SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
1



         ELETRIZAÇÃO

        A única modificação que um átomo pode sofrer sem que haja reações de alta liberação e/ou absorção
de energia é a perda ou ganho de elétrons.
        Por isso, um corpo é chamado neutro se ele tiver número igual de prótons e de elétrons, fazendo com
que a carga elétrica sobre o corpo seja nula.
        Pela mesma analogia podemos definir corpos eletrizados positivamente e negativamente.
        Um corpo eletrizado negativamente tem maior número de elétrons do que de prótons, fazendo com que
a carga elétrica sobre o corpo seja negativa.
        Um corpo eletrizado positivamente tem maior número de prótons do que de elétrons, fazendo com que
a carga elétrica sobre o corpo seja positiva.
        Eletrizar um corpo significa basicamente tornar diferente o número de prótons e de elétrons
(adicionando ou reduzindo o número de elétrons).

         CORPO ELETRICAMENTE NEUTRO E CORPO ELETRIZADO

         Um corpo apresenta-se eletricamente neutro quando o número total de prótons e de elétrons está em
equilíbrio na sua estrutura.
         Quando, por um processador qualquer, se consegue desequilibrar o número de prótons com o número
de elétrons, dizemos que o corpo está eletrizado. O sinal desta carga dependerá da partícula que estiver em
excesso ou em falta. Por exemplo, se um determinado corpo possui um número de prótons maior que o de
elétrons, o corpo está eletrizado positivamente, se for o contrário, isto é, se haver um excesso de elétrons o
corpo é dito eletrizado negativamente.

         PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

         ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

          Ao atritarmos dois corpos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, haverá a transferência de
elétrons de um para o outro, de modo que um estará cedendo elétrons, ficando eletrizado positivamente, ao
passo que o outro estará recebendo elétrons ficando eletrizado negativamente.

                                      Corpo que             fica eletrizado

                                 CEDEU elétrons             Positivamente
                               RECEBEU elétrons             Negativamente

        A eletrização por atrito é mais intensa entre corpos isolantes do que entre condutores, pois nos
isolantes as cargas elétricas em excesso permanecem na região atritada, ao passo que nos condutores, além
de se espalharem por todo ele, há uma perda de carga para o ambiente.
        Vejamos uma experiência fácil de ser feita. Materiais, inicialmente, eletricamente neutros:
        • tubo de vidro (tubo de ensaio, por exemplo)
        • pedaço de lã
        Procedimento: Esfrega-se vigorosamente o pedaço de lã no tubo de vidro, tomando o cuidado de fazê-
lo sempre na mesma região.




       Em seguida, separamos os dois e notamos que há, entre eles uma força de atração:


               Prof. Thiago Miranda                                   o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                      o-mundo-da-
2




         Isso se deve ao fato de a lã ter retirado elétrons do tubo de vidro, tornando-o eletrizado
positivamente, enquanto ela eletrizou-se negativamente. Repetindo a experiência só que atritando um pedaço
de lã com um pedaço de seda, notamos que a seda retira elétrons da lã, o que nos permite concluir que
dependendo do material com o qual será atritada, a lã pode adquirir carga positiva ou negativa. Tal fato levou à
elaboração de uma tabela denominada série tribo-elétrica, na qual a substância que se lê primeiro adquire
carga positiva e a seguinte carga negativa.

                     SUBSTÂNCIA


           +              Vidro

                          Mica
                                                   – Sempre que atritamos dois corpos de substâncias
                                                   diferentes surgem, na região atritada, cargas
                                                   elétricas de sinais opostos.
                           Lã

                      Pele de gato
                                                   – Tal fato é mais facilmente observável entre
                          Seda                     isolantes.

                        Algodão

                        Ebonite
                                                   – Na série tribo-elétrica, a substância que se lê

                                          -
                         Cobre
                                                   primeiro eletriza-se positivamente.
                        Enxofre

                       Celulóide

         ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

        Algumas vezes tomamos choque ao tocarmos a maçaneta da porta de um automóvel, ou um móvel de
aço no qual não há nenhum tipo de instalação elétrica que pudesse justificá-lo. Esse fenômeno está
relacionado com o processo de eletrização por contato. Consideremos uma esfera de metal eletrizada
negativamente (esfera A) e uma outra esfera de metal eletricamente neutra (esfera B), como na figura abaixo.




         Como o condutor A está eletrizado negativamente, todos os seus pontos estão com o mesmo potencial
elétrico negativo ao passo que o condutor B tem potencial elétrico nulo, pois está eletricamente neutro.
         Ao estabelecermos o contato entre ambos através de um fio condutor, haverá passagem de cargas
elétricas (elétrons livres) num único sentido (corrente elétrica) pelo fio, pois uma de suas pontas estará com o
potencial elétrico negativo de A e a outra com o potencial nulo, ou seja, haverá uma diferença de potencial
elétrico (ddp) nos terminais do fio.
         Os elétrons irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (negativo) para o maior potencial
elétrico (nulo), ou seja, do condutor A para o condutor B.



                Prof. Thiago Miranda                                    o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                        o-mundo-da-
3




        A cada elétron que A perde, seu potencial elétrico aumenta. O condutor B, por sua vez, a cada elétron
que ganha, tem seu potencial elétrico diminuído. Essa troca de elétrons continuará acontecendo enquanto
houver diferença de potencial elétrico nos terminais do fio, isto é, enquanto os potenciais elétricos de A e B
forem diferentes. Quando os potenciais elétricos se igualarem, dizemos que se atingiu o equilíbrio eletrostático
e o condutor B, que antes estava neutro, agora está eletrizado, cessando a troca de elétrons. Como os
potenciais elétricos finais são iguais, os dois condutores terão cargas elétricas de mesmo sinal e se forem
esféricos, essas cargas serão diretamente proporcionais aos respectivos raios.




