3. Introdução
MERCADO E AS CARACTERÍSTICAS NO SEU FUNCIONAMENTO.
• O Conceito de mercado é caracterizada pela ideia de um
espaço económico, ou seja, não está circunscrita a uma
região especifica.
• As negociações são voluntárias e o sistema de preços
funciona como denominador comum nas trocas.
• É desnecessária a presença explícita das partes envolvidas
no processo. Essa possibilidade é possível pelo
desenvolvimento de redes internacionais de
telecomunicação e padronização de produtos.
• Assim, os mercados se desenvolvem em termos locais,
regionais, nacionais e internacionais.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
4. DETERMINANTES DAS ESTRUTURAS DE MERCADOS
• As estruturas mercadológicas são determinadas por dois
(2) elementos importantes: número de agentes
económicos e a natureza do produto final ou serviço ou
do factor de produção.
1. Número de agentes económicos - aqui considera-se a
forma de actuação e não número de agentes em si.
A forma de actuação dos agentes diz respeito à
existência ou não de reacções entre eles quando as
decisões particulares entrarem em acção.
• Podem surgir duas possibilidades:
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
5. – Mercados atomizados - presença de grande quantidade
de agentes em que as decisões individuais dos agentes
não influenciam a decisões dos demais agentes
concorrentes.
Os indivíduos actuam como tomadores de preços e,
isoladamente, jamais pressionarão o preço que vier a
ser ditado pelo mercado.
– Mercado não atomizado - onde existem poucos agentes
e a decisão de qualquer um deles terá influência sobre as
decisões dos demais.
Neste mercado aos agentes conseguem, em certas
circunstâncias, ditar preços.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
6. 2. A natureza do produto final ou serviço ou do factor de
produção – neste caso os mercados também podem ser
classificados em duas categorias:
– Mercados puros - quando os produtos são
homogéneos, portanto, substitutos perfeitos.
Exemplos: água mineral sem gás, flores, cimento….
– Mercados imperfeitos -quando os produtos não são
homogéneos quanto à origem, condições de
comercialização e qualidade, e não são bons
substitutos (perfeitos ou homogéneos).
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
7. ESTRUTURAS BÁSICAS DE MERCADO
• As estruturas básicas de mercados são divididas em:
– concorrência perfeita;
– Monopólio;
– Concorrência monopolista;
– Oligopólio;
– Monopsônio; e
– Monopólio bilateral.
• Também, existem modelos marginalistas de oligopólio:
– modelo de Cournot;
– modelo de Sweezy;
– Cartel perfeito;
– Modelos de liderança–preço;
– Modelo de Bertrand….
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
8. CONCORRÊNCIA PERFEITA
• Ao exemplo de outras formulações microeconómicas, a
estrutura de mercado caracterizada por concorrência
perfeita é uma formulação irreal (ou seja, uma
concepção ideal, ou seja, do que devia ser);
• Porque os mercados altamente concorrenciais não
existem, na realidade são apenas aproximações desse
modelo;
• Não obstante, o estudo desse modelo é útil como
aproximação para descrever o funcionamento
econômico de muitas realidades complexas.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
9. Hipóteses do modelo de concorrência perfeita
• Dizemos que um mercado apresenta uma estrutura em
concorrência perfeita quando:
1) Existe um grande número de produtores (também
chamados de vendedores).
2)Cada um dos produtores é pequeno em relação à
dimensão do mercado (não influencia o mercado).
3) Os produtos elaborados são homogéneos, sendo
substitutos perfeitos entre si e não seja possível diferenciar
entre a produção um ou outro fabricante.
4) Existe um grande número de compradores, sendo que
cada um deles é pequeno em relação à dimensão do
mercado (não influencia o mercado).
• Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e
consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços);
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
10. 5) Existe completa informação e conhecimento sobre o
preço , custo, e a qualidade do produto por parte dos
produtores e dos consumidores.
6) Não existe habilidade das firmas para influenciar a procura
de mercado através de mecanismos extra-preços, como
propaganda, melhoria de qualidade, mecanismos de
comercialização, etc.
7) A entrada e a saída de firmas no mercado são livres.
• Devido a estas características torna-se difícil a existência de
mercados sob condições de concorrência perfeita, os
mercados que se aproximam são os de produtos agrícolas,
de commodities, mercado de accoes…
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
11. • Exemplo de Produtos agrícolas
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
12. Maximização dos Lucros no Curto Prazo
• As empresas têm como objectivo maior a maximização dos
lucros (a curto ou a longo prazo);
Onde:
• LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas;CT = Custo
total de produção.
Condição da Primeira ordem para a Max ∏
• Receita Marginal (Rmg): é o acréscimo da receita total pela
venda de uma unidade adicional do produto.
• Custo Marginal (Cmg): é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
CTRTLTQCQP −==>−= )(*maxπ
CmgRmgCmgRmg
Q
CT
Q
RT
Q =⇔=−⇔=
∂
∂
∂
∂
= − 00)('π
13. Condição da Maximização do lucro e a Demanda da
Firma
• Em concorrência perfeita as firmas são price-takers.
• Assim, o preço do produto é a variável sobre a qual a firma
não tem poder de decisão, i.e., o preço é uma variável
constante.
• Economicamente significa: independentemente da
quantidade oferecida pela firma o preço do mercado não
altera (a firma é insignificante diante do tamanho do
mercado).
• Como resultado disso:
– A curva da procura da firma é horizontal a medida do preço do
mercado (P).
