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MONOPÓLIO
Mankiw – Cap. 15
Monopólio
• Se você tem um computador pessoal, ele provavelmente

utiliza alguma versão do Windows, o sistema operacional
vendido pela Microsoft Corporation.
• Quando a Microsoft projetou a primeira versão do

Windows, há muitos anos pediu e recebeu do governo
um copyright, que da a Microsoft direito exclusivo de
produzir e vender cópias do sistema operacional
Windows.
• Dizemos

que a Microsoft detém o monopólio do
mercado de Windows.
Mercado competitivo x Monopólio
• As decisões empresariais da Microsoft não são bem

descritas pelo modelo de comportamento da empresa
que desenvolvemos no capítulo anterior.
• Um monopólio como o da Microsoft não tem concorrentes

próximos e, assim, pode influenciar o preço de mercado
de seu produto.
• Enquanto uma empresa competitiva é uma tomadora de

preços, uma empresa monopolista é uma formadora de
preços.
Mercado competitivo x Monopólio
• Uma empresa competitiva toma o preço de seu produto

como dado pelo mercado e então determina a quantidade
que ofertará de maneira que o preço seja igual ao custo
marginal.
• Já o preço cobrado por um monopólio excede o custo

marginal.
• O custo marginal do Windows – o custo adicional em que

a Microsoft incorreria ao gravar em um CD uma cópia
adicional do programa – é de apenas alguns dólares. O
preço de mercado do Windows é muitas vezes superior
ao seu custo marginal.
Monopólio
• Talvez

não seja surpreendente que os monopólios
cobrem preços elevados por seus produtos. Os clientes
dos monopólios parecem não ter outra escolha a não ser
pagar o preço que o monopólio esteja cobrando.

• No entanto, se é esse o caso, por que uma cópia do

Windows não custa $ 500? Ou $ 5 mil? As pessoas
comprariam menos computadores, passariam para outros
sistemas operacionais ou fariam cópias ilegais.
• Embora os monopólios possam controlar o preço de seus

produtos, seus lucros não são ilimitados.
Monopólio
• Ao

examinarmos as decisões de produção e
determinação de preços dos monopólios, consideraremos
também as implicações do monopólio para a sociedade
como um todo.

• As empresas monopolistas, assim como as competitivas,

têm por objetivo maximizar o lucro, mas esse objetivo tem
ramificações muito diferentes para as empresas
competitivas e as monopolistas.
• Como as empresas monopolistas não estão sujeitas ao

freio da competição, o resultado em um mercado em que
haja monopólio nem sempre atende aos melhores
interesses da sociedade.
Monopólio
• Princípio 7 da economia:

“Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos
mercados”
• A análise feita neste capitulo esclarecerá esse princípio.

Ao examinarmos os problemas que os monopólios criam
para a sociedade, também discutiremos as diversas
maneiras pelas quais os formuladores de políticas do
governo podem reagir a esses problemas.
Monopólio
• Uma empresa é um monopólio se é a única vendedora

de seu produto e se seu produto não tem substitutos
próximos.
• A causa fundamental dos monopólios está nas barreiras

à entrada.
• Um monopólio se mantem como o único vendedor de seu

mercado porque as outras empresas não podem entrar
no mercado e competir com ela. As barreiras à entrada,
por sua vez, têm três origens principais:
Origens das barreiras à entrada
• Um recurso-chave é exclusivo de uma única empresa.
• O governo concede a uma única empresa o direito

exclusivo de produzir um determinado bem ou
serviço.
• Os custos de produção tornam um produtor mais

eficiente do que um grande número de produtores.
• Vamos discutir rapidamente cada uma dessas fontes.
Recursos monopolistas
• A maneira mais simples pela qual um monopólio pode

surgir é uma única empresa ser proprietária de um
recurso-chave.
• Embora a propriedade exclusiva de um recurso-chave

seja uma causa potencial de monopólio, os monopólios
raramente surgem por esse motivo na prática.
• As economias atuais são grandes e os recursos têm

muitos proprietários. Como muitos bens são negociados
internacionalmente, o alcance de seus mercados é
mundial.
Monopólios criados pelo governo
• Em muitos casos, os monopólios surgem porque o