        Caso os condutores tenham mesmas dimensões, suas cargas elétricas finais serão iguais.




         Importante – Como só há troca de cargas elétricas entre os dois condutores, temos um sistema
eletricamente isolado e dessa forma podemos aplicar o princípio da conservação das cargas elétricas.




        Repetindo o processo com o condutor A eletrizado positivamente e B neutro.




        Tudo se passa como se as cargas positivas tivessem migrado de A para B. Como o número de cargas
positivas de A diminui, seu potencial elétrico também e como B passa a ter cargas positivas em excesso, seu
potencial elétrico aumentará até que ambos se igualem. Atingido o equilíbrio eletrostático, as cargas finais de A
e B terão mesmo sinal, pois seus potenciais elétricos serão iguais.




                Prof. Thiago Miranda                                    o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                        o-mundo-da-
4




       Os elétrons livres irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (potencial de B = nulo) para o
maior potencial elétrico (potencial de A = positivo).




         ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO

          Nesse caso não há contato entre os corpos eletrizados. Basta aproximar um corpo carregado, o
indutor, do corpo neutro a ser carregado, o induzido.




          Quando     aproximamos     um     bastão
eletrizado, os elétrons livres se deslocam, neste
caso, atraídos pelo bastão positivo. A região
oposta fica com falta de elétrons e, portanto com
excesso de cargas positivas, provocando uma
polarização.




          Ligamos então o induzido por um fio à
Terra. Surge um fluxo de elétrons da Terra para o
induzido, para neutralizar as cargas positivas.




         Desfazemos a ligação com a Terra, e em
seguida afastamos o indutor, a esfera então ficará
com excesso de carga negativa.




               Prof. Thiago Miranda                                  o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                     o-mundo-da-
5




         Estas cargas se distribuem de modo a
ficarem o máximo possível afastadas umas das
outras, se concentrando na superfície da esfera.
Eletrizamos um corpo por indução, sem a
necessidade de tocar corpos.




       CONDUTORES E ISOLANTES

           Discutiremos a seguir dois outros conceitos fundamentais (condutor e isolante) os quais, formam a
base para a Eletrostática.
           Denominamos condutor elétrico todo meio material que permite a movimentação de cargas elétricas
no seu interior. Se essa movimentação não puder ocorrer, o meio constituirá um isolante elétrico. Os
condutores elétricos mais comuns são metais, que se caracterizam por possuírem grande quantidade de
elétrons-livres, ou que estão fracamente ligados ao átomo. O movimento dos elétrons em um dado condutor
pode ser influenciado por diferentes fatores, entre eles a temperatura. Neste caso, o movimento eletrônico não
é ordenado sendo algumas vezes até caótico e imprevisível. Mas, em certas condições este movimento pode
ser ordenado, constituindo ai uma corrente elétrica.
           Para simular o comportamento dos condutores e isolantes, vejamos o exemplo:
               • Se colocarmos um pedaço de madeira tocando, simultaneamente duas esferas, uma eletrizada
                   e a outra neutra, notaram que as cargas em cada esfera permanecerão inalteradas e,
                   portanto não haverá transferência de carga de uma esfera para a outra.
               • Agora, se no lugar de um pedaço de madeira usamos um metal, como por exemplo, um prego,
                    notamos que acontecerá rapidamente uma redistribuição de cargas entre as duas esferas,
                    até que ambas fiquem igualmente carregadas.

       ELETROSCÓPIOS

         Os eletroscópios são instrumentos destinados a verificar a existência de carga elétrica em um
determinado corpo.

       ELETROSCÓPIO DE FOLHAS

        O eletroscópio mostrado na figura é do tipo folhas ( o
mais conhecido).
                           Esse tipo de eletroscópio é formado por
                 duas finas lâminas de ouro presas numa das
                 extremidades de uma haste metálica, sendo que
                 na outra extremidade dessa mesma haste é
                 presa uma esfera de material condutor. Tal
                 sistema é acondicionado dentro de uma ampola
                 de vidro, suspenso e totalmente isolado.
                           Funcionamento: quando se aproxima
                 um corpo eletrizado da esfera condutora, as
                 lâminas de ouro do eletroscópio se abrem, pois o
                 corpo eletrizado induz na esfera condutora, cargas de sinal contrário às dele, produzindo
                 assim a repulsão entre as folhas. Os eletroscópios detectam apenas se um corpo está ou não
                 eletrizado, não detectando o tipo de sinal de sua carga.


       ELETROSCÓPIO DE PÊNDULO

         A princípio tem funcionamento idêntico ao eletroscópio de folhas, exceto pela sua construção. Para
descobrir se um corpo está ou não eletrizado, basta aproximá-lo da esfera (inicialmente neura). Se a esfera
não se mover, o corpo está descarregado. A exemplo do eletroscópio de folhas, não é possível saber o tipo de
carga do corpo eletrizado.

               Prof. Thiago Miranda                                   o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                      o-mundo-da-
6




           LEI DE COULOMB

        Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às forças de interação (atração e
repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível.
        Lembrando que, pela terceira Lei de Newton, estas forças de interação têm intensidade igual,
independente do sentido para onde o vetor que as descreve aponta.
        O que a Lei de Coulomb enuncia é que:

     A intensidade da força elétrica de interação entre cargas          Ou seja:
     puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos
     módulos de cada carga e inversamente proporcional ao
     quadrado da distância que as separa.




