SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
LOGARITMOS José Carlos M. de Araújo
Logaritmos 	Na metade do século XVI, em 1544, o matemático alemão Michael Stifel(1487 - 1567) em sua obra "Arithmética integra", chamava a atenção para as relações entre as progressões aritmética e geométrica.  Stifel abre caminho para a criação de um novo conceito: o conceito de logaritmo.  Em sua exposição ele apresentava uma breve tabela logarítmica.  Michael Stifel 1487 - 1567
Logaritmos 	No século seguinte (séc. XVII), o escocês John Napier, possivelmente apoiado nos trabalhos de Stifel, publicava em 1614 seu sistema de logaritmos. Seu trabalho teve sucesso imediato e o colocou na condição de criador do logaritmo. A palavra logaritmo significa “número de razão”, e foi adotada por Napier depois dele ter usado a expressão “número artificial”.  John Napier 1550 - 1617
		O método de Napierbaseava-se narelaçãoqueexisteentre ostermos de umaProgressãoGeométrica, definidapor an = bn, e a ProgressãoAritmética, an = n. an = bn b1	b2	 b3	  b4	   b5	     b6	    b7  ...    bm	 ...     bp	...      bm+p...     bn an = n 1	2    	 3	  4	  56	    7	  ...     m	 ...     p	...      m+p ...     n	 		Oproduto de doistermosdaprimeiraprogressão, estáassociadaa soma dos termoscorrespondentesnasegundaprogressão.
		O método de Napierbaseava-se narelaçãoqueexiste entre ostermos de umaProgressãoGeométrica, definidapor an = bn, e a ProgressãoAritmética, an = n. x x an = bn b2 b1 b3 b4 b5 b6 b7 ... bn ... bm ... bp ... bm+p an = n 2 1 3 4 5 6 7 ... n ... m ... p ... m+p + + 		Oproduto de doistermosdaprimeiraprogressão, estáassociada a soma dos termoscorrespondentesnasegundaprogressão.
Consideremos a P.G. definidapor  an = 2n e a  P.A.  an = n. ? an = 2n 4 2 8 16 32 64 128 256 512 1024 ... (2m).(2p) an = n 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 ... m+p Os logaritmoscomoinstrumento de cálculosurgirampararealizarsimplificações, umavezquetransformammultiplicações e divisõesnasoperaçõesmais simples,  soma e subtração.
Consideremos a PG de razão q = 0,9: 0,9n Log0,9 0,729 Log0,9 0,387 Log0,9 0,531 n + 		Observe que, quanto menor é a razão da P.G., menor será a distância entre dois de seus elementos.	 		O logaritmo de um número entre dois elementos da P.G. será obtido por interpolação.
Napier construiuuma P.G. definidapor :   an =  Napier optou por essa razão para que os números da Progressão Geométrica estivessem bem próximos. Assim, ao usar interpolação e preencher as lacunas entre os termos na correspondência estabelecida, evitaria erros muito grosseiros.
HENRY  BRIGGS 1551-1630 JOST BURGI1552-1632 Em 1624, Briggs publicou uma tabela com os logaritmos de base 10, do número 1 ao número 20.000 e de 90.000 a 100.000, com até 14 casas decimais. JostBurgi, um construtor de instrumentos, concebeu e construiu uma tábua de logarítmos independente de Napier, seis anos depois dele. Curiosamente, os logarítmos foram descobertos antes de se usarem expoentes.
Antes dos logaritmos, a simplificação das operações era realizada através das conhecidas relações trigonométricas, que relacionam produtos com somas ou subtrações.   2.sen A.cos B = sen(A+B)  +  sen(A – B) 2.cos A.sen B = sen(A+B)  –  sen(A – B) 2.sen A.cos B = cos(A – B)  –  cos(A+B) Fórmulas de Johannes  Werner (1468-1528) Esse processo de simplificação das operações envolvidas passou a ser conhecido como PROSTAFÉRESE, sendo largamente utilizado numa época em que as questões relativas à navegação e à astronomia estavam no centro das atenções.
Como  determinar o produto  P = (0,78) . (0,157)? 2.sen A . cos B = sen(A+B)  +  sen(A – B) Na máquina de calcular... 0,78 x 0,157 = 0,12246 Portanto,  A + B = 103,9254    e A – B = - 58,0166 cos B = 0,157 B = arc cos 0,157 B = 80,971 2.sen A = 0,78 sen A = 0,39    A = arc sen 0,39 A = 22,9544 Como,  o sen (A+B) = 0,9706  e o sen (A- B)  = - 0,8482 (0,78) . (0,157) = 0,9706 –  0,8482  =  0,1224
A invenção de Napier foi adotada por toda a Europa e sua divulgação teve a participação de: 	Cavalieri, na Itália 	Johann Kepler, na  Alemanha 	Edmund Wingate, na França 	Em 1628, Dutcham Adrian Vlacq, publicou uma tábua dos logaritmos comuns com 10 casas decimais, preenchendo o intervalo entre 20.000 a 90.000 e que constituiu a base para as tábuas de logaritmos dos três séculos seguintes.
Hoje, entendemos Logarítmo como uma função real entre uma progressão geométrica de razão b e uma progressão aritmética de razão 1. Escrevemos:y = logb x Onde   0 < b  1 é a base do sistema. exponencial logarítmica exponencial logarítmica a > 1 0< a < 1
	Profeticamente, Napier também escreveu sobre várias máquinas de guerra infernais, acompanhando seus escritos de projetos e diagramas. Previu que no futura desenvolver-se-ia uma peça de artilharia que “poderia eliminar de um campo de quatro milhas de circunferência todas as criaturas vivas que excedessem um pé de altura”, que se produziriam “dispositivos para navegar debaixo d´água” e que se criaria um carro de guerra com uma boca que se acenderia para “espalhar a destruiçãso por todas as partes”. A metralhadora, o submarino e o tanque de guerra, respectivamente, vieram concretizar esses vaticínios na Primeira Guerra Mundial. 1550 - 1617 Fontes; EVES, H. .Introdução à História da Matemática.- trad de Hygino H. Domingues, Editora da UNICAMP, 1995. BOYER, C. .História da Matemática. - trad. de Elza Gomide, Ed. Edgard BlücherLtda, São Paulo, 1974. José Carlos M. de Araújo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trigonometria exercícios
Trigonometria   exercíciosTrigonometria   exercícios
Trigonometria exercíciostrigono_metria
 