governo concede a uma só pessoa ou empresa o direito
de vender algum bem ou serviço.
• Às vezes, o monopólio decorre da influência política de

quem quer ser monopolista.
• As leis de patentes e direitos autorais são dois exemplos

importantes de como o governo cria um monopólio para
atender ao interesse público.
• Patentes e direitos autorais trazem benefícios e custos.
Monopólios naturais
• Uma indústria é um monopólio natural quando uma só

empresa consegue ofertar um bem ou serviço a um
mercado inteiro a um custo menor do que duas ou mais
empresas.
• Um monopólio natural surge quando há economias de

escala para toda a faixa relevante de produção. Um
número maior de empresas leva a uma menor produção
por empresa e a um custo total médio mais elevado.
• Exemplo: distribuição de água.
Como os monopólios tomam decisões de
produção e determinação de preço
• Agora

que sabemos como surgem os monopólios,
podemos examinar como uma empresa monopolista
decide quanto produzir e que preço cobrar pelo seu
produto.

• Essa análise de comportamento é o ponto de partida para

avaliar se os monopólios são desejáveis e que políticas o
governo pode adotar nos mercados monopolistas.
Monopólio e competição
• A principal diferença entre uma empresa competitiva e

um monopolista é a capacidade que este tem de
influenciar o preço do produto.
• Uma maneira de enxergar essa diferença entre uma

empresa competitiva e um monopolista é examinar a
curva de demanda que cada uma delas enfrenta.
• Como uma empresa competitiva é tomadora de preço,

vende qualquer quantidade ao preço que maximiza o
lucro, portanto a curva é horizontal. Como o monopolista
é o único produtor, representa todo o mercado, sua curva
de demanda é descendente.
Curvas de demanda para empresas
competitivas e monopolistas
A receita de um monopólio
• Exemplo: cidade com um único produtor de água.
• Escala de demanda: quanto maior a quantidade menor o

preço.
• Receita total = P × Q
• Receita média = Preço
• Receita marginal < Preço
Receita de um monopólio
Receita dos monopólios
• A receita marginal dos monopólios é muito diferente da

receita marginal das empresas competitivas. Quando um
monopolista aumenta a quantidade vendida afeta de duas
formas a receita total (P × Q):
• O efeito quantidade: é vendida uma quantidade maior, de

modo que Q é maior.
• O efeito preço: o preço cai, de modo que P é menor.
• Não existe o efeito preço para as empresas competitivas.

O monopolista, por sua vez quando aumenta a produção
em uma unidade, precisa reduzir o preço, e essa redução
diminui a receita das unidades que já tinha vendido.
As curvas de demanda e de receita
marginal para um monopólio
Maximização de lucros
• Assim como em empresas competitivas, a quantidade

produzida que maximiza o lucro do monopolista é
determinada pela interseção da curva de receita
marginal com a curva de custo marginal.
• Depois de verificada a quantidade que maximiza o lucro,

a curva de demanda definirá o preço do produto a essa
quantidade.
• Para empresas competitivas: P = RMg = CMg
• Para monopolistas: P > RMg = CMg
Maximização de lucros
O lucro dos monopolistas
•É

calculado da mesma forma que nas empresas
competitivas.
Lucro = RT – CT

• Multiplicando e dividindo o lado direito por Q:

Lucro = (RT/Q – CT/Q) × Q
• Portanto:

Lucro = (P – CTM) × Q
O lucro dos monopolistas
O custo do monopólio em relação ao
bem-estar
• O monopólio é uma boa maneira de organizar um

mercado?
• Os monopolistas cobram preços superiores ao custo

marginal.
• Do ponto de vista dos consumidores, esse preço elevado

é indesejável.
• Do ponto de vista dos produtores esse preço faz com que
o monopólio seja atraente.
• E sob o ponto de vista da sociedade como um todo?
O custo do monopólio em relação ao
bem-estar
• Para respondermos esta questão usamos o conceito de

excedente total.
• O excedente do consumidor é o quanto ele está disposto

a pagar por um bem menos o quanto ele realmente paga.
• O excedente do produtor é a quantia que os produtores