        Onde a equação pode ser expressa por uma igualdade se considerarmos uma constante k, que
depende do meio onde as cargas são encontradas. O valor mais usual de kO é considerado quando esta
                                                                   9    2   2
interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a:     kO = 9 . 10 N. m /C
        Então podemos escrever a equação da lei de Coulomb como:

                                                     Onde:
                                                     F = força eletrostática
                                                     kO = constante eletrostática do meio
                    F = K . |Q1|.|Q2|
                                                     Q1 e Q2 = cargas elétricas
                            d2                       d = distância entre as cargas elétricas

           Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão utiliza-se o produto de suas cargas,
ou seja:
           Q1.Q2 > 0 → forças de repulsão             Q1.Q2 < 0 → forças de atração




                  Prof. Thiago Miranda                                   o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                         o-mundo-da-
7



       EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Observe a tabela ao lado denominada tribo-elétrica. Ela é uma seqüência ordenada
                                                                                                       REGRA
de algumas substancias e nos dá o sinal das cargas elétricas adquiridas por dois
corpos que se atritam, conforme indicam a regra das setas laterais.                      Vidro
                                                                                          Mica          +
a) Atritando-se um pedaço de vidro com um pano de algodão, o que ocorrerá?
b) Atritando-se dois pedaços de pano, um de lã e outro de seda, com que cargas             Lã
estes se eletrizam?                                                                      Seda
                                                                                        Algodão
2. Uma pessoa penteia seus cabelos usando um pente de plástico. O que ocorre com        Celulóide
o pente e com o cabelo?                                                                                     –
a) Ambos se eletrizam positivamente.
b) Ambos se eletrizam negativamente.
c) Apenas o pente fica eletrizado.
d) Apenas o cabelo fica eletrizado.
e) Um deles ficará positivo e outro negativo.

3. Se retirarmos elétrons de um corpo neutro, ele se eletrizará? Negativamente ou positivamente?

4. Pessoas que têm cabelos secos observam que, em dias secos, quanto mais tentam assentar seus cabelos,
penteando-os, mais eles ficam eriçados. Isso pode ser explicado do seguinte modo:
a) Os cabelos ficam eletrizados por atrito.
b) Os cabelos ficam eletrizados por indução eletrostática.
c) Os cabelos ficam eletrizados por contato.
d) Os cabelos adquirem magnetismo.
e) Trata-se de um fenômeno puramente biológico.

5. Um bastão de vidro, eletrizado positivamente, foi aproximado de um pêndulo constituído de um fio de náilon
e de uma esfera metálica oca muito leve, porém neutra. Verificou-se que o bastão atraiu a esfera pendular.
Analise cada uma das frases a seguir e assinale verdadeira (V) ou falsa (F).
    I. Houve indução eletrostática.
    II. A esfera pendular tornou-se eletrizada negativamente.
    III. Devido à indução eletrostática na esfera pendular, apareceram, no seu lado esquerdo, cargas
    negativas e, no lado direito, cargas positivas.
    IV. A interação eletrostática entre as cargas indutoras e as induzidas fez surgir uma força de atração.
São verdadeiras apenas as frases:
a) I e II
b) II e III
c) I e IV
d) I, III e IV
e) III e IV


6. Um isolante elétrico:
a) não pode ser eletrizado.
b) não possui elétrons.
c) não possui prótons.
d) tem que estar necessariamente no estado sólido.
e) não pode ser metálico.

7. A distância entre duas partículas eletrizadas no vácuo é 1,0m. Suas cargas elétricas são iguais a + 1 µC
                                                                      9    2  2
cada uma. Sendo dada a constante eletrostática do vácuo Ko = 9 . 10 Nm /C , determine a intensidade da
força elétrica com que elas se repelem.

8. Duas pequenas esferas no vácuo estão eletrizadas com cargas elétricas Q1 = - 2µC e        Q2 = + 3µC. A
distância que as separa é 1,0m. Calcular a intensidade da força eletrostática. Dizer se é de atração ou de
repulsão.




               Prof. Thiago Miranda                                   o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                      o-mundo-da-
8



9. Duas partículas A e B eletrizadas no vácuo, estão separadas uma da outra pela distância de 10 cm. A
partícula A tem carga elétrica de 2,0µC, enquanto B tem carga desconhecida. A força eletrostática com que se
repele tem intensidade de 5,4N. Determine a carga da partícula B.
                                                                                                  -1
10. Duas cargas puntiformes e idênticas no vácuo repelem-se com força elétrica de intensidade 10 N, quando
separadas por 30 cm uma da outra. Determine o valor das cargas elétricas.

11. A intensidade da força de repulsão entre duas cargas elétricas idênticas, no vácuo, a 0,60m uma da outra,
é 1,6N. Determine o valor dessas cargas.
                                             9
É dada a constante eletrostática Ko = 9,0. 10 em unidades do SI.
12. No SI (Sistema Internacional) as unidades de carga elétrica, de força elétrica e de distância são,
respectivamente:
a) newton, coulomb e centímetro.
b) metro, coulomb e newton.
c) coulomb, newton e metro.
d) microcoulomb, newton e centímetro.
e) microcoulomb, newton e metro.

13. Duas partículas eletrizadas foram colocadas no vácuo a uma distância d uma da outra. Suas cargas
                                                                                        3
elétricas são opostas: + 2µC e - 2µC e a força de atração entre elas tem módulo 9,0 . 10 N. Determine o valor
da distância entre elas.




               Prof. Thiago Miranda                                   o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                      o-mundo-da-
9



           Gabarito

1. a) O vidro ficará eletrizado positivamente pois, perderá elétrons, enquanto o algodão ficará eletrizado
negativamente pois, ganhará elétrons.
b) O pano de lã se eletriza com carga elétrica positiva e o pano de seda se eletriza com carga elétrica negativa.