TriâNgulo RetâNgulo 10092009
TriâNgulo RetâNgulo  10092009TriâNgulo RetâNgulo  10092009
TriâNgulo RetâNgulo 10092009guest582d79
 
Teorema De PitáGoras
Teorema De PitáGorasTeorema De PitáGoras
Teorema De PitáGorasTalitaMendes
 
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORAS
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORASMATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORAS
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORASAlexander Mayer
 
Teorema de pitágoras plano de aula
Teorema de pitágoras    plano de aulaTeorema de pitágoras    plano de aula
Teorema de pitágoras plano de aulameparj
 
Trabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraTrabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraWALLACEMARQUES
 
Relações métricas no triângulo retângulo II com gabarito
Relações métricas no  triângulo retângulo II com gabaritoRelações métricas no  triângulo retângulo II com gabarito
Relações métricas no triângulo retângulo II com gabaritoCIEP 456 - E.M. Milcah de Sousa
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulocon_seguir
 
055 filipe aula_progressoes_aritmetica
055 filipe aula_progressoes_aritmetica055 filipe aula_progressoes_aritmetica
055 filipe aula_progressoes_aritmeticaAdriano Ximenes
 
3ª Lista Mat 9º Ano S E S C E S C O L A Radiciação I I
3ª  Lista  Mat 9º Ano  S E S C  E S C O L A    Radiciação  I I3ª  Lista  Mat 9º Ano  S E S C  E S C O L A    Radiciação  I I
3ª Lista Mat 9º Ano S E S C E S C O L A Radiciação I ISENAI/FATEC - MT
 
