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ARTE
• Música na antiguidade;
• Formação da musica brasileira:
influencia Indígena, Africana e
Portuguesa
• Bossa Nova e o Protesto Musical
• Tropicalismo
• Dança
Professora: Eponina Alencar
1º série do Ensino Médio
1. MÚSICA
1.1– Introdução ao Estudo da Música
Antes de tudo, a música é a arte dos sons. O vento que assobia, o som
de gotas de chuvas caindo sobre um telhado de zinco, o trovão que
amedronta, o barulho do escapamento do carro... tudo isso são sons. Para
que essa matéria-prima se transforme em música, é preciso que a inteligência
e a sensibilidade humanas se reinventem. O ser humano organiza os sons,
dando-lhes um ritmo, regulando sua duração e sua intensidade, combinando-
os em infinitas variações e, assim, faz arte e cria música.
1.2 – Música na Antiguidade
A história da música começa na Pré-História. Nesse volume, você fará alguns estudos sobre
História da Música.
Certamente, é difícil explicar como tudo começou, mas, através de estudos realizados, chegou-se à
conclusão de que provavelmente, o homem da Pré-História começou a fazer música por meio de gritos,
batendo pés, palmas, coisas e até fazendo apitos como este, confeccionado há cerca de 20 mil anos com
um pedaço de chifre de rena. Foi encontrado na França e talvez tenha sido usado para imitar o canto dos
pássaros.
Quando se estuda História Antiga, constata-se nas grandes civilizações (Egito, Grécia e Roma) a
presença de uma imensa variedade de instrumentos musicais.
No Egito, a música era tão importante que muitas mulheres que tocavam instrumentos eram
sepultadas próximo dos túmulos reais.
A música era incluída em todas as partes da vida. Nos templos, havia cerimônias; os músicos tocavam
flautas e sistros (espécie de guizos).
Gregos
A palavra música vem do grego mousike, em homenagem às nove musas que eram as deusas da
inspiração.
Os gregos faziam festa em homenagem ao deus Dionisio e a tantos outros, sempre com
acompanhamento musical.
Os gregos pintavam cenas de música nos vasos. Os principais instrumentos eram a harpa ou lira, a
qual chamavam de cítara.
Em Atenas, havia anualmente uma competição de canto. Na praça, cantavam-se um hino: o ditirambo. Na
ocasião, as pessoas vestiam trajes especiais.
Roma
Os romanos, assim como os gregos, usavam música nas peças de teatro. As lutas de gladiadores
também eram acompanhados por músicas próprias para a ocasião.
Os romanos tocavam trombetas, flautas, pratos e tambores. As pessoas ricas realizavam concertos
nas vilas. Os cantores eram muito bem pagos. O imperador Nero cantava e tocava citara.
1.3 – Formação da Música Brasileira: Influência Indígena, Africana e Portuguesa.
A MÚSICA NO BRASIL ANTES DO DESCOBRIMENTO
A música brasileira, se inicia com a existência dos índios. As tribos indígenas utilizam a música em
seus rituais, nos casamentos, em festividades, etc.
O DESCOBRIMENTO
Com a vinda de Cabral e a catequese realizada pelos jesuítas, Portugal os índios aprenderam a tocar
instrumentos europeus (órgão, flauta, etc) em lugar dos primitivos (chocalhos, flauta de osso, etc.).
O que chamamos hoje de música brasileira, seja popular ou erudita é, por suas raízes, luso-africana.
OS NEGROS E A MÚSICA
Os africanos cantam e dançam em todas as atividades da vida: ao nascer e ao morrer, quando casam,
trabalham ou guerreiam e, sobretudo, quando há cerimônias religiosas. Para o negro africano, as máscaras, as
esculturas, a decoração, a música e a dança são meios de comunicação, de promoção e de identificação da
tribo, e de ligação com diversas divindades.
A maior contribuição à arte negra, no Brasil foi para a música, com instrumentos e ritmos (samba, batuque, etc.)
e na formação do sincretismo religiosos (umbanda, candomblé, etc.). Em 1549, o ensino da música alastrou-se
pelo litoral do país, organizado pelos jesuítas.
Na formação da arte brasileira temos a influência da arte indígena, da arte negra e da arte portuguesa.