2. Alternativa e

3. Sim, ao retirar elétrons de um corpo neutro ele ficará eletrizado com carga elétrica positiva.

4. Alternativa a

5. Alternativa d

6. Alternativa e

7.
          9        -6        -6                                              -3
F = 9 . 10 . 1 . 10 . 1 . 10                        →     F = 9 . 10 N
                 2
            (1)

8.
          9        -6        -6                                                  -3                                      -2
F = 9 . 10 . 2 . 10 . 3 . 10                        →     F = 54 . 10                    →        F = 5,4 . 10 N
                 2
            (1)

9.
            9         -6                                                       3                                               5
5,4 = 9 . 10 . 2 . 10 . QB                      →       5,4 = 18 . 10 QB →                         5,4 = 18 . 10 QB
                 -1 2                                              -2
             ( 10 )                                             10
                    6                                                                               -6
5,4 = 1,8 . 10 QB →                    QB =      5,4                →              QB = 3 . 10 N →                            QB = 3 µC
                                                    6
                                           1,8 . 10

10.
  -1        9                                    -1             9       2                    -1          11        2
10 = 9 . 10 . Q . Q                   →       10 = 9 . 10 Q                  →           10 = 10 Q
               -1 2                                      -2
       ( 3 . 10 )                                  9 . 10
 2        -1                     2        -12                            -12                              -6
Q = 10                  →     Q = 10                →    Q = √10                        →    Q = 10                    →       Q = 1 µC
      11
    10

11.
             9                                              9       2                                         -2                   9    2
1,6 = 9 . 10 . Q . Q                  →       1,6 = 9 . 10 Q                 →          1,6 . 36 . 10 = 9 . 10 Q
                 -1 2                                     -2
         ( 6 . 10 )                                36 . 10
      9   2                      -2                 2                   -2                   2                         -11                                 -12
9 . 10 Q = 57,6 . 10                      →     Q = 57,6 10                        →        Q = 6,4 . 10                       →            Q = √(64 . 10 )
                                                        9
                                                  9 . 10
              -6
Q = 8 . 10              →       Q = 8 µC

12. Alternativa c

13.
      -3       9        -6       -6                                                -3               -3                                 -3    2        -3
9 . 10 = 9 . 10 . 2 . 10 . 2 . 10                         →         9 . 10 = 36 . 10                           →             9 . 10 d = 36 . 10
                    2                                                        2
                   d                                                        d
 2                 -3
d = 36 . 10                 →        d = √4     →        d=2m
          -3
    9 . 10




                            Prof. Thiago Miranda                                                                                       o-mundo-da-fisica.blogspot.com
                                                                                                                                       o-mundo-da-

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exercícios extras_Pricípios da eletrostática
Exercícios extras_Pricípios da eletrostáticaExercícios extras_Pricípios da eletrostática
Exercícios extras_Pricípios da eletrostáticaO mundo da FÍSICA
 
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamental
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamentalEletricidade básica - Ensino médio e fundamental
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamentalRicardo Ianelli
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétricafisicaatual
 
Slides eletrostatica
Slides eletrostaticaSlides eletrostatica
Slides eletrostaticaWarlle1992
 
Experimento 2 velocidade média
Experimento 2  velocidade médiaExperimento 2  velocidade média
Experimento 2 velocidade médialuciano batello
 
Introdução a Física
Introdução a FísicaIntrodução a Física
Introdução a Físicafismatromulo
 
Exercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoExercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoEstude Mais
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaJamilly Andrade
 
condutores e isolantes
condutores e isolantescondutores e isolantes
condutores e isolantesDaniela Lana
 
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°ano
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°anoDinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°ano
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°anoRonaldo Santana
 
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônica
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônicaLista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônica
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônicaProfª Alda Ernestina
 

Mais procurados (20)

Exercícios extras_Pricípios da eletrostática
Exercícios extras_Pricípios da eletrostáticaExercícios extras_Pricípios da eletrostática
Exercícios extras_Pricípios da eletrostática
 
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamental
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamentalEletricidade básica - Ensino médio e fundamental
Eletricidade básica - Ensino médio e fundamental
 
Cinemática introdução
Cinemática introduçãoCinemática introdução
Cinemática introdução
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Processos de eletrização
Processos de eletrizaçãoProcessos de eletrização
Processos de eletrização
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Slides eletrostatica
Slides eletrostaticaSlides eletrostatica
Slides eletrostatica
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Física vetores
Física  vetoresFísica  vetores
Física vetores
 
Experimento 2 velocidade média
Experimento 2  velocidade médiaExperimento 2  velocidade média
Experimento 2 velocidade média
 
Introdução a Física
Introdução a FísicaIntrodução a Física
Introdução a Física
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
Exercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoExercício sobre Evolução
Exercício sobre Evolução
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
condutores e isolantes
condutores e isolantescondutores e isolantes
condutores e isolantes
 
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°ano
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°anoDinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°ano
Dinâmica: Força e Vetor - Aula Ensino Fundamental - Ciências Fisicas 9°ano
 
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônica
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônicaLista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônica
Lista de exercícios - estrutura atômica e distribuição eletrônica
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 

Destaque

Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de CoulombLista 1 - Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de CoulombGustavo Mendonça
 
Fisica 003 eletrização e lei de coulomb
Fisica   003 eletrização e lei de coulombFisica   003 eletrização e lei de coulomb
Fisica 003 eletrização e lei de coulombcon_seguir
 
Carga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrizaçãoCarga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrizaçãoProf. JC
 
Física - Lei de Coulomb
Física - Lei de CoulombFísica - Lei de Coulomb
Física - Lei de CoulombThiago Santiago
 
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...Rodrigo Penna
 
Fisica 002 termometria
Fisica   002 termometriaFisica   002 termometria
Fisica 002 termometriacon_seguir
 
