SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
O que é DEP?
É uma ferramenta que auxilia na seleção de
                 touros.
 Mas o que é importante para o pecuarista no
momento de escolher um touro?
    Saber     se    a    progênie    (filhos)    deste    touro
responderá aos seus anseios produtivos,          principalmente
em termos de lucratividade para o seu negócio.
E então vem a pergunta:
Como se deve escolher um touro para ser utilizado na
              inseminação artificial?

          Listamos 4 opções:

    1. Apenas observando o touro

    2. Observando os filhos do touro

    3. Usando as DEP’s

    4. Usando todas as opções acima quando disponíveis
E para ser utilizado em monta natural?

        Para monta natural geralmente não conseguimos
utilizar a 2ª opção, porque muitas vezes não é possível ter
acesso aos filhos do touro, nos restando apenas as demais
opções.
      1. Apenas observando o touro

      2. Observando os filhos do touro

      3. Usando as DEP’s

      4. Usando todas as opções acima quando disponíveis
1. Apenas observando o touro; suas qualidades e
   defeitos:

 Será que os filhos dele serão tão bons quanto ele?
  Peguemos como exemplo o jogador Pelé, será que os filhos
  dele também serão grandes jogadores de futebol só porque
  ele o é? Ou seja, olhando apenas o Pelé podemos ter a
  confiança de que seus filhos herdarão suas qualidades?

 O que faz este touro parecer tão bonito? Será que sua beleza
  não está por trás da alimentação que recebe, do ambiente
  em que vive? Será que em ambientes diferentes ele terá a
  mesma qualidade?
2. Observando os filhos (Progênie) do touro:

 Será que as vacas, mães dos bezerros, eram boas?
 Como comparar dois bezerros de mães diferentes?
  Sabemos que o bezerro recebe metade dos genes do
  touro e metade dos genes da vaca. Sabemos que
  novilhas desmamam bezerros mais leves que uma vaca.
 Como comparar bezerros criados em ambientes
  diferentes? Como comparar bezerros de sexos
  diferentes?
 Como comparar um bezerro nascido em agosto, com um
  nascido em dezembro?
3. Usando as DEP’s:

   Diferença Esperada na Progênie

 Vamos começar difícil: a equação abaixo é o que a DEP
  tenta resolver
             Fenótipo = G + A + (G x A)
 Onde:

   G = Genótipo
   A = Ambiente
   G x A = Interação Genótipo Ambiente
 Fenótipo  É o que se observa, o que se vê no animal.
  São as características que ele apresenta, como cor da
  pelagem, altura, peso, perímetro escrotal.
 Genótipo  são as
  características genéticas
  dos animal. São os genes,
  as informações contidas
  no DNA dele, as quais 50%
  são provenientes do pai
  e 50% da mãe.
 Ambiente  São todas as informações do local onde o
  animal vive, da sua alimentação, do manejo, enfim, tudo
  que está a sua volta.
Interação Genótipo Ambiente  É a relação dos
genes, com o ambiente em que o indivíduo vive. Peguemos
como exemplo dois gêmeos idênticos (univitelinos) e imaginemos
que eles foram separados logo após o nascimento. Um foi levado
para morar em uma mansão, com todos os cuidados médicos e
alimentares possíveis e com a melhor educação que se possa
ter, e o outro foi levado para um local de extrema pobreza,
cresceu sem se alimentar corretamente e não frequentou escola.
Se após 15 anos colocássemos os dois em nossa frente,
notaríamos uma grande diferença entre eles, pois apesar de
possuírem as mesmas características genéticas em seus DNAs,
o ambiente em que eles viveram limitaram ou acentuaram a
expressão desses genes.
DEP

Ao analisarmos a equação verificamos que o fenótipo é
influenciado pelo genótipo, ambiente e interação entre
esses dois.


A DEP anula os fatores ambientais. Quanto a interação
do genótipo ambiente, o modelo estatístico estima que esta
interação seja a média dos ambientes em que é gerado.
DEP
Desta forma fica praticamente isolado o fator Genético.

Portanto, ao escolher um touro através das DEP’s pode-se
saber quais suas qualidades genéticas para diversas
características que poderão ser transmitidas a sua progênie,
independente do meio em que ele vive.
O que significam os números expressos pelas
                   DEP’s?

