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Arte & Mídia
DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL
A apropriação que a arte faz do aparato tecnológico que lhe é contemporâneo difere
significativamente daquela feita por outros setores da sociedade, como a indústria de bens
de consumo. Em geral, os aparelhos, instrumentos e máquinas semióticas não foram
projetados para a produção de arte.
Máquinas semióticas são, na maioria dos casos, concebidas dentro de um principio de
produtividade industrial, de automatização dos procedimentos para a produção em larga
escala.
DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL
A fotografia, o cinema, o vídeo e o computador foram também concebidos e desenvolvidos
segundo os mesmos princípios de produtividade e racionalidade, no interior de ambientes
industriais e dentro da mesma lógica de expansão capitalista.
Os atuais algoritmos de compactação da imagem, utilizados em quase todos os formatos
de vídeo digital, são a melhor demonstração da “filosofia” que ampara boa parte dos
progressos no campo das tecnologias audiovisuais.
A premissa do vídeo digital é evidentemente
discutível, pois é aplicável à produção mais banal e
cotidiana – de onde, aliás, foi extraída. Ela não pode
ser aplicada a imagens limítrofes da arte
contemporânea, como os quadros de Action Painting
de Pollock – razão pela qual obras dessa natureza
acabam destruídas pela compactação digital.
Existem, portanto, diferentes maneiras de se lidar com
as máquinas semióticas. A perspectiva artística é
certamente a mais desviante de todas.
Jackson Pollock em seu ateliê, dripping: gotas de tinta
compostas de modo sinfônico através da action painting.
Fonte: Pinterest.
 Nam June Paik, com ajuda de imãs poderosos, desvia
o fluxo dos elétrons no interior do cubo iconoscópico
para corroer a lógica figurativa de suas imagens.
 Fotógrafos como Frederic Fontenoy e Andrew
Davidhazy modificam uma câmera fotográfica para
obter um fulminante processo de desintegração das
figuras.
 Talvez até se possa dizer que um dos papeis mais
importantes da arte numa sociedade tecnocrática
seja justamente a recusa sistemática de submeter-se
à lógica dos instrumentos de trabalho.
A obra, conhecida por “TV Magnet” (1963) , que
deu origem ao que viria a chamar de videoarte
feita por Nam June Paik. Fonte: Pinterest.
 Então não se pode mais, em nenhum desses
exemplos, dizer que os artistas estão
operando dentro das possibilidades
propagadas. Eles estão, na verdade,
ultrapassando os limites das máquinas
semióticas e reinventando radicalmente os
seus programas e suas finalidades.
Metamorphosis (1988), Frederic Fontenoy. Fonte: Pinterest.
 Então não se pode mais, em nenhum desses
exemplos, dizer que os artistas estão
operando dentro das possibilidades
propagadas. Eles estão, na verdade,
ultrapassando os limites das máquinas
semióticas e reinventando radicalmente os
seus programas e suas finalidades.
Fotografia de Andrew Davidhazy. Fonte: Pinterest.
A arte mídia, como qualquer arte fortemente determinada pela mediação técnica, coloca o
artista diante de um desafio permanente de, ao mesmo tempo em que se abre às formas
de produzir presente, contrapor-se também ao determinismo tecnológico.
O desafio da arte mídia não está, portanto, na mera apologia ingênua das atuais
possibilidades de criação. Arte mídia deve ser o contrário, traçar uma diferença nítida
entre o que é, de um lado, a produção industrial de estímulos agradáveis para as mídias de
massa e, de outro, a busca de uma ética e uma estética para a eletrônica.
FINALIZANDO
•Então não se pode,em nenhum desses
exemplos, dizer que os artistas estão operando
dentro das possibilidades programadas e
previsíveis dos meios invocados.
•Eles estão, na verdade, ultrapassando os limites
das máquinas semióticas e reinventando
radicalmente os seus programas e as suas
finalidades.
ATIVIDADE
• Assista o vídeo “Arlindo Machado: convergência e
futuro”. <https://youtu.be/TzFPeqnzIOU>
• Procure refletir sobre o Tiktok, Kwai e os canais de
distribuição como Netflix etc (Streaming).
• Anote suas reflexões e compartilhe no chat.
Arte & Mídia
DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL
Trechos retirados do livro “Arte e Mídia” do pesquisador e escritor
Arlindo Machado.
Produção de slide por: Karina Campos.

