SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 51
PROF.º ESP. IURI COSTA DE JESUS
ENGENHARIA CIVIL - SEMESTRE 2017.2
CÁLCULO INTEGRAL
APLICADO À ENGENHARIA
EMENTA
• Integral indefinida; Integral definida e aplicações. Técnicas de integração;
Integrais impróprias; Sequências e séries infinitas; Testes de convergência
de séries; Séries de Potências; Séries de Taylor; Séries de funções
periódicas; Série de Fourier.
JUSTIFICATIVA:
Esta disciplina pertence ao núcleo da base comum dos cursos de engenharia e
subsidia a maioria das disciplinas do curso, visto que, além de fornecer
ferramentas para aplicações posteriores, tem por objetivo desenvolver o raciocínio
lógico do aluno, buscando aplicações práticas em problemas reais. Propicia ao
aluno ferramentas para o cálculo de áreas, volumes de sólidos de revolução,
trabalho, etc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE I
 Integral Indefinida e Integral definida;
 Técnicas de integração; Integrais impróprias;
UNIDADE II
 Sequências e séries;
METODOLOGIA:
Aula expositiva
e participativa com fixação através de exercícios, pesquisas e discussões.
Utilização de softwares matemáticos em laboratórios de Informática.
Interdisciplinaridade: Aulas de exercícios aplicados às diversas áreas de En
genharia.
• AVALIAÇÃO:
• UNIDADE I
• Atividades de exploração (individuais e/ou em grupos); (3,0 pontos) –
15/09
• Aplicação de prova escrita. (7,0 pontos) – 22/09
• UNIDADE II
• Atividades de exploração (individuais e/ou em grupos); (3,0 pontos) –
01/12
• Aplicação de prova escrita. (7,0 pontos) – 08/12
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2001.
• GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 3. STEWART, J.
Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. v. 2.
• FLEMMING, D., GONÇALVES, B. M. Cálculo A. 5. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1992;
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. v.2.
• LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Habra,1994. v.2.
• PISKOUNOV, N. Cálculo diferencial e integral. 18. ed. Porto: Lopes da Silva, 2000. v.2.
• WEIR, M.D.; HASS, J.; GIORDANO, F. R. Cálculo [de] George B. Thomas. 11. ed. São Paulo:
Pearson/Addison-Wesley, 2010 v.2.
CÁLCULO DIFERENCIAL
• DERIVADA e INTEGRAL
• Ambos os conceitos são definidos por “processos
de limites”.
• A noção de limite é a ideia inicial que separa o
cálculo da matemática elementar.
• O conceito de limite de uma função f é uma das
idéias fundamentais que distinguem o cálculo da
álgebra e da trigonometria.
Aplicabilidades do Cálculo Diferencial
Cálculo Diferencial
• Os cientistas estudam a maneira como as
quantidades variam, e se elas se aproximam de
valores específicos sob certas condições.
 O cálculo foi descoberto no século XVII, para
investigar problemas que envolvem movimento.
 Se a velocidade varia ou se a trajetória é irregular, as
definições podem ser obtidas utilizando a derivada.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Cálculo da taxa de crescimento de uma cultura de
bactérias.
 Previsão de resultados de uma reação química.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Medições de variações constantes da corrente elétrica.
 Descrição do comportamento das partículas atômicas.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Estimativa da variação de um tumor na terapia
radioativa.
 Previsão de resultados econômicos.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Análise de vibrações num sistema mecânico.
 Fabricação de embalagens pelo menor custo.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Distância máxima a ser percorrida por um foguete.
 Fluxo máximo de tráfego em uma ponte.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Cálculo do número de poços petrolíferos a serem
abertos para obter uma produção mais eficiente.
 Depreciação do equipamento de uma fábrica.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Determinar o ponto entre duas fontes luminosas no qual
a iluminação seja máxima.
 Maximizar o lucro na fabricação de um certo produto.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Calcular o fluxo sanguíneo através de uma artéria.
 Quantidade de diluição de um corante em certos testes
fisiológicos.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Cálculo da expansão de uma mancha de óleo no mar.
 Quantidade de quartos que devem ser alugados em um
hotel para que a receita seja máxima.
Cálculo Diferencial - Aplicações
• Quantidade de árvores que devem ser plantadas para se
obter o máximo de maçãs por ano.
 Velocidade de aumento de uma onda de tsunami.
A LINGUAGEM DO MOVIMENTO
A derivada expressa o ritmo da mudança instantânea
em qualquer fenômeno que envolva funções.
Galileu, ao descrever pela primeira vez uma
função que relacionava o espaço com o tempo na
queda dos corpos, deixou em aberto a
necessidade do Cálculo Diferencial, o cálculo
com derivadas.
Mas, quando se trata de corpos em movimento, esta
interpretação é especialmente precisa e interessante. De
fato, historicamente, foi o que deu origem ao estudo das
derivadas.
A lei da queda dos corpos
A tentativa de Galileu de demonstrar que todos os corpos caem com a
mesma aceleração esbarrou na falta de um instrumento matemático - as
derivadas.
Quem foi capaz de completar a tarefa de Galileu?...
Isaac Newton e W.G. Leibniz, ambos separadamente e quase ao mesmo
tempo, o que originou uma forte disputa entre eles.
Sir Isaac Newton
(Woolsthorpe, 4 de
Janeiro de 1643 —
Londres, 31 de
Março de 1727)
Gottfried Wilhelm
von Leibniz
(Leipzig, 1 de julho de
1646 — Hanôver, 14 de
Novembro de 1716)
A LINGUAGEM DO MOVIMENTO
() O despeito de Newton (1642 – 1727) devido a algumas críticas
desfavoráveis levou-o a manter em segredo durante 30 anos, sem
publicá-las, as suas descobertas relativas ao Cálculo Diferencial e
Integral. Na correspondência com Leibniz (1646 – 1716) deu-lhe alguns
indícios e este foi capaz de por si só desenvolver o Cálculo com uma
notação melhor. Quando o publicou, foi acusado de plágio. Leibniz
recorreu à British Royal Society, presidida pelo próprio Newton; o que
foi a sua perdição. Desacreditado pela opinião dominante, neste caso
nada imparcial, a historia terminou amargamente para ele. Newton
gabava-se de “ter desfeito o coração de Leibniz”.
Newton e Leibniz iniciaram o Cálculo Diferencial e, ao medir o ritmo de
mudança dos fenómenos físicos, naturais e inclusivamente sociais, abriram
as portas ao espectacular desenvolvimento científico e tecnológico que
transformou o mundo em 3 séculos tanto ou mais que em toda a história
anterior. Parecia que por fim se tinha cumprido o sonho pitagórico:
explicar o mundo com a Matemática.
Se uma função é representada graficamente por uma reta (função
afim), facilmente sabemos com que velocidade varia essa função.
Corresponde, é claro, à declividade da reta representativa da função.
x
y
O a
f(b)
b
f(a)
f(b) - f(a)
y
b – a
x

