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• Nasceu em Wringtown, Inglaterra em 29 de
agosto de 1632.
• Filósofo Inglês, é considerado um dos líderes
do empirismo e um dos ideólogos do
liberalismo e do iluminismo.
• Estudou Filosofia, Medicina e Ciências
Naturais na Universidade de Oxford
• Foi também professor desta Universidade,
onde lecionou grego, filosofia e retórica
• Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no
condado de Essex (Inglaterra). Nunca se
casou ou teve filhos.
• Cartas sobre a tolerância (1689)
• Dois Tratados sobre o governo civil (1689)
• Ensaio acerca do entendimento humano (1690)
• Pensamentos sobre a educação (1693)
"Todos os homens são
passíveis de errar; e a maior
parte deles é, em muitos
aspectos, por paixão ou
interesse tentada a fazê-
• Devemos saber conviver com os homens em seu estado de natureza.
• Defendia a igualdade natural entre os homens, subordinados apenas a Deus.
• “nenhum deles [homens] deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na
liberdade ou nas posses, [...] [todos] são propriedades d’Aquele que os
fez, destinados a durar enquanto a ele aprouver e não uns dos outros, e sendo
todos providos de faculdades iguais [...] não há a possibilidade de supor-se
qualquer subordinação entre os homens”. (Loke, 1978, p. 36)
• Todo o delito deve ser castigado.
“Sempre considerei as ações
dos homens como as melhores
intérpretes dos seus
pensamentos”.
• A vítima tem o direito de reparação dos danos sofridos através de apropriação
dos bens do agressor.
• Critica o Absolutismo dizendo ser melhor viver no estado de natureza do que
submeter-se ao um monarca (poder civil), centralizado em si e que manda nos
outros conforme lhe aprouver.
• “todos os homens estão naturalmente naquele estado [de natureza] e nele
permanecem, até que, pelo próprio consentimento, se tornem membros de
alguma sociedade política. (Locke, 1978, p. 39)
Não se revolta um povo inteiro a
não ser
que a opressão seja geral.
John Locke
• Deus deu a terra para os homens em comum para que se utilizassem dela para
a subsistência e convivência.
• “Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os
homens, cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa; a esta
ninguém tem qualquer direito senão ele mesmo”. (Locke, 1978, p.45)
• O espaço que um indivíduo incorporou a si pelo trabalho não pode ser
contestado. (a não ser em caso de escassez).
• “É a tomada de qualquer parte do que é comum com a remoção para fora do
estado em que a natureza o deixou que dá início à propriedade”.
(Locke, 1978, p. 46)
“Uma infinidade de seres
inferiores ao ser humano prova
uma infinidade de seres
superiores a ele”.
• “A extensão de terra que um homem lavra, planta, melhora, cultiva, cujos
produtos usa, constitui sua propriedade”. (Locke, 1978, p.47)
• “ aquele que em obediência a esta ordem de Deus, dominou, lavrou e semeou
parte da terra, anexou-lhe por este meio algo que lhe pertença... ” (Idem)
• Considera impossível a contestação de escassez de terras, pois Deus deu a cada
um de nós um espaço mais que suficiente para usufruto.
• O trabalho do homem faz valorizar sua propriedade.
• “. . .considere qualquer um a diferença que existe entre um acre de terra
plantado [...] e um acre da mesma terra em comum sem qualquer cultura e
verificará que o melhoramento devido ao trabalho constitui a maior parte do
valor respectivo.” (Idem, p.50) “A grande arte do governo consiste no aumento
de terras e no uso acertado delas”. (Idem, p.51)
“A leitura fornece
conhecimento à mente.
O pensamento incorpora o
que lemos”.
• Tece críticas à expressão “Pátrio Poder” pois esta coloca toda a autoridade nas
mãos do pai, mesmo que se saiba a importância da autoridade da mãe.
• “seria preferível chamar esse direito de „poder dos pais‟, para qualquer obrigação
que a natureza e o direito de geração impõem aos filhos, subordinando-os com
toda certeza por igual a ambas causas nela concorrentes”. (LOCKE,1978, p.55)
• “. . .o poder que os pais têm sobre os filhos resulta do dever que lhes incumbe –
cuidar da progênie durante o estado imperfeito da infância”. (LOCKE, 1978, p.56)
• Filhos intelectualmente incapazes devem permanecer sob a guarda dos pais.
• Após a maioridade os filhos devem continuar honrando seus pais, apesar de não
estarem mais sob sua guarda.
Os homens são bons ou
maus, úteis ou inúteis, graças a
sua educação
John Locke
• Deus criou o homem para viver em sociedade, dando-lhe razão e discernimento.
• A família é a primeira sociedade.
• Afirma que a sociedade civil acontece quando o indivíduo abre mão de seu direito
natural e passa a conviver em sociedade e ficando sujeito às suas leis.
