O documento discute a história e evolução da tela, desde sua origem na pintura até o computador moderno. A tela do computador tem origem no radar e permite que imagens mudem em tempo real. Isso desafia a relação de visualização estática das telas anteriores. A tela do computador também permite interatividade, onde informações podem ser inseridas e removidas em tempo real.

1. imagem digital Prof.Me.AndréContiSilva

2. códigos
modelo de
comunicação
mediações

3. o que aconteceu para estarmos
tratando disso tudo?

4. GENEALOGIA
DA TELA.

5. a moldura separa dois espaços
absolutamente diferentes que, de
alguma forma, coexistem.

6. HERANÇAS DA PINTURA

7. A tela é agressiva.
Ela filtra o entorno.

9. Esta relação de visualização
é desafiada com a chegada
do computador:
a tela requer nossa atenção total.

10. A tela do computador
tem origem no radar.

11. radar
Ao contrário da fotografia e do cinema, vemos pela 1ª vez
uma tela cuja imagem pode mudar em tempo real,
mostrando mudanças no referente.

12. a concentração da
visualização deixa de ser em
apenas uma imagem.

13. Tela interativa
A informação processada passa a ser representada
na tela de tempo real: lugar de inserir e retirar
informação de um computador.

14. Nós também passamos de um mundo
estável e estático para a aventura com a
imagem em movimento.

15. MAIS TELA, MENOS CAVERNA. (SERÁ?)

16. Continuamos grudados à máquina, mas agora
precisamos nos mexer.

17. “Sua radiografia mostrou uma fratura na costela,
mas já arrumamos no Photoshop”

18. Mudamos o jeito que olhamos para as imagens.

19. A LÓGICA DUPLA DA REMIDIAÇÃO

20. CONTRADIÇÃO!PARADOXO!

21. Ou seja, nossa cultura deseja
simultaneamente multiplicar seus
mídias e apagar todos os traços
de mídia. O próprio ato de
multiplicar busca o apagamento.

22. Imediação:
o meio desapareceria para nos
deixar na presença da “coisa
representada”.

23. Mas a imediação depende da
hipermediação (além de coexistir).

24. A hipermediação tem ligação histórica com a
fascinação pela “presença do meio”.

25.  http://www.ted.com/talks/aparna_rao_high_t
ech_art_with_a_sense_of_humor.html
 http://www.ted.com/talks/john_maeda_how
_art_technology_and_design_inform_creative
_leaders.html

26.  As mídias visuais digitais podem ser melhor
compreendidas pelas formas pelas quais
homenageiam,
rivalizam e revisama
pintura em perspectiva, fotografia, filme,
televisão e impresso. O que é novo sobre as
“novas mídias” seria a forma particular com
que estes aspectos são tratados entre as
mídias novas e antigas.

27. Opacidade e transparência
 As novas mídias sempre andariam entre a
opacidade e a transparência na remidiação
que fazem das mídias anteriores.
 Ao ver as formas de representação do
passado, destaca-se as preocupações de
transparecer-se para chegar ao real e o
encantamento com a opacidade do próprio
meio.

28. Discutindo mídia>
 As tecnologias da mídia envolvem relações
que podem ser expressas em termos físicos,
sociais, estéticos e econômicos.
 Software + Usos + remodelagem = mídia

29. Imediação>
 O valor estético da “transparência” visando a
imediação foi trabalhado pelas mídias antigas
nas técnicas de perspectiva,
apagamento e
automaticidade.

30. Imediação>
 Perspectiva: ver através, matematizar o
espaço.

31. Imediação>
 Apagamento: trabalhar a superfície para
apagar as pinceladas.
 Tromp L´oeil: exemplo de buscar “enganar” o
olho que acaba reforçando a qualidade do
artista que aparece pelo apuro técnico.

32.  Jardim no Castelo de Schwetzingen

33. Imediação>
 Automaticidade: tecnologias fotográficas,
cinema e depois televisão. A fotografia se
tornou o aperfeiçoamento da perspectiva
linear. A remoção do artista que ficava entre o
espectador e a realidade da imagem.