   
y
x
f b f a
b a
m



y
x
tmv = tg =
taxa média
de variação
Aplicação das Derivadas na Geometria Analítica
O que o Matemáticos se lembraram foi de “substituir localmente” a
curva por uma reta e calcular a declividade dessa(s) reta(s) e… o resto é
História e o estudo das Derivadas…
E... se o gráfico da função não for uma reta?
Com que velocidade (rapidez) varia essa função?
O que o Matemáticos se lembraram foi de “substituir localmente” a
curva por uma reta e calcular a declividade dessa(s) reta(s) e… o resto é
História e o estudo das Derivadas…
a
f(b)
b
f(a)
b – a
x
f(b) - f(a)
y
x
O
y
   
y
x
f b f a
b a
m



y
x
tmv =
E… quando tomamos o limite?
Vamos, então, estudar Derivadas!
0
0
x
x
0
Δx
0
x
x
)
f(x
f(x)
lim
Δx
Δy
lim
)
(x
'
f
0 





m
tgα
)
(x
'
f 0 

)
x
(x).(x
'
f
)
f(x
f(x) 0
0 


ZOOM IN
x-x0
x0
f(x)
x
f(x0)
y
f(x) - f(x0)
x
O
y
O
 x
)
x
'.(x
y
)
f(x
y 0
0 


)
x
m(x
)
f(x
f(x) 0
0 


EXEMPLOS
Exemplo 2 – Determinar a derivada da função f(x) = 2x2 no
ponto x0 = 3, ou seja, f’(3).
0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
'
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
y
x
f
x
x
x 









12
)
3
(
2
lim
)
3
(
'
3




x
f
x
3
)
3
)(
3
(
2
lim
3
)
9
(
2
lim
3
18
2
lim
)
3
(
'
3
2
3
2
3 











 x
x
x
x
x
x
x
f
x
x
x
Temos: x0 = 3 e f(x0) = f(3) = 2.32 = 18
EXEMPLOS
Exemplo 3 – Determinar a derivada da função f(x) = x2 - 6x
no ponto x0 = 2, ou seja, f’(2).
0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
'
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
y
x
f
x
x
x 









2
)
4
(
lim
2
)
4
)(
2
(
lim
2
8
6
lim
)
2
(
'
2
2
2
2















x
x
x
x
x
x
x
f
x
x
x
Temos: x0 = 2 e f(x0) = f(2) = 22 – 6.2 = -8
EXEMPLOS
Exemplo 4 – Determinar a derivada da função f(x) = x no
ponto x0 = 0, ou seja, f’(0).
0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
'
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
y
x
f
x
x
x 


















 x
x
x
x
x
f
x
x
x
1
lim
lim
0
0
lim
)
0
(
'
0
0
0
Temos: x0 = 0 e f(x0) = f(0) = 0 = 0
Nesse caso, dizemos que f(x) = x não tem derivada
no ponto x0 = 0.
EXEMPLOS
Exemplo 5 – Uma fábrica produz, mensalmente, x unidades de motores,
sendo o custo mensal de produção dado por: C(x) = 1500 + 220 𝒙 (em
reais).
a) Determine a derivada no ponto x0 = 100 motores.
b) Interprete o resultado obtido.
Solução:
b) O resultado f’(x0) = 11, significa que a cada aumento de unidade de
motor, há um aumento de 11 reais no custo mensal, a partir de 100
motores.
0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
'
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
y
x
f
x
x
x 









11
)
10
)(
10
(
)
10
(
220
lim
100
3700
220
1500
lim
)
(
'
100
100
0 









 x
x
x
x
x
x
f
x
x
a) f(x0) = f(100) = 1500 + 220(100)1/2 = 3700
EXEMPLOS
Exemplo 6 - Consideremos a função C(x) = custo da produção de x
sapatos, em reais.
Suponhamos que para uma produção x0 = 2000 sapatos, tenhamos a
derivada C’(x0) = 20 reais por sapato.
O que significa isso?
Significa que, se aumentarmos a produção de 1 unidade e
produzirmos x = 2001 sapatos, o aumento no custo será de 20
reais, aproximadamente.
EXEMPLOS:
Exemplo - Suponhamos que a temperatura de uma sala seja f(x) = x2
O limite da razão y/x, quando x  0, exprime
que, quando x aumenta de 1 unidade de tempo a
partir de x0 = 1h, a temperatura y aumentará de
aproximadamente 2ºC.
(aproximadamente, pois se trata de limites)
h
C
x
f
x
x
x
x
x
f
x
x
x
/
º
2
)
1
(
lim
)
1
(
'
1
)
1
)(
1
(
lim
1
1
lim
)
1
(
'
1
1
2
1













0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
x
f
x
x
x 








y(ºC)
x0=1
y
f(3)=9
x(h)
f(1)=1
x=3
x
TEMPERATURA DE UMA SALA
• Noção Intuitiva
• Suponhamos que desejamos conhecer a temperatura num instante bem
próximo de x0 = 1h.
x x f(x) x y y/ x
1h30min 1,5 2,25 0,5 1,25 2,5
1h12min 1,2 1,44 0,2 0,44 2,2
1h06min 1,1 1,21 0,1 0,21 2,1
1h1seg 1,0002777 1,000555 0,0002777 0,000555 2,0003601
y(ºC)
x0=1
y
f(3)=9
x(h)
f(1)=1
x=3
x
À medida que x se aproxima de zero, y/x se aproxima de 2.
TEMPERATURA DE UMA SALA
x
x
f
x
x
f
x
x
x
x
f
x
x
f
x
f
x
x 