Os valores das DEP’s possuem a unidade de acordo com
a característica avaliada, por exemplo:

   • DEP para perímetro escrotal: expressa em cm.
   • DEP para peso: expressa em Kg.

Para uma correta interpretação deve-se sempre comparar
as DEP’s entre no mínimo dois animais, pois somente os
valores das diferenças entre as DEP s são importantes, e
não os valores isolados.
Peguemos como exemplo dois touros presentes no sumário
Aliança 2012 e levemos em conta a característica dias para
ganhar 400 Kg (D400)

               Touros            D 400
              Kulal AJ        DEP 29,01 dias
             Fajardo GB        DEP 19 dias



Ao interpretar essas DEP’s, conclui-se que a progênie de
Kulal demora 10,01 dias a menos que a de Fajardo para
alcançar 400Kg. Dessa mesma forma se avalia as demais
características.
Quais as dificuldades de se usar as DEP’s?


1. Saber a forma como se chegou àquela DEP e a qualidade
   das informações


2. Conhecer a acurácia destas DEP’s


                             Analisar o que há
                              “por trás” dos
                            números das DEP’s
1. Saber a forma como se chegou àquela DEP e a
   qualidade das informações

   Conhecer a competência da equipe que gerou a DEP, se o
    modelo estatístico é bem feito e desenvolvido corretamente

   Saber se no momento das avaliações de desmama e
    sobreano foi efetuado jejum e se foi respeitado o grupo de
    manejo, pois esses são fatores que auxiliam muito na
    anulação do fator ambiente

   Saber se os técnicos responsáveis pela coleta de informações
    são treinados para isso
2. Conhecer a acurácia destas DEP’s

Tendo em vista que a DEP é uma estimativa das
características genéticas que a progênie de um touro possuirá,
a acurácia indica o grau de confiança depositado nesta
estimativa.
 Mede o quanto a estimativa que obtivemos está relacionada
com o "valor real”.
Os valores da acurácia podem variar de 0 a 1, sendo que os
valores mais elevados indicam maior segurança na estimativa
da DEP. Ela é tanto maior quanto maior a quantidade de
informações do animal e maior for a herdabilidade da
característica.
Acurácia

Exemplo:


Touro Kulal AJ

A acurácia deste animal é de 0,99.
 Isso indica que existe muita informação sobre ele, e que
consequentemente suas DEP’s possuem um grau de
confiança quase que total.
Ou seja, sua progênie possui quase 100% de chance de
possuir as qualidades expressas em suas DEP’s.
Classificação das DEPs:

1. DEP de pedigree


2. DEP interina


3. DEP de progênie
1.   DEP de pedigree:
•   Calculada a partir de informações de genealogia (pais,
    avós, bisavós, irmãos) do animal.
•   A acurácia desta DEP é baixa e se altera com o
    acréscimo de informações de desempenho de seus
    parentes.
•   Animais sem avaliação própria e sem progênie avaliada
    têm as DEP’s calculadas pelo pedigree.
                                        Genealogia
Em muitos leilões você irá se deparar com as seguintes
informações, principalmente por animais gerados por FIV ou TE
(nomes fictícios):
          Lote 69 – Touro Pelé do Rancho Fundo FIV
Pai: Neymar do Rancho Fundo X Mãe: Joana do Rancho Fundo
              Característica    A      B     C     D
                  DEP          12,5   13,1   -6   8,6

         Lote 42 – Touro Tafarel do Rancho Fundo FIV
Pai: Neymar do Rancho Fundo X Mãe: Joana do Rancho Fundo
              Característica    A      B     C     D
                  DEP          12,5   13,1   -6   8,6
Como observado no slide anterior, as DEP’s de ambos
animais são idênticas, pois leva em consideração apenas
as informações genealógicas do animal.


Portanto todos animais de pai e mãe iguais, avaliados
apenas pela genealogia, apresentarão as mesmas DEPs.


Sendo assim, notamos que essa DEP não tem muita
validade, pois possui acurácia muito baixa.
2.   DEP interina:


•Calculada pelas informações de genealogia e desempenho
próprio do animal.
•A acurácia desta DEP é média. Animais com desempenho dentro
dos grupos de contemporâneos têm DEP interina.