Outros povos tiveram ainda influência em nossa música: espanhóis (durante o domínio espanhol), franceses,
holandeses.
Veja, agora, a contribuição que a música brasileira recebeu das três raças:
RAÇA CONTRIBUIÇÃO
ÍNDIO Ritmo discursivo; som nasal; danças e bailados; instrumentos
(chocalho).
NEGRO Riqueza rítmica própria; danças (dramáticas); instrumentos (ganzá,
atabaque, etc.)
PORTUGUÊS Moda, fado; danças (roda infantil, caninha-verde, danças
dramáticas); instrumentos (guitarra ou violão, cavaquinho, flauta,
etc.)
1.4 – Bossa Nova e o Protesto Musical
A bossa-nova
No final dos anos 1950 e início dos anos 1960, um movimento musical, que foi chamado bossa-nova,
teve uma significativa participação dos estudantes universitários.
Mais tarde, surgiu outro grande movimento inovador de nossa música popular, o tropicalismo, no final
dos anos 1960, trazendo uma nova estética, um novo gosto musical. Entre esses dois movimentos, surge um
outro, chamado jovem guarda, com influências do rock'n'roll, cujo público eram jovens e adolescentes, e tendo
Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia como líderes. Estes três movimentos seguiram paralelamente,
porém, com características distintas. A bossa-nova, com influências do samba e do jazz, traz novas batidas no
violão, arranjos musicais mais elaborados, voz mais intimista, uso de linguagem simples.
Ela surge na classe, média carioca e vai ter apoio nos meios de comunicação em São Paulo, que
reconhecem os valores deste novo estilo musical. João Gilberto, violonista, cantor e compositor, cantando
Chega de saudade, Desafinado, teve como companheiros neste movimento o maestro e compositor Antônio
Carlos Jobim, o ex-diplomata e poeta Vinícius de Moraes, Baden Powell, Francis Hime, Ronaldo Bôscoli,
Roberto Menescal, Sílvia Teles, Johnny Alf, entre outros.
Em sua segunda fase, a bossa-nova vai explorar temas políticos e sociais, com canções de protesto
contra o subdesenvolvimento, a exploração no trabalho e a favor da reforma agrária. É quando aparecem shows
como Opinião, Arena conta Zumbi, Liberdade, Liberdade. João do Vale, Sérgio Ricardo, Carlos Lyra, Marcos e
Paulo Sérgio Valle, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Edu Lobo lideraram essa tendência.
A bossa-nova ultrapassou os limites nacionais devido à sua qualidade musical, obtendo o reconhecimento dos
norte-americanos. Em um show apresentado no Carnegie Hall, nos Estados Unidos, João Gilberto e Antônio
Carlos Jobim conquistaram o público e os músicos de vanguarda do jazz americano.
1.5 - O tropicalismo
O tropicalismo trouxe novas idéias musicais no final dos anos 1960, tendo como característica mais
marcante a antropofagia, isto é, incorporava e assimilava vários elementos de outras áreas da cultura, nacional ou
internacional. O tropicalismo integrou elementos da música de vanguarda vindos de setores diferentes da
chamada música erudita e rompeu com a forma tradicional de fazer música. Os principais expoentes deste
movimento foram Gilberto Gil e Caetano Veloso, líderes do movimento, Tom Zé, Gal Costa, Maria Bethânia, e
também os arranjadores oriundos da música erudita de vanguarda, Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano
Cozzella. As músicas tropicalistas incorporaram guitarra elétrica, samba de roda, bolero urbano, repente
nordestino, música de vanguarda e outros elementos mais
1.5 – DANÇA
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma
harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem
acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele. A história da dança retrata que seu
surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando
mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos,
através das palmas. O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas
faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que
as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo. Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as
danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos. O Japão preservou o caráter
religioso das danças, onde as mesmas são feitas até hoje, nas cerimônias dos tempos primitivos. Em Roma, as
danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde dançava-se em
festas e bacanais.