)
(
)
(
lim
)
(
)
(
lim
)
(
' 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
)
(
)
(
lim
lim
'
)
(
'
0 x
x
x
f
x
f
x
y
y
x
f
x
x
x 









a) Se x  x0, então x  0.
b) Se x = x - x0, então x = x + x0
c) f(x) = f(x + x0)
y(ºC)
x0=1
y
f(3)=9
x(h)
f(1)=1
x=3
x
REGRAS DE DERIVAÇÃO
Considere u e v funções deriváveis de x, com k  IR e
n  IR.
As principais regras de derivação e derivadas das
principais funções elementares segundo a Regra da
Cadeia são:
Regras de derivação
R1 - Derivada de uma função constante
Se k é uma constante e f(x) = k para todo x,
então f’(x) = 0.
Exemplo
Seja f(x) = 5  f’(x) = 0.
Se aplicarmos a definição:
x
x
f
x
x
f
x
f
x 






)
(
)
(
lim
)
(
' 1
1
0
1
0
0
lim
5
5
lim
)
(
'
0
0
1 







 x
x x
x
f
R2 - Derivada de uma função potência
Se n é um número inteiro positivo e f(x) = xn,
então:
f’(x) = n. xn-1
Exemplo: Seja f(x) = x5  f’(x) = 5x4.
R3 - Derivada de uma função multiplicada por k
Sejam f uma função, k uma constante e g a
função definida por g(x) = k.f(x), então g’(x) =
k.f’(x)
Exemplo: f(x) = 8x2  f’(x) = 8.(2x) = 16x
EXEMPLOS
Exemplo 1 – Determinar a equação da reta tangente
ao gráfico de f(x) = x2, no ponto de abscissa
1
2
.
)
).(
(
'
)
( 0
0 x
x
x
f
x
f
y 


y(ºC)
x0 = 1
2
y
y
x(h)
1/4
x

2
)
(
'
2
1
'
x
x
f
f
de
Cálculo




























2
1
.
2
1
'
2
1
x
f
f
y
4
1
2
1
2
1
:
2














f
onde
2
1
.
1
4
1
:
tan














 x
y
to
Por
0
1
-
4y
-
4x 

1
2
1
.
2
2
1
' 













f
R4 - Derivada da Soma
• Sejam f e g duas funções e h a função definida por
h(x) = f(x) + g(x).
A derivada da soma é: h’(x) = f’(x) + g’(x).
Exemplo: f(x) = 3x4 + 8x + 5
f’(x) = 3.(4x3) + 8.1 + 0 = f’(x) = 12x3 + 8
R5 - Derivada do Produto
•Sejam f e g duas funções e h a função definida por
h(x) = f(x) . g(x).
A derivada do produto é: h’(x) = f (x) . g’(x) + f’(x).g(x)
 y’ = u.v’ + u’.v
Exemplo f(x) = (2x3 - 1)(x4 + x2)
f’(x) = (2x3 - 1).(4x3 + 2x) + (x4 + x2).6x2
R6 - Derivada do quociente
• Sejam f e g duas funções e h a função
definida por h(x) =
𝒇(𝒙)
𝒈(𝒙)
. A derivada do
quociente é:
Exemplo:
2
)]
(
[
)
(
'
).
(
)
(
'
).
(
)
(
'
x
g
x
g
x
f
x
f
x
g
x
h


3
5
3
2
)
( 2
4




x
x
x
x
f 2
2
4
3
2
)
3
5
(
)
5
2
)(
3
2
(
)
0
4
.
2
).(
3
5
(
)
(
'









x
x
x
x
x
x
x
x
f
2
2
4
3
2
)
3
5
(
)
5
2
)(
3
2
(
)
8
).(
3
5
(
)
(
'








x
x
x
x
x
x
x
x
f
2
'
.
'
.
'
v
v
u
u
v
y



EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Derivada de uma função constante
Se c é uma constante e f(x) = c para todo x, então f’(x) = 0.
a)
b)
c)
8

y


 3
y
5


y
a) 
b)
c)
cos

y
)
3
( 

 sen
y
e
y 
De uma função potência
Se n é um número inteiro positivo e f(x) = xn, então
f’(x) = n. xn-1. a)
b)
c)
8
x
y 
3

 x
y
2
/
1
x
y 
Derivada de uma função multiplicada por uma
constante
Sejam f uma função, k uma constante e g a
função definida por g(x) = k.f(x) g’(x) =
k.f’(x).
a)
b)
c)
8
2x
y 
3
6 
 x
y
2
/
1
4x
y 
d)
e)
f)
3
5 

 x
y
3
/
2
3
8 

 x
y
b
a
ex
y /

g)
h)
i)
3
/
5 

 x
y
3
/
2
/
1 
 x
y
b
a
x
e
y /
/

Derivada da Soma e da Diferença
Sejam f e g duas funções e h a função definida
por h(x) = f(x) + g(x).
A derivada da soma é: h’(x) = f ’(x) + g’(x)
A derivada da diferença é: h’(x) = f ’(x) - g’(x)
x
x
y 
 8
2
x
x
y 2
6 3

 
2
3
4 2
/
1


 x
x
y
4
5 3


 
x
y
3
/
1
3
/
2
3
8 x
x
y 
 

2
3
3
/
5 



 x
x
y
x
x
y 2
/
1 3
/
2

 
2
3
2
3
x
x
y 
 x
b
a
x
b
a
x
y 




2
5
Derivada do Produto
Sejam f e g duas funções e h a função definida por
h(x) = f(x).g(x).
A derivada do produto é h’(x) = f(x) . g’(x) + f ’(x) . g(x).
a)
b)
c)
x
x
y 8
2

x
x
y 2
.
6 3


x
x
y 3
.
4 2
/
1

d)
e)
f)
x
x
y 4
.
5 3



3
/
1
3
/
2
3
.
8 x
x
y 


g)
h)
i)
2
3
3
.
/
5 


 x
x
y
x
x
y 2
.
/
1 3
/
2


 
1
6
1
3 








 x
x
x
y   
2
3
1
2 

 x
x
x
y
R6 - Derivada do quociente
Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x)/g(x)
A derivada do quociente é:
2
)]
(
[
)
(
'
).
(
)
(
'
).
(
)
(
'
x
g
x
g
x
f
x
f
x
g
x
h


a)
b)
c)
)
1
/(
)
2
( 8


 x
x
x
y
 
3
2
/
6 3

 
x
x
y
d)
e)
f)
)
2
3
/(
5 3


 
x
x
y
3
/
1
3
/
2
3
/
8 x
x
y 


g)
h)
i)
x
x
x
y 2
/
)
2
( 3
/
2

 
   