 Genealogia                   +                  Desempenho do
                                                 animal
3. DEP de progênie:
•Calculada com todas as informações, principalmente, pelo
desempenho das progênies.
•Informações genealógicas e/ou desempenho próprio do animal
são utilizadas para seu cálculo.
•Quanto maior o número de progênies avaliadas e mais ampla a
distribuição nos diferentes grupos de contemporâneos e de
rebanhos, maior a acurácia desta estimativa.

                  +                     +
  Genealogia          Desempenho do animal   Principalmente Progênie!
Conclusão:
 Selecionar um touro através de suas DEP’s é o
caminho mais confiável, pois através delas pode-se ter
maior confiança da performance da progênie que será
produzida pelo animal, e consequentemente saber se ela
corresponderá aos anseios produtivos do pecuarista. Ao
utilizarmos a DEP excluímos o fatores ambientais, como
alimentação, clima e manejo, isolando portanto o
genótipo.
Conclusão:

 Conclui-se também que, entre os tipos de DEP’s, a
que possui maior acurácia é a de progênie. Deve-se
lembrar que a DEP é uma das ferramentas que auxilia na
decisão da seleção. O pecuarista deve usar todas as
ferramentas   disponíveis,   atribuindo   a essas pesos
diferentes, e lembrar que o peso da DEP é tanto maior
quanto for sua acurácia.
Muito Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticos
Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticosNoções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticos
Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticosIvan Araujo
 
Distribuição genética
Distribuição genéticaDistribuição genética
Distribuição genéticaMarília Gomes
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Pbsmal
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosKiller Max
 
Guia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinosGuia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinosKiller Max
 
Aula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósiaAula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósiaUFSC
 
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosManejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosKiller Max
 
Bem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaBem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaMarília Gomes
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteFabrício Farias
 
Minicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativaMinicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativaSilia Negreiros
 
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicosPortal Canal Rural
 
Avaliação genética aula
Avaliação genética aulaAvaliação genética aula
Avaliação genética aulaLays Barros
 
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesAula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesElaine
 
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃONUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃOHenriqueKanada
 

Mais procurados (20)

Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticos
Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticosNoções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticos
Noções sobre anatomia e fisiologia dos animais domésticos
 
Distribuição genética
Distribuição genéticaDistribuição genética
Distribuição genética
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
 
Melhoramento genetico (brazil)
Melhoramento genetico (brazil)Melhoramento genetico (brazil)
Melhoramento genetico (brazil)
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
 
Princípios de Avaliação Genética
Princípios de Avaliação GenéticaPrincípios de Avaliação Genética
Princípios de Avaliação Genética
 
Guia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinosGuia de raças de bovinos
Guia de raças de bovinos
 
Aula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósiaAula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósia
 
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosManejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
 
Racas bovinas
Racas bovinasRacas bovinas
Racas bovinas
 
Bem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinoculturaBem-estar em avicultura e suinocultura
Bem-estar em avicultura e suinocultura
 
Manejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corteManejo reprodutivo em gado de corte
Manejo reprodutivo em gado de corte
 
Minicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativaMinicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativa
 
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Introdução a DEP genômica
Introdução a DEP genômicaIntrodução a DEP genômica
Introdução a DEP genômica
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
 
Avaliação genética aula
Avaliação genética aulaAvaliação genética aula
Avaliação genética aula
 
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesAula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
 
Raças de suínos
Raças de suínosRaças de suínos
Raças de suínos
 
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃONUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
 

Semelhante a DEP - Diferença Esperada na Progênie

DEP - Diferença Esperada na Progênie
DEP - Diferença Esperada na ProgênieDEP - Diferença Esperada na Progênie
DEP - Diferença Esperada na ProgênieApoio Genética
 
Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.
	 Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.	 Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.
Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.Rural Pecuária
 
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014ANCP Ribeirão Preto
 
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica?
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica? CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica?
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica? Rural Pecuária
 
Melhoramento genético de bovinos.pdf
Melhoramento genético de bovinos.pdfMelhoramento genético de bovinos.pdf
Melhoramento genético de bovinos.pdfssuseree6f78
 