34. Mediação da mediação
 Não se media a experiência externa ,mas sim
outros mídias. Toda nova tecnologia se define
em relação com formas anteriores de
representação.
 (isso eles aprenderam com McLuhan)

35. Horizonte da imediação>
 Imediação: o autor se retira mais e o leitor
seria mais envolvido.

36. Porém...
 A imediação proposta pelos meios seduz as
percepções, mas de fato está amparada em
atos de mediação contínuos (hipermediação).

37. Hipermediação
 Hipermediação: fascinação pelos mídias
(meios).
 Processo e performance são maiores que o
resultado. Espaço heterogêno, janelizado,
múltiplos atos de representação.

38. Hipermediação
 Hipermídia: múltiplas mídias + acesso
randômico.
 A interface do desktop não se apaga. Mídia
(conteúdo) e software inclusive conversam.

39. Hipermediação
 A hipermediação já se apresentava em portas
e cabines dos séculos XVI e XVII.

40. Hipermediação
 Tecnologias mecânicas de reprodução que
também traziam a hipermediação:
 Diorama, phenakistoscope, stereoscope:
internalizavam a transparência da “imagem
em movimento” dentro da estrutura
hipermediada. Mas a vitória foi da maior
transparência (ou ilusão de) dada pela
fotografia.

41. Diorama

42. phenakistoscope

43. Stereoscope

44. Hipermediação>
 A fotomontagem teria rompido com esse
entendimento.

45.  Colagem, mash-up, DJ.

46. Hipermediação
 Quando a tecnologia se torna uma segunda
natureza, a experiência hipermediada torna-
se igualmente autêntica.

47. Hipermediação>
 A lógica da hipermediação expressa a tensão
entre o espaço visual como mediado e como
um espaço “real” que fica “além” da
mediação.
 Olhar para uma coisa, olhar através da coisa.

48. Imediaçao/Hipermediação
 A arte explora o sentido da interface, faz com
que ela surja aos olhos do usuário, enquanto
a “engenharia” aperfeiçoa a tecnologia para
que ela desapareça.

49. Imediação / Hipermediação >>>>
Remidiação
 a representação de um meio em outro.
Característica definidora das novas mídias.

50. Remidiação>
 Atos de remidiação:
 empréstimo, arquivamento, remodelagem,
absorção.

51. Hipermídia e interfaces

52. Web e softwares que usam a internet para
“trabalhar”

53. Processos de projeto

54. Tendências

55. Computadores calculam e armazenam.
Computadores contém dados.
Internet conecta redes de computadores.
Computadores são organizáveis em redes.

56. Digitalização
 Dos meios de produção (“criamos conteúdo
através de”): word, powerpoint, excel,
photoshop, web)
 Dos suportes (“lugares onde guardamos o
conteúdo produzido”): pendrives, DVDs, HDs,
CDs, discos virtuais, disquetes...
 Dos processos: (“executamos tarefas com o
auxílio de”): cartões eletrônicos, home-banking,
celular, microondas, etc.

57.  Comunicação Mediada por Computadores
(CMC)
 Tecnologias da Informação e da Comunicação
(TICs)

58.  E como se pensa um “TELA” com tudo isso?
 Negroponte:
http://www.ted.com/talks/nicholas_negro
ponte_in_1984_makes_5_predictions.html

59. 2001
2008
Professor at the Visual
Arts
Department, University of
California - San Diego
(UCSD).

60.  Examinando a interface, começando pela
idéia de “tela”.

61.  Já sabemos que a tela é uma tecnologia muito
anterioràs possibilidades recentes
que tomamos contato hoje, da Renascença ao
cinema do século XX.
 Mas mesmo para pensar algo novo, nos
referenciamos no que já passou…

62. As soluções de Virtual Reality eram muito comentadas à época.

63.  Como o computador apresenta
continuidades e desafios em
relação à tradição da tela?
 É possível quebrar esta lógica e buscar um
design mais humano? Mais interessante?
Mais intuitivo?