2
3
/
1
2 

 x
x
x
y
 
2
3
3
1
x
x
y


2
2
4
2
x
b
x
y


x
a
x
a
y



R7 - Seja f(x) = sen x, a derivada do seno é f’(x) = cos x.
R8 - Seja f(x) = cos x, a derivada do cosseno é f’(x) = - sen x.
R9 - Seja f(x) = cotg x, a derivada da cotangente é f’(x) = - cosec2 x.
R10 - f(x) = sec x, a derivada da secante é f’(x) = sec x . tg x.
R11 - f(x) = cosec x, a derivada da cosec é f’(x) = -cosec x . cotg x.
Exemplo
• Calcule a derivada de h(x) = (2x + 1)10.
A função h(x) é composta, f(x) = x10 e g(x) = 2x + 1.
Pela regra da cadeia, temos
h’(x) = f‘(g(x)) . g’(x) = 10.(2x + 1)9.2 = 20(2x + 1)9
R12 - Regra da Cadeia
Se f e g são funções diferenciáveis, então a derivada da
função composta f(g(x)) é dada por:
[f(g(x))]’ = f’(g(x)) . g’(x)
R12) Regra da Cadeia
Se f e g são funções diferenciáveis, então a derivada da função
composta f(g(x)) é dada por:
[f(g(x)]’ = f’(g(x)) . g’(x)
a)
b)
c)
8
)
3
2
( 
 x
y
d)
e)
f)
 5
2
2
a
x
y 

 3
3
1 x
y 

3









x
a
x
a
y
x
x
y



1
1
 2
2
3
2 
 x
y
R13 - Derivada da função logarítmica neperiano ou natural
Seja f(x) = lnx, sua derivada é; f’(x) = 1/x.
Exemplo:
x
x
x
x
x
x
x
f
então
x
x
x
f








2
2
2
3
1
6
)
1
6
.(
3
1
)
(
'
),
3
ln(
)
(
10
ln
.
1
)
(
'
,
log
)
( 10
x
x
f
então
x
x
f


R14 - Derivada da função logarítmica de base a
Seja f(x) = loga(x), sua derivada é; f’(x) = 1/x . lna
Exemplo:
R15 - Derivada da função exponencial de base “e”
Seja f(x) = ex, sua derivada é a própria f’(x) = ex.
R16 - Derivada da função exponencial de base “a”
Seja f(x) = ax, sua derivada é: f’(x) = ax . lna
DERIVADAS DIFERENCIAIS NOTAÇÃO
DE LAGRANGE
= 0 dk = 0 (k)´= 0
d(ku) = 0 (ku)´= 0
d(u+v) = du+dv (u+v)´= u´+ v´
d(u.v) = vdu + udv (uv)´= u´v+v´u
d(u/v) = (vdu –udv)/v2 (u/v)´= (u’v – v’u)/v2
d(un) = n.un-1.du (un)´= n.un-1.u´
d(eu) = eu.du (eu)´= eu.u´
(u + v) = +
+
DERIVADAS DIFERENCIAIS NOTAÇÃO
DE LAGRANGE
d(au) = au.lna.du (au)’ = au.lna.u’
d(senu) = cosu.du (senu)’ = cosu.u’
d(cosu) = - senu.du (cosu)’ = -senu.u’
d(lnu) = (1/u).du (lnu)´= (1/u).u’
d(arctgu) =
du/(1+u2)
(arctgu)’ = u’/(1+u2)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CALCULO II - DERIVADAS.pptx

Cysne solução de exercícios.pdf
Cysne solução de exercícios.pdfCysne solução de exercícios.pdf
Cysne solução de exercícios.pdfFreelancer
 
Elementary Circuits Enumeration in Graphs
Elementary Circuits Enumeration in GraphsElementary Circuits Enumeration in Graphs
Elementary Circuits Enumeration in GraphsLuiz Kill
 
Projeto final informática_educativa
Projeto final informática_educativaProjeto final informática_educativa
Projeto final informática_educativaJu_Oliveira
 
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4Karla Danielle Ferreira
 
Matemática 2º bimestre - semana 6
Matemática   2º bimestre - semana 6Matemática   2º bimestre - semana 6
Matemática 2º bimestre - semana 6dicasdubr
 
Métodos numéricos aplicados à engenharia química
Métodos numéricos aplicados à engenharia químicaMétodos numéricos aplicados à engenharia química
Métodos numéricos aplicados à engenharia químicaDiego Silva
 
Funções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxFunções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxJakson Ney Reis
 
Livro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxLivro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxManuelaAguiar17
 
Sequência didática circunferência
Sequência didática circunferênciaSequência didática circunferência
Sequência didática circunferênciaeduardabotelho
 
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptx
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptxAula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptx
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptxJuliana Menezes
 
Um estudo sobre recursividade e suas aplicações
Um estudo sobre recursividade e suas aplicaçõesUm estudo sobre recursividade e suas aplicações
Um estudo sobre recursividade e suas aplicaçõesBruno Oliveira
 
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario   calculo diferencia e integral iiiLivro proprietario   calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario calculo diferencia e integral iiiAndré Pinto
 
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1Rafael Araujo
 

Semelhante a CALCULO II - DERIVADAS.pptx (20)

Cysne solução de exercícios.pdf
Cysne solução de exercícios.pdfCysne solução de exercícios.pdf
Cysne solução de exercícios.pdf
 
Elementary Circuits Enumeration in Graphs
Elementary Circuits Enumeration in GraphsElementary Circuits Enumeration in Graphs
Elementary Circuits Enumeration in Graphs
 
Projeto final informática_educativa
Projeto final informática_educativaProjeto final informática_educativa
Projeto final informática_educativa
 
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4
Reproducao sp-matematica-1-unidade-2-capitulo-4
 