Citologia 8º ano a
Citologia   8º  ano aCitologia   8º  ano a
Citologia 8º ano aRoseny90
 
Interpretação e aplicação das características no processo de seleção
Interpretação e aplicação das características no processo de seleçãoInterpretação e aplicação das características no processo de seleção
Interpretação e aplicação das características no processo de seleçãoANCP Ribeirão Preto
 
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotipos
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes BiotiposAvaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotipos
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotiposbrasilcomz® - Zootecnia Tropical
 
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...Rural Pecuária
 
Citologia 8º ano
Citologia   8º  ano Citologia   8º  ano
Citologia 8º ano Roseny90
 
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - PfizerAgroTalento
 
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...Roulber Carvalho
 

Semelhante a DEP - Diferença Esperada na Progênie (20)

DEP - Diferença Esperada na Progênie
DEP - Diferença Esperada na ProgênieDEP - Diferença Esperada na Progênie
DEP - Diferença Esperada na Progênie
 
Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.
	 Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.	 Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.
Como ler a prova americana e o que priorizar na escolha de um touro.
 
Relatorio desmama
Relatorio desmamaRelatorio desmama
Relatorio desmama
 
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014
Palestra Marcos Vinicius Silva - Seminário ANCP 2014
 
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica?
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica? CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica?
CRVLagoa: Qual a sua opinião sobre genômica?
 
Catalogo Leilão Virtual Marcas Fortes
Catalogo Leilão Virtual Marcas FortesCatalogo Leilão Virtual Marcas Fortes
Catalogo Leilão Virtual Marcas Fortes
 
Leilão Nelore Jandaia 2012 - Catálogo
Leilão Nelore Jandaia 2012 - CatálogoLeilão Nelore Jandaia 2012 - Catálogo
Leilão Nelore Jandaia 2012 - Catálogo
 
Escores de Umbigo
Escores de UmbigoEscores de Umbigo
Escores de Umbigo
 
Gado de corte
Gado de corteGado de corte
Gado de corte
 
Aula 1 MGA.pdf
Aula 1 MGA.pdfAula 1 MGA.pdf
Aula 1 MGA.pdf
 
Rec final 2 s
Rec final 2 sRec final 2 s
Rec final 2 s
 
Melhoramento genético de bovinos.pdf
Melhoramento genético de bovinos.pdfMelhoramento genético de bovinos.pdf
Melhoramento genético de bovinos.pdf
 
Citologia 8º ano a
Citologia   8º  ano aCitologia   8º  ano a
Citologia 8º ano a
 
Interpretação e aplicação das características no processo de seleção
Interpretação e aplicação das características no processo de seleçãoInterpretação e aplicação das características no processo de seleção
Interpretação e aplicação das características no processo de seleção
 
Apresentação ancp2016
Apresentação ancp2016Apresentação ancp2016
Apresentação ancp2016
 
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotipos
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes BiotiposAvaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotipos
Avaliação Morfológica – Identificação de Diferentes Biotipos
 
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...
Por que há diferenças entre os rankings? Conheça as características considera...
 
Citologia 8º ano
Citologia   8º  ano Citologia   8º  ano
Citologia 8º ano
 
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer
[Palestra] Priscila Barros: Clarifide - Pfizer
 
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...
Seleção assistida por marcadores genéticos de características de carcaça em b...
 

Mais de GeneTatuapé

Relatório setembro - Quem se importa
Relatório setembro - Quem se importaRelatório setembro - Quem se importa
Relatório setembro - Quem se importaGeneTatuapé
 
Relatório agosto - Quem se Importa
Relatório agosto - Quem se ImportaRelatório agosto - Quem se Importa
Relatório agosto - Quem se ImportaGeneTatuapé
 
Relatório junho - Quem se Importa
Relatório junho - Quem se ImportaRelatório junho - Quem se Importa
Relatório junho - Quem se ImportaGeneTatuapé
 
Relatório julho - Quem se Importa
Relatório julho - Quem se ImportaRelatório julho - Quem se Importa
Relatório julho - Quem se ImportaGeneTatuapé
 
Relatório maio - Quem se Importa
Relatório maio - Quem se ImportaRelatório maio - Quem se Importa
Relatório maio - Quem se ImportaGeneTatuapé
 