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSTEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSP Valter De Almeida Gomes
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloELIZEU GODOY JR
 
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...Vídeo Aulas Apoio
 
Lista af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015
Lista   af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015Lista   af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015
Lista af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015proffelipemat
 
Trigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaTrigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaCibele Machado
 

Mais procurados (20)

Trigonometria exercícios
Trigonometria   exercíciosTrigonometria   exercícios
Trigonometria exercícios
 
Exercicios PG
Exercicios PGExercicios PG
Exercicios PG
 
TriâNgulo RetâNgulo 10092009
TriâNgulo RetâNgulo  10092009TriâNgulo RetâNgulo  10092009
TriâNgulo RetâNgulo 10092009
 
Teorema de pitágoras trabalho final
Teorema de pitágoras trabalho finalTeorema de pitágoras trabalho final
Teorema de pitágoras trabalho final
 
Teorema De PitáGoras
Teorema De PitáGorasTeorema De PitáGoras
Teorema De PitáGoras
 
Teorema tales
Teorema talesTeorema tales
Teorema tales
 
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORAS
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORASMATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORAS
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL - TEOREMA DE PITÁGORAS
 
Teorema de pitágoras plano de aula
Teorema de pitágoras    plano de aulaTeorema de pitágoras    plano de aula
Teorema de pitágoras plano de aula
 
Trabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágoraTrabalho de teorema de pitágora
Trabalho de teorema de pitágora
 
Relações métricas no triângulo retângulo II com gabarito
Relações métricas no  triângulo retângulo II com gabaritoRelações métricas no  triângulo retângulo II com gabarito
Relações métricas no triângulo retângulo II com gabarito
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulo
 
055 filipe aula_progressoes_aritmetica
055 filipe aula_progressoes_aritmetica055 filipe aula_progressoes_aritmetica
055 filipe aula_progressoes_aritmetica
 
3ª Lista Mat 9º Ano S E S C E S C O L A Radiciação I I
3ª  Lista  Mat 9º Ano  S E S C  E S C O L A    Radiciação  I I3ª  Lista  Mat 9º Ano  S E S C  E S C O L A    Radiciação  I I
3ª Lista Mat 9º Ano S E S C E S C O L A Radiciação I I
 
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOSTEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
TEOREMA DE TALES NO FEIXE DE PARALELAS E NOS TRIÂNGULOS
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulo
 
Teorema de pitágoras trabalho final
Teorema de pitágoras trabalho finalTeorema de pitágoras trabalho final
Teorema de pitágoras trabalho final
 
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...
www.CentroApoio.com - Matemática - Relacões Métricas No Triângulo Retângulo -...
 
Lista af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015
Lista   af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015Lista   af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015
Lista af1 - 3º bimestre - 9º ano - 2015
 
Ep3 gai aluno
Ep3 gai alunoEp3 gai aluno
Ep3 gai aluno
 
Trigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaTrigrometria na Astronomia
Trigrometria na Astronomia
 

Semelhante a Logaritmo_diaraujo

Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptxAula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptxthamyjuntto
 
066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipeEzsilvasilva Silva
 
Matemática Roberto
Matemática RobertoMatemática Roberto
Matemática Robertomzylb
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René DescartesEduardo
 
Problemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemáticaProblemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemáticaXequeMateShannon
 
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)Andréa Thees
 
Funções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.pptFunções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.pptCarolAlencar11
 
Funções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxFunções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxJakson Ney Reis
 
066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipeIverson moya
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.pptERANDIDELIMACRUZ
 
Apresentação geometria analitica
Apresentação geometria analiticaApresentação geometria analitica
Apresentação geometria analiticacaiopena
 
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1AdrianaPSerqueira
 
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxCALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxssuser24a8bb1
 