• “Todo homem, concordando com outros em formar um corpo político sendo um
governo, assume a obrigação para com todos os membros dessa sociedade de
submeter-se à redução da maioria conforme a assuntar. . .”(Locke, 1978, p. 71)
"Um espírito são em um corpo
são é uma descrição breve,
porém completa, de um
estado feliz neste mundo"
John Locke
• Para John Locke a monarquia, apesar de não ser algo natural, surgiu pelo fato de
se estar acostumados com a autoridade do pai, que exerce seu poder em casa, o
que é natural. Assim a monarquia pode existir, por dar uma aparência de
segurança ao se submeter à um monarca.
• Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem
comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem
do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado
deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem
patriarcal.
• O Estado não deve ser baseado na fé, nem na religião. Um governante, um
príncipe, é necessário para assegurar a validade do pacto social, mas o direito
dele vem do povo, não da religião. E ele é submisso às leis. Não pode tudo, como
outros teóricos afirmaram (Maquiavel, por exemplo). Se falhar, o povo tem
direito à revolução.
"Uma coisa é mostrar a um
homem que ele está errado
e outra coisa é instruí-lo
com a Verdade“.
• Apesar do homem ser livre e ter total liberdade sobre suas posses, corre o risco de
perder o que conquistou para terceiros.
• O objetivo da sociedade é a preservação da propriedade o que não parece bem
firme no estado de natureza.
• “O objetivo grande e principal, (…) é a preservação da propriedade. Para este
objetivo, muitas condições faltam no estado de natureza”. (Locke, 1978, p.82)
• Locke enumera condições inexistentes no estado de natureza:
"Ler fornece ao espírito
materiais para o
conhecimento, mas só o
pensar faz
nosso o que lemos.“
• São elas:
1 – Uma lei firmada e reconhecida por todos, pela qual devem se pautar.
2 – Um juiz imparcial para a resolução de conflitos de acordo com a lei.
3 – Algo que assegure a devida execução da sentença imposta.
• “Os inconvenientes a que estão expostos, pelo exercício irregular e incerto do
poder que todo homem tem de castigar as transgressões dos outros, obrigam-nos
a se refugiarem sob as leis estabelecidas de governo e nele procurarem a
preservação da propriedade”. (Locke, 1978, p.82)
• Visando a proteção de seus bens e propriedades é ainda lucrativo para o homem
ligar-se a uma sociedade, apesar de perder alguns de seus direitos
exclusivos, principalmente a autotutela.
"É mais fácil avaliar do
espírito de qualquer pessoa
pelas suas perguntas do que
pelas suas respostas.“
Curso: Teologia
Disciplina: Ética
Professor: Itamar Gelain
Acadêmicos:
Ademir José Purcina
Edson Roberto Constantino
Geraldo Rabelo
Paulo Henrique de Oliveira

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Apresentação John Locke

  • 1.
  • 2. • Nasceu em Wringtown, Inglaterra em 29 de agosto de 1632. • Filósofo Inglês, é considerado um dos líderes do empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo. • Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford • Foi também professor desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retórica • Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no condado de Essex (Inglaterra). Nunca se casou ou teve filhos.
  • 3. • Cartas sobre a tolerância (1689) • Dois Tratados sobre o governo civil (1689) • Ensaio acerca do entendimento humano (1690) • Pensamentos sobre a educação (1693) "Todos os homens são passíveis de errar; e a maior parte deles é, em muitos aspectos, por paixão ou interesse tentada a fazê-
  • 4. • Devemos saber conviver com os homens em seu estado de natureza. • Defendia a igualdade natural entre os homens, subordinados apenas a Deus. • “nenhum deles [homens] deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses, [...] [todos] são propriedades d’Aquele que os fez, destinados a durar enquanto a ele aprouver e não uns dos outros, e sendo todos providos de faculdades iguais [...] não há a possibilidade de supor-se qualquer subordinação entre os homens”. (Loke, 1978, p. 36) • Todo o delito deve ser castigado. “Sempre considerei as ações dos homens como as melhores intérpretes dos seus pensamentos”.
  • 5. • A vítima tem o direito de reparação dos danos sofridos através de apropriação dos bens do agressor. • Critica o Absolutismo dizendo ser melhor viver no estado de natureza do que submeter-se ao um monarca (poder civil), centralizado em si e que manda nos outros conforme lhe aprouver. • “todos os homens estão naturalmente naquele estado [de natureza] e nele permanecem, até que, pelo próprio consentimento, se tornem membros de alguma sociedade política. (Locke, 1978, p. 39) Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão seja geral. John Locke
  • 6. • Deus deu a terra para os homens em comum para que se utilizassem dela para a subsistência e convivência. • “Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa; a esta ninguém tem qualquer direito senão ele mesmo”. (Locke, 1978, p.45) • O espaço que um indivíduo incorporou a si pelo trabalho não pode ser contestado. (a não ser em caso de escassez). • “É a tomada de qualquer parte do que é comum com a remoção para fora do estado em que a natureza o deixou que dá início à propriedade”. (Locke, 1978, p. 46) “Uma infinidade de seres inferiores ao ser humano prova uma infinidade de seres superiores a ele”.