O corpo na dança
Na dança, o corpo pode comunicar emoções e sentimentos, expor ou comunicar ideias. Essa
expressão corporal está muito ligada à música e se realiza mediante movimentos que refletem o mundo
interior (como ideias, pensamentos, sentimentos , etc.) ou o mundo exterior (como o ambiente visual ou
sonoro). Porém, às vezes, o corpo, na dança, pode simplesmente elaborar formas no tempo e no espaço
mesmo não estando em movimento. Não importa se o corpo é gordo, magro, jovem, velho, de um homem
ou de uma mulher, o corpo somos nós e a nossa dança. Mas a dança é geralmente associada às
possibilidades de movimento do corpo.
Para que dançamos
Os seres humanos dançam há muito tempo. Sabemos que desde os homens
das cavernas os indivíduos dançavam. Só que as pessoas dançam por razões
diferentes: como práticas religiosas, para comunicar idéias ou para lutar por seus
ideais. Há pessoas que dançam para se divertir, esquecer dos problemas, ou até
mesmo para emagrecer. A dança, no entanto, é muito mais do que "falar com o
corpo". Ela é uma modalidade de arte que não depende das palavras, embora
também possa usá-las, e constrói significados na vida das pessoas. Por isso,
podemos dizer que dançamos por muitos motivos:
• Dançamos para entender o mundo.
• Dançamos para entender as pessoas.
• Dançamos para nos comunicarmos com elas.
• Dançamos para nos entendermos.
• Dançamos para expressar nossos senti- mentos e nossas idéias
• Dançamos para buscar formas no tempo e no espaço.
• Dançamos para buscar algo que está além de nosso corpo.
• Dançamos para sentir nosso corpo.
• Dançamos para conhecer nosso corpo.
• Dançamos para conhecer o mundo.
• Dançamos porque dançamos.
MUSICAS DE MANIFESTAÇÕES POPULARES
1. Caetano Veloso – "É Proibido Proibir"
2. Chico Buarque – "Apesar de Você"
3. Elis Regina – "O Bêbado e o Equilibrista"
4. Geraldo Vandré - "Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores"
5. Gonzaguinha – "É"
6. Legião Urbana – "Que País é Esse"
7. Rincon Sapiência - "Transporte Público"
8. Paulinho da Viola - "Amor à Natureza"
9. Planet Hemp – "O Futuro do País"
10. Racionais MC’s – "Homem na Estrada"

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ARTE: Música, formação e protesto no Brasil

  • 1. ARTE • Música na antiguidade; • Formação da musica brasileira: influencia Indígena, Africana e Portuguesa • Bossa Nova e o Protesto Musical • Tropicalismo • Dança Professora: Eponina Alencar 1º série do Ensino Médio
  • 2. 1. MÚSICA 1.1– Introdução ao Estudo da Música Antes de tudo, a música é a arte dos sons. O vento que assobia, o som de gotas de chuvas caindo sobre um telhado de zinco, o trovão que amedronta, o barulho do escapamento do carro... tudo isso são sons. Para que essa matéria-prima se transforme em música, é preciso que a inteligência e a sensibilidade humanas se reinventem. O ser humano organiza os sons, dando-lhes um ritmo, regulando sua duração e sua intensidade, combinando- os em infinitas variações e, assim, faz arte e cria música.
  • 3. 1.2 – Música na Antiguidade A história da música começa na Pré-História. Nesse volume, você fará alguns estudos sobre História da Música. Certamente, é difícil explicar como tudo começou, mas, através de estudos realizados, chegou-se à conclusão de que provavelmente, o homem da Pré-História começou a fazer música por meio de gritos, batendo pés, palmas, coisas e até fazendo apitos como este, confeccionado há cerca de 20 mil anos com um pedaço de chifre de rena. Foi encontrado na França e talvez tenha sido usado para imitar o canto dos pássaros. Quando se estuda História Antiga, constata-se nas grandes civilizações (Egito, Grécia e Roma) a presença de uma imensa variedade de instrumentos musicais. No Egito, a música era tão importante que muitas mulheres que tocavam instrumentos eram sepultadas próximo dos túmulos reais. A música era incluída em todas as partes da vida. Nos templos, havia cerimônias; os músicos tocavam flautas e sistros (espécie de guizos).