Relatório abril - Quem se Importa
Relatório abril - Quem se ImportaRelatório abril - Quem se Importa
Relatório abril - Quem se ImportaGeneTatuapé
 
Relatório de Março
Relatório de MarçoRelatório de Março
Relatório de MarçoGeneTatuapé
 
Projeto Social Quem se Importa
Projeto Social Quem se ImportaProjeto Social Quem se Importa
Projeto Social Quem se ImportaGeneTatuapé
 
História do Nelore parte 2
História do Nelore parte 2História do Nelore parte 2
História do Nelore parte 2GeneTatuapé
 
Relatório Ação Solidária - Mês de Junho
Relatório Ação Solidária - Mês de JunhoRelatório Ação Solidária - Mês de Junho
Relatório Ação Solidária - Mês de JunhoGeneTatuapé
 

Mais de GeneTatuapé (20)

Relatório setembro - Quem se importa
Relatório setembro - Quem se importaRelatório setembro - Quem se importa
Relatório setembro - Quem se importa
 
Relatório agosto - Quem se Importa
Relatório agosto - Quem se ImportaRelatório agosto - Quem se Importa
Relatório agosto - Quem se Importa
 
Relatório agosto
Relatório agostoRelatório agosto
Relatório agosto
 
Relatório junho - Quem se Importa
Relatório junho - Quem se ImportaRelatório junho - Quem se Importa
Relatório junho - Quem se Importa
 
Relatório julho - Quem se Importa
Relatório julho - Quem se ImportaRelatório julho - Quem se Importa
Relatório julho - Quem se Importa
 
Relatório maio - Quem se Importa
Relatório maio - Quem se ImportaRelatório maio - Quem se Importa
Relatório maio - Quem se Importa
 
Relatório abril - Quem se Importa
Relatório abril - Quem se ImportaRelatório abril - Quem se Importa
Relatório abril - Quem se Importa
 
Relatório abril
Relatório abrilRelatório abril
Relatório abril
 
Relatório de Março
Relatório de MarçoRelatório de Março
Relatório de Março
 
Relatório dezembro
Relatório dezembroRelatório dezembro
Relatório dezembro
 
Relatório novembro
Relatório novembroRelatório novembro
Relatório novembro
 
Relatório outubro
Relatório outubroRelatório outubro
Relatório outubro
 
Relatório setembro
Relatório setembroRelatório setembro
Relatório setembro
 
Relatório julho
Relatório julhoRelatório julho
Relatório julho
 
3. Grupos de Manejo
3. Grupos de Manejo3. Grupos de Manejo
3. Grupos de Manejo
 
Relatório setembro
Relatório setembroRelatório setembro
Relatório setembro
 
Projeto Social Quem se Importa
Projeto Social Quem se ImportaProjeto Social Quem se Importa
Projeto Social Quem se Importa
 
História do Nelore parte 2
História do Nelore parte 2História do Nelore parte 2
História do Nelore parte 2
 
Relatório Ação Solidária - Mês de Junho
Relatório Ação Solidária - Mês de JunhoRelatório Ação Solidária - Mês de Junho
Relatório Ação Solidária - Mês de Junho
 
Relatório maio
Relatório maioRelatório maio
Relatório maio
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 

