Aula 104 regras para educação e aperfeiçoamento dos seres ii - escola de aprendizes do evangelho
1. Regras para a educação,
conduta e aperfeiçoamento
dos seres - II
Aula 104
2. Desapego não é abandono das atividades
materiais.
Os bens materiais que nos são confiados devem
ser administrados com justiça e amor, pois são
veículos para nossa evolução.
A riqueza tanto quanto a pobreza são provações
que devem ser suportadas com coragem e
resignação.
Desapego
3. “Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde
a minha mocidade; que me falta ainda?
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende
tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um
tesouro no céu; e vem, e segue-me.
E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste,
porque possuía muitas propriedades.
Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade
vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos
céus.” Mateus 19:20-24
Será lícito dar tudo aos pobres e se tornar mais um
pobre... Jesus quer isso?
4. O desprendimento alcança níveis mais avançados
que o desapego material. Quando passamos a nos
identificar realmente com a tarefa de Jesus,
percebemos que nossos interesses na esfera
material passam a ser secundários.
Desprendimento
5. Quando nossas atitudes renovadas começam
a refletir-se entre nossos familiares, no
trabalho ou na sociedade, surgem as reações
contrárias por parte daqueles que nos cercam,
que podem até mesmo
duvidar de nossa
sanidade física e mental.
Humildade
6. Nossos irmãos espirituais inferiores
que gostavam dos nossos vícios e
defeitos, começam a se contrariar e
investir para não abandonarmos os
prazeres que usufruímos em
simbiose. Somos atacados em nosso
“ponto fraco” por eles para
desistirmos do caminho reto.
Humildade
7. Se conseguimos reagir a todas as
manifestações de agressões e intolerância
com AMOR, compreensão e respeito, então
estaremos praticando a HUMILDADE.
A HUMILDADE se reveste de energias
transformadoras, que ajudam a transformar
os nossos opositores. No silêncio emitimos
ondas sutis indutoras de sentimentos de
fraternidade. Mas uma reação agressiva nos
enfraqueceria e baixaria nosso padrão
vibratório até os baixos níveis do ódio e
rancor.
8. Lembremos das reações de Jesus
quando do seu julgamento e morte
na cruz.
“Pai, perdoai-os
porque eles não
sabem o
que fazem.”
9. A ansiedade decorrente da nossa correria
do dia a dia, com o tempo cada vez mais
escasso diante das muitas coisas a fazer, no
campo material, não pode ser transferida
para a atmosfera sutil do nosso campo
interior, no campo das
conquistas espirituais.
A paciência é o reflexo da
serenidade que em tudo deve
nosso espírito estar envolvido.
Paciência
10. Assim como desapego não é abandono do trabalho
material, paciência também não é descaso, abandono
do nosso esforço no trabalho de auto-educação.
O descaso seria negligência. A paciência é serenidade
vigilante, ativa, perseverante.
Porém, se não precisamos ter pressa
para atingir mais alto grau evolutivo,
também não podemos ficar parados no
meio do caminho, pois a Lei do
Progresso fatalmente nos atingirá.
NÃO VIEMOS À TERRA A PASSEIO.
11. A grande força impulsionadora de nossas ações é a
vontade. O querer, quando sintonizado com as
desígnios estabelecidos pelo Plano Espiritual, na
esfera das realizações, é sustentação nas tarefas
redentoras.
A dúvida não pode tomar vulto
em nosso íntimo.
Quando queremos algo,
“O universo conspira a nosso
favor”.
Lei da atração.
A Vontade
12. Precisamos buscar a vontade que se manifesta
sutilmente em nosso íntimo e transformá-la em
ações positivas no campo do bem.
A vontade é força criadora, movimentadora, é o
alicerce sobre o qual se constrói o mundo.
Quanto mais intensa a nossa vontade, maior
será o impulso de renovação em
nossa caminhada evolutiva.
Vontade
13.
14. “Porque não basta uma virtude
negativa, é necessária uma
virtude ativa. Para fazer o bem,
é sempre necessária a ação da
vontade, mas, para não fazer o
mal, bastam freqüentemente à
inércia e a negligência.”
Evangelho Segundo o Espiritismo
15. Será suficiente não se fazer o mal, para ser
agradável a Deus e assegurar uma situação
futura? “Não: é preciso fazer o bem, no limite das
próprias forças, pois cada um responderá por
todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem
que deixou de fazer.”