Matemática 2º bimestre - semana 6
Matemática   2º bimestre - semana 6Matemática   2º bimestre - semana 6
Matemática 2º bimestre - semana 6
 
iii dia de geogebra iberoamericano puc sp
iii dia de geogebra iberoamericano   puc spiii dia de geogebra iberoamericano   puc sp
iii dia de geogebra iberoamericano puc sp
 
Apostila Matlab
Apostila MatlabApostila Matlab
Apostila Matlab
 
Métodos numéricos aplicados à engenharia química
Métodos numéricos aplicados à engenharia químicaMétodos numéricos aplicados à engenharia química
Métodos numéricos aplicados à engenharia química
 
Notação científica
Notação científicaNotação científica
Notação científica
 
Funções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptxFunções - Conceito.pptx
Funções - Conceito.pptx
 
Livro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxLivro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docx
 
Diogo t.robaina edp
Diogo t.robaina edpDiogo t.robaina edp
Diogo t.robaina edp
 
Logaritimos
LogaritimosLogaritimos
Logaritimos
 
Usando o winplot
Usando o winplotUsando o winplot
Usando o winplot
 
Sequência didática circunferência
Sequência didática circunferênciaSequência didática circunferência
Sequência didática circunferência
 
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptx
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptxAula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptx
Aula de Apresentação, Função e Função do 1º Grau.ppt · versão 1.pptx
 
Um estudo sobre recursividade e suas aplicações
Um estudo sobre recursividade e suas aplicaçõesUm estudo sobre recursividade e suas aplicações
Um estudo sobre recursividade e suas aplicações
 
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario   calculo diferencia e integral iiiLivro proprietario   calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
 
Apostila de matemática cursinho
Apostila de matemática   cursinhoApostila de matemática   cursinho
Apostila de matemática cursinho
 
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1
Informática educativa - história das funções com a web 2.0 - Parte 1
 

Mais de ssuser24a8bb1

03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx
03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx
03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptxssuser24a8bb1
 
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptx
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptxDESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptx
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptxssuser24a8bb1
 
APRESENTAÇÃO LIMITE.ppt
APRESENTAÇÃO LIMITE.pptAPRESENTAÇÃO LIMITE.ppt
APRESENTAÇÃO LIMITE.pptssuser24a8bb1
 
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdfDCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdfssuser24a8bb1
 
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdf
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdforganizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdf
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdfssuser24a8bb1
 
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdf
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdfOrientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdf
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdfssuser24a8bb1
 

Mais de ssuser24a8bb1 (7)

03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx
03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx
03 Aula trigonometria: relações metricas e trigonométricas .pptx
 
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptx
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptxDESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptx
DESENHO TÉCNICO - AULA 1.pptx
 
Aula8.pptx
Aula8.pptxAula8.pptx
Aula8.pptx
 
APRESENTAÇÃO LIMITE.ppt
APRESENTAÇÃO LIMITE.pptAPRESENTAÇÃO LIMITE.ppt
APRESENTAÇÃO LIMITE.ppt
 
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdfDCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf
DCRB-09_08_22_COM-MATRIZES.pdf
 
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdf
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdforganizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdf
organizadorescurricularesessenciais-completoversao0303-2021-1.pdf
 
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdf
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdfOrientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdf
Orientações-Curriculares-para-o-Ensino-Médio-Matemática.pdf
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 

Último (20)