recebem menos seus custos de produção.
• O excedente total é a soma dos excedentes do

consumidor e do produtor.
O custo do monopólio em relação ao
bem-estar
• Em mercados competitivos, o equilíbrio é natural, mas

também desejável. A mão invisível do mercado leva a
uma alocação de recursos que torna o excedente total o
maior possível.
• Como um monopólio leva a uma alocação de recursos

diferente da que ocorreria em um mercado competitivo, o
resultado deve, de alguma maneira, falhar na
maximização do bem-estar econômico social.
O Peso Morto
• Começaremos analisando o que a empresa monopolista

faria se fosse administrada por um planejador social
benevolente, que não se preocupa apenas com o lucro,
mas também com os benefícios recebidos pelos
consumidores.
• A figura a seguir analisa o nível de produção que o

planejador escolheria.
• A quantidade socialmente eficiente se encontra no ponto

em que a curva de demanda e a curva de custo marginal
se cruzam.
O Peso Morto
• O monopolista decide produzir e vender a quantidade em

que as curvas de receita marginal e custo marginal se
cruzam;
• O planejador social cobraria um preço igual ao custo

marginal.
• Como mostra a figura a seguir, o monopolista produz

menos que a quantidade socialmente eficiente.
• O peso morto representa a perda de excedente total

decorrente da formação de preço monopolista.
A ineficiência do monopólio
O lucro do monopólio: um custo social?
• Segundo a análise econômica do monopólio, o lucro da

empresa não é por si só necessariamente um problema
para a sociedade.
• O bem-estar da sociedade inclui o bem-estar dos

consumidores e dos produtores. O preço monopolista
reduz a o excedente do consumidor, mas aumenta o do
produtor. Assim, o excedente total permanece igual.
• O problema surge porque a empresa produz e vende

uma quantidade inferior ao nível que maximiza o
excedente total. O peso morto mede o quanto o bolo
econômico se reduziu como resultado disso.
Política pública quanto aos monopólios
• Os formuladores de políticas do governo podem reagir ao

problema dos monopólios de quatro maneiras:
• Tentando

tornar as indústrias monopolizadas mais
competitivas;

• Regulamentando o comportamento dos monopólios;
• Transformando alguns monopólios privados em empresas

públicas;
• Não fazendo nada.
Aumento da competição com as leis
antitruste
• Se a Coca-Cola e a Pepsi quiserem se fundir, a transação

será minuciosamente analisada pelo governo antes de
ser realizada. Se for prejudicada a concorrência e a
formação de um monopólio, as empresas serão
impedidas de se fundir.
• As leis antitruste têm por objetivo limitar o poder dos

monopólios,
empresas.
•A

legislação
benefícios.

proibindo

antitruste

fusões

tem

e

tanto

desmembrando

custos

quanto
Regulamentação
• Essa solução é comum no caso dos monopólios naturais,

como os das empresas de água e energia elétrica.
• Essas empresas não podem cobrar os preços que

desejam.
• Em

vez disso, há agências
regulamentam seus preços.

governamentais

• Exemplo no Brasil: Agências reguladoras.

que
Propriedade Pública
• Em

vez de regulamentar um monopólio natural
administrado por uma empresa privada, o próprio
governo pode administrar o monopólio

• Exemplos:
• Correios;
• Empresas de energia elétrica de água;

• Os economistas costumam preferir a propriedade privada

à propriedade pública dos monopólios naturais.
Não fazer nada
• Alguns economistas acreditam que em muitos casos o

melhor é o governo não tentar remediar as ineficiências
da determinação de preços monopolista.
• “O grau de falha de mercado da economia norte-

americana é muito menor que o de falha política
decorrente das imperfeições das políticas econômicas
encontradas nos sistemas políticos reais”.
• Determinar o papel apropriado do governo na economia

requer tantos julgamentos políticos quanto julgamentos
econômicos.
Discriminação de Preços
• Discriminação de preços é a prática comercial de

vender o mesmo bem por diferentes preços a diferentes
clientes.
• Por que as empresas monopolistas às vezes discriminam

os preços?
• Por causa do peso morto gerado pelos preços mais altos.