Semelhante a Logaritmo_diaraujo (20)

"Somos Físicos" Logarítmos
"Somos Físicos" Logarítmos"Somos Físicos" Logarítmos
"Somos Físicos" Logarítmos
 
logaritmos.pdf
logaritmos.pdflogaritmos.pdf
logaritmos.pdf
 
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptxAula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
Aula sobre Logaritmo - definição e propriedades.pptx
 
066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe
 
Matemática Roberto
Matemática RobertoMatemática Roberto
Matemática Roberto
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
HM_Parte2.pdf
HM_Parte2.pdfHM_Parte2.pdf
HM_Parte2.pdf
 
apostila_de_trigonometria.pdf
apostila_de_trigonometria.pdfapostila_de_trigonometria.pdf
apostila_de_trigonometria.pdf
 
Rota derivadas
Rota derivadasRota derivadas
Rota derivadas
 
Problemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemáticaProblemas em aberto da matemática
Problemas em aberto da matemática
 
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)
Introdução à Trigonometria (adaptação RIVED)
 
Funções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.pptFunções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.ppt
 
Funções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.pptFunções - Conceito.ppt
Funções - Conceito.ppt
 
Funções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxFunções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptx
 
066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe066 apostila de_trigonometria_filipe
066 apostila de_trigonometria_filipe
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.ppt
 
Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
 
Apresentação geometria analitica
Apresentação geometria analiticaApresentação geometria analitica
Apresentação geometria analitica
 
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1
Logaritmos Em... Historiando E Calculando...1
 
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxCALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Logaritmo_diaraujo