(Questão 642, de “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec.)
“tomemos a nossa charrua, sem olhar para
trás, para sermos dignos do reino de Deus”.
(Lucas, cap. IX, 62.)
16.
17. De acordo com nossa vontade,
tomamos nossas decisões,
baseados em nosso livre-
arbítrio, sempre respeitadas
pelo Plano Espiritual, que sobre
elas não interferem.
A decisão
18. L.E. 459. “Influem os espíritos em nossos
pensamentos e em nossos atos?”
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal
ponto, que, de ordinário, são eles que vos
dirigem”
“Essa influência é permanente e os que não se
preocupam com os Espíritos, ou nem mesmo
creem na sua existência, estão expostos a ela
como os outros, e até mais do que os outros, por
não disporem de meios de defesa” (LM, item 244).
19. De acordo com nossas decisões, tomaremos atitudes
que refletirão em nosso futuro.
“O plantio é livre, a colheita obrigatória.”
(Angelica da Costa Maia – Isso deveríamos ter
aprendido há 20 séc.; importa agora não apenas saber
que colheremos o que plantamos. Precisamos
aprender a plantar para o OUTRO colher, e assim
também colher o que o outro plantar.)
Fraternidade real. Tempos de transição.
20. Para a tomada de decisões corretas visando o
homem novo a que aspiramos, é necessário
também coragem.
Coragem para enfrentar as reações internas e
externas ao nosso ser que isso acarretará.
Coragem para renunciar aos prazeres fáceis.
Coragem para exercitar o desprendimento.
Coragem para a auto-educação.
Coragem
21. Paulo foi o maior exemplo de coragem
revolucionária que tivemos na Terra,
rompendo com o homem velho e seus
atavismos arraigados e buscando o homem
novo na semeadura do evangelho de Jesus,
no sacrifício pessoal, no destemor às
represálias, na fé inabalável que se
apoderou do seu ser, ao conhecer
Jesus.
Paulo de Tarso
22. O trabalho de reforma íntima demanda também
perseverança e persistência, além da paciência que já
vimos.
Muitos são os aprendizes que “Crêem e descrêem,
ajudam e desajudam, organizam e perturbam,
iluminam-se na fé e ensombram-se na desconfiança...
Clamam por luz divina, entretanto, receiam abandonar
as sombras.... para alcançar a Vida Abundante de que
Ele se fez o embaixador sublime, não basta a faculdade
de poder e o ato de crer, mas também a vontade
perseverante de quem aprendeu a trabalhar e servir,
aperfeiçoar e querer.” Fonte viva – lição 33
Perseverança
23. Disciplinar atividades no bem.
Disciplinar sentimentos.
Disciplinar-se com relação a
horários.
Exemplificar a disciplina em todos
os aspectos da nossa vida, sem
transgredir na intolerância.
Disciplina
25. “Vinde a mim todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e eu
vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, porque
sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para as vossas
almas. Porque o meu jugo é suave e
o meu fardo é leve.”
(Mateus 11.28-30)
26. Amor - O fardo com Jesus é mais
leve...? Neurociência
50 arrobas com Jesus ficam mais leves?
Anete Guimarães
27. É um sinal fisiológico que
caracteriza uma injúria celular
visando a integridade do
organismo pelo reflexo de
retirada.
A dor
28. O sistema analgésico central localiza-se numa região do cérebro
chamada arqueo-córtex ou cérebro primitivo. É ele que produz
endorfinas e encefalinas que diminuem a dor. Quando
concentramos nossas atividades elétricas no árqueo-córtex,
inibimos o S.A.C., ele produz menos ... e sentimos mais dor.
Quando concentramos nossas atividades no neo-córtex,
liberamos o S.A.C., e sentimos menos dor.
No arqueo-córtex está tudo que tem nos torna mais parecidos com
os animais, quando agimos primitivamente.
No neo-cortex está tudo o que nos eleva acima dos animais: música,
fraternidade, poesia, ciência, arte, fé, caridade, etc.
29. “Ainda que eu falasse as línguas
dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal
que soa ou como o sino que tine.”
Paulo 1 Coríntios 13
“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.”
Luíz de Camões