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EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR: JOSÉ LUCAS
ANOREXIA E BULIMIA
O QUE É ?
Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual
a busca implacável por magreza leva a pessoa a
recorrer a estratégias para perda de peso,
ocasionando importante emagrecimento.
As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso
de engordar mesmo estando extremamente magras.
ANOREXIA É SÓ UM TRANSTORNO ALIMENTAR?
Alguns estudiosos dizem que não, atribuindo à
anorexia além do status de transtorno alimentar, o
status de transtorno mental.
O QUE SE SENTE?
Perda de peso em um curto espaço de tempo.
Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se
obsessões.
Crença de que se está gordo, mesmo estando
excessivamente magro.
Parada do ciclo menstrual (amenorréia).
Interesse exagerado por alimentos.
Comer em segredo e mentir a respeito de comida.
Depressão, ansiedade e irritabilidade.
Exercícios físicos em excesso.
Progressivo isolamento da família e amigos.
ONDE MAIS PREJUDICA?
O corpo;
Saúde;
Relações sociais.
COMPLICAÇÕES MÉDICAS
Desnutrição e desidratação.
Hipotensão (diminuição da pressão arterial).
Anemia.
Redução da massa muscular.
Intolerância ao frio.
Motilidade gástrica diminuída.
Amenorréia (parada do ciclo menstrual).
Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea).
Infertilidade em casos crônicos.
CAUSAS
Não existe uma causa única da anorexia nervosa.
Fatores biológicos, sociais, psicológicos e genéticos
podem ter uma participação na determinação dos
transtornos alimentares.
A expectativa social de que as pessoas sejam magras
torna-se uma obrigação implacável na mente de
algumas adolescentes que estão num período de
vulnerabilidade psicológica peculiar a esta etapa da
vida, e as leva a fazer regimes muito rigorosos, o que
funciona como desencadeador da anorexia nervosa.
COMO SE DESENVOLVE?
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o
adolescente a iniciar uma dieta progressivamente
mais seletiva, evitando ao máximo alimentos de alto
teor calórico. Aparecem outras estratégias para
perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos
excessivos, vômitos, jejum absoluto.
FISIOPATOLOGIA
Pacientes com Anorexia Nervosa possuem uma
aparência típica e característica. Seu corpo caquético
pré-pubescente, frequentemente faz com que eles
pareçam mais jovens do que são. As características
físicas comuns incluem lanugem, cabelo sem brilho e
quebradiço, cianose de extremidades e pele seca que
pode apresenta-se amarela devido a hipercarotemia.
Complicações cardiovasculares têm sido
relacionadas à morte de anoréxicos.
COMO SE PREVINE?
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com
relação à valorização de aspectos físicos, forma
corporal e beleza pode eventualmente reduzir a
incidência desses quadros. É fundamental fornecer
informações a respeito dos riscos dos regimes
rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", pois
eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos
transtornos alimentares.
PREVALÊNCIA DA DOENÇA
Algumas profissões são consideradas de risco para a
anorexia. Bailarinas,modelos, jóqueis, atletas
olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que
sofrem para reduzir o peso corporal;
A idade média para o início da Anorexia Nervosa é
de 17 anos, com alguns dados sugerindo picos aos 14
e aos 18 anos. O início do transtorno raramente
ocorre em mulheres com mais de 40 anos.
PREVALÊNCIA DA DOENÇA
A doença acomete mais frequentemente classes
sociais mais elevadas.
 A anorexia surge em 45% dos casos após dieta de
emagrecimento; em 40% por ocasião de uma
situação competitiva.
COMO SE TRATA?
O tratamento deve ser realizado por uma equipe
multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo,
pediatra, clínico e nutricionista, em função da
complexa interação de problemas emocionais e
fisiológicos nos transtornos alimentares.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação
do peso corporal através de uma reeducação
alimentar com apoio psicológico.
OS ANORÉXICOS SE ALIMENTAM?
Sim, mas com pouca frequência e usam de
estratégias para não ganhar peso.
BULIMIA
É o transtorno alimentar caracterizado por
episódios recorrentes de "orgias alimentares", no
qual o paciente come num curto espaço de tempo
grande quantidade de alimento como se estivesse
com muita fome. O paciente perde o controle sobre
si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que
comeu, através de artifícios como medicações, com
a finalidade de não ganhar peso.