  • 4. Gregos A palavra música vem do grego mousike, em homenagem às nove musas que eram as deusas da inspiração. Os gregos faziam festa em homenagem ao deus Dionisio e a tantos outros, sempre com acompanhamento musical. Os gregos pintavam cenas de música nos vasos. Os principais instrumentos eram a harpa ou lira, a qual chamavam de cítara. Em Atenas, havia anualmente uma competição de canto. Na praça, cantavam-se um hino: o ditirambo. Na ocasião, as pessoas vestiam trajes especiais. Roma Os romanos, assim como os gregos, usavam música nas peças de teatro. As lutas de gladiadores também eram acompanhados por músicas próprias para a ocasião. Os romanos tocavam trombetas, flautas, pratos e tambores. As pessoas ricas realizavam concertos nas vilas. Os cantores eram muito bem pagos. O imperador Nero cantava e tocava citara.
  • 5. 1.3 – Formação da Música Brasileira: Influência Indígena, Africana e Portuguesa. A MÚSICA NO BRASIL ANTES DO DESCOBRIMENTO A música brasileira, se inicia com a existência dos índios. As tribos indígenas utilizam a música em seus rituais, nos casamentos, em festividades, etc. O DESCOBRIMENTO Com a vinda de Cabral e a catequese realizada pelos jesuítas, Portugal os índios aprenderam a tocar instrumentos europeus (órgão, flauta, etc) em lugar dos primitivos (chocalhos, flauta de osso, etc.). O que chamamos hoje de música brasileira, seja popular ou erudita é, por suas raízes, luso-africana. OS NEGROS E A MÚSICA Os africanos cantam e dançam em todas as atividades da vida: ao nascer e ao morrer, quando casam, trabalham ou guerreiam e, sobretudo, quando há cerimônias religiosas. Para o negro africano, as máscaras, as esculturas, a decoração, a música e a dança são meios de comunicação, de promoção e de identificação da tribo, e de ligação com diversas divindades. A maior contribuição à arte negra, no Brasil foi para a música, com instrumentos e ritmos (samba, batuque, etc.) e na formação do sincretismo religiosos (umbanda, candomblé, etc.). Em 1549, o ensino da música alastrou-se pelo litoral do país, organizado pelos jesuítas. Na formação da arte brasileira temos a influência da arte indígena, da arte negra e da arte portuguesa. Outros povos tiveram ainda influência em nossa música: espanhóis (durante o domínio espanhol), franceses, holandeses. Veja, agora, a contribuição que a música brasileira recebeu das três raças:
  • 6. RAÇA CONTRIBUIÇÃO ÍNDIO Ritmo discursivo; som nasal; danças e bailados; instrumentos (chocalho). NEGRO Riqueza rítmica própria; danças (dramáticas); instrumentos (ganzá, atabaque, etc.) PORTUGUÊS Moda, fado; danças (roda infantil, caninha-verde, danças dramáticas); instrumentos (guitarra ou violão, cavaquinho, flauta, etc.)
  • 7. 1.4 – Bossa Nova e o Protesto Musical A bossa-nova No final dos anos 1950 e início dos anos 1960, um movimento musical, que foi chamado bossa-nova, teve uma significativa participação dos estudantes universitários. Mais tarde, surgiu outro grande movimento inovador de nossa música popular, o tropicalismo, no final dos anos 1960, trazendo uma nova estética, um novo gosto musical. Entre esses dois movimentos, surge um outro, chamado jovem guarda, com influências do rock'n'roll, cujo público eram jovens e adolescentes, e tendo Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia como líderes. Estes três movimentos seguiram paralelamente, porém, com características distintas. A bossa-nova, com influências do samba e do jazz, traz novas batidas no violão, arranjos musicais mais elaborados, voz mais intimista, uso de linguagem simples. Ela surge na classe, média carioca e vai ter apoio nos meios de comunicação em São Paulo, que reconhecem os valores deste novo estilo musical. João Gilberto, violonista, cantor e compositor, cantando Chega de saudade, Desafinado, teve como companheiros neste movimento o maestro e compositor Antônio Carlos Jobim, o ex-diplomata e poeta Vinícius de Moraes, Baden Powell, Francis Hime, Ronaldo Bôscoli, Roberto Menescal, Sílvia Teles, Johnny Alf, entre outros.