DEP - Diferença Esperada na Progênie

  • 1. O que é DEP? É uma ferramenta que auxilia na seleção de touros.
  • 2.  Mas o que é importante para o pecuarista no momento de escolher um touro? Saber se a progênie (filhos) deste touro responderá aos seus anseios produtivos, principalmente em termos de lucratividade para o seu negócio.
  • 3. E então vem a pergunta: Como se deve escolher um touro para ser utilizado na inseminação artificial? Listamos 4 opções: 1. Apenas observando o touro 2. Observando os filhos do touro 3. Usando as DEP’s 4. Usando todas as opções acima quando disponíveis
  • 4. E para ser utilizado em monta natural? Para monta natural geralmente não conseguimos utilizar a 2ª opção, porque muitas vezes não é possível ter acesso aos filhos do touro, nos restando apenas as demais opções. 1. Apenas observando o touro 2. Observando os filhos do touro 3. Usando as DEP’s 4. Usando todas as opções acima quando disponíveis
  • 5. 1. Apenas observando o touro; suas qualidades e defeitos:  Será que os filhos dele serão tão bons quanto ele? Peguemos como exemplo o jogador Pelé, será que os filhos dele também serão grandes jogadores de futebol só porque ele o é? Ou seja, olhando apenas o Pelé podemos ter a confiança de que seus filhos herdarão suas qualidades?  O que faz este touro parecer tão bonito? Será que sua beleza não está por trás da alimentação que recebe, do ambiente em que vive? Será que em ambientes diferentes ele terá a mesma qualidade?
  • 6. 2. Observando os filhos (Progênie) do touro:  Será que as vacas, mães dos bezerros, eram boas?  Como comparar dois bezerros de mães diferentes? Sabemos que o bezerro recebe metade dos genes do touro e metade dos genes da vaca. Sabemos que novilhas desmamam bezerros mais leves que uma vaca.  Como comparar bezerros criados em ambientes diferentes? Como comparar bezerros de sexos diferentes?  Como comparar um bezerro nascido em agosto, com um nascido em dezembro?
  • 7. 3. Usando as DEP’s: Diferença Esperada na Progênie  Vamos começar difícil: a equação abaixo é o que a DEP tenta resolver Fenótipo = G + A + (G x A)  Onde: G = Genótipo A = Ambiente G x A = Interação Genótipo Ambiente
  • 8.  Fenótipo  É o que se observa, o que se vê no animal. São as características que ele apresenta, como cor da pelagem, altura, peso, perímetro escrotal.  Genótipo  são as características genéticas dos animal. São os genes, as informações contidas no DNA dele, as quais 50% são provenientes do pai e 50% da mãe.  Ambiente  São todas as informações do local onde o animal vive, da sua alimentação, do manejo, enfim, tudo que está a sua volta.
  • 9. Interação Genótipo Ambiente  É a relação dos genes, com o ambiente em que o indivíduo vive. Peguemos como exemplo dois gêmeos idênticos (univitelinos) e imaginemos que eles foram separados logo após o nascimento. Um foi levado para morar em uma mansão, com todos os cuidados médicos e alimentares possíveis e com a melhor educação que se possa ter, e o outro foi levado para um local de extrema pobreza, cresceu sem se alimentar corretamente e não frequentou escola. Se após 15 anos colocássemos os dois em nossa frente, notaríamos uma grande diferença entre eles, pois apesar de possuírem as mesmas características genéticas em seus DNAs, o ambiente em que eles viveram limitaram ou acentuaram a expressão desses genes.
  • 10. DEP Ao analisarmos a equação verificamos que o fenótipo é influenciado pelo genótipo, ambiente e interação entre esses dois. A DEP anula os fatores ambientais. Quanto a interação do genótipo ambiente, o modelo estatístico estima que esta interação seja a média dos ambientes em que é gerado.
  • 11. DEP Desta forma fica praticamente isolado o fator Genético. Portanto, ao escolher um touro através das DEP’s pode-se saber quais suas qualidades genéticas para diversas características que poderão ser transmitidas a sua progênie, independente do meio em que ele vive.
  • 12. O que significam os números expressos pelas DEP’s? Os valores das DEP’s possuem a unidade de acordo com a característica avaliada, por exemplo: • DEP para perímetro escrotal: expressa em cm. • DEP para peso: expressa em Kg. Para uma correta interpretação deve-se sempre comparar as DEP’s entre no mínimo dois animais, pois somente os valores das diferenças entre as DEP s são importantes, e não os valores isolados.