Eletrostatica e lei de coulomb
Eletrostatica e lei de coulombEletrostatica e lei de coulomb
Eletrostatica e lei de coulombrodrigoateneu
 
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombExercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombO mundo da FÍSICA
 
Introdução a eletrostática ppt
Introdução a eletrostática pptIntrodução a eletrostática ppt
Introdução a eletrostática pptAnselmo Roxa
 
1ª avaliação bimestral 3º ano física
1ª avaliação bimestral 3º ano   física1ª avaliação bimestral 3º ano   física
1ª avaliação bimestral 3º ano físicaProf X
 

Destaque (20)

Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de CoulombLista 1 - Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Lista 1 - Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
 
Fisica 003 eletrização e lei de coulomb
Fisica   003 eletrização e lei de coulombFisica   003 eletrização e lei de coulomb
Fisica 003 eletrização e lei de coulomb
 
Processos de Eletrização
Processos de EletrizaçãoProcessos de Eletrização
Processos de Eletrização
 
Carga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrizaçãoCarga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrização
 
Física - Lei de Coulomb
Física - Lei de CoulombFísica - Lei de Coulomb
Física - Lei de Coulomb
 
Lei de coulomb
Lei de coulombLei de coulomb
Lei de coulomb
 
1ª lei de coulomb
1ª lei de coulomb1ª lei de coulomb
1ª lei de coulomb
 
Lei de coulomb
Lei de coulombLei de coulomb
Lei de coulomb
 
Cargas elétricas
Cargas elétricasCargas elétricas
Cargas elétricas
 
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
Fisica 002 termometria
Fisica   002 termometriaFisica   002 termometria
Fisica 002 termometria
 
Eletrostatica e lei de coulomb
Eletrostatica e lei de coulombEletrostatica e lei de coulomb
Eletrostatica e lei de coulomb
 
Lista de exercícios 3 EM
Lista de exercícios 3 EMLista de exercícios 3 EM
Lista de exercícios 3 EM
 
lei-de-coulomb
lei-de-coulomblei-de-coulomb
lei-de-coulomb
 
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombExercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
 
Introdução a eletrostática ppt
Introdução a eletrostática pptIntrodução a eletrostática ppt
Introdução a eletrostática ppt
 
Introdução a jQuery
Introdução a jQueryIntrodução a jQuery
Introdução a jQuery
 
01 eletrização
01  eletrização01  eletrização
01 eletrização
 
1ª avaliação bimestral 3º ano física
1ª avaliação bimestral 3º ano   física1ª avaliação bimestral 3º ano   física
1ª avaliação bimestral 3º ano física
 

Semelhante a Processos de eletrização e Lei de Coulomb

Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdf
Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdfApresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdf
Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdfGustavoSousa736241
 
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisieletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisikauannogueira700
 
Eletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoEletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoquantaadriano
 
Apostila eletricidade cefet
Apostila eletricidade cefetApostila eletricidade cefet
Apostila eletricidade cefetcomentada
 
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...leandro50276492
 
Apostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostáticaApostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostáticaGabriel Angelo Oliveira
 
Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214Joana Takai
 
Apostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosApostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosluizgraf
 
Aula 01 e 02 eletroestática
Aula 01 e 02 eletroestáticaAula 01 e 02 eletroestática
Aula 01 e 02 eletroestáticaGeraldo Júnior
 
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdf
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdfaula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdf
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdfEmerson Assis
 

Semelhante a Processos de eletrização e Lei de Coulomb (20)

Plantão eletrostática
Plantão eletrostáticaPlantão eletrostática
Plantão eletrostática
 
Apostila eja-3-serie-medio-20111
Apostila eja-3-serie-medio-20111Apostila eja-3-serie-medio-20111
Apostila eja-3-serie-medio-20111
 
Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdf
Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdfApresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdf
Apresentação ELETRICIDADE BÁSICA - ElectroengE.pdf
 
Apostila eletrostática
Apostila eletrostáticaApostila eletrostática
Apostila eletrostática
 
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisieletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
 
Eletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoEletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismo
 
Apostila eletricidade cefet
Apostila eletricidade cefetApostila eletricidade cefet
Apostila eletricidade cefet
 
Eletrostática fundamentos
Eletrostática   fundamentosEletrostática   fundamentos
Eletrostática fundamentos
 
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Apostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostáticaApostila do 1º semestre de eletrostática
Apostila do 1º semestre de eletrostática
 
Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214Apostila 1°-semestre.190.214
Apostila 1°-semestre.190.214
 
Aula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro anoAula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro ano
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
EletrostáTica
EletrostáTicaEletrostáTica
EletrostáTica
 
Apostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosApostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricos
 
Aula 01 e 02 eletroestática
Aula 01 e 02 eletroestáticaAula 01 e 02 eletroestática
Aula 01 e 02 eletroestática
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdf
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdfaula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdf
aula1-eletrosttica-150210200346-conversion-gate02.pdf
 

Mais de O mundo da FÍSICA

3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° anoO mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° anoO mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° anoO mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° anoO mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° AnoO mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° AnoO mundo da FÍSICA
 
Exercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetriaExercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetriaO mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_CO mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AMO mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_BO mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BMO mundo da FÍSICA
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° AnoO mundo da FÍSICA
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° AnoO mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° AnoO mundo da FÍSICA
 

Mais de O mundo da FÍSICA (20)

3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
 
Potência e energia
Potência e energiaPotência e energia
Potência e energia
 
Espelho planos
Espelho planosEspelho planos
Espelho planos
 
Reflexão da luz
Reflexão da luzReflexão da luz
Reflexão da luz
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
 
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
Exercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetriaExercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetria
 
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
 
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
 
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
 

Último

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Último (20)