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 

CALCULO II - DERIVADAS.pptx

  • 1. PROF.º ESP. IURI COSTA DE JESUS ENGENHARIA CIVIL - SEMESTRE 2017.2 CÁLCULO INTEGRAL APLICADO À ENGENHARIA
  • 2. EMENTA • Integral indefinida; Integral definida e aplicações. Técnicas de integração; Integrais impróprias; Sequências e séries infinitas; Testes de convergência de séries; Séries de Potências; Séries de Taylor; Séries de funções periódicas; Série de Fourier. JUSTIFICATIVA: Esta disciplina pertence ao núcleo da base comum dos cursos de engenharia e subsidia a maioria das disciplinas do curso, visto que, além de fornecer ferramentas para aplicações posteriores, tem por objetivo desenvolver o raciocínio lógico do aluno, buscando aplicações práticas em problemas reais. Propicia ao aluno ferramentas para o cálculo de áreas, volumes de sólidos de revolução, trabalho, etc.
  • 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE I  Integral Indefinida e Integral definida;  Técnicas de integração; Integrais impróprias; UNIDADE II  Sequências e séries;
  • 4. METODOLOGIA: Aula expositiva e participativa com fixação através de exercícios, pesquisas e discussões. Utilização de softwares matemáticos em laboratórios de Informática. Interdisciplinaridade: Aulas de exercícios aplicados às diversas áreas de En genharia.
  • 5. • AVALIAÇÃO: • UNIDADE I • Atividades de exploração (individuais e/ou em grupos); (3,0 pontos) – 15/09 • Aplicação de prova escrita. (7,0 pontos) – 22/09 • UNIDADE II • Atividades de exploração (individuais e/ou em grupos); (3,0 pontos) – 01/12 • Aplicação de prova escrita. (7,0 pontos) – 08/12
  • 6. • BIBLIOGRAFIA BÁSICA: • STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2001. • GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 3. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. v. 2. • FLEMMING, D., GONÇALVES, B. M. Cálculo A. 5. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1992; • BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: • ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. v.2. • LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Habra,1994. v.2. • PISKOUNOV, N. Cálculo diferencial e integral. 18. ed. Porto: Lopes da Silva, 2000. v.2. • WEIR, M.D.; HASS, J.; GIORDANO, F. R. Cálculo [de] George B. Thomas. 11. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2010 v.2.
  • 7. CÁLCULO DIFERENCIAL • DERIVADA e INTEGRAL • Ambos os conceitos são definidos por “processos de limites”. • A noção de limite é a ideia inicial que separa o cálculo da matemática elementar. • O conceito de limite de uma função f é uma das idéias fundamentais que distinguem o cálculo da álgebra e da trigonometria. Aplicabilidades do Cálculo Diferencial
  • 8. Cálculo Diferencial • Os cientistas estudam a maneira como as quantidades variam, e se elas se aproximam de valores específicos sob certas condições.  O cálculo foi descoberto no século XVII, para investigar problemas que envolvem movimento.  Se a velocidade varia ou se a trajetória é irregular, as definições podem ser obtidas utilizando a derivada.
  • 9. Cálculo Diferencial - Aplicações • Cálculo da taxa de crescimento de uma cultura de bactérias.  Previsão de resultados de uma reação química.
  • 10. Cálculo Diferencial - Aplicações • Medições de variações constantes da corrente elétrica.  Descrição do comportamento das partículas atômicas.
  • 11. Cálculo Diferencial - Aplicações • Estimativa da variação de um tumor na terapia radioativa.  Previsão de resultados econômicos.
  • 12. Cálculo Diferencial - Aplicações • Análise de vibrações num sistema mecânico.  Fabricação de embalagens pelo menor custo.
  • 13. Cálculo Diferencial - Aplicações • Distância máxima a ser percorrida por um foguete.  Fluxo máximo de tráfego em uma ponte.
  • 14. Cálculo Diferencial - Aplicações • Cálculo do número de poços petrolíferos a serem abertos para obter uma produção mais eficiente.  Depreciação do equipamento de uma fábrica.
  • 15. Cálculo Diferencial - Aplicações • Determinar o ponto entre duas fontes luminosas no qual a iluminação seja máxima.  Maximizar o lucro na fabricação de um certo produto.
  • 16. Cálculo Diferencial - Aplicações • Calcular o fluxo sanguíneo através de uma artéria.  Quantidade de diluição de um corante em certos testes fisiológicos.
  • 17. Cálculo Diferencial - Aplicações • Cálculo da expansão de uma mancha de óleo no mar.  Quantidade de quartos que devem ser alugados em um hotel para que a receita seja máxima.
  • 18. Cálculo Diferencial - Aplicações • Quantidade de árvores que devem ser plantadas para se obter o máximo de maçãs por ano.  Velocidade de aumento de uma onda de tsunami.
  • 19. A LINGUAGEM DO MOVIMENTO A derivada expressa o ritmo da mudança instantânea em qualquer fenômeno que envolva funções. Galileu, ao descrever pela primeira vez uma função que relacionava o espaço com o tempo na queda dos corpos, deixou em aberto a necessidade do Cálculo Diferencial, o cálculo com derivadas. Mas, quando se trata de corpos em movimento, esta interpretação é especialmente precisa e interessante. De fato, historicamente, foi o que deu origem ao estudo das derivadas.
  • 20. A lei da queda dos corpos A tentativa de Galileu de demonstrar que todos os corpos caem com a mesma aceleração esbarrou na falta de um instrumento matemático - as derivadas. Quem foi capaz de completar a tarefa de Galileu?... Isaac Newton e W.G. Leibniz, ambos separadamente e quase ao mesmo tempo, o que originou uma forte disputa entre eles. Sir Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 — Londres, 31 de Março de 1727) Gottfried Wilhelm von Leibniz (Leipzig, 1 de julho de 1646 — Hanôver, 14 de Novembro de 1716)