• A empresa cobra de cada cliente o que ele está disposto

a pagar.
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Aula 6 monopólio

  • 2. Monopólio • Se você tem um computador pessoal, ele provavelmente utiliza alguma versão do Windows, o sistema operacional vendido pela Microsoft Corporation. • Quando a Microsoft projetou a primeira versão do Windows, há muitos anos pediu e recebeu do governo um copyright, que da a Microsoft direito exclusivo de produzir e vender cópias do sistema operacional Windows. • Dizemos que a Microsoft detém o monopólio do mercado de Windows.
  • 3. Mercado competitivo x Monopólio • As decisões empresariais da Microsoft não são bem descritas pelo modelo de comportamento da empresa que desenvolvemos no capítulo anterior. • Um monopólio como o da Microsoft não tem concorrentes próximos e, assim, pode influenciar o preço de mercado de seu produto. • Enquanto uma empresa competitiva é uma tomadora de preços, uma empresa monopolista é uma formadora de preços.
  • 4. Mercado competitivo x Monopólio • Uma empresa competitiva toma o preço de seu produto como dado pelo mercado e então determina a quantidade que ofertará de maneira que o preço seja igual ao custo marginal. • Já o preço cobrado por um monopólio excede o custo marginal. • O custo marginal do Windows – o custo adicional em que a Microsoft incorreria ao gravar em um CD uma cópia adicional do programa – é de apenas alguns dólares. O preço de mercado do Windows é muitas vezes superior ao seu custo marginal.
  • 5. Monopólio • Talvez não seja surpreendente que os monopólios cobrem preços elevados por seus produtos. Os clientes dos monopólios parecem não ter outra escolha a não ser pagar o preço que o monopólio esteja cobrando. • No entanto, se é esse o caso, por que uma cópia do Windows não custa $ 500? Ou $ 5 mil? As pessoas comprariam menos computadores, passariam para outros sistemas operacionais ou fariam cópias ilegais. • Embora os monopólios possam controlar o preço de seus produtos, seus lucros não são ilimitados.
  • 6. Monopólio • Ao examinarmos as decisões de produção e determinação de preços dos monopólios, consideraremos também as implicações do monopólio para a sociedade como um todo. • As empresas monopolistas, assim como as competitivas, têm por objetivo maximizar o lucro, mas esse objetivo tem ramificações muito diferentes para as empresas competitivas e as monopolistas. • Como as empresas monopolistas não estão sujeitas ao freio da competição, o resultado em um mercado em que haja monopólio nem sempre atende aos melhores interesses da sociedade.
  • 7. Monopólio • Princípio 7 da economia: “Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados” • A análise feita neste capitulo esclarecerá esse princípio. Ao examinarmos os problemas que os monopólios criam para a sociedade, também discutiremos as diversas maneiras pelas quais os formuladores de políticas do governo podem reagir a esses problemas.
  • 8. Monopólio • Uma empresa é um monopólio se é a única vendedora de seu produto e se seu produto não tem substitutos próximos. • A causa fundamental dos monopólios está nas barreiras à entrada. • Um monopólio se mantem como o único vendedor de seu mercado porque as outras empresas não podem entrar no mercado e competir com ela. As barreiras à entrada, por sua vez, têm três origens principais:
  • 9. Origens das barreiras à entrada • Um recurso-chave é exclusivo de uma única empresa. • O governo concede a uma única empresa o direito exclusivo de produzir um determinado bem ou serviço. • Os custos de produção tornam um produtor mais eficiente do que um grande número de produtores. • Vamos discutir rapidamente cada uma dessas fontes.
  • 10. Recursos monopolistas • A maneira mais simples pela qual um monopólio pode surgir é uma única empresa ser proprietária de um recurso-chave. • Embora a propriedade exclusiva de um recurso-chave seja uma causa potencial de monopólio, os monopólios raramente surgem por esse motivo na prática. • As economias atuais são grandes e os recursos têm muitos proprietários. Como muitos bens são negociados internacionalmente, o alcance de seus mercados é mundial.