  • 13. Peguemos como exemplo dois touros presentes no sumário Aliança 2012 e levemos em conta a característica dias para ganhar 400 Kg (D400) Touros D 400 Kulal AJ DEP 29,01 dias Fajardo GB DEP 19 dias Ao interpretar essas DEP’s, conclui-se que a progênie de Kulal demora 10,01 dias a menos que a de Fajardo para alcançar 400Kg. Dessa mesma forma se avalia as demais características.
  • 14. Quais as dificuldades de se usar as DEP’s? 1. Saber a forma como se chegou àquela DEP e a qualidade das informações 2. Conhecer a acurácia destas DEP’s Analisar o que há “por trás” dos números das DEP’s
  • 15. 1. Saber a forma como se chegou àquela DEP e a qualidade das informações  Conhecer a competência da equipe que gerou a DEP, se o modelo estatístico é bem feito e desenvolvido corretamente  Saber se no momento das avaliações de desmama e sobreano foi efetuado jejum e se foi respeitado o grupo de manejo, pois esses são fatores que auxiliam muito na anulação do fator ambiente  Saber se os técnicos responsáveis pela coleta de informações são treinados para isso
  • 16. 2. Conhecer a acurácia destas DEP’s Tendo em vista que a DEP é uma estimativa das características genéticas que a progênie de um touro possuirá, a acurácia indica o grau de confiança depositado nesta estimativa.  Mede o quanto a estimativa que obtivemos está relacionada com o "valor real”. Os valores da acurácia podem variar de 0 a 1, sendo que os valores mais elevados indicam maior segurança na estimativa da DEP. Ela é tanto maior quanto maior a quantidade de informações do animal e maior for a herdabilidade da característica.
  • 17. Acurácia Exemplo: Touro Kulal AJ A acurácia deste animal é de 0,99.  Isso indica que existe muita informação sobre ele, e que consequentemente suas DEP’s possuem um grau de confiança quase que total. Ou seja, sua progênie possui quase 100% de chance de possuir as qualidades expressas em suas DEP’s.
  • 18. Classificação das DEPs: 1. DEP de pedigree 2. DEP interina 3. DEP de progênie
  • 19. 1. DEP de pedigree: • Calculada a partir de informações de genealogia (pais, avós, bisavós, irmãos) do animal. • A acurácia desta DEP é baixa e se altera com o acréscimo de informações de desempenho de seus parentes. • Animais sem avaliação própria e sem progênie avaliada têm as DEP’s calculadas pelo pedigree. Genealogia
  • 20. Em muitos leilões você irá se deparar com as seguintes informações, principalmente por animais gerados por FIV ou TE (nomes fictícios): Lote 69 – Touro Pelé do Rancho Fundo FIV Pai: Neymar do Rancho Fundo X Mãe: Joana do Rancho Fundo Característica A B C D DEP 12,5 13,1 -6 8,6 Lote 42 – Touro Tafarel do Rancho Fundo FIV Pai: Neymar do Rancho Fundo X Mãe: Joana do Rancho Fundo Característica A B C D DEP 12,5 13,1 -6 8,6
  • 21. Como observado no slide anterior, as DEP’s de ambos animais são idênticas, pois leva em consideração apenas as informações genealógicas do animal. Portanto todos animais de pai e mãe iguais, avaliados apenas pela genealogia, apresentarão as mesmas DEPs. Sendo assim, notamos que essa DEP não tem muita validade, pois possui acurácia muito baixa.
  • 22. 2. DEP interina: •Calculada pelas informações de genealogia e desempenho próprio do animal. •A acurácia desta DEP é média. Animais com desempenho dentro dos grupos de contemporâneos têm DEP interina. Genealogia + Desempenho do animal
  • 23. 3. DEP de progênie: •Calculada com todas as informações, principalmente, pelo desempenho das progênies. •Informações genealógicas e/ou desempenho próprio do animal são utilizadas para seu cálculo. •Quanto maior o número de progênies avaliadas e mais ampla a distribuição nos diferentes grupos de contemporâneos e de rebanhos, maior a acurácia desta estimativa. + + Genealogia Desempenho do animal Principalmente Progênie!
  • 24. Conclusão:  Selecionar um touro através de suas DEP’s é o caminho mais confiável, pois através delas pode-se ter maior confiança da performance da progênie que será produzida pelo animal, e consequentemente saber se ela corresponderá aos anseios produtivos do pecuarista. Ao utilizarmos a DEP excluímos o fatores ambientais, como alimentação, clima e manejo, isolando portanto o genótipo.
  • 25. Conclusão:  Conclui-se também que, entre os tipos de DEP’s, a que possui maior acurácia é a de progênie. Deve-se lembrar que a DEP é uma das ferramentas que auxilia na decisão da seleção. O pecuarista deve usar todas as ferramentas disponíveis, atribuindo a essas pesos diferentes, e lembrar que o peso da DEP é tanto maior quanto for sua acurácia.