TIPOS
Tipo Purgativo. Este subtipo descreve apresentações
nas quais o paciente se envolveu regularmente na auto-
indução de vômito ou no uso indevido de laxantes,
diuréticos ou enemas durante o episódio atual.
Tipo Sem Purgação. Este subtipo descreve
apresentações nas quais o paciente usou outros
comportamentos compensatórios inadequados, tais como
jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu
regularmente na autoindução de vômitos ou no uso
indevido de laxantes, diuréticos ou enemas.
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE BULIMIA
 Ingestão exagerada, em um período limitado de tempo
(por ex., dentro de um período de 2 horas)
 Sentimento de falta de controle sobre o comportamento
alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de
incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou
quanto está comendo)
 Comportamento compensatório inadequado e
recorrente, com o fim de prevenir o aumento de peso,
como auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes,
diuréticos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou
exercícios excessivos.
COMPLICAÇÕES MÉDICAS
Complicações renais, hormonais e gástricas;
Inflamação na garganta (inflamação do tecido que
reveste o esôfago pelos efeitos do vômito);
Cáries dentárias;
Face inchada e dolorida (inflamação das glândulas
salivares;
Parada cardíaca;
Diminuição das características femininas;
A taxa de mortalidade chega a atingir 15 a 20% dos
casos.
EXEMPLOS
ALGUMAS DÚVIDAS
Qual transtorno é mais grave a anorexia ou a
bulimia?
Qual dos transtornos alimentares tem tratamento
mais facilitado?
O QUE O MUNDO TEM FEITO A RESPEITO?
Em Madri, 68 modelos foram impedidas de desfilar
por apresentarem um índice de massa corporal
inferior a 18. Esse coeficiente, equivalente a, por
exemplo, 56 quilos para 1,75 metro de altura, é o
limite fixado pelo governo de Madri, que se baseou
em um critério sanitário estabelecido pela OMS
(Organização Mundial da Saúde).
O QUE O MUNDO TEM FEITO A RESPEITO?
A ministra italiana do Comércio Exterior, Emma
Bonino, propôs um código europeu contra a anorexia
e lançou um desafio aos estilistas e industrias da
moda: “Tentem vestir mulheres normais”.
O código de Milão, que deve entrar em vigor em
fevereiro, vai exigir que as modelos apresentem um
certificado médico confirmando que estão saudáveis.
O QUE O BRASIL TEM FEITO?
????????
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Marle; LARINO, Maria Aparecida.
Nutritional therapy in anorexia and bulimia nervosa.
Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 24, 2002.
BALLONE GJ, Ortolani IV - Bulimia Nervosa, in.
PsiqWeb, Internet, disponível em
<http://www.psiqweb.med.br/bulimia.html>,
revisto em 2003
http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/66anorex_bul
imia.html. Acesso em 22 de janeiro de 2007.
 http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2
006/09/060923_milaocodigomodarw.shtml. Acesso em
22 de janeiro de 2007.
OBRIGADO!!!!!!
Bons estudos!!!!!!

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Anorexia e bulimia atualizado

  • 1. EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR: JOSÉ LUCAS ANOREXIA E BULIMIA
  • 2. O QUE É ? Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras.
  • 3. ANOREXIA É SÓ UM TRANSTORNO ALIMENTAR? Alguns estudiosos dizem que não, atribuindo à anorexia além do status de transtorno alimentar, o status de transtorno mental.
  • 4. O QUE SE SENTE? Perda de peso em um curto espaço de tempo. Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessões. Crença de que se está gordo, mesmo estando excessivamente magro. Parada do ciclo menstrual (amenorréia). Interesse exagerado por alimentos. Comer em segredo e mentir a respeito de comida. Depressão, ansiedade e irritabilidade. Exercícios físicos em excesso. Progressivo isolamento da família e amigos.
  • 5. ONDE MAIS PREJUDICA? O corpo; Saúde; Relações sociais.
  • 6. COMPLICAÇÕES MÉDICAS Desnutrição e desidratação. Hipotensão (diminuição da pressão arterial). Anemia. Redução da massa muscular. Intolerância ao frio. Motilidade gástrica diminuída. Amenorréia (parada do ciclo menstrual). Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea). Infertilidade em casos crônicos.