  • 11. Monopólios criados pelo governo • Em muitos casos, os monopólios surgem porque o governo concede a uma só pessoa ou empresa o direito de vender algum bem ou serviço. • Às vezes, o monopólio decorre da influência política de quem quer ser monopolista. • As leis de patentes e direitos autorais são dois exemplos importantes de como o governo cria um monopólio para atender ao interesse público. • Patentes e direitos autorais trazem benefícios e custos.
  • 12. Monopólios naturais • Uma indústria é um monopólio natural quando uma só empresa consegue ofertar um bem ou serviço a um mercado inteiro a um custo menor do que duas ou mais empresas. • Um monopólio natural surge quando há economias de escala para toda a faixa relevante de produção. Um número maior de empresas leva a uma menor produção por empresa e a um custo total médio mais elevado. • Exemplo: distribuição de água.
  • 13. Como os monopólios tomam decisões de produção e determinação de preço • Agora que sabemos como surgem os monopólios, podemos examinar como uma empresa monopolista decide quanto produzir e que preço cobrar pelo seu produto. • Essa análise de comportamento é o ponto de partida para avaliar se os monopólios são desejáveis e que políticas o governo pode adotar nos mercados monopolistas.
  • 14. Monopólio e competição • A principal diferença entre uma empresa competitiva e um monopolista é a capacidade que este tem de influenciar o preço do produto. • Uma maneira de enxergar essa diferença entre uma empresa competitiva e um monopolista é examinar a curva de demanda que cada uma delas enfrenta. • Como uma empresa competitiva é tomadora de preço, vende qualquer quantidade ao preço que maximiza o lucro, portanto a curva é horizontal. Como o monopolista é o único produtor, representa todo o mercado, sua curva de demanda é descendente.
  • 15. Curvas de demanda para empresas competitivas e monopolistas
  • 16. A receita de um monopólio • Exemplo: cidade com um único produtor de água. • Escala de demanda: quanto maior a quantidade menor o preço. • Receita total = P × Q • Receita média = Preço • Receita marginal < Preço
  • 17. Receita de um monopólio
  • 18. Receita dos monopólios • A receita marginal dos monopólios é muito diferente da receita marginal das empresas competitivas. Quando um monopolista aumenta a quantidade vendida afeta de duas formas a receita total (P × Q): • O efeito quantidade: é vendida uma quantidade maior, de modo que Q é maior. • O efeito preço: o preço cai, de modo que P é menor. • Não existe o efeito preço para as empresas competitivas. O monopolista, por sua vez quando aumenta a produção em uma unidade, precisa reduzir o preço, e essa redução diminui a receita das unidades que já tinha vendido.
  • 19. As curvas de demanda e de receita marginal para um monopólio
  • 20. Maximização de lucros • Assim como em empresas competitivas, a quantidade produzida que maximiza o lucro do monopolista é determinada pela interseção da curva de receita marginal com a curva de custo marginal. • Depois de verificada a quantidade que maximiza o lucro, a curva de demanda definirá o preço do produto a essa quantidade. • Para empresas competitivas: P = RMg = CMg • Para monopolistas: P > RMg = CMg
  • 22. O lucro dos monopolistas •É calculado da mesma forma que nas empresas competitivas. Lucro = RT – CT • Multiplicando e dividindo o lado direito por Q: Lucro = (RT/Q – CT/Q) × Q • Portanto: Lucro = (P – CTM) × Q
  • 23. O lucro dos monopolistas
  • 24. O custo do monopólio em relação ao bem-estar • O monopólio é uma boa maneira de organizar um mercado? • Os monopolistas cobram preços superiores ao custo marginal. • Do ponto de vista dos consumidores, esse preço elevado é indesejável. • Do ponto de vista dos produtores esse preço faz com que o monopólio seja atraente. • E sob o ponto de vista da sociedade como um todo?
  • 25. O custo do monopólio em relação ao bem-estar • Para respondermos esta questão usamos o conceito de excedente total. • O excedente do consumidor é o quanto ele está disposto a pagar por um bem menos o quanto ele realmente paga. • O excedente do produtor é a quantia que os produtores recebem menos seus custos de produção. • O excedente total é a soma dos excedentes do consumidor e do produtor.
