar (SR) a baciloscopia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras, sendo a realização da segunda amostra independente do resultado da primeira. A cultura para micobactéria é indicada nos casos de suspeita clínica e/ou radiológica de TB com baciloscopia repetidamente negativa. A pesquisa bacteriológica é método fundamental em adultos para o diagnóstico da doença. O paciente que retorna ao sistema por RA deve ter sua doença confirmada mediante nova investigação diagnóstica por baciloscopia, devendo ser solicitada cultura, identificação e teste de sensibilidade, antes da reintrodução do tratamento anti-TB básico.
27. Diagnóstico Cultura com teste de sensibilidade (RHZES): Contatos de casos de tuberculose resistente; Pacientes com antecedentes de tratamento prévio independentemente do tempo decorrido; Pacientes imunodeprimidos, principalmente portadores de HIV; Paciente com baciloscopia positiva no final do 2º mês de tratamento; Falência ao tratamento anti-TB. Em investigação de populações com maior risco (profissionais de saúde, indígenas, prisionais, moradores de rua)
28. Diagnóstico Radiológico: Todo paciente SR; Em bacilíferos: exclusão de doenças associadas Evolução radiológica de não responsivos ao tratamento; 15% não apresenta alterações (imunodeprimidos); Diferentes achados: suspeita de doença em atividade ou passado, tipo e extensão de comprometimento pulmonar; TC e RM SNC: TB meningoencefálica