– A curva da Demanda (D) é a mesma com a da Rmg, logo D=Rmg=P
– A condicao de maximização será: D = Rmg = Cmg = P
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
14. Esboço gráfico da Curva da Demanda da Firma Individual
• A empresa em regime de concorrência perfeita só fixa a
quantidade a ser vendida, pois o preço está fixado pelo
mercado (é uma variável exógena).
• Assim, se o preço fixado pelo mercado for de P Mt por
unidade do produto, a firma sempre receberá sempre p Mt
por unidade adicional que vender.
• Então, a receita marginal (Rmg) será de p Mt, o mesmo
acontecendo com a receita média (Rme).
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
15. Curva da Demanda do Mercado
• Em cc perfeita se a firma ofertar o produto a um preço
abaixo do preço dos concorrentes, a firma venderá toda a
sua produção e não afectará o preço de equilíbrio de
mercado.
• E se ofertar o seu produto acima do preço de mercado, nada
venderá.
• Portanto, a curva de demanda do produto de uma firma em
um mercado em concorrência perfeita é uma recta
horizontal paralela ao eixo das abscissas;
• Mas a curva de demanda de mercado continua descendente
da esquerda para a direita, porque descreve a demanda total
do produto, dados seus diferentes níveis de preços.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
16. Curva da Demanda da Firma e do Mercado
• Todos os produtores e consumidores recebem e pagam o
mesmo preço unitário pelo produto, pois ele é homogéneo
e existe completa informação sobre o produto.
• Considerando que as receitas total, média e marginal para
uma firma em uma estrutura de mercado em concorrência
perfeita são determinadas por:
• Logo, RMe = RMa = P
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
17. Decisão de produção e maximização do lucro no CP
• A empresa para maximizar lucro, precisa satisfazer
conjuntamente as condições de que:
a) O preço do produto seja igual ou superior ao Custo
Variável Médio ( P >=CVMeP >=CVMe ).
• ***Se os custos variáveis forem superiores aos preços
(CVMe > P), a firma se torna inviável a longo prazo, mas
mesmo a curto prazo ainda pode incorrer em prejuízos
para pagar parte dos custos fixos e tentar manter-se no
mercado.
b) O Custo Marginal seja igual à Receita Marginal (CMg =CMg =
RMgRMg), sendo o custo marginal crescente.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
18. • Em termos de produção:
• A maximização do lucro ocorre, em um nível de
produção tal que a receita marginal da última
unidade produzida seja igual ao custo marginal
desta última unidade produzida:
• RMg > CMg - há interesse de aumentar a produção,
pois cada unidade adicional fabricada aumenta o
lucro;
• RMg < CMg - há interesse de diminuir a produção,
pois cada unidade adicional que deixa de ser
fabricada aumenta o lucro;
• RMg = CMg - há a maximização do lucro, sendo
CMg crescente.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
19. Uma Firma com lucro Normal
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
Isso significa que a
receita total cobre
exactamente o custo
total da firma.
Assim, em concorrência
perfeita, quando o
preço é igual ao custo
médio mínimo, o lucro
economico é igual a
zero (Lucro Normal).
Lucro económico =
Receita Total – Custo
Total
(Implicitos+explicitos)
20. Uma firma com lucro extraordinário
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
Quando o preço> Cme,
então existe um lucro
económico positivo
(LUCRO
EXTRAORDINARIO)
21. Uma firma em prejuízo
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
Quando o preço < Cme,
então existe um lucro
económico negativo
(PREJUIZO)
Será que a firma
continuara a produzir
mesmo em
prejuízo????
23. • Sim continuara a operar, pois deste modo
cobrira o seu CV e uma parte do CF;
• Assim, minimiza o prejuizo;
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
24. Curva da Oferta da Firma e Ponto de Encerramento
• Oferta da Firma
• Uma firma em concorrência perfeita vai ofertar pontos
como A, B e C sobre a curva de custo marginal (CMa).
• Desse modo, podemos dizer que a curva de oferta de
uma firma em concorrência perfeita é a sua curva de
custo marginal a partir do ponto de custo variável médio
mínimo.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
25. • Ponto de encerramento
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
Se o preço cair abaixo do Pe, o
ponto de encerramento, os
prejuízos são maiores do que
os custos fixos e a empresa
encerra.
As firmas com CVMe > P terão
de abandonar o sector a longo
prazo, de forma que somente as
mais eficientes permanecem.
Outrossim, a mobilidade e
inexistência de barreiras
garantem que novas empresas
entrem no sector se houver
lucros maiores que em outros
sectores.
26. Exercícios
1. A curva do custo total de curto prazo duma firma é dada
por: . Determine:
a) A expressão do custo marginal.
b) O nível óptimo de produção se o preço de mercado em
que o empresário vende o seu produto é 19,75MT.
c) O Custo variável médio no ponto óptimo.
d) O Custo médio no ponto óptimo.
e) O lucro.
f) Represente graficamente.
TPC
Ver as condições de decisão de produção no longo prazo
duma firma em concorrência perfeita.
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore
100256)( 23
++−= QQQQC
27. FIM
Recomenda-se a Leitura doRecomenda-se a Leitura do
Material Fornecido e o EmpenhoMaterial Fornecido e o Empenho
na Resolucao dos Exercicios!na Resolucao dos Exercicios!
BOM TRABALHO…..BOM TRABALHO…..
Complilado pelo Mestrando Sergio Alfredo
Macore