  • 7. CAUSAS Não existe uma causa única da anorexia nervosa. Fatores biológicos, sociais, psicológicos e genéticos podem ter uma participação na determinação dos transtornos alimentares. A expectativa social de que as pessoas sejam magras torna-se uma obrigação implacável na mente de algumas adolescentes que estão num período de vulnerabilidade psicológica peculiar a esta etapa da vida, e as leva a fazer regimes muito rigorosos, o que funciona como desencadeador da anorexia nervosa.
  • 8. COMO SE DESENVOLVE? A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais seletiva, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vômitos, jejum absoluto.
  • 9. FISIOPATOLOGIA Pacientes com Anorexia Nervosa possuem uma aparência típica e característica. Seu corpo caquético pré-pubescente, frequentemente faz com que eles pareçam mais jovens do que são. As características físicas comuns incluem lanugem, cabelo sem brilho e quebradiço, cianose de extremidades e pele seca que pode apresenta-se amarela devido a hipercarotemia. Complicações cardiovasculares têm sido relacionadas à morte de anoréxicos.
  • 10. COMO SE PREVINE? Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspectos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.
  • 11. PREVALÊNCIA DA DOENÇA Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas,modelos, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal; A idade média para o início da Anorexia Nervosa é de 17 anos, com alguns dados sugerindo picos aos 14 e aos 18 anos. O início do transtorno raramente ocorre em mulheres com mais de 40 anos.
  • 12. PREVALÊNCIA DA DOENÇA A doença acomete mais frequentemente classes sociais mais elevadas.  A anorexia surge em 45% dos casos após dieta de emagrecimento; em 40% por ocasião de uma situação competitiva.
  • 13. COMO SE TRATA? O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares. O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. OS ANORÉXICOS SE ALIMENTAM? Sim, mas com pouca frequência e usam de estratégias para não ganhar peso.
  • 19.
  • 20. BULIMIA É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.
  • 21. TIPOS Tipo Purgativo. Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente se envolveu regularmente na auto- indução de vômito ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual. Tipo Sem Purgação. Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na autoindução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas.
  • 22. CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE BULIMIA  Ingestão exagerada, em um período limitado de tempo (por ex., dentro de um período de 2 horas)  Sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo)  Comportamento compensatório inadequado e recorrente, com o fim de prevenir o aumento de peso, como auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou exercícios excessivos.
  • 23. COMPLICAÇÕES MÉDICAS Complicações renais, hormonais e gástricas; Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esôfago pelos efeitos do vômito); Cáries dentárias; Face inchada e dolorida (inflamação das glândulas salivares; Parada cardíaca; Diminuição das características femininas; A taxa de mortalidade chega a atingir 15 a 20% dos casos.
  • 25. ALGUMAS DÚVIDAS Qual transtorno é mais grave a anorexia ou a bulimia? Qual dos transtornos alimentares tem tratamento mais facilitado?
  • 26. O QUE O MUNDO TEM FEITO A RESPEITO? Em Madri, 68 modelos foram impedidas de desfilar por apresentarem um índice de massa corporal inferior a 18. Esse coeficiente, equivalente a, por exemplo, 56 quilos para 1,75 metro de altura, é o limite fixado pelo governo de Madri, que se baseou em um critério sanitário estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
  • 27. O QUE O MUNDO TEM FEITO A RESPEITO? A ministra italiana do Comércio Exterior, Emma Bonino, propôs um código europeu contra a anorexia e lançou um desafio aos estilistas e industrias da moda: “Tentem vestir mulheres normais”. O código de Milão, que deve entrar em vigor em fevereiro, vai exigir que as modelos apresentem um certificado médico confirmando que estão saudáveis.
  • 28. O QUE O BRASIL TEM FEITO? ????????
  • 29. REFERÊNCIAS ALVARENGA, Marle; LARINO, Maria Aparecida. Nutritional therapy in anorexia and bulimia nervosa. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 24, 2002. BALLONE GJ, Ortolani IV - Bulimia Nervosa, in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.psiqweb.med.br/bulimia.html>, revisto em 2003 http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/66anorex_bul imia.html. Acesso em 22 de janeiro de 2007.  http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2 006/09/060923_milaocodigomodarw.shtml. Acesso em 22 de janeiro de 2007.