  • 8. Em sua segunda fase, a bossa-nova vai explorar temas políticos e sociais, com canções de protesto contra o subdesenvolvimento, a exploração no trabalho e a favor da reforma agrária. É quando aparecem shows como Opinião, Arena conta Zumbi, Liberdade, Liberdade. João do Vale, Sérgio Ricardo, Carlos Lyra, Marcos e Paulo Sérgio Valle, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Edu Lobo lideraram essa tendência. A bossa-nova ultrapassou os limites nacionais devido à sua qualidade musical, obtendo o reconhecimento dos norte-americanos. Em um show apresentado no Carnegie Hall, nos Estados Unidos, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim conquistaram o público e os músicos de vanguarda do jazz americano. 1.5 - O tropicalismo O tropicalismo trouxe novas idéias musicais no final dos anos 1960, tendo como característica mais marcante a antropofagia, isto é, incorporava e assimilava vários elementos de outras áreas da cultura, nacional ou internacional. O tropicalismo integrou elementos da música de vanguarda vindos de setores diferentes da chamada música erudita e rompeu com a forma tradicional de fazer música. Os principais expoentes deste movimento foram Gilberto Gil e Caetano Veloso, líderes do movimento, Tom Zé, Gal Costa, Maria Bethânia, e também os arranjadores oriundos da música erudita de vanguarda, Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzella. As músicas tropicalistas incorporaram guitarra elétrica, samba de roda, bolero urbano, repente nordestino, música de vanguarda e outros elementos mais
  • 9. 1.5 – DANÇA A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele. A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas. O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo. Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos. O Japão preservou o caráter religioso das danças, onde as mesmas são feitas até hoje, nas cerimônias dos tempos primitivos. Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde dançava-se em festas e bacanais.
  • 10. O corpo na dança Na dança, o corpo pode comunicar emoções e sentimentos, expor ou comunicar ideias. Essa expressão corporal está muito ligada à música e se realiza mediante movimentos que refletem o mundo interior (como ideias, pensamentos, sentimentos , etc.) ou o mundo exterior (como o ambiente visual ou sonoro). Porém, às vezes, o corpo, na dança, pode simplesmente elaborar formas no tempo e no espaço mesmo não estando em movimento. Não importa se o corpo é gordo, magro, jovem, velho, de um homem ou de uma mulher, o corpo somos nós e a nossa dança. Mas a dança é geralmente associada às possibilidades de movimento do corpo.
  • 11. Para que dançamos Os seres humanos dançam há muito tempo. Sabemos que desde os homens das cavernas os indivíduos dançavam. Só que as pessoas dançam por razões diferentes: como práticas religiosas, para comunicar idéias ou para lutar por seus ideais. Há pessoas que dançam para se divertir, esquecer dos problemas, ou até mesmo para emagrecer. A dança, no entanto, é muito mais do que "falar com o corpo". Ela é uma modalidade de arte que não depende das palavras, embora também possa usá-las, e constrói significados na vida das pessoas. Por isso, podemos dizer que dançamos por muitos motivos:
  • 12. • Dançamos para entender o mundo. • Dançamos para entender as pessoas. • Dançamos para nos comunicarmos com elas. • Dançamos para nos entendermos. • Dançamos para expressar nossos senti- mentos e nossas idéias • Dançamos para buscar formas no tempo e no espaço. • Dançamos para buscar algo que está além de nosso corpo. • Dançamos para sentir nosso corpo. • Dançamos para conhecer nosso corpo. • Dançamos para conhecer o mundo. • Dançamos porque dançamos.
  • 13. MUSICAS DE MANIFESTAÇÕES POPULARES 1. Caetano Veloso – "É Proibido Proibir" 2. Chico Buarque – "Apesar de Você" 3. Elis Regina – "O Bêbado e o Equilibrista" 4. Geraldo Vandré - "Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores" 5. Gonzaguinha – "É" 6. Legião Urbana – "Que País é Esse" 7. Rincon Sapiência - "Transporte Público" 8. Paulinho da Viola - "Amor à Natureza" 9. Planet Hemp – "O Futuro do País" 10. Racionais MC’s – "Homem na Estrada"