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

Processos de eletrização e Lei de Coulomb

  • 1. 1 ELETRIZAÇÃO A única modificação que um átomo pode sofrer sem que haja reações de alta liberação e/ou absorção de energia é a perda ou ganho de elétrons. Por isso, um corpo é chamado neutro se ele tiver número igual de prótons e de elétrons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja nula. Pela mesma analogia podemos definir corpos eletrizados positivamente e negativamente. Um corpo eletrizado negativamente tem maior número de elétrons do que de prótons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja negativa. Um corpo eletrizado positivamente tem maior número de prótons do que de elétrons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja positiva. Eletrizar um corpo significa basicamente tornar diferente o número de prótons e de elétrons (adicionando ou reduzindo o número de elétrons). CORPO ELETRICAMENTE NEUTRO E CORPO ELETRIZADO Um corpo apresenta-se eletricamente neutro quando o número total de prótons e de elétrons está em equilíbrio na sua estrutura. Quando, por um processador qualquer, se consegue desequilibrar o número de prótons com o número de elétrons, dizemos que o corpo está eletrizado. O sinal desta carga dependerá da partícula que estiver em excesso ou em falta. Por exemplo, se um determinado corpo possui um número de prótons maior que o de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente, se for o contrário, isto é, se haver um excesso de elétrons o corpo é dito eletrizado negativamente. PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Ao atritarmos dois corpos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, haverá a transferência de elétrons de um para o outro, de modo que um estará cedendo elétrons, ficando eletrizado positivamente, ao passo que o outro estará recebendo elétrons ficando eletrizado negativamente. Corpo que fica eletrizado CEDEU elétrons Positivamente RECEBEU elétrons Negativamente A eletrização por atrito é mais intensa entre corpos isolantes do que entre condutores, pois nos isolantes as cargas elétricas em excesso permanecem na região atritada, ao passo que nos condutores, além de se espalharem por todo ele, há uma perda de carga para o ambiente. Vejamos uma experiência fácil de ser feita. Materiais, inicialmente, eletricamente neutros: • tubo de vidro (tubo de ensaio, por exemplo) • pedaço de lã Procedimento: Esfrega-se vigorosamente o pedaço de lã no tubo de vidro, tomando o cuidado de fazê- lo sempre na mesma região. Em seguida, separamos os dois e notamos que há, entre eles uma força de atração: Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 2. 2 Isso se deve ao fato de a lã ter retirado elétrons do tubo de vidro, tornando-o eletrizado positivamente, enquanto ela eletrizou-se negativamente. Repetindo a experiência só que atritando um pedaço de lã com um pedaço de seda, notamos que a seda retira elétrons da lã, o que nos permite concluir que dependendo do material com o qual será atritada, a lã pode adquirir carga positiva ou negativa. Tal fato levou à elaboração de uma tabela denominada série tribo-elétrica, na qual a substância que se lê primeiro adquire carga positiva e a seguinte carga negativa. SUBSTÂNCIA + Vidro Mica – Sempre que atritamos dois corpos de substâncias diferentes surgem, na região atritada, cargas elétricas de sinais opostos. Lã Pele de gato – Tal fato é mais facilmente observável entre Seda isolantes. Algodão Ebonite – Na série tribo-elétrica, a substância que se lê - Cobre primeiro eletriza-se positivamente. Enxofre Celulóide ELETRIZAÇÃO POR CONTATO Algumas vezes tomamos choque ao tocarmos a maçaneta da porta de um automóvel, ou um móvel de aço no qual não há nenhum tipo de instalação elétrica que pudesse justificá-lo. Esse fenômeno está relacionado com o processo de eletrização por contato. Consideremos uma esfera de metal eletrizada negativamente (esfera A) e uma outra esfera de metal eletricamente neutra (esfera B), como na figura abaixo. Como o condutor A está eletrizado negativamente, todos os seus pontos estão com o mesmo potencial elétrico negativo ao passo que o condutor B tem potencial elétrico nulo, pois está eletricamente neutro. Ao estabelecermos o contato entre ambos através de um fio condutor, haverá passagem de cargas elétricas (elétrons livres) num único sentido (corrente elétrica) pelo fio, pois uma de suas pontas estará com o potencial elétrico negativo de A e a outra com o potencial nulo, ou seja, haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp) nos terminais do fio. Os elétrons irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (negativo) para o maior potencial elétrico (nulo), ou seja, do condutor A para o condutor B. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 3. 3 A cada elétron que A perde, seu potencial elétrico aumenta. O condutor B, por sua vez, a cada elétron que ganha, tem seu potencial elétrico diminuído. Essa troca de elétrons continuará acontecendo enquanto houver diferença de potencial elétrico nos terminais do fio, isto é, enquanto os potenciais elétricos de A e B forem diferentes. Quando os potenciais elétricos se igualarem, dizemos que se atingiu o equilíbrio eletrostático e o condutor B, que antes estava neutro, agora está eletrizado, cessando a troca de elétrons. Como os potenciais elétricos finais são iguais, os dois condutores terão cargas elétricas de mesmo sinal e se forem esféricos, essas cargas serão diretamente proporcionais aos respectivos raios. Caso os condutores tenham mesmas dimensões, suas cargas elétricas finais serão iguais. Importante – Como só há troca de cargas elétricas entre os dois condutores, temos um sistema eletricamente isolado e dessa forma podemos aplicar o princípio da conservação das cargas elétricas. Repetindo o processo com o condutor A eletrizado positivamente e B neutro. Tudo se passa como se as cargas positivas tivessem migrado de A para B. Como o número de cargas positivas de A diminui, seu potencial elétrico também e como B passa a ter cargas positivas em excesso, seu potencial elétrico aumentará até que ambos se igualem. Atingido o equilíbrio eletrostático, as cargas finais de A e B terão mesmo sinal, pois seus potenciais elétricos serão iguais. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 4. 4 Os elétrons livres irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (potencial de B = nulo) para o maior potencial elétrico (potencial de A = positivo). ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO Nesse caso não há contato entre os corpos eletrizados. Basta aproximar um corpo carregado, o indutor, do corpo neutro a ser carregado, o induzido. Quando aproximamos um bastão eletrizado, os elétrons livres se deslocam, neste caso, atraídos pelo bastão positivo. A região oposta fica com falta de elétrons e, portanto com excesso de cargas positivas, provocando uma polarização. Ligamos então o induzido por um fio à Terra. Surge um fluxo de elétrons da Terra para o induzido, para neutralizar as cargas positivas. Desfazemos a ligação com a Terra, e em seguida afastamos o indutor, a esfera então ficará com excesso de carga negativa. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 5. 5 Estas cargas se distribuem de modo a ficarem o máximo possível afastadas umas das outras, se concentrando na superfície da esfera. Eletrizamos um corpo por indução, sem a necessidade de tocar corpos. CONDUTORES E ISOLANTES Discutiremos a seguir dois outros conceitos fundamentais (condutor e isolante) os quais, formam a base para a Eletrostática. Denominamos condutor elétrico todo meio material que permite a movimentação de cargas elétricas no seu interior. Se essa movimentação não puder ocorrer, o meio constituirá um isolante elétrico. Os condutores elétricos mais comuns são metais, que se caracterizam por possuírem grande quantidade de elétrons-livres, ou que estão fracamente ligados ao átomo. O movimento dos elétrons em um dado condutor pode ser influenciado por diferentes fatores, entre eles a temperatura. Neste caso, o movimento eletrônico não é ordenado sendo algumas vezes até caótico e imprevisível. Mas, em certas condições este movimento pode ser ordenado, constituindo ai uma corrente elétrica. Para simular o comportamento dos condutores e isolantes, vejamos o exemplo: • Se colocarmos um pedaço de madeira tocando, simultaneamente duas esferas, uma eletrizada e a outra neutra, notaram que as cargas em cada esfera permanecerão inalteradas e, portanto não haverá transferência de carga de uma esfera para a outra. • Agora, se no lugar de um pedaço de madeira usamos um metal, como por exemplo, um prego, notamos que acontecerá rapidamente uma redistribuição de cargas entre as duas esferas, até que ambas fiquem igualmente carregadas. ELETROSCÓPIOS Os eletroscópios são instrumentos destinados a verificar a existência de carga elétrica em um determinado corpo. ELETROSCÓPIO DE FOLHAS O eletroscópio mostrado na figura é do tipo folhas ( o mais conhecido). Esse tipo de eletroscópio é formado por duas finas lâminas de ouro presas numa das extremidades de uma haste metálica, sendo que na outra extremidade dessa mesma haste é presa uma esfera de material condutor. Tal sistema é acondicionado dentro de uma ampola de vidro, suspenso e totalmente isolado. Funcionamento: quando se aproxima um corpo eletrizado da esfera condutora, as lâminas de ouro do eletroscópio se abrem, pois o corpo eletrizado induz na esfera condutora, cargas de sinal contrário às dele, produzindo assim a repulsão entre as folhas. Os eletroscópios detectam apenas se um corpo está ou não eletrizado, não detectando o tipo de sinal de sua carga. ELETROSCÓPIO DE PÊNDULO A princípio tem funcionamento idêntico ao eletroscópio de folhas, exceto pela sua construção. Para descobrir se um corpo está ou não eletrizado, basta aproximá-lo da esfera (inicialmente neura). Se a esfera não se mover, o corpo está descarregado. A exemplo do eletroscópio de folhas, não é possível saber o tipo de carga do corpo eletrizado. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 6. 6 LEI DE COULOMB Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às forças de interação (atração e repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível. Lembrando que, pela terceira Lei de Newton, estas forças de interação têm intensidade igual, independente do sentido para onde o vetor que as descreve aponta. O que a Lei de Coulomb enuncia é que: A intensidade da força elétrica de interação entre cargas Ou seja: puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos módulos de cada carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Onde a equação pode ser expressa por uma igualdade se considerarmos uma constante k, que depende do meio onde as cargas são encontradas. O valor mais usual de kO é considerado quando esta 9 2 2 interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a: kO = 9 . 10 N. m /C Então podemos escrever a equação da lei de Coulomb como: Onde: F = força eletrostática kO = constante eletrostática do meio F = K . |Q1|.