  • 7. • “A extensão de terra que um homem lavra, planta, melhora, cultiva, cujos produtos usa, constitui sua propriedade”. (Locke, 1978, p.47) • “ aquele que em obediência a esta ordem de Deus, dominou, lavrou e semeou parte da terra, anexou-lhe por este meio algo que lhe pertença... ” (Idem) • Considera impossível a contestação de escassez de terras, pois Deus deu a cada um de nós um espaço mais que suficiente para usufruto. • O trabalho do homem faz valorizar sua propriedade. • “. . .considere qualquer um a diferença que existe entre um acre de terra plantado [...] e um acre da mesma terra em comum sem qualquer cultura e verificará que o melhoramento devido ao trabalho constitui a maior parte do valor respectivo.” (Idem, p.50) “A grande arte do governo consiste no aumento de terras e no uso acertado delas”. (Idem, p.51) “A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos”.
  • 8. • Tece críticas à expressão “Pátrio Poder” pois esta coloca toda a autoridade nas mãos do pai, mesmo que se saiba a importância da autoridade da mãe. • “seria preferível chamar esse direito de „poder dos pais‟, para qualquer obrigação que a natureza e o direito de geração impõem aos filhos, subordinando-os com toda certeza por igual a ambas causas nela concorrentes”. (LOCKE,1978, p.55) • “. . .o poder que os pais têm sobre os filhos resulta do dever que lhes incumbe – cuidar da progênie durante o estado imperfeito da infância”. (LOCKE, 1978, p.56) • Filhos intelectualmente incapazes devem permanecer sob a guarda dos pais. • Após a maioridade os filhos devem continuar honrando seus pais, apesar de não estarem mais sob sua guarda. Os homens são bons ou maus, úteis ou inúteis, graças a sua educação John Locke
  • 9. • Deus criou o homem para viver em sociedade, dando-lhe razão e discernimento. • A família é a primeira sociedade. • Afirma que a sociedade civil acontece quando o indivíduo abre mão de seu direito natural e passa a conviver em sociedade e ficando sujeito às suas leis. • “Todo homem, concordando com outros em formar um corpo político sendo um governo, assume a obrigação para com todos os membros dessa sociedade de submeter-se à redução da maioria conforme a assuntar. . .”(Locke, 1978, p. 71) "Um espírito são em um corpo são é uma descrição breve, porém completa, de um estado feliz neste mundo" John Locke
  • 10. • Para John Locke a monarquia, apesar de não ser algo natural, surgiu pelo fato de se estar acostumados com a autoridade do pai, que exerce seu poder em casa, o que é natural. Assim a monarquia pode existir, por dar uma aparência de segurança ao se submeter à um monarca. • Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. • O Estado não deve ser baseado na fé, nem na religião. Um governante, um príncipe, é necessário para assegurar a validade do pacto social, mas o direito dele vem do povo, não da religião. E ele é submisso às leis. Não pode tudo, como outros teóricos afirmaram (Maquiavel, por exemplo). Se falhar, o povo tem direito à revolução. "Uma coisa é mostrar a um homem que ele está errado e outra coisa é instruí-lo com a Verdade“.
  • 11. • Apesar do homem ser livre e ter total liberdade sobre suas posses, corre o risco de perder o que conquistou para terceiros. • O objetivo da sociedade é a preservação da propriedade o que não parece bem firme no estado de natureza. • “O objetivo grande e principal, (…) é a preservação da propriedade. Para este objetivo, muitas condições faltam no estado de natureza”. (Locke, 1978, p.82) • Locke enumera condições inexistentes no estado de natureza: "Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos.“
  • 12. • São elas: 1 – Uma lei firmada e reconhecida por todos, pela qual devem se pautar. 2 – Um juiz imparcial para a resolução de conflitos de acordo com a lei. 3 – Algo que assegure a devida execução da sentença imposta. • “Os inconvenientes a que estão expostos, pelo exercício irregular e incerto do poder que todo homem tem de castigar as transgressões dos outros, obrigam-nos a se refugiarem sob as leis estabelecidas de governo e nele procurarem a preservação da propriedade”. (Locke, 1978, p.82) • Visando a proteção de seus bens e propriedades é ainda lucrativo para o homem ligar-se a uma sociedade, apesar de perder alguns de seus direitos exclusivos, principalmente a autotutela. "É mais fácil avaliar do espírito de qualquer pessoa pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.“
  • 13. Curso: Teologia Disciplina: Ética Professor: Itamar Gelain Acadêmicos: Ademir José Purcina Edson Roberto Constantino Geraldo Rabelo Paulo Henrique de Oliveira