  • 21. A LINGUAGEM DO MOVIMENTO () O despeito de Newton (1642 – 1727) devido a algumas críticas desfavoráveis levou-o a manter em segredo durante 30 anos, sem publicá-las, as suas descobertas relativas ao Cálculo Diferencial e Integral. Na correspondência com Leibniz (1646 – 1716) deu-lhe alguns indícios e este foi capaz de por si só desenvolver o Cálculo com uma notação melhor. Quando o publicou, foi acusado de plágio. Leibniz recorreu à British Royal Society, presidida pelo próprio Newton; o que foi a sua perdição. Desacreditado pela opinião dominante, neste caso nada imparcial, a historia terminou amargamente para ele. Newton gabava-se de “ter desfeito o coração de Leibniz”. Newton e Leibniz iniciaram o Cálculo Diferencial e, ao medir o ritmo de mudança dos fenómenos físicos, naturais e inclusivamente sociais, abriram as portas ao espectacular desenvolvimento científico e tecnológico que transformou o mundo em 3 séculos tanto ou mais que em toda a história anterior. Parecia que por fim se tinha cumprido o sonho pitagórico: explicar o mundo com a Matemática.
  • 22. Se uma função é representada graficamente por uma reta (função afim), facilmente sabemos com que velocidade varia essa função. Corresponde, é claro, à declividade da reta representativa da função. x y O a f(b) b f(a) f(b) - f(a) y b – a x      y x f b f a b a m    y x tmv = tg = taxa média de variação Aplicação das Derivadas na Geometria Analítica
  • 23. O que o Matemáticos se lembraram foi de “substituir localmente” a curva por uma reta e calcular a declividade dessa(s) reta(s) e… o resto é História e o estudo das Derivadas… E... se o gráfico da função não for uma reta? Com que velocidade (rapidez) varia essa função?
  • 24. O que o Matemáticos se lembraram foi de “substituir localmente” a curva por uma reta e calcular a declividade dessa(s) reta(s) e… o resto é História e o estudo das Derivadas… a f(b) b f(a) b – a x f(b) - f(a) y x O y     y x f b f a b a m    y x tmv =
  • 25. E… quando tomamos o limite? Vamos, então, estudar Derivadas! 0 0 x x 0 Δx 0 x x ) f(x f(x) lim Δx Δy lim ) (x ' f 0       m tgα ) (x ' f 0   ) x (x).(x ' f ) f(x f(x) 0 0    ZOOM IN x-x0 x0 f(x) x f(x0) y f(x) - f(x0) x O y O  x ) x '.(x y ) f(x y 0 0    ) x m(x ) f(x f(x) 0 0   
  • 26. EXEMPLOS Exemplo 2 – Determinar a derivada da função f(x) = 2x2 no ponto x0 = 3, ou seja, f’(3). 0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ' ) ( ' 0 x x x f x f x y y x f x x x           12 ) 3 ( 2 lim ) 3 ( ' 3     x f x 3 ) 3 )( 3 ( 2 lim 3 ) 9 ( 2 lim 3 18 2 lim ) 3 ( ' 3 2 3 2 3              x x x x x x x f x x x Temos: x0 = 3 e f(x0) = f(3) = 2.32 = 18
  • 27. EXEMPLOS Exemplo 3 – Determinar a derivada da função f(x) = x2 - 6x no ponto x0 = 2, ou seja, f’(2). 0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ' ) ( ' 0 x x x f x f x y y x f x x x           2 ) 4 ( lim 2 ) 4 )( 2 ( lim 2 8 6 lim ) 2 ( ' 2 2 2 2                x x x x x x x f x x x Temos: x0 = 2 e f(x0) = f(2) = 22 – 6.2 = -8
  • 28. EXEMPLOS Exemplo 4 – Determinar a derivada da função f(x) = x no ponto x0 = 0, ou seja, f’(0). 0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ' ) ( ' 0 x x x f x f x y y x f x x x                     x x x x x f x x x 1 lim lim 0 0 lim ) 0 ( ' 0 0 0 Temos: x0 = 0 e f(x0) = f(0) = 0 = 0 Nesse caso, dizemos que f(x) = x não tem derivada no ponto x0 = 0.
  • 29. EXEMPLOS Exemplo 5 – Uma fábrica produz, mensalmente, x unidades de motores, sendo o custo mensal de produção dado por: C(x) = 1500 + 220 𝒙 (em reais). a) Determine a derivada no ponto x0 = 100 motores. b) Interprete o resultado obtido. Solução: b) O resultado f’(x0) = 11, significa que a cada aumento de unidade de motor, há um aumento de 11 reais no custo mensal, a partir de 100 motores. 0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ' ) ( ' 0 x x x f x f x y y x f x x x           11 ) 10 )( 10 ( ) 10 ( 220 lim 100 3700 220 1500 lim ) ( ' 100 100 0            x x x x x x f x x a) f(x0) = f(100) = 1500 + 220(100)1/2 = 3700
  • 30. EXEMPLOS Exemplo 6 - Consideremos a função C(x) = custo da produção de x sapatos, em reais. Suponhamos que para uma produção x0 = 2000 sapatos, tenhamos a derivada C’(x0) = 20 reais por sapato. O que significa isso? Significa que, se aumentarmos a produção de 1 unidade e produzirmos x = 2001 sapatos, o aumento no custo será de 20 reais, aproximadamente.
  • 31. EXEMPLOS: Exemplo - Suponhamos que a temperatura de uma sala seja f(x) = x2 O limite da razão y/x, quando x  0, exprime que, quando x aumenta de 1 unidade de tempo a partir de x0 = 1h, a temperatura y aumentará de aproximadamente 2ºC. (aproximadamente, pois se trata de limites) h C x f x x x x x f x x x / º 2 ) 1 ( lim ) 1 ( ' 1 ) 1 )( 1 ( lim 1 1 lim ) 1 ( ' 1 1 2 1              0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ) ( ' 0 x x x f x f x y x f x x x          y(ºC) x0=1 y f(3)=9 x(h) f(1)=1 x=3 x
  • 32. TEMPERATURA DE UMA SALA • Noção Intuitiva • Suponhamos que desejamos conhecer a temperatura num instante bem próximo de x0 = 1h. x x f(x) x y y/ x 1h30min 1,5 2,25 0,5 1,25 2,5 1h12min 1,2 1,44 0,2 0,44 2,2 1h06min 1,1 1,21 0,1 0,21 2,1 1h1seg 1,0002777 1,000555 0,0002777 0,000555 2,0003601 y(ºC) x0=1 y f(3)=9 x(h) f(1)=1 x=3 x À medida que x se aproxima de zero, y/x se aproxima de 2.
  • 33. TEMPERATURA DE UMA SALA x x f x x f x x x x f x x f x f x x                 ) ( ) ( lim ) ( ) ( lim ) ( ' 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ) ( ) ( lim lim ' ) ( ' 0 x x x f x f x y y x f x x x           a) Se x  x0, então x  0. b) Se x = x - x0, então x = x + x0 c) f(x) = f(x + x0) y(ºC) x0=1 y f(3)=9 x(h) f(1)=1 x=3 x
  • 34. REGRAS DE DERIVAÇÃO Considere u e v funções deriváveis de x, com k  IR e n  IR. As principais regras de derivação e derivadas das principais funções elementares segundo a Regra da Cadeia são:
  • 35. Regras de derivação R1 - Derivada de uma função constante Se k é uma constante e f(x) = k para todo x, então f’(x) = 0. Exemplo Seja f(x) = 5  f’(x) = 0. Se aplicarmos a definição: x x f x x f x f x        ) ( ) ( lim ) ( ' 1 1 0 1 0 0 lim 5 5 lim ) ( ' 0 0 1          x x x x f
  • 36. R2 - Derivada de uma função potência Se n é um número inteiro positivo e f(x) = xn, então: f’(x) = n. xn-1 Exemplo: Seja f(x) = x5  f’(x) = 5x4. R3 - Derivada de uma função multiplicada por k Sejam f uma função, k uma constante e g a função definida por g(x) = k.f(x), então g’(x) = k.f’(x) Exemplo: f(x) = 8x2  f’(x) = 8.(2x) = 16x
  • 37. EXEMPLOS Exemplo 1 – Determinar a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) = x2, no ponto de abscissa 1 2 . ) ).( ( ' ) ( 0 0 x x x f x f y    y(ºC) x0 = 1 2 y y x(h) 1/4 x  2 ) ( ' 2 1 ' x x f f de Cálculo                             2 1 . 2 1 ' 2 1 x f f y 4 1 2 1 2 1 : 2               f onde 2 1 . 1 4 1 : tan                x y to Por 0 1 - 4y - 4x   1 2 1 . 2 2 1 '               f
  • 38. R4 - Derivada da Soma • Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x) + g(x). A derivada da soma é: h’(x) = f’(x) + g’(x). Exemplo: f(x) = 3x4 + 8x + 5 f’(x) = 3.(4x3) + 8.1 + 0 = f’(x) = 12x3 + 8 R5 - Derivada do Produto •Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x) . g(x). A derivada do produto é: h’(x) = f (x) . g’(x) + f’(x).g(x)  y’ = u.v’ + u’.v Exemplo f(x) = (2x3 - 1)(x4 + x2) f’(x) = (2x3 - 1).(4x3 + 2x) + (x4 + x2).6x2
  • 39. R6 - Derivada do quociente • Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = 𝒇(𝒙) 𝒈(𝒙) . A derivada do quociente é: Exemplo: 2 )] ( [ ) ( ' ). ( ) ( ' ). ( ) ( ' x g x g x f x f x g x h   3 5 3 2 ) ( 2 4     x x x x f 2 2 4 3 2 ) 3 5 ( ) 5 2 )( 3 2 ( ) 0 4 . 2 ).( 3 5 ( ) ( '          x x x x x x x x f 2 2 4 3 2 ) 3 5 ( ) 5 2 )( 3 2 ( ) 8 ).( 3 5 ( ) ( '         x x x x x x x x f 2 ' . ' . ' v v u u v y   
  • 40. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Derivada de uma função constante Se c é uma constante e f(x) = c para todo x, então f’(x) = 0. a) b) c) 8  y    3 y 5   y a)  b) c) cos  y ) 3 (    sen y e y  De uma função potência Se n é um número inteiro positivo e f(x) = xn, então f’(x) = n. xn-1. a) b) c) 8 x y  3   x y 2 / 1 x y 
  • 41. Derivada de uma função multiplicada por uma constante Sejam f uma função, k uma constante e g a função definida por g(x) = k.f(x) g’(x) = k.f’(x). a) b) c) 8 2x y  3 6   x y 2 / 1 4x y  d) e) f) 3 5    x y 3 / 2 3 8    x y b a ex y /  g) h) i) 3 / 5    x y 3 / 2 / 1   x y b a x e y / / 
  • 42. Derivada da Soma e da Diferença Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x) + g(x). A derivada da soma é: h’(x) = f ’(x) + g’(x) A derivada da diferença é: h’(x) = f ’(x) - g’(x) x x y   8 2 x x y 2 6 3    2 3 4 2 / 1    x x y 4 5 3     x y 3 / 1 3 / 2 3 8 x x y     2 3 3 / 5      x x y x x y 2 / 1 3 / 2    2 3 2 3 x x y   x b a x b a x y      2 5
  • 43. Derivada do Produto Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x).g(x). A derivada do produto é h’(x) = f(x) . g’(x) + f ’(x) . g(x). a) b) c) x x y 8 2  x x y 2 . 6 3   x x y 3 . 4 2 / 1  d) e) f) x x y 4 . 5 3    3 / 1 3 / 2 3 . 8 x x y    g) h) i) 2 3 3 . / 5     x x y x x y 2 . / 1 3 / 2     1 6 1 3           x x x y    2 3 1 2    x x x y
  • 44. R6 - Derivada do quociente Sejam f e g duas funções e h a função definida por h(x) = f(x)/g(x) A derivada do quociente é: 2 )] ( [ ) ( ' ). ( ) ( ' ). ( ) ( ' x g x g x f x f x g x h   a) b) c) ) 1 /( ) 2 ( 8    x x x y   3 2 / 6 3    x x y d) e) f) ) 2 3 /( 5 3     x x y 3 / 1 3 / 2 3 / 8 x x y    g) h) i) x x x y 2 / ) 2 ( 3 / 2        2 3 / 1 2    x x x y   2 3 3 1 x x y   2 2 4 2 x b x y   x a x a y   
  • 45. R7 - Seja f(x) = sen x, a derivada do seno é f’(x) = cos x. R8 - Seja f(x) = cos x, a derivada do cosseno é f’(x) = - sen x. R9 - Seja f(x) = cotg x, a derivada da cotangente é f’(x) = - cosec2 x. R10 - f(x) = sec x, a derivada da secante é f’(x) = sec x . tg x. R11 - f(x) = cosec x, a derivada da cosec é f’(x) = -cosec x . cotg x.
  • 46. Exemplo • Calcule a derivada de h(x) = (2x + 1)10. A função h(x) é composta, f(x) = x10 e g(x) = 2x + 1. Pela regra da cadeia, temos h’(x) = f‘(g(x)) . g’(x) = 10.(2x + 1)9.2 = 20(2x + 1)9 R12 - Regra da Cadeia Se f e g são funções diferenciáveis, então a derivada da função composta f(g(x)) é dada por: [f(g(x))]’ = f’(g(x)) . g’(x)
  • 47. R12) Regra da Cadeia Se f e g são funções diferenciáveis, então a derivada da função composta f(g(x)) é dada por: [f(g(x)]’ = f’(g(x)) . g’(x) a) b) c) 8 ) 3 2 (   x y d) e) f)  5 2 2 a x y    3 3 1 x y   3          x a x a y x x y    1 1  2 2 3 2   x y
  • 48. R13 - Derivada da função logarítmica neperiano ou natural Seja f(x) = lnx, sua derivada é; f’(x) = 1/x. Exemplo: x x x x x x x f então x x x f         2 2 2 3 1 6 ) 1 6 .( 3 1 ) ( ' ), 3 ln( ) ( 10 ln . 1 ) ( ' , log ) ( 10 x x f então x x f   R14 - Derivada da função logarítmica de base a Seja f(x) = loga(x), sua derivada é; f’(x) = 1/x . lna Exemplo:
  • 49. R15 - Derivada da função exponencial de base “e” Seja f(x) = ex, sua derivada é a própria f’(x) = ex. R16 - Derivada da função exponencial de base “a” Seja f(x) = ax, sua derivada é: f’(x) = ax . lna
  • 50. DERIVADAS DIFERENCIAIS NOTAÇÃO DE LAGRANGE = 0 dk = 0 (k)´= 0 d(ku) = 0 (ku)´= 0 d(u+v) = du+dv (u+v)´= u´+ v´ d(u.v) = vdu + udv (uv)´= u´v+v´u d(u/v) = (vdu –udv)/v2 (u/v)´= (u’v – v’u)/v2 d(un) = n.un-1.du (un)´= n.un-1.u´ d(eu) = eu.du (eu)´= eu.u´ (u + v) = + +
  • 51. DERIVADAS DIFERENCIAIS NOTAÇÃO DE LAGRANGE d(au) = au.lna.du (au)’ = au.lna.u’ d(senu) = cosu.du (senu)’ = cosu.u’ d(cosu) = - senu.du (cosu)’ = -senu.u’ d(lnu) = (1/u).du (lnu)´= (1/u).u’ d(arctgu) = du/(1+u2) (arctgu)’ = u’/(1+u2)