  • 1. LOGARITMOS José Carlos M. de Araújo
  • 2. Logaritmos Na metade do século XVI, em 1544, o matemático alemão Michael Stifel(1487 - 1567) em sua obra "Arithmética integra", chamava a atenção para as relações entre as progressões aritmética e geométrica. Stifel abre caminho para a criação de um novo conceito: o conceito de logaritmo. Em sua exposição ele apresentava uma breve tabela logarítmica. Michael Stifel 1487 - 1567
  • 3. Logaritmos No século seguinte (séc. XVII), o escocês John Napier, possivelmente apoiado nos trabalhos de Stifel, publicava em 1614 seu sistema de logaritmos. Seu trabalho teve sucesso imediato e o colocou na condição de criador do logaritmo. A palavra logaritmo significa “número de razão”, e foi adotada por Napier depois dele ter usado a expressão “número artificial”. John Napier 1550 - 1617
  • 4. O método de Napierbaseava-se narelaçãoqueexisteentre ostermos de umaProgressãoGeométrica, definidapor an = bn, e a ProgressãoAritmética, an = n. an = bn b1 b2 b3 b4 b5 b6 b7 ... bm ... bp ... bm+p... bn an = n 1 2 3 4 56 7 ... m ... p ... m+p ... n Oproduto de doistermosdaprimeiraprogressão, estáassociadaa soma dos termoscorrespondentesnasegundaprogressão.
  • 5. O método de Napierbaseava-se narelaçãoqueexiste entre ostermos de umaProgressãoGeométrica, definidapor an = bn, e a ProgressãoAritmética, an = n. x x an = bn b2 b1 b3 b4 b5 b6 b7 ... bn ... bm ... bp ... bm+p an = n 2 1 3 4 5 6 7 ... n ... m ... p ... m+p + + Oproduto de doistermosdaprimeiraprogressão, estáassociada a soma dos termoscorrespondentesnasegundaprogressão.
  • 6. Consideremos a P.G. definidapor an = 2n e a P.A. an = n. ? an = 2n 4 2 8 16 32 64 128 256 512 1024 ... (2m).(2p) an = n 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 ... m+p Os logaritmoscomoinstrumento de cálculosurgirampararealizarsimplificações, umavezquetransformammultiplicações e divisõesnasoperaçõesmais simples, soma e subtração.
  • 7. Consideremos a PG de razão q = 0,9: 0,9n Log0,9 0,729 Log0,9 0,387 Log0,9 0,531 n + Observe que, quanto menor é a razão da P.G., menor será a distância entre dois de seus elementos. O logaritmo de um número entre dois elementos da P.G. será obtido por interpolação.
  • 8. Napier construiuuma P.G. definidapor : an = Napier optou por essa razão para que os números da Progressão Geométrica estivessem bem próximos. Assim, ao usar interpolação e preencher as lacunas entre os termos na correspondência estabelecida, evitaria erros muito grosseiros.
  • 9. HENRY BRIGGS 1551-1630 JOST BURGI1552-1632 Em 1624, Briggs publicou uma tabela com os logaritmos de base 10, do número 1 ao número 20.000 e de 90.000 a 100.000, com até 14 casas decimais. JostBurgi, um construtor de instrumentos, concebeu e construiu uma tábua de logarítmos independente de Napier, seis anos depois dele. Curiosamente, os logarítmos foram descobertos antes de se usarem expoentes.
  • 10. Antes dos logaritmos, a simplificação das operações era realizada através das conhecidas relações trigonométricas, que relacionam produtos com somas ou subtrações. 2.sen A.cos B = sen(A+B) + sen(A – B) 2.cos A.sen B = sen(A+B) – sen(A – B) 2.sen A.cos B = cos(A – B) – cos(A+B) Fórmulas de Johannes Werner (1468-1528) Esse processo de simplificação das operações envolvidas passou a ser conhecido como PROSTAFÉRESE, sendo largamente utilizado numa época em que as questões relativas à navegação e à astronomia estavam no centro das atenções.
  • 11. Como determinar o produto P = (0,78) . (0,157)? 2.sen A . cos B = sen(A+B) + sen(A – B) Na máquina de calcular... 0,78 x 0,157 = 0,12246 Portanto, A + B = 103,9254 e A – B = - 58,0166 cos B = 0,157 B = arc cos 0,157 B = 80,971 2.sen A = 0,78 sen A = 0,39 A = arc sen 0,39 A = 22,9544 Como, o sen (A+B) = 0,9706 e o sen (A- B) = - 0,8482 (0,78) . (0,157) = 0,9706 – 0,8482 = 0,1224
  • 12. A invenção de Napier foi adotada por toda a Europa e sua divulgação teve a participação de: Cavalieri, na Itália Johann Kepler, na Alemanha Edmund Wingate, na França Em 1628, Dutcham Adrian Vlacq, publicou uma tábua dos logaritmos comuns com 10 casas decimais, preenchendo o intervalo entre 20.000 a 90.000 e que constituiu a base para as tábuas de logaritmos dos três séculos seguintes.
  • 13. Hoje, entendemos Logarítmo como uma função real entre uma progressão geométrica de razão b e uma progressão aritmética de razão 1. Escrevemos:y = logb x Onde 0 < b  1 é a base do sistema. exponencial logarítmica exponencial logarítmica a > 1 0< a < 1
  • 14. Profeticamente, Napier também escreveu sobre várias máquinas de guerra infernais, acompanhando seus escritos de projetos e diagramas. Previu que no futura desenvolver-se-ia uma peça de artilharia que “poderia eliminar de um campo de quatro milhas de circunferência todas as criaturas vivas que excedessem um pé de altura”, que se produziriam “dispositivos para navegar debaixo d´água” e que se criaria um carro de guerra com uma boca que se acenderia para “espalhar a destruiçãso por todas as partes”. A metralhadora, o submarino e o tanque de guerra, respectivamente, vieram concretizar esses vaticínios na Primeira Guerra Mundial. 1550 - 1617 Fontes; EVES, H. .Introdução à História da Matemática.- trad de Hygino H. Domingues, Editora da UNICAMP, 1995. BOYER, C. .História da Matemática. - trad. de Elza Gomide, Ed. Edgard BlücherLtda, São Paulo, 1974. José Carlos M. de Araújo