  • 26. O custo do monopólio em relação ao bem-estar • Em mercados competitivos, o equilíbrio é natural, mas também desejável. A mão invisível do mercado leva a uma alocação de recursos que torna o excedente total o maior possível. • Como um monopólio leva a uma alocação de recursos diferente da que ocorreria em um mercado competitivo, o resultado deve, de alguma maneira, falhar na maximização do bem-estar econômico social.
  • 27. O Peso Morto • Começaremos analisando o que a empresa monopolista faria se fosse administrada por um planejador social benevolente, que não se preocupa apenas com o lucro, mas também com os benefícios recebidos pelos consumidores. • A figura a seguir analisa o nível de produção que o planejador escolheria. • A quantidade socialmente eficiente se encontra no ponto em que a curva de demanda e a curva de custo marginal se cruzam.
  • 28.
  • 29. O Peso Morto • O monopolista decide produzir e vender a quantidade em que as curvas de receita marginal e custo marginal se cruzam; • O planejador social cobraria um preço igual ao custo marginal. • Como mostra a figura a seguir, o monopolista produz menos que a quantidade socialmente eficiente. • O peso morto representa a perda de excedente total decorrente da formação de preço monopolista.
  • 30. A ineficiência do monopólio
  • 31. O lucro do monopólio: um custo social? • Segundo a análise econômica do monopólio, o lucro da empresa não é por si só necessariamente um problema para a sociedade. • O bem-estar da sociedade inclui o bem-estar dos consumidores e dos produtores. O preço monopolista reduz a o excedente do consumidor, mas aumenta o do produtor. Assim, o excedente total permanece igual. • O problema surge porque a empresa produz e vende uma quantidade inferior ao nível que maximiza o excedente total. O peso morto mede o quanto o bolo econômico se reduziu como resultado disso.
  • 32. Política pública quanto aos monopólios • Os formuladores de políticas do governo podem reagir ao problema dos monopólios de quatro maneiras: • Tentando tornar as indústrias monopolizadas mais competitivas; • Regulamentando o comportamento dos monopólios; • Transformando alguns monopólios privados em empresas públicas; • Não fazendo nada.
  • 33. Aumento da competição com as leis antitruste • Se a Coca-Cola e a Pepsi quiserem se fundir, a transação será minuciosamente analisada pelo governo antes de ser realizada. Se for prejudicada a concorrência e a formação de um monopólio, as empresas serão impedidas de se fundir. • As leis antitruste têm por objetivo limitar o poder dos monopólios, empresas. •A legislação benefícios. proibindo antitruste fusões tem e tanto desmembrando custos quanto
  • 34. Regulamentação • Essa solução é comum no caso dos monopólios naturais, como os das empresas de água e energia elétrica. • Essas empresas não podem cobrar os preços que desejam. • Em vez disso, há agências regulamentam seus preços. governamentais • Exemplo no Brasil: Agências reguladoras. que
  • 35. Propriedade Pública • Em vez de regulamentar um monopólio natural administrado por uma empresa privada, o próprio governo pode administrar o monopólio • Exemplos: • Correios; • Empresas de energia elétrica de água; • Os economistas costumam preferir a propriedade privada à propriedade pública dos monopólios naturais.
  • 36. Não fazer nada • Alguns economistas acreditam que em muitos casos o melhor é o governo não tentar remediar as ineficiências da determinação de preços monopolista. • “O grau de falha de mercado da economia norte- americana é muito menor que o de falha política decorrente das imperfeições das políticas econômicas encontradas nos sistemas políticos reais”. • Determinar o papel apropriado do governo na economia requer tantos julgamentos políticos quanto julgamentos econômicos.
  • 37. Discriminação de Preços • Discriminação de preços é a prática comercial de vender o mesmo bem por diferentes preços a diferentes clientes. • Por que as empresas monopolistas às vezes discriminam os preços? • Por causa do peso morto gerado pelos preços mais altos. • A empresa cobra de cada cliente o que ele está disposto a pagar.