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Arte e Mídia

  • 1. Arte & Mídia DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL
  • 2. A apropriação que a arte faz do aparato tecnológico que lhe é contemporâneo difere significativamente daquela feita por outros setores da sociedade, como a indústria de bens de consumo. Em geral, os aparelhos, instrumentos e máquinas semióticas não foram projetados para a produção de arte. Máquinas semióticas são, na maioria dos casos, concebidas dentro de um principio de produtividade industrial, de automatização dos procedimentos para a produção em larga escala. DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL
  • 3. A fotografia, o cinema, o vídeo e o computador foram também concebidos e desenvolvidos segundo os mesmos princípios de produtividade e racionalidade, no interior de ambientes industriais e dentro da mesma lógica de expansão capitalista. Os atuais algoritmos de compactação da imagem, utilizados em quase todos os formatos de vídeo digital, são a melhor demonstração da “filosofia” que ampara boa parte dos progressos no campo das tecnologias audiovisuais.
  • 4. A premissa do vídeo digital é evidentemente discutível, pois é aplicável à produção mais banal e cotidiana – de onde, aliás, foi extraída. Ela não pode ser aplicada a imagens limítrofes da arte contemporânea, como os quadros de Action Painting de Pollock – razão pela qual obras dessa natureza acabam destruídas pela compactação digital. Existem, portanto, diferentes maneiras de se lidar com as máquinas semióticas. A perspectiva artística é certamente a mais desviante de todas. Jackson Pollock em seu ateliê, dripping: gotas de tinta compostas de modo sinfônico através da action painting. Fonte: Pinterest.
  • 5.  Nam June Paik, com ajuda de imãs poderosos, desvia o fluxo dos elétrons no interior do cubo iconoscópico para corroer a lógica figurativa de suas imagens.  Fotógrafos como Frederic Fontenoy e Andrew Davidhazy modificam uma câmera fotográfica para obter um fulminante processo de desintegração das figuras.  Talvez até se possa dizer que um dos papeis mais importantes da arte numa sociedade tecnocrática seja justamente a recusa sistemática de submeter-se à lógica dos instrumentos de trabalho. A obra, conhecida por “TV Magnet” (1963) , que deu origem ao que viria a chamar de videoarte feita por Nam June Paik. Fonte: Pinterest.
  • 6.  Então não se pode mais, em nenhum desses exemplos, dizer que os artistas estão operando dentro das possibilidades propagadas. Eles estão, na verdade, ultrapassando os limites das máquinas semióticas e reinventando radicalmente os seus programas e suas finalidades. Metamorphosis (1988), Frederic Fontenoy. Fonte: Pinterest.
  • 7.  Então não se pode mais, em nenhum desses exemplos, dizer que os artistas estão operando dentro das possibilidades propagadas. Eles estão, na verdade, ultrapassando os limites das máquinas semióticas e reinventando radicalmente os seus programas e suas finalidades. Fotografia de Andrew Davidhazy. Fonte: Pinterest.
  • 8. A arte mídia, como qualquer arte fortemente determinada pela mediação técnica, coloca o artista diante de um desafio permanente de, ao mesmo tempo em que se abre às formas de produzir presente, contrapor-se também ao determinismo tecnológico. O desafio da arte mídia não está, portanto, na mera apologia ingênua das atuais possibilidades de criação. Arte mídia deve ser o contrário, traçar uma diferença nítida entre o que é, de um lado, a produção industrial de estímulos agradáveis para as mídias de massa e, de outro, a busca de uma ética e uma estética para a eletrônica.
  • 9. FINALIZANDO •Então não se pode,em nenhum desses exemplos, dizer que os artistas estão operando dentro das possibilidades programadas e previsíveis dos meios invocados. •Eles estão, na verdade, ultrapassando os limites das máquinas semióticas e reinventando radicalmente os seus programas e as suas finalidades.
  • 10. ATIVIDADE • Assista o vídeo “Arlindo Machado: convergência e futuro”. <https://youtu.be/TzFPeqnzIOU> • Procure refletir sobre o Tiktok, Kwai e os canais de distribuição como Netflix etc (Streaming). • Anote suas reflexões e compartilhe no chat.
  • 11. Arte & Mídia DESVIANDO A TECNOLOGIA DO SEU PROJETO INDUSTRIAL Trechos retirados do livro “Arte e Mídia” do pesquisador e escritor Arlindo Machado. Produção de slide por: Karina Campos.