|Q2| Q1 e Q2 = cargas elétricas d2 d = distância entre as cargas elétricas Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão utiliza-se o produto de suas cargas, ou seja: Q1.Q2 > 0 → forças de repulsão Q1.Q2 < 0 → forças de atração Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 7. 7 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Observe a tabela ao lado denominada tribo-elétrica. Ela é uma seqüência ordenada REGRA de algumas substancias e nos dá o sinal das cargas elétricas adquiridas por dois corpos que se atritam, conforme indicam a regra das setas laterais. Vidro Mica + a) Atritando-se um pedaço de vidro com um pano de algodão, o que ocorrerá? b) Atritando-se dois pedaços de pano, um de lã e outro de seda, com que cargas Lã estes se eletrizam? Seda Algodão 2. Uma pessoa penteia seus cabelos usando um pente de plástico. O que ocorre com Celulóide o pente e com o cabelo? – a) Ambos se eletrizam positivamente. b) Ambos se eletrizam negativamente. c) Apenas o pente fica eletrizado. d) Apenas o cabelo fica eletrizado. e) Um deles ficará positivo e outro negativo. 3. Se retirarmos elétrons de um corpo neutro, ele se eletrizará? Negativamente ou positivamente? 4. Pessoas que têm cabelos secos observam que, em dias secos, quanto mais tentam assentar seus cabelos, penteando-os, mais eles ficam eriçados. Isso pode ser explicado do seguinte modo: a) Os cabelos ficam eletrizados por atrito. b) Os cabelos ficam eletrizados por indução eletrostática. c) Os cabelos ficam eletrizados por contato. d) Os cabelos adquirem magnetismo. e) Trata-se de um fenômeno puramente biológico. 5. Um bastão de vidro, eletrizado positivamente, foi aproximado de um pêndulo constituído de um fio de náilon e de uma esfera metálica oca muito leve, porém neutra. Verificou-se que o bastão atraiu a esfera pendular. Analise cada uma das frases a seguir e assinale verdadeira (V) ou falsa (F). I. Houve indução eletrostática. II. A esfera pendular tornou-se eletrizada negativamente. III. Devido à indução eletrostática na esfera pendular, apareceram, no seu lado esquerdo, cargas negativas e, no lado direito, cargas positivas. IV. A interação eletrostática entre as cargas indutoras e as induzidas fez surgir uma força de atração. São verdadeiras apenas as frases: a) I e II b) II e III c) I e IV d) I, III e IV e) III e IV 6. Um isolante elétrico: a) não pode ser eletrizado. b) não possui elétrons. c) não possui prótons. d) tem que estar necessariamente no estado sólido. e) não pode ser metálico. 7. A distância entre duas partículas eletrizadas no vácuo é 1,0m. Suas cargas elétricas são iguais a + 1 µC 9 2 2 cada uma. Sendo dada a constante eletrostática do vácuo Ko = 9 . 10 Nm /C , determine a intensidade da força elétrica com que elas se repelem. 8. Duas pequenas esferas no vácuo estão eletrizadas com cargas elétricas Q1 = - 2µC e Q2 = + 3µC. A distância que as separa é 1,0m. Calcular a intensidade da força eletrostática. Dizer se é de atração ou de repulsão. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 8. 8 9. Duas partículas A e B eletrizadas no vácuo, estão separadas uma da outra pela distância de 10 cm. A partícula A tem carga elétrica de 2,0µC, enquanto B tem carga desconhecida. A força eletrostática com que se repele tem intensidade de 5,4N. Determine a carga da partícula B. -1 10. Duas cargas puntiformes e idênticas no vácuo repelem-se com força elétrica de intensidade 10 N, quando separadas por 30 cm uma da outra. Determine o valor das cargas elétricas. 11. A intensidade da força de repulsão entre duas cargas elétricas idênticas, no vácuo, a 0,60m uma da outra, é 1,6N. Determine o valor dessas cargas. 9 É dada a constante eletrostática Ko = 9,0. 10 em unidades do SI. 12. No SI (Sistema Internacional) as unidades de carga elétrica, de força elétrica e de distância são, respectivamente: a) newton, coulomb e centímetro. b) metro, coulomb e newton. c) coulomb, newton e metro. d) microcoulomb, newton e centímetro. e) microcoulomb, newton e metro. 13. Duas partículas eletrizadas foram colocadas no vácuo a uma distância d uma da outra. Suas cargas 3 elétricas são opostas: + 2µC e - 2µC e a força de atração entre elas tem módulo 9,0 . 10 N. Determine o valor da distância entre elas. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-
  • 9. 9 Gabarito 1. a) O vidro ficará eletrizado positivamente pois, perderá elétrons, enquanto o algodão ficará eletrizado negativamente pois, ganhará elétrons. b) O pano de lã se eletriza com carga elétrica positiva e o pano de seda se eletriza com carga elétrica negativa. 2. Alternativa e 3. Sim, ao retirar elétrons de um corpo neutro ele ficará eletrizado com carga elétrica positiva. 4. Alternativa a 5. Alternativa d 6. Alternativa e 7. 9 -6 -6 -3 F = 9 . 10 . 1 . 10 . 1 . 10 → F = 9 . 10 N 2 (1) 8. 9 -6 -6 -3 -2 F = 9 . 10 . 2 . 10 . 3 . 10 → F = 54 . 10 → F = 5,4 . 10 N 2 (1) 9. 9 -6 3 5 5,4 = 9 . 10 . 2 . 10 . QB → 5,4 = 18 . 10 QB → 5,4 = 18 . 10 QB -1 2 -2 ( 10 ) 10 6 -6 5,4 = 1,8 . 10 QB → QB = 5,4 → QB = 3 . 10 N → QB = 3 µC 6 1,8 . 10 10. -1 9 -1 9 2 -1 11 2 10 = 9 . 10 . Q . Q → 10 = 9 . 10 Q → 10 = 10 Q -1 2 -2 ( 3 . 10 ) 9 . 10 2 -1 2 -12 -12 -6 Q = 10 → Q = 10 → Q = √10 → Q = 10 → Q = 1 µC 11 10 11. 9 9 2 -2 9 2 1,6 = 9 . 10 . Q . Q → 1,6 = 9 . 10 Q → 1,6 . 36 . 10 = 9 . 10 Q -1 2 -2 ( 6 . 10 ) 36 . 10 9 2 -2 2 -2 2 -11 -12 9 . 10 Q = 57,6 . 10 → Q = 57,6 10 → Q = 6,4 . 10 → Q = √(64 . 10 ) 9 9 . 10 -6 Q = 8 . 10 → Q = 8 µC 12. Alternativa c 13. -3 9 -6 -6 -3 -3 -3 2 -3 9 . 10 = 9 . 10 . 2 . 10 . 2 . 10 → 9 . 10 = 36 . 10 → 9 . 10 d = 36 . 10 2 2 d d 2 -3 d = 36 . 10 → d = √4 → d=2m -3 9 . 10 Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com o-mundo-da-